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    Gincana de estimulação neuropsicomotora - projeto de extenção

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    Os projetos de extensão das ligas acadêmicas visam contribuir significativamente com a sociedade. Assim, tanto os ligantes quanto os participantes se beneficiam de diferentes formas. Os primeiros, aprendem mais sobre uma área específica da medicina e os participantes conseguem adquirir mais conhecimento, os quais podem gerar uma melhoria de vida. Dessa maneira, o projeto de extensão em evidência da Liga Acadêmica de Neurociências de Anápolis, visou ensinar os pais de crianças portadoras de Síndrome de Down e Autismo a estimularem as funções neuropsicomotoras de seus filhos de forma lúdica. Relatar a experiência dos acadêmicos de medicina ao praticarem uma ação educativa lúdica sobre desenvolvimento neuropsicomotor com crianças de uma instituição filantrópica. Realizado no dia 05 de maio de 2018 no Instituto Casa Joana, na cidade de Anápolis-GO, pelos acadêmicos de medicina do Centro Universitário de Anápolis, durante uma de suas ações extensionistas. Foi feita uma visita ao instituto para demonstrar como poderiam acontecer as estimulações das crianças. Dentre as diversas maneiras, foram apresentadas: desenhos para colorir, danças e mímicas faciais diante um espelho. A atividade que ganhou maior adesão foi a dos desenhos, já que, mesmo diante suas individualidades, tanto os portadores de autismo quanto os da Síndrome de Down aderiram. No início da ação, foi apresentado aos 15 pais as brincadeiras para que eles pudessem repetir em casa com seus filhos e assim contribuírem com o desenvolvimento desses, alguns não sabiam da importância dessas simples atividades no progresso dos filhos e assim foram esclarecidos. Após as demonstrações, dividimos as 25 crianças em três grupos, cada um com uma atividade diferente. Assim, após concluírem, eram direcionados a outro grupo e exerciam as atividades, caso se sentissem confortáveis. Ao fim das brincadeiras, entregamos os desenhos aos pais e balinhas as crianças. Durante a gincana, foi observado a estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor (coordenação, diferenciação das cores e resposta a comandos) e da interação das crianças com os alunos, essa ficou bem evidenciada ao longo das danças. Além disso, podemos perceber a aproximação entre nós acadêmicos e os pais que também participaram, o que consolidou a importância do projeto. O projeto realizado beneficiou ambas as partes. Entretanto, os acadêmicos foram os mais privilegiados, pois não só desfrutaram do amor das crianças, como também conseguiram consolidar seus conhecimentos sobre neurociências. As atividades, apesar de serem simples, são fundamentais, para o desenvolvimento das crianças, as quais possuem comportamentos e manifestações diferentes da maioria da população. Este trabalho conseguiu contribuir com o crescimento pessoal dos voluntários, além de ajudar a população, assim, pode-se dizer que sua execução foi substancial a sociedade como um todo

    A influência da microbiota intestinal no desenvolvimento do transtorno depressivo maior

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    O transtorno depressivo maior afeta mais de 300 milhões de indivíduos nomundo e manifesta-se como tristeza intensa, sensação de vazio, irritabilidade,variações afetivas e alterações somáticas, cognitivas e neurovegetativas. Dentre suasetiologias, estão as alterações da microbiota intestinal, que atua em funçõeshomeostáticas e participa na comunicação bidirecional do eixo intestino-cérebro pormeio de mecanismos de vias neurais, endócrinas e imunitárias. Modificações de suacomposição levam ao desequilíbrio e sobreposição de bactérias intestinaispatogênicas sobre as consideradas benéficas, resultando na disbiose intestinal. Essequadro impacta diretamente na saúde psíquica, pois as bactérias intestinais possuema capacidade de liberar metabólitos, toxinas e neuro-hormônios que alteram oshábitos alimentares e o humor. Descrever o papel da microbiota intestinal nodesenvolvimento e progressão do transtorno depressivo maior. Trata-se de umestudo descritivo baseado em uma revisão integrativa da literatura. Foi executadauma busca entre 2016 a 2020 nas bases de dados PubMed (National Library ofMedicine and National Institutes of Health), LILACS (Literatura Latino-Americana e doCaribe em Ciências da Saúde), e Google Acadêmico. A partir dos descritores da Ciênciada Saúde “Gastrointestinal Microbiome”, “Dysbiosis” e “Depression”, foramselecionados 27 artigos. A fisiopatologia do transtorno depressivo maior inclui umabaixa imunoinflamação persistente intestinal quando comparada a indivíduossaudáveis. Gatilhos ambientais, como estresse psicossocial, dieta desbalanceada,inatividade física e tabagismo, causam um desbalanço da microbiota intestinal. Essadisbiose, aliada a marcadores inflamatórios elevados, como as interleucinas (IL)1β, 6, Proteína C Reativa, receptor solúvel de IL-2, retroalimentam a inflamaçãointestinal, corroborando para o desenvolvimento e continuidade do transtornodepressivo. Isso ocorre porque a microbiota intestinal participa do metabolismo dealguns nutrientes, como aminoácidos, ácido gama-aminobutírico, triptofano,serotonina, histamina e dopamina. Dessa forma, a depressão é resultado de umdesequilíbrio dos sistemas endócrino, imune, metabólico, nervoso e gastrointestinal.Estudos apontam a associação direta entre hábitos alimentares saudáveis e aprevenção de transtornos psíquicos, evidenciando que o uso de probióticos aumentaa população intestinal dos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium, influenciapositivamente o humor do paciente e demonstra propriedades antidepressivas eansiolíticas. Apesar de recente, a literatura mostra evidências da modulação direta dasaúde mental pelo eixo intestino-cérebro. A disbiose intestinal contribui para odesenvolvimento de distúrbios psíquicos, de forma que a maior compreensão daimunologia, endocrinologia, microbiologia e neurologia promove novas perspectivaspara o diagnóstico, tratamento e prevenção da depressão

