9 research outputs found

    Cultivo de palma forrageira (Opuntia Stricta) irrigada com água salinizada / Cultivation of palma forrageira (Opuntia Stricta) irrigated with salinized water

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    No Semiárido brasileiro fontes de águas com baixos teores de sais e deboa qualidade para irrigação são escassas, sendo priorizadas principalmente para consumo humano. Desta maneira, a agricultura da região possui o desafio de produzir com águas de baixa qualidade e utilizando plantas adaptadas a região e seus fatores edafoclimáticos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a tolerância da Palma forrageira, variedade Orelha de elefante mexicana, à salinidade da água de irrigação. Foram feitas irrigação com 4 níveis de salinidade (1,5; 3,0; 4,5; e 6,0 dS/m-1), com turno de rega de 7 dias. Os tratamentos salinos influenciaram de forma negativa nos parâmetros avaliados, obtendo-se os melhores resultados na menor concentração do sal (1,5 dS/m)

    O Marmeleiro (Croton sp.) e os seus arredores: manejo e oportunidades de utilização na produção florestal / The Croton sp. quince and their surroundings: management and opportunities for use in production forest

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    O marmeleiro (Croton sp.) é planta que compõe a florística da vegetação de caatinga denunciando áreas antropizadas, promovendo assim a instalação de um espaço ideal para que outras espécies mais sensíveis e exigentes possam se situar. Através de uma atuação de Pesquisa-Ação pretendeu-se verificar a partir de marmelerais espontâneos qual o potencial dos mesmos em produzir produtos e subprodutos florestais e qual a resposta das plantas a algumas iniciativas de manejo. A Pesquisa-Ação foi desenvolvida na Fazenda São Benedito do Amorim, Distrito de Galante, município de Campina Grande, Paraíba - Brasil. Foram instaladas cinco parcelas de amostragem 20 m x 20 m, (Setembro e Novembro de 2009 e Abril, Maio e Julho de 2010). Nas parcelas 1 e 2, foram amostradas as plantas com diâmetro igual ou superior a 3,0 cm na altura de 0,30 m consideradas plantas comerciais. As consideradas não comerciais foram apenas numeradas e etiquetadas. Os dados obtidos permitem inferir que o número total de plantas por hectare pode variar de 10.400 exemplares a 14.450 exemplares, as plantas de marmeleiro perfazem de 98,07% a 99,30% do total de plantas. O marmeleiro apresentou exemplares com critérios comerciais que podem variar de 8,33% a 11,49% (850 a 1.650 plantas/ha), para as parcelas amostradas os maiores valores qualitativos se referiram a lenha (58,82% a 72,72%), seguidos da produção de varas (27,27% a 41,18%) onde 8,33% (850 plantas) a 11,49% (1.650 plantas), podem ser enquadradas como comerciais, destas 58,82 % a 72,72% servirão para a produção de lenha e de 27,27% a 41,18% servirão para a produção de varas. Quanto a altura de plantas em marmeleirais espontâneos estas variaram de 1,80 a 4,00 m, verificou-se que a maioria das plantas que geraram varas apresentaram diâmetros de 3,32 cm a 3,47 cm as alturas comercias 1,98 m a 2,10 m respectivamente. O volume cilíndrico médio vaiou de 0,0020 m3 a 0,0021 m3/planta para lenha e de 0,0017 m³ a 0,0020 m³/planta para varas. O manejo dos marmeleirais, (corte raso) apresentou valores médios de 10,88 a 14,04 brotações com valor médio total de 12,67 brotações/planta. Por ocasião do corte raso na parcela 1, o material herbáceo na forma de folhas originado foi o equivalente a 595,0 kg de folhas verdes/ha, para garranchos os valores podem variar de 8.400 kg/ha a 12.980 kg/ha demonstrando a força de produção de biomassa do marmeleiro mesmo nas condições mais adversa

    Simulação de diferentes coberturas e práticas de manejo na tolerância e perda de solo no município de Areia, Paraíba / Simulation of different covers and management practices in tolerance and soil loss in municipality of Areia, state of Paraíba

