10 research outputs found

    Influência do sevoflurano e do isoflurano na recuperação do bloqueio neuromuscular produzido pelo cisatracúrio Influencia del sevoflurano y del isoflurano en la recuperación del bloqueo neuromuscular producido por el cisatracúrio The influence of sevoflurane and isoflurane on the recovery from cisatracurium-induced neuromuscular block

    Get PDF
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os efeitos dos agentes bloqueadores neuromusculares sobre a junção neuromuscular são aumentados pelos anestésicos voláteis. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do sevoflurano e do isoflurano na recuperação do bloqueio neuromuscular produzido pelo cisatracúrio. MÉTODO: Foram estudados 90 pacientes, estado físico ASA I e II, submetidos à cirurgias eletivas sob anestesia geral, distribuídos em três grupos: Grupo I (sevoflurano), Grupo II (isoflurano) e Grupo III (propofol). Todos os pacientes receberam como medicação pré-anestésica, midazolam (0,1 mg.kg-1) por via muscular, 30 minutos antes da cirurgia. A indução anestésica foi obtida com alfentanil (50 µg.kg-1), propofol (2,5 mg.kg-1) e cisatracúrio (0,15 mg.kg-1). Os pacientes foram ventilados com oxigênio a 100% sob máscara até o desaparecimento das quatro respostas a SQE, quando foram realizadas as manobras de laringoscopia e intubação traqueal. Os agente voláteis para a manutenção da anestesia foram introduzidos logo após a intubação traqueal e empregados nas concentrações de 2% e 1%, respectivamente para o sevoflurano e isoflurano, e o propofol em infusão contínua (7 a 10 mg.kg-1.h-1). Em todos os pacientes empregou-se a mistura de oxigênio e óxido nitroso a 50%. A função neuromuscular foi monitorizada por aceleromiografia do músculo adutor do polegar, empregando-se a SQE a cada 15 segundos. Foram avaliados: a duração clínica do bloqueio neuromuscular (T1(25%)) e o índice de recuperação (IR= T1(25-75%)). RESULTADOS: Os tempos médios e desvios padrão para a duração clínica (T1(25%)) e índice de recuperação (IR = T1(25-75%)) foram respectivamente: Grupo I (66,2 ± 13,42 min e 23,6 ± 5,02 min), Grupo II (54,4 ± 6,58 min e 14,9 ± 3,82 min) e Grupo III (47,2 ± 7,43 min e 16,2 ± 2,93 min). Em relação à duração clínica houve diferença significante entre os grupos I e II, I e III, e II e III. Para o índice de recuperação houve diferença significante entre o grupo I e os demais grupos. CONCLUSÕES: A recuperação do bloqueio neuromuscular produzido pelo cisatracúrio foi mais lenta durante a anestesia com os agentes voláteis do que com o propofol, sendo o efeito mais pronunciado com o sevoflurano.<br>JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los efectos de los agentes bloqueadores neuromusculares sobre la juntura neuromuscular son aumentados por los anestésicos volátiles. El objetivo de este estudio fue evaluar la influencia del sevoflurano y del isoflurano en la recuperación del bloqueo neuromuscular producido por el cisatracúrio. MÉTODO: Fueron estudiados 90 pacientes, estado físico ASA I y II, sometidos a cirugías electivas bajo anestesia general, distribuidos en tres grupos: Grupo I (sevoflurano), Grupo II (isoflurano) y Grupo III (propofol). Todos los pacientes recibieron como medicación pré-anestésica, midazolan (0,1 mg.kg-1) por vía muscular, 30 minutos antes de la cirugía. La inducción anestésica fue obtenida con alfentanil (50 µg.kg-1), propofol (2,5 mg.kg-1) y cisatracúrio (0,15 mg.kg-1). Los pacientes fueron ventilados con oxígeno a 100% bajo máscara hasta la desaparición de las cuatro respuestas a SQE, cuando fueron realizadas las maniobras de laringoscopia e intubación traqueal. Los agente volátiles para la manutención de la anestesia fueron introducidos luego después de la intubación traqueal y empleados en las concentraciones de 2% y 1%, respectivamente para el sevoflurano e isoflurano, y el propofol en infusión continuada (7 a 10 mg.kg-1.h-1). En todos los pacientes se empleó la mezcla de oxígeno y óxido nitroso a 50%. La función neuromuscular fue monitorizada por aceleromiografia del músculo aductor del pulgar, empleándose la SQE a cada 15 segundos. Fueron evaluados: la duración clínica del bloqueo neuromuscular (T1(25%)) y el índice de recuperación (IR= T1(25-75%)). RESULTADOS: Los tiempos medios y desvíos patrón para la duración clínica (T1(25%)) e índice de recuperación (T1(25-75%)) fueron respectivamente: Grupo I (66,2 ± 13,42 min y 23,6 ± 5,02 min), Grupo II (54,4 ± 6,58 min y 14,9 ± 3,82 min) y Grupo III (47,2 ± 7,43 y 16,2 ± 2,93). En relación a la duración clínica hubo diferencia significante entre los grupos I y II, I y III, y II y III. Para el índice de recuperación hubo diferencia significante entre el grupo I y los demás grupos. CONCLUSIONES: La recuperación del bloqueo neuromuscular producido por el cisatracúrio fue más lenta durante la anestesia con los agentes volátiles de que con el propofol, siendo el efecto más pronunciado con el sevoflurano.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVES: The effects of neuromuscular blockers on the neuromuscular junction are potentiated by volatile anesthetics. This study aimed at evaluating the influence of sevoflurane and isoflurane on the recovery of cisatracurium- induced neuromuscular block. METHODS: Ninety ASA I and II patients undergoing elective surgeries under general anesthesia were included in this study. Patients were allocated in three groups: Group I (sevoflurane), Group II (isoflurane) and Group III (propofol). All patients were premedicated with intramuscular midazolam (0.1 mg.kg-1) 30 min before surgery. Anesthesia was induced with alfentanil (50 µg.kg-1), propofol (2.5 mg.kg-1) and cisatracurium (0.15 mg.kg-1). Patients were then ventilated under mask with 100% O2 until disappearance of all TOF responses when laryngoscopy and tracheal intubation were performed. Volatile agents for anesthetic maintenance were introduced immediately after tracheal intubation in 2% and 1% concentrations, respectively, for sevoflurane and isoflurane, as well as the propofol continuous infusion (7 to 10 mg.kg-1.h-1) for Group III. All patients received a 50% mixture of O2 and N2O. Neuromuscular function was monitored by adductor pollicis muscle acceleromyography with TOF stimulation at 15-second intervals. Clinical duration of neuromuscular block (T1(25%)) and recovery index (RI=T1(25-75%)) were evaluated. RESULTS: Mean time and standard deviation for clinical duration (T1(25%)) and recovery index (RI=T1(25-75%)) were respectively: Group I (66.2 ± 13.42 min and 23.6 ± 5.02 min), Group II (54.4 ± 6.58 min and 14.9 ± 3.82 min) and Group III (47.2 ± 7.43 min and 16.2 ± 2.93 min). There were significant differences in clinical duration between Groups I and II, I and III and II and III. There was a significant difference in recovery index between Group I and the other groups. CONCLUSIONS: The recovery from cisatracurium-induced neuromuscular block was longer during anesthesia with volatile agents as compared to propofol. The most pronounced effect was observed with sevoflurane

