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    INFLUÊNCIA DA AMÔNIA PROVENIENTE DA CAMA AVIÁRIA SOBRE O BEM-ESTAR DE FRANGOS DE CORTE

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    O crescimento da avicultura brasileira deve associar aumento de produtividade a melhorias no bem-estar das animal para otimizar o desempenho das aves e atender o mercado consumidor externo que é exigente quanto à procedência de seu alimento. O reaproveitamento da cama por diversos lotes é uma prática que visa diminuir custos e resíduos, mas é necessário avaliar a qualidade desse substrato e sua capacidade absortiva. Neste trabalho foi feita uma revisão a respeito da cama aviária e volatização da amônia sobre o bem-estar de frangos de corte. Na cama são depositados os excretas nitrogenados das aves, que são decompostos por micro-organismos gerando amônia. O aumento de umidade na cama favorece o crescimento desses micro-organismos e eleva o teor de amônia no ambiente, podendo gerar lesões como pododermatite, caracterizada pela ulceração no coxim plantar e digital; ceratoconjuntivite, que afeta a córnea e pode causar cegueira; e infecções respiratórias devido à degeneração dos cílios responsáveis pela proteção mecânica das vias aéreas. Conclui-se que é fundamental manejar bem a cama aviária e é possível reutilizá-la desde que o teor de amônia esteja controlado para diminuir perdas econômicas, aumentar a produtividade e reduzir a incidência de lesões podais, oftálmicas e respiratórias das aves, garantindo aumento de bem-estar animal

    Hemodynamic and metabolic evaluation of ketamine and S(+) ketamine after volemic expansion with hydroxyethyl starch 130/0,4 and hypertonic saline solution

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    O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos hemodinâmicos e metabólicos, após a administração de solução salina hipertônica (NaCL) 7,5% ou em associação ao hidroxietilamido (HES), em cães com hipovolemia induzida e tratados com cetamina. Após a indução da hipovolemia, administrou-se NaCl 7,5% (4,0ml kg-1) no grupo hipertônica levógira (GHL) e grupo hipertônica racêmica (GHR) ou HES 130/0,4 na mesma proporção de sangue retirado, associado a NaCl 7,5% (4ml kg-1) no grupo hipertônica colóide levógira (GHCL) e no grupo hipertônica colóide racêmica (GHCR). Após 30 minutos, administrou-se, por via IV, cetamina levógira (CL) (5mg kg-1) no GHL e GHCL ou cetamina racêmica (CR) (10mg kg-1) no GHR e GHCR. Empregou-se a análise de variância de uma única via com repetições múltiplas (ANOVA) e o teste de Student Newman Keuls (P<FONT FACE=Symbol>&pound;</FONT>0,05). A frequência cardíaca e a pressão arterial sistólica foram menores após a hipovolemia e após a CR. As pressões arteriais média e diastólica foram menores após a hipovolemia e cetamina. A pressão venosa central foi maior após a administração do colóide. Os índices cardíaco e sistólico foram menores após a hipovolemia em todos os grupos e, após a fase de expansão no GHL e GHR. A pressão média da artéria pulmonar foi menor após a hipovolemia em todos os grupos. A pressão de oclusão da artéria pulmonar foi maior após o colóide. O índice do trabalho ventricular esquerdo foi menor após a hipovolemia no GHCL e GHCR. O índice da resistência periférica total foi maior após a hipovolemia e menor após a CL. Observou-se acidose metabólica após a hipovolemia e após a cetamina. Ocorreu acidose respiratória após a cetamina no GHL e GHR. Conclui-se que a administração de NaCl 7,5% associado ao HES 130/0,4 promove o restabelecimento imediato dos parâmetros hemodinâmicos e metabólicos no paciente hipovolêmico; a administração isolada de NaCl 7,5% não é capaz de restaurar a PAM no período imediato, mas melhora os demais parâmetros hemodinâmicos e metabólicos; a administração de CR ou CL produz efeitos hemodinâmicos e metabólicos similares no paciente hipovolêmico.The objective of this study was to evaluate the hemodynamics and hemogasometrics effects, after the administration of hypertonic solution (NaCl 7.5%) or in association with hidroxyethyl starch 130/0.4 (HES), in dogs with induced experimental hypovolemia and treated with racemic ketamine (RK) or S(+) ketamine (SK). After the hypovolemia induction, administration of NaCl 7.5% (4 ml kg-1) was performed in two groups called hypertonic S(+) group (HSG) and hypertonic racemic group (HRG), or NaCl 7.5% (4 ml kg-1) in association with HES, in the same ratio of removed blood, in two groups called hypertonic colloid S(+) group (HCSG) and hypertonic colloid racemic group (HCRG). After 30 minutes, it was administered by intravenous injection, SK (5tymg kg-1) in HSG and HCSG groups, or RK (10 mg kg-1) in HRG and HCRG groups. To evaluate the significance of the results, it was used One-way Analysis of variance (ANOVA) for repeated measures and Student Newman Keuls method (P<FONT FACE=Symbol>&pound;</FONT>0.05). The heart rate and the systolic arterial pressure were reduced after hypovolemia and administration of the RK. Mean and diastolic arterial pressure were reduced after hypovolemia and either SK or RK administration. The central venous pressure was increased after administration of the colloid. The cardiac output, index cardiac, and index systolic were reduced after hypovolemia in all groups and, after phase of expansion in HSG and HRG. The pulmonary arterial occlusion pressure was increased after colloid administration. The left ventricular work index was reduced after hypovolemia in HCSG and HCRG. The systemic vascular resistance index was increased after hypovolemia and decreased after administration of the SK. The CO2 concentration to the end of the expiration increased after administration of ketamine in HCSG and HCRG. Metabolic acidosis was observed after hypovolemia and after administration of ketamine in all groups. Ketamine in HSG and HRG produced respiratory acidosis. It has been concluded that the administration of NaCl 7.5% by itself or in association with HES immediately restores homodynamic and metabolic parameters of the hypovolemic patient. However, the administration of NaCl 7.5% does not increase the mean arterial pressure of these patients. The administration of either SK or RK produces similar homodynamic effects in hypovolemic patients

