Estratégias de subsistência de uma população ribeirinha do Rio Marajó-Açú, Ilha de Marajó, Brasil

Abstract

As estratégias de subsistência dos caboclos do Rio Marajó-Açú, na Ilha do Marajó, são compostas por um quadro bastante diversificado de atividades. Assentados em ambiente de várzea de estuário, eles têm no extrativismo do açaí sua principal atividade econõmica, seguida pela pesca, extração da borracha e, em alguns casos, agricultura. A manipulação intensiva da paisagem original levou à formação de florestas manejadas. A agricultura é desenvolvidapreferencialmente, sobre os tesos, acúmulos artificiais de terra construídos por populações indígneas que precederam os caboclos na região. O sistema de subsistência vem apresentando algumas mudanças quanto à sua forma ancestral. No ambiente ribeirinho, a economia mista caminha em direção a um sistema baseado exclusivamente na coleta; já na área de terra firme, a opção tem sido a intensificação da atividade agrícola através da agricultura mecanizad

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