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Estratégias de subsistência de uma população ribeirinha do Rio Marajó-Açú, Ilha de Marajó, Brasil
As estratégias de subsistência dos caboclos do Rio Marajó-Açú, na Ilha do Marajó, são compostas por um quadro bastante diversificado de atividades. Assentados em ambiente de várzea de estuário, eles têm no extrativismo do açaí sua principal atividade econõmica, seguida pela pesca, extração da borracha e, em alguns casos, agricultura. A manipulação intensiva da paisagem original levou à formação de florestas manejadas. A agricultura é desenvolvidapreferencialmente, sobre os tesos, acúmulos artificiais de terra construídos por populações indígneas que precederam os caboclos na região. O sistema de subsistência vem apresentando algumas mudanças quanto à sua forma ancestral. No ambiente ribeirinho, a economia mista caminha em direção a um sistema baseado exclusivamente na coleta; já na área de terra firme, a opção tem sido a intensificação da atividade agrícola através da agricultura mecanizad
Estratégias de subsistência da comunidade de praia grande, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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B MPEG Ant 8(2) 1992 MURRIETA.pdf: 864279 bytes, checksum: b4b111c0f1892b5062dbf1c2a59d4254 (MD5)Approved for entry into archive by Rodrigo Paiva ([email protected]) on 2014-10-15T17:35:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992-12O processo desenvolvimenlista que se abateu nos últimos 20 anos
sobre a Amazônia tem alterado profundamente o modo de vida das popu
lações caboclas. Em particular, a Comunidade de Praia Grande vem apresen
tando profundas alterações na sua economia e estrutura sócio-política. As ro
ças de corte-e-queima e a coleta de frutos silvestres estão cedendo lugar à agrí
cultura intensiva do feijão, arroz e milho, ao cultivo do coco e a pastagens. A
organização dispersa e autônoma dos grupos domésticos caminha para uma
estrutura política mais complexa e para forma comunitárias de organização
do trabalho. Por trás dessas mudanças está a Cooperativa Agrícola de Ponta
de Pedras impulsionada pela Igreja Católica. Apesar dos esforços, o sistema
implantado não conseguiu, pelo menos aparentemente, se auto-sustentar, o
que se percebe pela dependência de insunos externos e pela necessidade da
manutenção de estratégias de subsistência tradicionais