    EFEITO ANTINOCICEPTIVO DA ANESTESIA LOCAL POR TUMESCÊNCIA EM CADELAS SUBMETIDAS À MASTECTOMIA COMPLETA BILATERAL

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    A técnica de anestesia local por tumescência (ALT) emprega grande volume de uma solução com baixa dose de anestésico local para dessensibilizar extensas áreas corporais. Este estudo avaliou o efeito da ALT em 32 cadelas submetidas à mastectomia completa bilateral que foram aleatoriamente distribuídas em quatro grupos. Todos os animais foram pré-medicados com acepromazina, midazolam e morfina; indução com propofol; isoflurano na manutenção anestésica. Em G1 (n=8), não foi realizado nenhum bloqueio locorregional. Em G2 (n=8), realizou-se ALT, sendo que cada paciente recebeu 7 mL/kg (SC) de uma solução com 20 mL de lidocaína 2% e 0,5 mL de adrenalina 1:1000 diluídos em 250 mL de ringer lactato. Em G3 (n=8), realizou-se a mesma técnica de ALT, todavia aplicou-se apenas ringer lactato. Em G4 (n=8), realizou-se a mesma técnica de ALT, todavia aplicou-se apenas NaCl 0,9%. Em G2 as frequências cardíaca e respiratória mantiveram-se mais estáveis; o consumo de isoflurano, o tempo de recuperação e o desconforto na recuperação anestésica foram menores que em G1, G3 e G4. O grau de dor foi aferido nas 24h após a cirurgia utilizando-se a escala visual analógica e os animais de G2 apresentaram valores significativamente menores que G1, G3 e G4. Conclui-se que a ALT à base de lidocaína em cadelas submetidas à mastectomia completa bilateral pode reduzir a dor nos períodos trans e pós-operatórios, melhora a recuperação anestésica e não altera as frequências cardíaca e respiratória

    EFEITOS CLÍNICOS E COMPORTAMENTAIS PROMOVIDOS PELA INJEÇÃO INTRAVENOSA DE MORFINA EM EQUINOS PURO SANGUE ÁRABE

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    O uso sistêmico de morfina em equinos é bastante controverso e ainda exige a realização de mais estudos. Na literatura não existem relatos sobre o uso intravenoso de morfina em cavalos da raça Puro Sangue Árabe e, assim, doze animais foram selecionados e divididos entre os grupos GC (5mL NaCl 09%, iv) ou GM (0,1mg/Kg morfina, iv). Realizou-se aferição basal em T-20 e T-10, sendo os fármacos injetados em T0 e novas mensurações feitas em T30min, T60min, T90min, T2h, T3h, T6h, T12h e T24h. Os parâmetros avaliados incluíram frequência cardíaca e respiratória, temperatura retal, altura de cabeça em relação ao solo, ptose palpebral e labial, motilidade intestinal e ataxia. Além disso, verificaram-se o tempo de latência para urinar e defecar e a porcentagem de animais que urinaram ou defecaram. Não houve diferença significativa nos parâmetros avaliados, exceto na motilidade intestinal, que apresentou redução de T30 a T2h nos animais tratados com morfina. Assim, conclui-se que a aplicação intravenosa de morfina (0,1mg/Kg) foi segura e não gerou alterações clínicas ou comportamentais severas nos cavalos Puro Sangue Árabe. PALAVRAS-CHAVES: Equinos, morfina, Puro Sangue Árabe

