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    Indicadores de estresse e estratégias de enfrentamento em professores de ensino multisseriado

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    Ensinar em classes multisseriadas pode ser estressante, especialmente em zonas rurais, devido ao deslocamento e falta de recursos. Este estudo identificou estressores percebidos no trabalho, avaliou o estresse, a ansiedade e as estratégias de enfrentamento correlacionando-os com variáveis pessoais e do trabalho de 21 professores responsáveis por duas a três séries/classe, com 16,4 alunos, em média. Identificou-se, em 57% da amostra, estresse relacionado à ansiedade (moderada a grave em 30%). Os estressores mais frequentes foram pouco acompanhamento familiar e problemas motivacionais e comportamentais dos alunos. Predominaram estratégias de enfrentamento baseadas na solução de problemas, especialmente entre professores sem estresse e/ou com mais séries/classe, seguidas de busca de práticas religiosas. Estas se correlacionaram com a busca de suporte social e com o tempo de serviço, especialmente entre os casados e aqueles com menos séries/turmas. São necessários mais estudos sobre o impacto do contexto de ensino multisseriado na saúde mental dos docentes

    Estresse e enfrentamento em professores: uma análise da literatura

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    O estresse tem sido associado a problemas de saúde em professores, sendo importante compreender suas estratégias de enfrentamento (coping). Assim, o presente estudo revisou a literatura sobre estresse e coping em professores, com a análise dos principais resultados de pesquisas da área e de suas características metodológicas. Foram analisados artigos publicados entre 2006-2011 em bases internacionais do Portal Periódicos/CAPES, com as palavras-chave: stress, coping e teacher. Os 19 artigos sobre o tema disponíveis integralmente foram analisados. A partir desse material, procedeu-se análise relacionada ao estresse, às estratégias de enfrentamento e às suas implicações para o trabalho docente. É evidenciada a necessidade de práticas avaliativas e interventivas em atenção ao coping e aos sintomas de estresse, de modo a ampliar a compreensão sobre os processos que levem ao bem-estar docente e, consequentemente, à qualidade do ensino ofertado

    Implementation of a Brazilian Cardioprotective Nutritional (BALANCE) Program for improvement on quality of diet and secondary prevention of cardiovascular events: A randomized, multicenter trial

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    Background: Appropriate dietary recommendations represent a key part of secondary prevention in cardiovascular disease (CVD). We evaluated the effectiveness of the implementation of a nutritional program on quality of diet, cardiovascular events, and death in patients with established CVD. Methods: In this open-label, multicenter trial conducted in 35 sites in Brazil, we randomly assigned (1:1) patients aged 45 years or older to receive either the BALANCE Program (experimental group) or conventional nutrition advice (control group). The BALANCE Program included a unique nutritional education strategy to implement recommendations from guidelines, adapted to the use of affordable and regional foods. Adherence to diet was evaluated by the modified Alternative Healthy Eating Index. The primary end point was a composite of all-cause mortality, cardiovascular death, cardiac arrest, myocardial infarction, stroke, myocardial revascularization, amputation, or hospitalization for unstable angina. Secondary end points included biochemical and anthropometric data, and blood pressure levels. Results: From March 5, 2013, to Abril 7, 2015, a total of 2534 eligible patients were randomly assigned to either the BALANCE Program group (n = 1,266) or the control group (n = 1,268) and were followed up for a median of 3.5 years. In total, 235 (9.3%) participants had been lost to follow-up. After 3 years of follow-up, mean modified Alternative Healthy Eating Index (scale 0-70) was only slightly higher in the BALANCE group versus the control group (26.2 ± 8.4 vs 24.7 ± 8.6, P <.01), mainly due to a 0.5-serving/d greater intake of fruits and of vegetables in the BALANCE group. Primary end point events occurred in 236 participants (18.8%) in the BALANCE group and in 207 participants (16.4%) in the control group (hazard ratio, 1.15; 95% CI 0.95-1.38; P =.15). Secondary end points did not differ between groups after follow-up. Conclusions: The BALANCE Program only slightly improved adherence to a healthy diet in patients with established CVD and had no significant effect on the incidence of cardiovascular events or death. © 2019 The Author
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