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    A exploração agropecuária com manejo inadequado tem potencializado a perda de solo por processos erosivos, reduzindo a sustentabilidade de áreas agrícolas. Neste contexto, objetivou-se simular o efeito de diferentes coberturas e práticas de manejo na sustentabilidade de solos no município de Areia, Paraíba. Foram simulados oito cenários, em função da cobertura (cultura do milho, pastagem e sem cobertura), práticas de manejo (morro abaixo, semeadura em contorno e curva de nível), em três solos representativos da região: Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAd), Latossolo Amarelo (LAd) e Planossolo Háplico (SXe). O nível de sustentabilidade foi obtido com base na diferença entre os valores de tolerância e os de perda de solo. A tolerância a perda de solo seguiu-se a ordem: LAd SXe PVAd, com valores de 7,3304, 3,1535 e 1,5680 t ha-1 ano-1, respectivamente. A curva de nível reduz a perda de solo em até 35,7% no SXe, 36,3% no PVAd, e 39,6% no LAd, porém, deve ser adotada associada à outras práticas de manejo conservacionistas para manter a sustentabilidade do sistema. O cultivo de milho em LAd deve ser realizado com semeadura em contorno para manter a sustentabilidade do sistema.  

    Diagnóstico do cultivo da banana em uma região do Brejo Paraibano / Diagnosis of banana production in a region of Brejo Paraibano

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    Com o crescimento da fruticultura em nível de Brasil e em especial a bananicultura, muitas variedades não comerciais, de baixa produção ou de cultivo mais especializado encontram-se relegadas a fundos de quintais ou pequenas áreas de propriedades rurais. Isto é preocupante vez que são espécies que podem apresentar reserva gênica para episódios de resistência a pragas, doenças e a estiagem. Uma pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de realizar um diagnostico da produção de banana na região de Areia, Paraíba, região do brejo paraibano, além de conhecer as relações homem x propriedades; homem x planta ou homem x cultura. O cultivo não atinge os padrões mínimos de tratos culturais embora o sistema de produção se aproxime do orgânico pelo uso de estercos, cinzas e maturadores naturais.  Através desta pesquisa conclui-se que além do cultivo da banana destaca-se o policultivo com diversas culturas de ciclo curto.

    PRODUTIVIDADE DE CULTURAS ANUAIS EM SISTEMA DE CONSÓRCIO COM A PALMA FORRAGEIRA RESISTENTE À COCHONILHA-DO-CARMIM (Dactylopius opuntiae Cockerell)

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    Objetivou-se com esse trabalho avaliar a produtividade de culturas anuais e o desenvolvimento de variedades de palma forrageira resistentes a Cochonilha-do-carmim em sistema de consórcio. O experimento foi desenvolvido na estação experimental do INSA em Campina Grande, Paraíba, Brasil. Foi conduzido em sistema consorciado, usando as variedades de palma Orelha de elefante mexicana, Baiana e Miúda, em consórcio com Milho e Sorgo em sistema de sequeiro. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados em parcelas subdivididas com 3 repetições. As avaliações na palma forrageira e nas culturas em consórcio ocorreram 90 dias após o plantio. Para a palma avaliou-se altura de planta, largura da planta, número de cladódios por planta, comprimento, largura de cladódio, perímetro de cladódio, espessura de cladódio, área fotossintética ativa e área de cladódio e para o sorgo e milho avaliou-se altura de planta, diâmetro, produtividade de massa verde e produtividade de massa seca. Verificou-se, aos 90 dias após o plantio, que dentre as variedades a orelha de elefante mexicana se destacou, apresentando valores significativos para altura e largura de planta. Para a produtividade de massa verde obteve-se em média 12.265 Kg ha-1 e 9.973 Kg ha-1 para o sorgo e milho respectivamente. Em relação a produtividade de massa secado sorgo, observa-se que ocorreu diferença significativa entre os consórcios, com maiores valores no consórcio com a palma miúda, 7.095 kg ha-1 e menor na baiana com 4.415 kg ha-1. A variedade Orelha de elefante mexicana destacou-se em relação às demais em todos os parâmetros e o sorgo foi o consórcio mais produtivo

    Avaliação da eficiência do uso da fita métrica para estimativa do peso corporal em bovinos Curraleiro Pé-Duro / Efficiency evaluation of the metric tape use to estimate the body weight in Curraleiro Pé-Duro cattle

