11 research outputs found

    Occipital intermittent rhythmic delta activity in absence epilepsy Atividade occipital delta rítmica intermitente em epilepsia ausência

    No full text
    Occipital intermittent rhythmic delta activity (OIRDA) is considered good prognostic factor in typical absences (TA). We report electroclinical evolution in 14 patients with TA and OIRDA, which performed video-EEG. Seven patients were female; 9 had childhood absence epilepsy and the others did not present electroclinical characteristics for syndromic classification according to ILAE's classification (1989). Pyknolepsy was referred to in 13; TA was the only seizure type in 13; one had generalized tonic-clonic seizures (GTCS) and three had myoclonic jerks during TA. VPA monotherapy controlled seizures in 11, diVPA and ESM, in one each. After seizure control EEG normalized in 10 while in three, spike-wave complexes (SWC) persisted, accompanied by OIRDA in one. Finally in another, seizures were not controlled and SWC and OIRDA persisted. In conclusion, we observed in this series of TA and OIRDA with onset before 10 years, pyknolepsy as common finding and few GTCS. VPA controlled seizures in most cases and EEG normalized in 76.92%. We suggest that OIRDA could be considered good prognostic factor in TA associated with SWC and of epileptiform nature leading to appropriate investigation.Atividade occipital delta rítmica intermitente (AODRI) é considerada fator de bom prognóstico em crises de ausência típica (AT). Neste estudo relatamos a evolução eletroclínica de 14 pacientes com AT e AODRI que realizaram vídeo-EEG. Sete pacientes eram do sexo feminino; nove tinham epilepsia ausência da infância e os outros não apresentavam características eletroclínicas para classificação sindrômica de acordo com a classificação da ILAE (1989). Picnolepsia foi relatada em 13; AT foi o único tipo de crise em 13; um tinha crises generalizadas TCG e três, abalos mioclônicos durante AT. Monoterapia com VPA controlou as crises em 11, diVPA e ESM, em um cada. Após o controle das crises, o EEG normalizou em 10; em três, complexos de espícula-onda (CEO) persistiram, acompanhados por AODRI em um. Finalmente em outro, as crises não foram controladas, persistindo CEO e AODRI. Concluindo, observamos nesta série de AT e AODRI, com início antes dos 10 anos, picnolepsia freqüente e poucas crises TCG. VPA controlou as crises na maioria dos casos e o EEG normalizou em 76,92%. Sugerimos que AODRI possa ser considerada um fator de bom prognóstico em AT associada a CEO e de possível natureza epileptiforme, levando por sua vez, à investigação apropriada

    Alterações sexuais na epilepsia: resultados de uma avaliação multidisciplinar

    No full text
    Onze pacientes do sexo masculino com epilepsia e queixa de alteração sexual foram submetidos a avaliação multidisciplinar. A média de idade foi 27 anos (20-34), a duração média da epilepsia foi 19 anos (0,5-32) e a frequência média das crises foi duas por semana (0-7). Dez pacientes apresentavam crises parciais e um, mioclônicas. Dez pacientes recebiam drogas antiepilépticas (difenil-hidantoína - 1, carbamazepina - 8, clonazepam - 3, clobazam - 2, valproato - 3, vigabatrina - 1). Segundo os critérios do DSM III -- R, as queixas foram disfunção erétil (9), redução da libido (4), froteurismo (4), inibição do orgasmo (3), ejaculação precoce (3), fetichismo (2), voyeurismo (2), exibicionismo (2), pedofilia (1) e aversão sexual (1). A avaliação endocrinológica mostrou hipogonadismo hipogonadotrófico em dois pacientes. A avaliação urológica revelou disfunção erétil orgânica em outros dois. Em um paciente a alteração sexual foi considerada psicogênica. Em seis pacientes não foi possível estabelecer diagnóstico etiológico definitivo. Este estudo mostra que a alteração da sexualidade na epilepsia é multifatorial e necessita de abordagem multidisciplinar
    corecore