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    MICROBIOMA INTESTINAL E SUA RELAÇÃO COM O DIABETES MELLITUS TIPO 2

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    O diabetes mellitus tipo 2 caracterizada pela insuficiência da produção ou resistência aos efeitos da insulina, é uma doença inflamatória crônica que afeta a forma como o organismo metaboliza a glicose, sendo esta a principal fonte de energia do corpo.  A relação entre a microbioma intestinal e o diabetes mellitus tipo 2 é estabelecida a partir do desequilíbrio de determinados filos de bactérias, decorrente do consumo de uma dieta hiperlipídica. Esse tipo de dieta aumenta a oxidação de ácidos graxos no fígado e no tecido adiposo, gerando espécies reativas de oxigênio que reduzem a produção de muco no epitélio intestinal, diminuindo a integridade da barreira. Além disso, bactérias que colonizam o trato gastrointestinal podem exercer uma função de destaque tanto na obesidade como no diabetes mellitus tipo 2. Este artigo trata se de uma revisão bibliográfica com objetivo de discutir as evidências existentes entre mudanças do microbiota intestinal e o diabetes mellitus tipo 2. Dos estudos analisados, foram evidenciadas alterações da microbiota intestinal pela presença de bactérias, principalmente, a Akkermansia muciniphila, esta alteração desencadeia mudanças no organismo humano, podendo ser minimizadas através da reposição da microbioma intestinal por meio de probióticos. Ferramentas de metagenômica auxiliam a elucidar diversas questões relacionadas ao microbioma de portadores de diabetes mellitus tipo 2, desta forma, torna-se imprescindível avançar nosso conhecimento sobre o papel da microbiota intestinal no diabetes

    ZIKA VÍRUS: FATORES EVOLUTIVOS DETERMINANTES PARA SUA EPIDEMIA E PATOGENIA

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    O Zika vírus (ZICV) tem deixado o cenário mundial em alerta desde que os recentes surtos associados a ele têm implicado no aumento dos casos de microcefalia e outras complicações antes não relatadas na mesma proporção epidemiológica. As cepas já conhecidas do vírus mostram evidências de sua evolução a partir de modificações genéticas que, interferiram em sua característica viral e assim, em sua epidemiologia e patogenicidade. Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica onde o levantamento de artigos foi realizado por meio dos bancos de dados online, Google Acadêmico, MEDLINE/Pubmed e Scielo publicados no período de 1990 até 2016. Este estudo tem como objetivo demonstrar os aspectos evolutivos do ZICV e suas alterações genéticas que, forneceram a ele, a possibilidade de ocasionar significativas morbidades e a capacidade de fácil disseminação por diferentes meios de transmissão. Conclui-se que o ZICV vem mudando de característica à medida que amplia sua abrangência geográfica sendo a cepa encontrada no Brasil provinda de origem asiática, além disso, o vírus vem apresentando mudanças nos pares de bases de sua estrutura muito maiores que em relação a outros vírus da mesma família. Significativas alterações nos aminoácidos da proteína estrutural “E” e da também proteína NS1 têm revelado indícios na promoção de mudanças sobre a característica e tropismo do ZICV

    OBESIDADE, DIABETES E HIPERTENSÃO ASSOCIADOS A DISLIPIDEMIA E DANO HEPÁTICO

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    Diabetes Mellitus é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz desenvolvendo hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Diversas complicações estão associadas com diabetes, tais como hipertensão, dislipidemia, derrame, perturbações de saúde mental, fraqueza muscular, depressão e sonolência diurna. A dislipidemia é uma comorbidade comum em pacientes com DM2, cerca de 70% a 97% dos adultos com DM2 têm uma ou mais anomalias lipídicas. A prevalência de hipertensão em indivíduos diabéticos é duas vezes maior que numa população de não diabéticos. O dano hepático pode estar relacionado com a síndrome metabólica. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de obesidade, dislipidemia, alterações na função hepática e a redução na qualidade de vida de pacientes com DM2. Foi realizado um estudo de caráter prospectivo e longitudinal, avaliando perfil lipídico de pacientes com DM2, além da avaliação antropométrica e avaliação da qualidade de vida. A maior parte da população foi constituída pelo gênero feminino, o gênero feminino apontou obesidade grau I, enquanto o gênero masculino sobrepeso. Verificou-se ainda, que o gênero feminino apresentou níveis elevados de colesterol e frações comparado com o gênero masculino, sendo significativa a ocorrência de dislipidemia na população feminina. Percebeu-se um aumento das enzimas hepáticas em ambos os gênero demonstrando que possuem dano hepático e podendo estar correlacionado com o sobrepeso e a obesidade. Em relação ao questionário de qualidade de vida encontrou-se que o gênero feminino apresenta uma qualidade de vida reduzida quando  comparada com o gênero masculino. No presente estudo verificou-se a associação entre diabetes, obesidade, hipertensão, danos hepáticos e redução na qualidade de vida dos pacientes diabéticos avaliados

