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    Estudo morfológico e morfométrico do efeito de filmes bioativos de colágeno contendo própolis vermelha sobre o processo de reparo cicatricial de queimaduras de terceiro grau em ratos

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    O trabalho objetivou avaliar morfologicamente o processo de reparo cicatricial de queimaduras de terceiro grau tratadas com biofilmes de colágeno acrescido de extrato hidroalcoólico de própolis vermelha. Para tanto, foram preparados biofilmes de colágeno tipo I extraído de tendão bovino contendo extrato hidroalcoólico de própolis vermelha a 0,1%. Posteriormente, foram realizadas queimaduras de terceiro grau de 1cm2 no dorso de 30 ratos Wistar, que foram distribuídos em seis grupos (n=5): G1 e G4 animais sem tratamento sacrificados no 14° e 21° dias; G2 e G5 animais tratados com membrana de colágeno sacrificados no 14° e 21° dias; G3 e G6 animais tratados com membrana de colágeno contendo própolis vermelha sacrificados no 14° e 21° dias. Os espécimes removidos foram fixados, processados e emblocados em parafina e secções histológicas foram coradas em HE, tricrômico de Masson e azul de toluidina. No 14° dia, a intensidade da rea ção inflamatória foi menor em G3, e o perfil leucocitário mostrou considerável infiltração plasmocitária. No 21° dia, houve patente redução da inflamação, que se apresentou predominantemente plasmocitária em todos os grupos. O quantitativo médio de vasos sanguíneos se mostrou estatisticamente maior entre os grupos tratados com própolis (7,84±4,42 para G3 e 10,88±5,36 para G6) que nos os demais grupos, independente do momento do sacrifício (p<0,05). Em relação ao perímetro vascular médio, tanto no 14° e 21° dias, houve diferença significativa entre a média de todos os grupos (p<0,05), os grupos G3 (362,32±161,36) e G6 (296,97±144,35) apresentaram sempre as menores médias. O número médio de mastócitos foi estatisticamente menor no grupo controle (34,9±9,43) sacrificado no 14° dia do que nos grupos experiment ais (68,25±12,81 para G2 e 62,25±8,05 para G3), mas não houve diferença entre os grupos no 21° dia. A fibroplasia foi mais intensa nos grupos tratados com biofilmes de colágeno associados à própolis vermelha (G3 e G6), e menos expressiva nos grupos controle (G1 e G4). Quanto ao grau de epitelização, tanto no 14° e 21°dias houve uma maior tendência a epitelização nos grupos tratados com própolis G3 e G6, mas não foi observada diferença significativa em relação aos demais grupos experimentais. Concluiu-se que a aplicação de biofilmes de colágeno tipo I bovino reconstituído contendo extrato de própolis vermelha favoreceu o processo de cicatrização de queimaduras em rat
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