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    O estudo do esvaziamento gastrico na insuficiencia renal cronica

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    Orientadores: Gentil Alves Filho, Maria Aparecida MesquistaTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: A importância do esvaziamento gástrico em anestesia pode ser resumida a um de seus aspectos principais, o jejum pré-operatório. Um retarde no esvaziamento pode causar estase gástrica, aumentar o risco de vômito e aspiração e provocar complicações graves, como a síndrome de Mendelson e a asfixia. Existem muitas dúvidas quanto à possibilidade de o paciente com insuficiência renal crônica apresentar retarde no esvaziamento gástrico. A importância clínica desta definição pode ser entendida se nos reportarmos â grande importância que o transplante de rim vêm adquirindo nas últimas décadas, como principal terapêutica de substituição renal. Preconizam-se medidas especiais relacionadas à indução e recuperação anestésica nestes pacientes, com o intuito de evitar as graves complicações pulmonares. A presente pesquisa teve como objetivo principal avaliar o esvaziamento gástrico em pacientes com insuficiência renal crônica pelo método cintilográfico. Estudaram-se 30 pacientes com doença renal e 17 sujeitos sadios. Entre os pacientes com insuficiência renal, um grupo de 16 estava em tratamento clínico conservador e apresentava um valor de ciearance da creatinina menor do que 20 ml/min. Outro grupo de 14 pacientes estava em tratamento hemodialítico, e por um período de tempo superior a 6 meses. No estudo cintilográfico foram obtidos os seguintes parâmetros para a avaliação do EG total: a curva de retenção gástrica total e o T1/2 do EG. Para a avaliação da distribuição intragástrica de alimentos estudou-se as curvas de retenção próxima) e distai e a distribuição intragástrica proximal e distai. Além do estudo cintilográfico, todos os pacientes portadores de insuficiência renal responderam a um questionário de avaliação clínica da dispepsia e foram submetidos à endoscopia digestiva. Os resultados obtidos mostram que, as curvas de retenção gástrica total nos três grupos foram semelhantes, assim como o T1/2 do EG. Em relação aos parâmetros de distribuição intragástrica de alimentos, também não se encontraram diferenças significativas. As queixas clínicas de náusea, vômito, saciedade precoce, plenitude gástrica e epigastralgia não foram freqüentes e não houve predomínio de nenhuma elas nos grupos estudados. O resultado da endoscopia digestiva mostrou ser muito elevada a freqüência de lesões endoscópicas nos pacientes com IRC, sendo predominantes as de caráter erosivo. Apesar de, na comparação das médias do VA, não ter sido observada diferença entre os três grupos estudados, nove pacientes, entre aqueles portadores de insuficiência renal crônica, apresentaram T1/2 de esvaziamento gástrico aumentado. Estes nove pacientes estiveram uniformemente distribuídos entre os dois grupos de pacientes com insuficiência renal, em tratamento clínico conservador e em hemodiálise. A única diferença observada foi uma incidência significativamente maior de náusea nos pacientes com VA elevado. Concluiu-se, por este estudo, que a taxa de esvaziamento gástrico e a distribuição intragástrica de alimentos, em pacientes portadores de insuficiência renal crônica em tratamento clínico conservador ou em hemodiálise não difere do padrão apresentado pelo grupo de sujeitos sadiosAbstract: The importance of gastric emptying in anaesthesia can be summarized in one of its principal aspects, pre-operative fasting. A delay in gastric emptying can cause gastric stasis, increase the risk of vomitting and aspiration and may cause serious complications, such as Mendelson syndrome and asphyxia. The existence of delayed gastric emptying in patients with chronic renal failure has been questioned. The clinical significance of this finding can be understood, due to the importance of renal transplantation, as the therapy of choise in this patients. Especial measures associated with anaesthetic induction and recovery in these patients have been proposed to avoid serious pulmonary complications. The purpose of the current study was to investigate gastric emptying in patients with chronic renal failure using radionuclide scintigraphy. Thirty patients with chronic renal failure and 17 healthy subjecs were studied. A subgroup of 16 patients was on conventional medical therapy and had a creatinine clearance below 20ml/min. The other subgroup of 14 patients was on hemodyalisis for at least 6 months. In the scintigraphic study were obtained the following parameters for evaluation of the total gastric emptying: the curve of total gastric emptying and the T1/2 of the gastric emptying. The intragastric distribution of food were studied through the proximal and distal emptying curve and the proximal and distal intragastric distribution of food. In addition to the scintighraphy study, all patients answered questionnaire on dyspepsia and were submitted to digestive endoscopy. The 3 groups were homogeneous for age and sex. There was no significant difference of T1/2 of gastric emptying among the patients on clinic conventional medical therapy, patients in hemodyalisis, and healthy subjects. The total gastric emptying curves in the 3 groups were also similar, as were the proximal emptying curve and the distal emptying curve. The intragastric distribution did not show any difference among the 3 groups studied. The complaints of nausea, vomitting, early satiety, gastric fullness and epigastric pain were not frequent, and there was no prevalence of any complaint in the 2 groups of patients studied. In contrast endoscopy showed a high frequency of endoscopy lesions in the 2 groups of patients, especially those of erosive nature. Despite the fact that T1/2 did not demonstrate difference among the 3 groups, nine patients had increased VA. These nine patients were uniformly distributed between the 2 groups of patients, excepting for the complaints of nausea, more frequent in the group with increased T1/2. The mean T1/2 of gastric emptying and the intragastric distribution of food, in patients with chronic renal failure either on conventional treatment or on hemodyalisis is normal, and does not differ from normal subjectsDoutoradoDoutor em Ciências Médica