    CLINICAL, RADIOGRAPHIC AND PATHOLOGICAL ANALYSES OF MEGAESOPHAGUS IN SHEEP – CASE REPORT

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    The present report describes the case of a male adult Dorper sheep with abdominal distention. The animal had already presented several episodes of bloat. Ruminocentesis was performed and there was a lot of gas output. An attempt was made to pass an orogastric tube up to the rumen in order to remove the content, but there was no progression. Contrast radiograph revealed esophageal dilation, accumulation of contrast in the esophageal lumen and ventral displacement of the trachea, suggesting megaesophagus. The patient still had signs of pneumonia resulting from aspiration of regurgitated content. The animal was submitted to euthanasia and in necropsy, there was enlargement of esophageal diameter and food content inside. Microscopic examination showed edema at lamina propria and submucosa of the esophagus. Megaesophagus diagnosis was based on clinical signs associated with findings from contrast radiograph and post-mortem exam

    TUBERCULOSE CEREBRAL BOVINA NO OESTE DO PARANÁ – RELATO DE CASO

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    Uma novilha da raça holandesa foi atendida em Palotina/PR por estar em decúbito lateral e com inapetência, excitabilidade, nistagmo, trismo, opistótono, exoftalmia bilateral, opacidade da córnea direita, prolapso de terceira pálpebra, congestão dos vasos da esclera, espasticidade dos quatro membros e aumento de volume da articulação carpiana e metacarpofalangeana bilateral. Foi realizada eutanásia e o exame macroscópico revelou lesões principalmente na base do tronco encefálico, pequenos nódulos nos ventrículos e espessamento de meninges. À microscopia notou-se infiltrado inflamatório granulomatoso com células gigantes tipo Langhans e vários focos de mineralização. O exame de coloração para bacilos álcool-ácido resistentes Ziehl-Nielsen teve resultado positivo e confirmou a tuberculose cerebral, sendo este o primeiro relato desta forma da doença no oeste do Paraná

    IMPACTO DO DESMAME NO COMPORTAMENTO E BEM-ESTAR DE LEITÕES: REVISÃO DE LITERATURA

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    A produção suína se caracteriza pela alta produtividade decorrente de melhorias principalmente em condições de ambiente, genética e nutrição animal, estando em constante evolução para atender as exigências do mercado consumidor. Neste contexto, um conflito de interesse acontece ao associar altos índices produtivos em curto espaço de tempo com o bem-estar dos animais. No entanto algumas mudanças impactam diretamente nos índices produtivos, como a fase de desmame que é considerada a mais traumática, com reflexo direto no desempenho e bem-estar dos animais. O desmame tem impacto direto no desenvolvimento dos leitões e vários fatores corroboram para que esta fase seja considerada a mais traumática na vida dos animais. O desmame precoce pode aumentar o estresse, elevar o índice de diarreia, reduzir o crescimento e aumentar a taxa de mortalidade na suinocultura. É preciso ser mais criterioso no desmame em virtude da delicadeza inerente ao processo e a todas as questões comportamentais, fisiológicas, endócrinas e produtivas envolvidas

    ESTEREOTIPIAS EM EQUINOS

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    Originados em campos e pradarias, os cavalos livres passavam em torno de 16 horas pastando, de maneira lenta e entre vagarosas caminhadas ao longo do dia. Além disso, os cavalos passavam sua vida inteira em pequenos bandos familiares, com uma constante sociedade hierárquica. Mesmo sabendo que estes animais tem por natureza a liberdade, o homem confinou-os para o seu próprio interesse e com a facilidade de manejo e a disponibilidade de pastagens de qualidade, tornou-se determinante para a criação. Porém, sabemos que manter um equino preso por muitas horas, sem atividades e distrações, além de retirá-lo de sua família ou bando, pode levar o animal a desenvolver certos vícios e comportamentos que não são naturais. Há certa preocupação no meio equestre quanto ao desenvolvimento de estereotipias, pois muitas vezes, há a depreciação de valores dos animais além de consequências muitas vezes graves para a saúde do cavalo. Portanto essa revisão tem por objetivo realizar um estudo sobre as principais estereotipias que acometem os animais do cenário equestre assim como a sua prevenção
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