    OBESIDADE, DIABETES E HIPERTENSÃO ASSOCIADOS A DISLIPIDEMIA E DANO HEPÁTICO

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    Diabetes Mellitus é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz desenvolvendo hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Diversas complicações estão associadas com diabetes, tais como hipertensão, dislipidemia, derrame, perturbações de saúde mental, fraqueza muscular, depressão e sonolência diurna. A dislipidemia é uma comorbidade comum em pacientes com DM2, cerca de 70% a 97% dos adultos com DM2 têm uma ou mais anomalias lipídicas. A prevalência de hipertensão em indivíduos diabéticos é duas vezes maior que numa população de não diabéticos. O dano hepático pode estar relacionado com a síndrome metabólica. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de obesidade, dislipidemia, alterações na função hepática e a redução na qualidade de vida de pacientes com DM2. Foi realizado um estudo de caráter prospectivo e longitudinal, avaliando perfil lipídico de pacientes com DM2, além da avaliação antropométrica e avaliação da qualidade de vida. A maior parte da população foi constituída pelo gênero feminino, o gênero feminino apontou obesidade grau I, enquanto o gênero masculino sobrepeso. Verificou-se ainda, que o gênero feminino apresentou níveis elevados de colesterol e frações comparado com o gênero masculino, sendo significativa a ocorrência de dislipidemia na população feminina. Percebeu-se um aumento das enzimas hepáticas em ambos os gênero demonstrando que possuem dano hepático e podendo estar correlacionado com o sobrepeso e a obesidade. Em relação ao questionário de qualidade de vida encontrou-se que o gênero feminino apresenta uma qualidade de vida reduzida quando  comparada com o gênero masculino. No presente estudo verificou-se a associação entre diabetes, obesidade, hipertensão, danos hepáticos e redução na qualidade de vida dos pacientes diabéticos avaliados

    OBESIDADE, DIABETES E HIPERTENSÃO ASSOCIADOS AO DESENVOLVIMENTO DE DANO RENAL E REDUÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA

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    A epidemia da obesidade, vem acompanhada de um elevado número de novos casos de pessoas com doenças crônicas no mundo. A diabetes, como um quadro crônico afeta um significativo número de pessoas e é caracterizada por possuir um quadro hiperglicêmico. O estilo de vida e a obesidade com o avanço do sedentarismo tem ocasionado a redução da qualidade de vida dessas pessoas, ocasionando lesões nos vasos renais, aumentando a probabilidade de dano renal. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de obesidade, hipertensão, dano renal associados a redução na qualidade de vida de pacientes com DM2. Foi realizado um estudo de caráter prospectivo e longitudinal, avaliando o perfil renal de pacientes com diabetes mellitus do tipo 2 (DM2), além da avaliação antropométrica e avaliação da qualidade de vida. A população avaliada foi composta por 43 pacientes, sendo todos diabéticos e hipertensos, dos quais 30 (69,8%) eram mulheres e 13 (30,2%) eram homens. Observou-se que as mulheres são predominantemente mais obesas, em virtude de características intrínsecas, como o climatério e características extrínsecas, como os hábitos alimentares e o estilo de vida, já os homens apresentaram entre as principais causas para o desenvolvimento do quadro de DM2, além das causas já citadas entre as mulheres, as alterações hepáticas e renais predominantemente. Diante do apresentado torna-se evidente, que existe uma forte relação entre obesidade e doenças crônicas e que existe a necessidade de maiores cuidados com a saúde do diabético e hipertenso para melhor qualidade de vida dessa população

    RELATO DE CASO: IMPETIGO EM CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR EM UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE SANTO ÂNGELO – RS

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    O impetigo é uma infecção bacteriana cutânea comum na infância, que pode ser causada pelo Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes ou ambos.  A transmissão ocorre por contato direto com o microorganismo, podendo ser passada facilmente de pessoa a pessoa, o que torna-o um problema de saúde pública principalmente em ambiente escolar, por situações de aglomeração e hábitos de higiene das crianças. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo de casos e fazer uma revisão bibliográfica acerca do assunto. A metodologia adotada foi a consulta dos laudos junto com os dados de dois pacientes de uma escola pública de Santo Ângelo, juntamente com a análise de artigos encontrados nos bancos de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Pubmed, CAPES e LILACS. Nesse estudo foram analisados dois casos clínicos envolvendo duas crianças do sexo feminino, ambas apresentavam os mesmos sintomas e nas culturas de material clínico foi isolado o mesmo microorganismo, o Staphylococcus aureus. Os resultados encontrados nos exames laboratoriais, associados com a história clínica e sintomatologia do paciente, corroboram para o diagnóstico de impetigo. Dessa forma, verifica-se a importância do diagnóstico laboratorial na conduta clínica e tratamento dos pacientes

    A reatividade negativa oriunda da poliquimioterapia imposta na Hanseníase

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    Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, que devido às repercussões clínicas e aos dados epidemiológicos é considerada de notificação compulsória. Contudo, esse transtorno quando é precocemente identificado e adequadamente manejado, evita consideravelmente o círculo vicioso de contágio e as manifestações clínicas que tornam a doença tão alvo de estigma. Objetivo: Descrever a reação negativa oriunda da poliquimioterapia imposta na hanseníase. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, fundamentada nas plataformas do Scielo, Pubmed, Lilacs e demais literaturas pertinentes ao tema, utilizando-se os seguintes descritores: Reação Hansênica, Efeitos Adversos e Poliquimioterapia, no período de janeiro de 2023. Resultados e Discussão:  Atualmente, o protocolo terapêutico voltado para a Hanseníase é a poliquimioterapia e possui boa eficácia e tolerância pela maioria dos pacientes.  No advém, a minoria destes apresenta reações adversas que variam de leve a exacerbadas e que devem ser devidamente classificados e orientados para outras opções farmacológica, objetivando impedir que o paciente abandone o tratamento, junto às enormes repercussões oriundas deste, e propiciar melhor qualidade de vida. Conclusão: Estima-se que o tratamento da Hanseníase é algo importante e indispensável para evitar problemas de saúde pública, mas este se baseia em uma alta carga associada de remédios potentes, a qual alguns portadores possuem sensibilidade e se orientados, podem continuar o tratamento até o alcance da cura.&nbsp
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