    O esvaziamento gástrico e a insuficiência renal crônica Vaciamiento gástrico y la insuficiencia renal crónica Gastric emptying and chronic renal failure

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    INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A primeira referência de retardo no esvaziamento gástrico (EG) foi feita por Grodstein em 1979. Outros estudos foram publicados posteriormente, nem sempre confirmando essa observação. A importância do EG em anestesia pode ser resumida em um de seus aspectos principais, o jejum pré-operatório. O retardo no esvaziamento pode causar estase e aumentar o risco de vômito e aspiração pulmonar. A possibilidade de existir retardo do esvaziamento em urêmicos é atraente. Queixas dispépticas são comuns nesses pacientes e poderiam ser explicadas pela dificuldade de esvaziamento gástrico. Apesar das evidências, a literatura é muito controversa nesse aspecto. Não há consenso quanto aos resultados obtidos. Diferenças no método de estudo utilizado poderiam explicar esses resultados, observados em estudos clínicos e experimentais. O objetivo desse estudo foi rever alguns aspectos importantes da síndrome dispéptica em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) terminal, com ênfase no retardo do EG. CONTEÚDO: Serão abordados os aspectos básicos relacionados com a fisiologia do EG, os métodos mais empregados para o estudo do EG, a síndrome dispéptica e a uremia e o esvaziamento gástrico na insuficiência renal crônica. CONCLUSÕES: O EG é um processo fisiológico complexo de transferência do alimento do estômago para o duodeno, cujos mecanismos ainda não estão devidamente esclarecidos. A cintilografia, utilizando refeições acrescidas de radiofármacos, é o exame mais utilizado para o estudo do EG. Uma porcentagem expressiva de pacientes com IRC terminal apresenta retardo no EG. Possivelmente outros mecanismos, além da uremia que participa da função motora gástrica, estão envolvidos nesta disfunção.INTRODUCCIÓN Y OBJETIVOS: La primera referencia de retardo en el vaciamiento gástrico (EG) fue hecha por Grodstein en 1979. Otros estudios fueron publicados posteriormente, y no siempre confirmando esa observación. La importancia del EG en anestesia puede ser resumida un uno de sus aspectos principales, el ayuno preoperatorio. El retardo en el vaciamiento puede causar estasis y aumentar el riesgo de vómito y aspiración pulmonar. La posibilidad de existir retardo del vaciamiento en urémicos nos atrae. Quejas dispépticas son comunes en estos pacientes y podrían ser explicadas por la dificultad de vaciamiento gástrico. A pesar de las evidencias, la literatura es muy controvertida en este aspecto. No existe un consenso en cuanto a los resultados obtenidos. Diferencias en el método de estudio utilizado podrían explicar esos resultados, observados en estudios clínicos y experimentales. El objetivo de este estudio fue ver nuevamente algunos aspectos importantes del síndrome dispéptico en pacientes con insuficiencia renal crónica (IRC) terminal, con énfasis en el retardo del EG. CONTENIDO: Se abordarán los aspectos básicos relacionados a la fisiología del EG, los métodos más empleados para el estudio del EG, el síndrome dispéptico y la uremia y el vaciamiento gástrico en la insuficiencia renal crónica. CONCLUSIONES: El EG es un proceso fisiológico complejo de transferencia del alimento del estómago para el duodeno, cuyos mecanismos todavía no se conocen bien. La cintilografía, utilizando comidas con radio fármacos, es el examen más utilizado para el estudio del EG. Un porcentaje expresivo de pacientes con IRC terminal presenta retardo en el EG. Posiblemente otros mecanismos, además de la uremia, involucrando la función motora gástrica, están involucrados en esta disfunción.BACKGROUND AND OBJECTIVES: The first reference to delayed gastric emptying (GE) was made by Grodstein in 1979. Other studies have since been published, not always confirming his work. The importance of GE in anesthesia can be resumed by one of its main aspects, preoperative fasting. Delayed gastric emptying can lead to stasis and increase the risk of vomiting and aspiration. The possibility that uremic patients present delayed gastric emptying is fascinating. Gastric complaints are common in this patient population, and could be explained by the difficulty to empty the stomach. Despite the evidence, there is controversy in the literature regarding this subject. There is no consensus regarding the results. Differences in the methods of the studies could explain the results obtained in clinical and experimental trials. The objective of this study was to review a few important aspects of the dyspeptic syndrome in patients with chronic renal failure (CRF), emphasizing the delayed GE. CONTENTS: The basic aspects of the physiology of GE, methods used more often to study GE, dyspeptic syndrome and uremia, and gastric emptying in chronic renal failure will be discussed. CONCLUSIONS: Gastric emptying is a complex physiological process that transfers food from the stomach to the duodenum, whose mechanisms are yet to be fully characterized. Scintigraphy, using meals with radiolabelled drugs, is the exam used more often to study GE. An expressive percentage of the patients with end-stage renal disease also present delayed GE. It is possible that other mechanisms, besides uremia, involved in gastric motor function also play a role in this dysfunction

