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    Carvão ativado do mesocarpo do coco verde - produção, otimização e aplicação na adsorção do corante Remazol black B

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    Um dos setores industriais de grande importância para a economia brasileira é o têxtil. Verifica-se, todavia, que os efluentes provenientes desta indústria produzem um grande impacto ambiental por serem altamente coloridos. Isto ocorre devido à presença de corantes que não se fixam na fibra durante o processo de tingimento. A adsorção é uma das técnicas mais empregadas no tratamento de efluentes industriais, apresentando custos moderados, tempo de processamento relativamente baixo, além da possibilidade de recuperação da água para reaproveitamento no processo industrial. O carvão ativado (granulado ou em pó) é um dos adsorventes mais usados na atualidade em processos de remoção de compostos orgânicos, tanto em fase liquida como gasosa. O uso, porém, destes adsorventes é normalmente limitado em razão do alto custo. O mesocarpo do coco verde foi utilizado neste trabalho como matéria prima para produção de carvões ativados de alta qualidade. Os carvões foram preparados por ativação com vapor d água. Os carvões produzidos foram caracterizados em fase gasosa e líquida. A metodologia de superfície de resposta foi utilizada para estudar a influência das variáveis do processo de produção de carvão ativado sobre sua capacidade de adsorção. As variáveis, temperatura e tempo de ativação foram otimizadas a 900 ºC e 25 min de ativação com relação à capacidade de adsorção do carvão, obtendo um carvão um número de iodo de 1143 mg/g, adsorção de azul de metileno de 179 mg/g, área de BET de 819 m2/g, área de Langmuir de 1222 m2/g, área de microporos de 521 m2/g, área superficial externa de 297 m2/g, e área de mesoporos de 288 m2/g. Este carvão foi avaliado quanto a sua capacidade de adsorção em meio líquido utilizando o corante reativo UHPD]ROEODFN%, muito encontrado em efluentes de indústrias têxteis. O estudo de equilíbrio de adsorção ajustado ao modelo de adsorção de Langmuir-Freundlich forneceu uma capacidade máxima de adsorção, do referido corante na monocamada, qmáx., de 143 mg/

    Removal of cyanobacteria toxins from drinking water by adsorption on activated carbon fibers

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    Natural fibers from macadamia nut shell, dried coconut shell endocarp, unripe coconut mesocarp, sugarcane bagasse and pine wood residue were used to prepare activated carbon fibers (ACF) with potential application for removing microcystins. The ACF from pine wood and sugar cane bagasse were used to remove [D-Leucine¹]MCYST-LR from water. After 10 minutes of contact time, more than 98% of toxin was removed by the ACF. The microcystin adsorption monolayer, q m, in the ACF recovered 200 and 161 µg.mg-1, with the Langmuir adsorption constant, K L, of 2.33 and 1.23 L.mg-1. Adsorption of [D-Leucine¹]MCYST-LR in continuous process was studied for a fixed-bed ACF prepared from coconut shell and sugar cane bagasse and for two commercial activated carbon samples from treatment water plants of two Brazilian hemodialysis centers. Saturation of the beds occurred after 80 to 320 minutes, and the adsorption capacity for that toxin varied from 4.11 to 12.82 µg.mg-1
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