19 research outputs found

    Methylphenidate use in children with attention deficit hyperactivity disorder

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    O Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde (BRATS), em matéria sobre as evidências científicas da eficácia e segurança do metilfenidato para o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), gerou controvérsias sobre sua metodologia. Considerando a relevância do BRATS para a saúde pública no Brasil, realizou-se análise crítica dessa matéria ao refazer a busca do BRATS e discutir sua metodologia e achados. Foram respondidas duas perguntas: o BRATS incluiu todas as referências disponíveis na literatura? As conclusões refletiram os textos revisados? Identificou-se que o BRATS não incluiu todas as referências da literatura sobre o tema e que as conclusões propostas estão diferentes dos resultados dos artigos escolhidos pelos próprios autores do BRATS. Os artigos selecionados pelos autores do BRATS apontam para a eficácia e segurança do uso do metilfenidato. Entretanto, a conclusão final dos autores não reflete isso e não deveria ser usada como referência para orientar decisões sobre o uso do metilfenidato.A Brazilian Health Technology Assessment Bulletin (BRATS) article regarding scientific evidence of the efficacy and safety of methylphenidate for treating attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) has caused much controversy about its methods. Considering the relevance of BRATS for public health in Brazil, we critically reviewed this article by remaking the BRATS search and discussing its methods and results. Two questions were answered: did BRATS include all references available in the literature? Do the conclusions reflect the reviewed articles? The results indicate that BRATS did not include all the references from the literature on this subject and also that the proposed conclusions are different from the results of the articles chosen by the BRATS authors themselves. The articles selected by the BRATS authors showed that using methylphenidate is safe and effective. However, the BRATS final conclusion does not reflect the aforementioned and should not be used to support decisions on the use of methylphenidate

    Condutas em neurologia infantil

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    Desempenho ortográfico de escolares com dislexia do desenvolvimento e com dislexia do desenvolvimento associado ao transtorno do déficit de atenção e hiperatividade

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    RESUMO Objetivo Analisar e classificar o desempenho ortográfico, de acordo com a semiologia dos erros, de crianças com dislexia do desenvolvimento e com dislexia do desenvolvimento e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade em relação a um grupo de crianças sem queixas de aprendizagem escolar. Métodos Participaram da pesquisa 70 crianças, estudantes do 3º ao 5º distribuídas em três grupos: 32 escolares sem queixa de dificuldade de aprendizagem (GI), média de idade de 9,5 anos; 22 escolares com dislexia do desenvolvimento (GII), média de idade de 10 anos; e 16 escolares com dislexia do desenvolvimento e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (GIII), média de idade de 9,9. A habilidade de ortografia das crianças foi avaliada por meio de um ditado de palavras padronizado. Resultados Os dados indicaram que os escolares do GII e do GIII apresentaram um pior desempenho quando comparados ao GI. Não houve diferença estatística entre o desempenho dos escolares do GII e do GIII quanto ao número de acertos na ortografia, embora o desempenho do GIII tenha sido pior. Os escolares do GII e do GIII diferiram apenas quanto ao tipo de erro ortográfico produzido por cada grupo. Conclusão Os dados da presente pesquisa contribuem para o delineamento de melhores programas interventivos para a população estudada

    Sequelae from meningococcal meningitis in children: a critical analysis of dexamethasone therapy Seqüelas de meningite meningocócica em crianças: análise crítica da utilização da dexametasona