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    Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência do uso da fita torácica e da fita métrica tipo trena para estimativa do peso corporal em bovinos Curraleiro Pé-Duro. No Nordeste do Brasil, o uso de fitas torácicas tem possibilitado estimar com precisão os pesos corporais de bovinos de raças exóticas, mas ainda é incipiente em bovinos de raças locais. O estudo foi realizado na Estação Experimental Prof. Ignacio Salcedo, pertencente ao Instituto Nacional do Semiárido em Campina Grande, Paraíba - Brasil. Foram realizadas mensurações da circunferência torácica, com fita torácica que estima o peso e fita métrica tipo trena comercial com 2,0 metros, seguidas de pesagens em balança mecânica. Foram avaliados os pesos corporais de 36 bovinos, sendo 5 touros, 21 vacas e 10 bezerros (machos e fêmeas) com 6 mensurações por animal, totalizando 216 mensurações em balança e fita torácica respectivamente. As mensurações foram realizadas entre os meses de novembro de 2017 a março de 2018, compreendendo o período seco do ano. Verificou-se que os pesos médios dos touros, vacas e bezerros obtidos por meio da balança são próximos aos estimados pela fita torácica, existindo alta e positiva correlação entre estes, com valores de 0,93; 0,87 e 0,97 para respectivas categorias animais. Quando se estimam os pesos dos animais pela fita métrica, também demonstra-se que este recurso pode ser utilizado, no caso da ausência da fita torácica. Em média, as mensurações do perímetro torácico dos touros, vacas e bezerros foram de 1,69; 1,59 e 0,98 metros. O peso corporal dos bovinos Curraleiro Pé-Duro podem ser estimados pela fita torácica e pela fita métrica tipo trena, demostrando ser um método indireto eficiente

    VARIABILIDADE ESPACIAL DE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM ÁREA DE ENCOSTA SOB PROCESSO DE DEGRADAÇÃO

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    The physical conditions of the soil are directly related to management practices and relief for- mat. Lack of proper management can lead to soil erosion and consequent degradation of these areas. Currently, studies of spatial variability analysis to enable better decisions and resolutions of such problems. The present study aimed to evaluate the spatial variability of soil water infiltration, soil density and texture in the hilly area of the degradation process. The survey was conducted in the hilly area cultivated with grassland, located be- tween Areia and Remigio, two towns from Paraíba state. The soil was sampled at the regular grid with mesh (20x20m) between sample points, making a total of 49 points, into two depths, 0 - 10 cm, 10 - 20 cm, totaling 98 samples. The analyze of spatial variability was doing by semivariogram geostatistical analysis, with data inter- polation by kriging and make maps. All of them physical attributes analyzed presents spatial dependence since no one showed pure nugget effect. It was verified through the maps that there was a very clear relationship be- tween infiltration and other soil physical characteristics, observing this correlation mainly in the upper south- west slope

    Gas exchange in genotypes of Nopalea cochenillifera in different seasons and evaluations times

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    This study aimed to evaluate the gas exchanges in genotypes of Nopalea cochenillifera Salm-Dyck in different seasons and times of the day. The experiment was conducted with the varieties Miúda and Baiana at the Experimental Station Prof. Ignacio Salcedo, belonging to the National Semi-Arid Institute (INSA), in the municipality of Campina Grande, State of Paraíba, Brazil. The treatments were distributed in a 24 × 2 factorial arrangement, corresponding to gas exchange evaluations performed every hour for 24 hours in the rainy season (June) and in the drought season (December). Analyzed were stomatal conductance, transpiration rate, CO2 uptake, and internal CO2 concentration, besides instantaneous water-use efficiency, intrinsic water-use efficiency, and instantaneous carboxylation efficiency. In both drought and rainy seasons, variety Baiana presented higher gas exchange intensity than the variety Miúda. In the rainy season, gas exchanges are potentialized in both varieties evaluated. In this period, the peak of CO2 uptake occurs from 1:00 a.m. to 3:00 a.m. for the verity Baiana, and from11:00 p.m. to 2:00 a.m. for the variety Miúda, whereas, in the drought season, it occurs from 11:00 p.m. to 2:00 a.m. for both varieties, with these constituting the ideal intervals for measuring gas exchanges in the field
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