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    REPLANTEANDO LA FORMACIÓN PROFESIONAL EN SALUD: EXPERIENCIAS DE LA ESTÁGIO NACIONAL DE EXTENSÃO EM COMUNIDADE (ENEC) EN TERRITORIOS QUILOMBOLAS DE BAHIA

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    Este artigo tem como objetivo relatar a experiência de participantes e organizadoras(es) do Estágio Nacional de Extensão em Comunidade (ENEC), realizado em comunidades quilombolas do sudoeste baiano em dezembro de 2017, enfocando o processo de formação em saúde a partir deste. As vivências foram descritas em relatórios e para sistematização utilizamos a proposta metodológica de Holliday. Os resultados foram divididos em três categorias: história, identidade e organização comunitária; representação e necessidades de saúde da população quilombola; e educação popular como estratégia de formação em saúde. O que se apresenta é um potente processo reflexivo na formação em saúde de participantes, que se estende para seus cenários de formação e prática longitudinalmente. O estágio de vivência em comunidade se mostra uma importante prática pedagógica de articulação entre saber popular e acadêmico e busca da decolonialidade do processo formativo.This paper aims to report the experiences of the Estágio Nacional de Extensão em Comunidade participants and organizers, which occurred in quilombola communities situated in Southwest Bahia State, in December of 2017, focusing on the health education process that took place with it. The experiences were systematized in reports written by the participants after the practical step of the internship, which were used as a basis for the construction of the present paper. The results were separated into three categories: history, identity and community organization; quilombola community’s health representations and needs; and popular education as a strategy for health education. What is seen is a potent reflexive process in the participant’s health education, which is extended to their education and practice scenes longitudinally. The community experience presents itself as an important pedagogical practice for popular and academic knowledge articulation and searches for the decolonization of the formative process.Ese artículo tiene como objetivo reportar la experiencia de participantes y organizadoras(es) de la Estágio Nacional de Extensão em Comunidade, realizado en las comunidades quilombolas del sur oeste bahiano  enfocando el proceso de formación en salud a partir de este. Las vivencias fueron descritas en informes y para la sistematización utilizamos la propuesta metodológica de Holliday. Los resultados fueron divididos en tres categorías: historia, identidad y organización comunitaria; representación y necesidades de salud de la población quilombola; y educación popular como estrategia de formación en salud. Lo que se presenta es un poderoso proceso reflexivo en la formación en salud de los participantes, que se estendie para tus escenarios de formación y práctica longitudinalmente. El pasantía de vivencia en la comunidad muestra-se una importante práctica pedagógica de articulación entre los saberes popular y académico así como  la búsqueda de la decolonialidad del proceso formativo

    SAÚDE BUCAL DE ADOLESCENTES RURAIS QUILOMBOLAS E NÃO QUILOMBOLAS DE VITÓRIA DA CONQUISTA – BA

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    Este estudo objetivou investigar os hábitos de higiene bucal e a interferência da condição bucal na qualidade de vida de adolescentes rurais quilombolas e não quilombolas de Vitória da Conquista – BA. Foi um estudo transversal, de abordagem domiciliar, realizado em 2015, utilizando questionário estruturado construído a partir de inquéritos nacionais. Foram estimadas as prevalências, razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança 95% por regressão de Poisson com variância robusta. Regressão de Poisson multivariada com variância robusta foi utilizada para obter estimativas das razões de prevalência para a escovação dentária insatisfatória, não utilização de fio dental e o impacto da condição bucal na qualidade de vida, ajustadas por potenciais fatores de confusão. O programa Stata, versão 15.0, foi utilizado para análises dos dados. Participaram do estudo 390 adolescentes rurais, 42,8% residentes em comunidades quilombolas. Escovação dentária insatisfatória, não utilização do fio dental foram encontrados em 33,3% e 46,7% dos adolescentes, respectivamente. Quanto aos impactos da condição bucal na qualidade de vida, 45,6% dos adolescentes relataram pelo menos um impacto negativo, sendo que o impacto mais prevalente foi a dificuldade de comer (32,6%). Após análise ajustada, mostraram aumentar a escovação dentária insatisfatória: sexo masculino, não morar com ambos os pais, menor hábito de lavar as mãos e pior autoavaliação da saúde bucal. Com o não utilização de fio dental, mostraram-se associados: nível econômico E, maior idade e pior autoavaliação da saúde bucal. E ao impacto negativo da condição bucal na qualidade de vida permaneceram associados após ajuste: maior idade, sentimento de solidão ás vezes, pior autoavaliação da saúde bucal, necessidade de tratamento dentário e ocorrência de dor dentária nos últimos seis meses. Apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas entre as prevalências dos hábitos de saúde bucal e da interferência da condição bucal na qualidade de vida entre quilombolas e não quilombolas, os fatores associados foram distintos. Achados que reforçam a singularidade existentes entre esses grupos e a importância de estratégias de promoção de saúde, prevenção, monitoramento e tratamento de agravos bucais que considerem o contexto sociocultural e familiar do adolescente.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahi

    Insegurança alimentar em comunidades rurais no Nordeste brasileiro: faz diferença ser quilombola?

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    Resumo: Este artigo objetivou identificar a prevalência de insegurança alimentar em uma área rural do Nordeste do Brasil e investigar este desfecho de acordo com a residência em comunidades quilombolas e não quilombolas. Foi um estudo transversal com 21 comunidades rurais, sendo nove quilombolas, em 2014, utilizando a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Foram estimadas prevalências e razões de prevalência para insegurança alimentar, e a análise múltipla foi conduzida por regressão de Poisson com variância robusta. A situação de insegurança alimentar foi encontrada em 52,1% das famílias estudadas, sendo 64,9% entre quilombolas e 42% entre as demais. Insegurança alimentar foi associada a ser quilombola (RP = 1,25); ter nível econômico mais baixo (RP = 1,89; 2,98 e 3,22 para os níveis C2, D e E, respectivamente); ser beneficiário do Programa Bolsa Família (RP = 1,52); e ter quatro residentes ou mais no domicílio (RP = 1,20). A prevalência de insegurança alimentar foi elevada em toda a população, no entanto as comunidades quilombolas, apesar de pertencerem à mesma área de abrangência das outras comunidades, apresentaram uma prevalência ainda maior de insegurança alimentar, reforçando a vulnerabilidade dessa população
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