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    OBJECTIVE: To evaluate the effectiveness of dexamethasone as an adjunctive therapy to antibiotics in children with meningococcal meningitis. METHOD: A total of 81 children diagnosed with meningococcal meningitis hospitalized in sequence were studied at the University Hospital of São Paulo University, with the objective of evaluating the presence of sequelae in four different groups of patients, following the administration of dexamethasone: Group I - 25 patients who received the first dose at least 10 minutes before the introduction of the antibiotic therapy; Group II - 19 patients who received the corticosteroid concomitantly; Group III - 14 patients for which the dexamethasone was administered after beginning the antibiotic scheme; Group IV - 23 patients that did not receive dexamethasone. The groups were evaluated for homogeneity through the prognostic indexes and clinical and laboratory characteristics, based on the records obtained at hospitalization. RESULTS: Some degree of sequelae occurred in 16 (26.22%) of the survivors and 23 patients (28.39%) coursed with sequelae or died. The mean period of neurological attendance was 36.97 months and neurological alterations were detected in 16.17% of the patients. No significant difference was found between the four groups. There was also no statistical difference in the comparison of the neurological sequelae in the children from group IV with the children of groups I and II or even with groups I, II and III analyzed as a whole. The presence of hearing loss occurred in 11.11% of the patients, again there was no significant difference between the four groups. Psychological evaluation was performed using the WPSSI and WISC tests. A mild mental disability was detected in one patient from group I and another in group III. The overall analysis of the sequelae (neurological, auditory and intellectual level) also did not demonstrate any significant difference between the four groups. Comparing the children from groups I and II together and also groups I, II and III as a whole with the children in group IV also failed to detect a significant difference arising from the use or nonuse of the corticosteroid. CONCLUSION: Dexamethasone was not proven to be effective in decreasing the number of sequelae among patients with meningococcal meningitis.OBJETIVO: Avaliar a eficácia da dexametasona como uma terapia adjunta à antibioticoterapia em crianças com meningite meningocócica. MÉTODO: Foram avaliadas 81 crianças com diagnóstico de meningite meningocócica e hospitalizadas sequencialmente no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, com o objetivo de avaliar a presença de sequelas em 4 diferentes grupos de pacientes, segundo a administração da dexametasona: Grupo I - 25 pacientes, que receberam a primeira dose pelo menos 10 minutos antes da introdução da antibioticoterapia; Grupo II - 19 pacientes que receberam o corticosteróide de modo concomitante à antibioticoterapia; Grupo III - 14 pacientes, nos quais a dexametasona foi administrada após o início do esquema antibiótico; Grupo IV - 23 pacientes que não receberam dexametasona. A avaliação das características clínicas e laboratoriais no momento da internação demonstrou que os 4 grupos poderiam ser considerados homogêneos. RESULTADOS: Algum grau de sequela ocorreu em 16 (26,22%) dos sobreviventes e 23 pacientes (28,39%) apresentaram sequelas ou faleceram. O período médio de seguimento neurológico foi 36,97 meses e foram detectadas alterações neurológicas em 16,17% dos pacientes. Não se observaram diferenças significativas em relação a presença de seqüelas neurológicas entre os 4 grupos, não havendo também diferenças entre as crianças do grupo IV em relação ao agrupamento das crianças dos grupos I e II ou mesmo I, II e III. A presença de disacusia ocorreu em 11,11% dos pacientes, também não havendo diferenças entre os 4 grupos. A avaliação psicológica foi realizada através dos testes WPSSI and WISC. Foi detectada a presença de deficiência mental leve em um paciente do grupo I e em outro do grupo III. A avaliação global das sequelas (neurológicas, auditivas e cognitivas) também não mostrou haver diferenças significativas entre os 4 grupos. A comparação conjunta das crianças dos grupos I e II e também dos grupos I, II e III com as do grupo IV, também não permitiu a verificação da presença de diferenças significativas em relação a utilização ou não do corticosteróide. CONCLUSÃO: A dexametasona não foi efetiva na redução de sequelas em crianças com meningite meningocóccica

    Avaliação e acompanhamento audiológico após meningite bacteriana Audiological assessment and follow-up post bacterial meningitis

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    A deficiência auditiva é uma das sequelas da meningite bacteriana que ocorre com maior frequência em crianças. Este estudo descreve o perfil audiológico (periférico e central) de crianças internadas com diagnóstico de meningite bacteriana. Nas 89 crianças que compareceram ao seguimento audiológico após a alta hospitalar e foram submetidas aos testes audiológicos, os resultados evidenciaram que 85,4% apresentaram acuidade auditiva normal em ambas orelhas, 10,1% apresentaram deficiência auditiva neurossensorial bilateral e 4,5% apresentaram deficiência auditiva neurossensorial unilateral. Nos testes que avaliaram as habilidades de processamento auditivo, os resultados mostraram que 10% dessas crianças apresentaram alteração no desempenho de localização auditiva e de reconhecimento de sentenças com mensagem competitiva ipsilateral.Hearing loss is the more frequent sequel of bacterial meningitis in children. This study describes the audiological profile (peripheric and central) of 89 children admitted to the hospital wards with the diagnosis of bacterial meningitis. Those children attended audiological follow up, after their hospital descharge, and were submitted to audiological tests. The results showed that 85.4% among them presented normal hearing in both ears 10.1% presented bilateral neurosensorial hearing loss and 4.5% presented unilateral neurosensorial hearing loss. The results from the auditory processing skills assessment showed that 10% of those children presented auditory localization and recognition of sentences with competitive messages (Paediatric Sentences Identification - ipsilateral) disorders
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