    Doença de Parkinson - conduta e novos tratamentos

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    RESUMO: A doença de Parkinson (DP) é a doença neurodegenerativa mais comum em idosos e é descrita por alterações motoras como tremor, rigidez, bradicinesia, alterações da postura e do equilíbrio. Seu caráter progressivo e idiopático é um impasse para o paciente, visto que apenas as condutas farmacológicas não resultam em um bom prognóstico e qualidade de vida. Assim faz-se necessário o estudo das condutas e de tratamentos inovadores, para se ter uma melhora significativa no tratamento desses pacientes. O objetivo do trabalho é identificar e padronizar o cuidado dos pacientes diagnosticados com a DP, atrelando as novas condutas aos tratamentos recentes. Trata-se de uma revisão de literatura qualitativa, observacional e prospectiva, com 26 artigos, na língua inglesa e portuguesa, com busca nas bases de dados PubMed, Scielo, Google Acadêmico e LILACS. Sabe-se que cura da DP ainda não foi encontrada e, todos os tratamentos existentes visam o controle dos sintomas para manter o máximo de independência funcional possível, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Relatos têm mostrado a necessidade de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo desde alimentos antioxidantes, à utilização de instrumentos e tecnologias que permitem avaliar e conduzir o tratamento, além das escala e protocolos que monitoram a sua progressão e eficácia, como a Escala Unificada de Avaliação da DP e o Protocolo de Avaliação dos Distúrbios Adquiridos de Fala em paciente com a DP. Esses métodos são utilizados, na maioria das vezes, como terapia auxiliar, principalmente no manejo farmacológico da Levodopa, e há estudos que mostram um alto índice de melhora da marcha e do risco de quedas, na evolução dos pacientes que realizaram fisioterapia junto de práticas mentais diárias. Condutas como a estimulação magnética transcraniana, vitaminas C, E, B6, B12, B9 e até mesmo a utilização do veneno da abelha-apamina, que possui toxinas neuroprotetoras, também estão sendo testadas e possuem boa eficácia. A melhor associação de terapias não farmacológicas com a terapia conservadora, ocorre de maneira multidisciplinar, adicionando ao tratamento a estimulação magnética profunda, além da utilização da fisioterapia junto das práticas mentais diárias. Isso gera redução da progressão da doença e melhora a qualidade de vida dos pacientes, chegando a um prognóstico mais favorável. O presente trabalho sugere então, um protocolo baseado nesses pilares para padronizar o cuidado

    Síndrome de Young: Young's Syndrome

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    Introdução: A Síndrome de Young refere-se à condição rara e hereditária, de etiologia desconhecida, que acomete homens de meia idade causando-lhes a tríade rinossinusite, bronquiectasias e azoospermia obstrutiva. Apresentação do caso: paciente do sexo masculino, 36 anos, encaminhado ao ambulatório de urologia por dificuldade para engravidar. Apresenta tosse crônica e rinossinusite de repetição desde a infância. Exames complementares possibilitaram o diagnóstico de Síndrome de Young. Discussão: A ocorrência de azoospermia persistente com espermatogênese normal, associada a episódios recorrentes de infecções pulmonares, além da exclusão de fibrose cística ou discinesia ciliar primária caracterizam a Síndrome de Young, que não tem cura, contudo é passível a tratamento individualizado e dependente da sintomatologia do paciente. Conclusão: Apesar de ser um distúrbio raro, o diagnóstico precoce é capaz de prevenir complicações associadas, entre elas a infertilidade. No entanto, a escassez de estudos acerca deste distúrbio pode afetar negativamente a qualidade de vida e a morbimortalidade dos pacientes, portanto ressalta-se a importância da produção de evidências científicas

    Síndrome de Trotter: Trotter's Syndrome

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    Introdução: A Síndrome de Trotter refere-se ao quadro clínico característico de neoplasias da nasofaringe, principalmente quando os tumores são encontrados em estágios mais avançados. Apresentação do caso: paciente do sexo masculino, 55 anos, com dor mandibular à esquerda, que iniciou- se com otalgia, zumbido, hipoacusia e cefaléia fronto-temporal à esquerda, evoluindo para dor em região de mandíbula e trismo. Foi solicitado tomografia de base de crânio e nasofaringe, com sinais sugestivos da Síndrome de Trotter. Discussão: O caso trata- se de uma síndrome pouco conhecida devido apresentar sinais e sintomas muitas vezes banalizados, sendo que, a maioria das neoplasias são descobertas em casos bastantes avançados  e com um prognóstico muito reservado. Conclusão: Se descoberta precocemente, aumentaria então, as chances de sucesso no tratamento. Ademais, cabe aos profissionais odontólogos e médicos se atentar e buscar conhecimento acerca da clínica desta síndrome a fim de corroborar no diagnóstico precoce
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