    [the Influence Of Sevoflurane And Isoflurane On The Recovery From Cisatracurium-induced Neuromuscular Block.].

    No full text
    The effects of neuromuscular blockers on the neuromuscular junction are potentiated by volatile anesthetics. This study aimed at evaluating the influence of sevoflurane and isoflurane on the recovery of cisatracurium- induced neuromuscular block. Ninety ASA I and II patients undergoing elective surgeries under general anesthesia were included in this study. Patients were allocated in three groups: Group I (sevoflurane), Group II (isoflurane) and Group III (propofol). All patients were premedicated with intramuscular midazolam (0.1 mg.kg-1) 30 min before surgery. Anesthesia was induced with alfentanil (50 microg.kg-1), propofol (2.5 mg.kg-1) and cisatracurium (0.15 mg.kg-1). Patients were then ventilated under mask with 100% O2 until disappearance of all TOF responses when laryngoscopy and tracheal intubation were performed. Volatile agents for anesthetic maintenance were introduced immediately after tracheal intubation in 2% and 1% concentrations, respectively, for sevoflurane and isoflurane, as well as the propofol continuous infusion (7 to 10 mg.kg-1.h-1) for Group III. All patients received a 50% mixture of O2 and N2O. Neuromuscular function was monitored by adductor pollicis muscle acceleromyography with TOF stimulation at 15-second intervals. Clinical duration of neuromuscular block (T1(25%)) and recovery index (RI=T1(25-75%)) were evaluated. Mean time and standard deviation for clinical duration (T1(25%)) and recovery index (RI=T1(25-75%)) were respectively: Group I (66.2 +/- 13.42 min and 23.6 +/- 5.02 min), Group II (54.4 +/- 6.58 min and 14.9 +/- 3.82 min) and Group III (47.2 +/- 7.43 min and 16.2 +/- 2.93 min). There were significant differences in clinical duration between Groups I and II, I and III and II and III. There was a significant difference in recovery index between Group I and the other groups. The recovery from cisatracurium-induced neuromuscular block was longer during anesthesia with volatile agents as compared to propofol. The most pronounced effect was observed with sevoflurane.52517-2

    Pneumoencéfalo após anestesia peridural: relato de caso

    Get PDF
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio peridural constitui técnica utilizada para alívio da dor durante o trabalho de parto. Apesar das vantagens, não é isenta de complicações, como, por exemplo, o pneumoencéfalo. O objetivo deste relato é apresentar um caso de pneumoencéfalo iatrogênico, diagnosticado após bloqueio peridural, com punção acidental de duramáter. RELATO DO CASO: Paciente de 16 anos, estado físico ASA I, sem antecedentes anestésicos, submetida a bloqueio peridural contínuo para analgesia de parto. Após várias tentativas de punções no espaço L3-L4, ocorreu punção acidental de duramáter. Optou-se por nova punção peridural em L2-L3, sem sucesso. Foi tentada outra punção em L3-L4, e após identificação do espaço peridural empregando-se a técnica da perda da resistência com ar, injetou-se o anestésico local e fentanil, seguido de passagem do cateter. Após 20 minutos da instalação do bloqueio, ocorreu sofrimento fetal, com indicação de cesariana, sendo administrada dose complementar de anestésico local pelo cateter. A paciente permaneceu hemodinamicamente estável e consciente durante a cirurgia, com lenta recuperação do bloqueio motor (14 h). No pós-operatório, apresentou dois episódios de crise convulsiva, com intervalo de 12 horas entre eles, que reverteram espontaneamente. A avaliação neurológica era normal e a tomografia computadorizada revelou imagem com densidade de ar compatível com pneumoencéfalo. A paciente teve alta três dias após, sem seqüelas. CONCLUSÕES: O caso confirma a possibilidade de se causar pneumoencéfalo iatrogênico durante a realização de bloqueio peridural, empregando-se a técnica da perda de resistência ao ar para a identificação do espaço peridural. Na presença de sinais e sintomas de irritação meníngea, a tomografia computadorizada é o meio diagnóstico recomendado para o diagnóstico diferencial entre pneumoencéfalo e as demais causas
    corecore