    [gastric Emptying And Chronic Renal Failure].

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    The first reference to delayed gastric emptying (GE) was made by Grodstein in 1979. Other studies have since been published, not always confirming his work. The importance of GE in anesthesia can be resumed by one of its main aspects, preoperative fasting. Delayed gastric emptying can lead to stasis and increase the risk of vomiting and aspiration. The possibility that uremic patients present delayed gastric emptying is fascinating. Gastric complaints are common in this patient population, and could be explained by the difficulty to empty the stomach. Despite the evidence, there is controversy in the literature regarding this subject. There is no consensus regarding the results. Differences in the methods of the studies could explain the results obtained in clinical and experimental trials. The objective of this study was to review a few important aspects of the dyspeptic syndrome in patients with chronic renal failure (CRF), emphasizing the delayed GE. The basic aspects of the physiology of GE, methods used more often to study GE, dyspeptic syndrome and uremia, and gastric emptying in chronic renal failure will be discussed. Gastric emptying is a complex physiological process that transfers food from the stomach to the duodenum, whose mechanisms are yet to be fully characterized. Scintigraphy, using meals with radiolabelled drugs, is the exam used more often to study GE. An expressive percentage of the patients with end-stage renal disease also present delayed GE. It is possible that other mechanisms, besides uremia, involved in gastric motor function also play a role in this dysfunction.57421-3

    Gastric emptying and chronic renal failure

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    BACKGROUND AND OBJECTIVES: The first reference to delayed gastric emptying (GE) was made by Grodstein in 1979. Other studies have since been published, not always confirming his work. The importance of GE in anesthesia can be resumed by one of its main aspects, preoperative fasting. Delayed gastric emptying can lead to stasis and increase the risk of vomiting and aspiration. The possibility that uremic patients present delayed gastric emptying is fascinating. Gastric complaints are common in this patient population, and could be explained by the difficulty to empty the stomach. Despite the evidence, there is controversy in the literature regarding this subject. There is no consensus regarding the results. Differences in the methods of the studies could explain the results obtained in clinical and experimental trials. The objective of this study was to review a few important aspects of the dyspeptic syndrome in patients with chronic renal failure (CRF), emphasizing the delayed GE. CONTENTS: The basic aspects of the physiology of GE, methods used more often to study GE, dyspeptic syndrome and uremia, and gastric emptying in chronic renal failure will be discussed. CONCLUSIONS: Gastric emptying is a complex physiological process that transfers food from the stomach to the duodenum, whose mechanisms are yet to be fully characterized. Scintigraphy, using meals with radiolabelled drugs, is the exam used more often to study GE. An expressive percentage of the patients with end-stage renal disease also present delayed GE. It is possible that other mechanisms, besides uremia, involved in gastric motor function also play a role in this dysfunction.INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A primeira referência de retardo no esvaziamento gástrico (EG) foi feita por Grodstein em 1979. Outros estudos foram publicados posteriormente, nem sempre confirmando essa observação. A importância do EG em anestesia pode ser resumida em um de seus aspectos principais, o jejum pré-operatório. O retardo no esvaziamento pode causar estase e aumentar o risco de vômito e aspiração pulmonar. A possibilidade de existir retardo do esvaziamento em urêmicos é atraente. Queixas dispépticas são comuns nesses pacientes e poderiam ser explicadas pela dificuldade de esvaziamento gástrico. Apesar das evidências, a literatura é muito controversa nesse aspecto. Não há consenso quanto aos resultados obtidos. Diferenças no método de estudo utilizado poderiam explicar esses resultados, observados em estudos clínicos e experimentais. O objetivo desse estudo foi rever alguns aspectos importantes da síndrome dispéptica em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) terminal, com ênfase no retardo do EG. CONTEUDO: Serão abordados os aspectos básicos relacionados com a fisiologia do EG, os métodos mais empregados para o estudo do EG, a síndrome dispéptica e a uremia e o esvaziamento gástrico na insuficiência renal crônica. CONCLUSÕES: O EG é um processo fisiológico complexo de transferência do alimento do estômago para o duodeno, cujos mecanismos ainda não estão devidamente esclarecidos. A cintilografia, utilizando refeições acrescidas de radiofármacos, é o exame mais utilizado para o estudo do EG. Uma porcentagem expressiva de pacientes com IRC terminal apresenta retardo no EG. Possivelmente outros mecanismos, além da uremia que participa da função motora gástrica, estão envolvidos nesta disfunção.INTRODUCCIÓN Y OBJETIVOS: La primera referencia de retardo en el vaciamiento gástrico (EG) fue hecha por Grodstein en 1979. Otros estudios fueron publicados posteriormente, y no siempre confirmando esa observación. La importancia del EG en anestesia puede ser resumida un uno de sus aspectos principales, el ayuno preoperatorio. El retardo en el vaciamiento puede causar estasis y aumentar el riesgo de vómito y aspiración pulmonar. La posibilidad de existir retardo del vaciamiento en urémicos nos atrae. Quejas dispépticas son comunes en estos pacientes y podrían ser explicadas por la dificultad de vaciamiento gástrico. A pesar de las evidencias, la literatura es muy controvertida en este aspecto. No existe un consenso en cuanto a los resultados obtenidos. Diferencias en el método de estudio utilizado podrían explicar esos resultados, observados en estudios clínicos y experimentales. El objetivo de este estudio fue ver nuevamente algunos aspectos importantes del síndrome dispéptico en pacientes con insuficiencia renal crónica (IRC) terminal, con énfasis en el retardo del EG. CONTENIDO: Se abordarán los aspectos básicos relacionados a la fisiología del EG, los métodos más empleados para el estudio del EG, el síndrome dispéptico y la uremia y el vaciamiento gástrico en la insuficiencia renal crónica. CONCLUSIONES: El EG es un proceso fisiológico complejo de transferencia del alimento del estómago para el duodeno, cuyos mecanismos todavía no se conocen bien. La cintilografía, utilizando comidas con radio fármacos, es el examen más utilizado para el estudio del EG. Un porcentaje expresivo de pacientes con IRC terminal presenta retardo en el EG. Posiblemente otros mecanismos, además de la uremia, involucrando la función motora gástrica, están involucrados en esta disfunción.42143

    Esvaziamento gástrico nos pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à hemodiálise

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    RACIONAL: Queixas dispépticas são comuns em pacientes com insuficiência renal crônica. As mais frequentemente relatadas são anorexia, náusea, vômito, sensação de plenitude gástrica e dor epigástrica. A possibilidade destes sinais e sintomas estarem associadas ao retardo no esvaziamento gástrico é atraente. OBJETIVO: Estudar o esvaziamento gástrico de uma refeição sólida padronizada, em pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento dialítico. MÉTODO: Foram estudados 31 pessoas de ambos os sexos com idade variável de 18 à 60 anos, sendo 14 com insuficiência renal crônica em hemodiálise há mais de 6 meses e 17 sadios. Foram excluídos pacientes com diabetes mellitus, amiloidose, doenças do colágeno, doenças dispépticas e/ou submetidos à operação gástrica, pacientes em uso de drogas pró-cinéticas gástricas e grávidas. O método do esvaziamento gástrico foi a cintilografia, através de câmara de cintilação de dois cabeçotes. A refeição teste padronizada consistiu de omelete de três ovos de galinha preparado com mistura de enxofre coloidal marcado com 185 MBq de tecnécio-99m. Foram estudados a curva de retenção gástrica total e o T½ do esvaziamento gástrico. Os testes estatísticos utilizados foram o de c2 e o de Kruskal Wallis. RESULTADOS: Os resultados confirmaram a homogeneidade dos grupos quanto à idade e o sexo. Não houve diferença estatisticamente significativa em relação às curvas de retenção gástrica total e o T½, semelhantes nos dois grupos. CONCLUSÃO: O esvaziamento gástrico de pacientes urêmicos em tratamento hemodialítico há mais de seis meses é igual ao de indivíduos sadios

    Estudo do esvaziamento gástrico por cintilografia em pacientes com insuficiência renal crônica

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo o esvaziamento gástrico (EG) nos pacientes com insuficiência renal crônica (IRC). MATERIAL E MÉTODO: Foram estudados 30 pacientes com IRC, 16 em tratamento clínico conservador (TCC) e 14 em hemodiálise (THD) há mais de seis meses. O grupo-controle (CTL) foi constituído por 18 voluntários assintomáticos. O método de estudo do esvaziamento gástrico (EG) foi a cintilografia. A refeição-teste padronizada foi uma omelete de três ovos de galinha preparada com enxofre coloidal marcado com 185 MBq de tecnécio-99 m. Foram estudados as curvas de retenção gástrica e, a partir delas, obtido o T½ do EG. Considerou-se normal o valor de T½ correspondente à média dos valores de T½ do grupo-controle mais duas vezes o desvio-padrão. Os testes estatísticos utilizados foram o de χ² e o de Kruskal Wallis. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa em relação às curvas de retenção gástrica total e ao T½ de EG, que foi semelhante nos três grupos estudados. Nove pacientes apresentaram T½ de EG elevado, acima de 125 minutos. Estes pacientes estavam igualmente distribuídos entre ambos os sexos e entre os grupos TCC e THD. CONCLUSÕES: Concluiu-se que a taxa de retenção gástrica e o T½ de EG em pacientes com IRC em TCC e THD não difere do grupo de pacientes sadios. A hemodiálise não parece diminuir o risco de retenção gástrica em pacientes com IR

    Hyperkalemia By Euro-collins Solution In Anesthesia For Renal Transplantation: A Case Report.

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    To describe anesthesia for renal transplantation that progressed to a sharp potassium increase after kidney reperfusion with Euro-Collins' solution in the operative field. We will also report on diagnosis and treatment used. The use of infusion solutions in the surgical field requires careful monitoring, such as electrocardiography, measurement of serum potassium, and availability of calcium gluconate, insulin, and albuterol for immediate use. The replacement of Euro-Collins' solution for saline solution immediately before the implant may be a useful option in patients with high levels of potassium.63429-3

    Hiperpotassemia pela Solução Euro-Collins na Anestesia para Transplante Renal: Relato de Caso

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    OBJETIVOS: Descrever uma anestesia para transplante renal que se complicou com a elevação brusca de potássio, pela reperfusão do rim com solução Euro-Collins no campo operatório. Também será relatado o diagnóstico e o tratamento empregados nessa complicação. CONCLUSÃO: O uso de soluções de perfusão no campo cirúrgico requer cuidados na monitoração, como eletrocardioscopia e dosagem de potássio sérico, e disponibilidade para uso imediato de gluconato de cálcio, insulina e salbutamol. A substituição da solução Euro-Collins por soro fisiológico imediatamente antes do implante pode ser uma opção útil em pacientes com níveis de potássio sabidamente elevados
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