6 research outputs found

    Eletroacupuntura na analgesia trans e pós-operatória de cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia

    No full text
    Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito analgésico trans e pós-operatório da eletroacupuntura em onda denso-dispersa e frequências 3 e 200Hz, nos pontos E44, R3 e BP4, compará-lo com a analgesia promovida pelos pontos BP6, E36 e VB 34, e pela morfina, em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH). Teve-se como hipótese que a eletroacupuntura nos pontos E44, R3 e BP4 resultaria em controle da dor trans e pós-operatória melhor ou igual àquele promovido pela eletroacupuntura nos pontos BP6, E36 e VB34 e pela morfina. Trinta e seis cadelas submetidas à cirurgia eletiva de OSH foram distribuídas em blocos ao acaso em três grupos com 12 animais. Em dois grupos foi realizada eletroacupuntura denso-dispersa, com frequência de 3 e 200Hz, sendo que, no primeiro grupo (GEA), foram estimulados os pontos BP4, E44, R3 e, no segundo grupo (GEB), os pontos BP6, E36, VB34. Nesses dois grupos, foram administrados 1,5mL de solução fisiológica por via IM. No terceiro grupo (GF), foi realizada acupuntura em três pontos falsos e o aparelho de eletroacupuntura foi acoplado, mas não foi ligado, e administrou-se morfina na dose de 0,5mg/kg, diluída em solução fisiológica de modo que o volume total foi de 1,5mL por via IM. Foram avaliados os parâmetros cardiovasculares e respiratórios durante o período pré e transoperatório. A avaliação de dor pós-operatória foi realizada durante 12 horas, e a analgesia suplementar com morfina foi realizada quando o escore de dor alcançou valores iguais ou superiores a nove pontos (total de 27) de acordo com a "Escala de dor da Universidade de Melbourne" (EDUM). O grupo GEB apresentou pressão arterial estável, menor variação da Etiso e menor requerimento analgésico no pós-operatório. Nos grupos GEA e GF houve aumento da Etiso e da pressão arterial nos momentos de maior manipulação cirúrgica. Os maiores escores de dor foram obtidos em MP0 (momento da extubação) no GEA (8) e em MP1(1h após a extubação) no GF (9). O GF apresentou o maior requerimento analgésico no pós-operatório e foram realizados 17 resgates em 6 animais. Os acupontos R3, E44 e BP4, utilizados na eletroacupuntura com a frequência de 3 e 200Hz, não são capazes de promover ação antinociceptiva satisfatória no período transoperatório. O efeito analgésico pós-operatório promovido pela eletroestimulação nos acupontos R3, E44 e BP4 é inferior ao proporcionado pelos acupontos E36, BP6 e VB34 e superior ao obtido com a morfina

    Resposta tecidual ao compósito 50% hidroxiapatita: 50% poli-hidroxibutirato para substituição óssea em coelhos Tissue response to the composite 50% hydroxyapatite: 50% polyhydroxybutyrate for bone substitution in rabbits

    No full text
    Avaliaram-se a biocompatibilidade, a osseointegração, a osseocondução e a biodegradação de compósitos de 50% hidroxiapatita (HAP-91®) e 50% poli-hidroxibutirato. O compósito foi implantado em defeitos ósseos em 12 coelhos (grupo experimental), sendo comparado a defeitos não preenchidos (grupo-controle, de igual número). Os parâmetros clínicos dor, claudicação, infecção, deiscência e edema foram avaliados nos primeiros oito dias após a cirurgia e aos 45 e 90 dias. Radiografias foram realizadas aos oito, 45 e 90 dias após a cirurgia em quatro animais por grupo que, em seguida, foram submetidos à eutanásia para coleta de amostras destinadas a análises histológica e histomorfométrica. Não ocorreram diferenças entre os grupos para todos os parâmetros clínicos. Radiografias demonstraram um compósito com radiopacidade semelhante à do osso vizinho e contato direto entre osso e compósito aos 45 e 90 dias. Diferença significativa foi observada entre a porcentagem dos tecidos ósseo e conjuntivo dentro do defeito nos dias oito, 45 e 90, assim como na interface aos 45 e 90 dias. Foram observadas projeções dos tecidos ósseo e conjuntivo no interior do compósito e sinais de biodegradação na ausência de infiltrado inflamatório. Pode-se concluir que o compósito é biocompatível, osseocondutor, biodegradável e se integra ao tecido ósseo.<br>The biocompatibility, osseointegration, osseoconductivity, and biodegradation of a 50-50% hydroxyapatite (HAP-91®)-polyhydroxybutyrate were evaluated. The composite was implanted in bone defects of 12 rabbits (experimental group), being compared to unfilled defects (control group, 12 animals). The clinical parameters of pain, lameness, infection, dehiscence, and edema were evaluated during the first eight days and on the 45th and 90th days after surgery. Radiographs were taken in four animals per group at 8, 45, and 90 days after surgery, when animals were euthanized to collect samples for histology and histomorphometry. Significant differences between groups for all clinical parameters were not observed. Radiographs showed a similar radiopacity of the composite and bone and their direct contact. More bone than connective tissue was found within the defect at 8, 45, and 90 days and at the interface on the 45th and 90th days. Projections of bone and connective tissue were seen inside the composite. Biodegradation signs became evident, with absence of inflammatory infiltrate. Data support that such composite is biocompatible, osseoconductive, biodegradable, and integrate to bone

    A new surgical technique to treat corneal perforations using amniotic membrane and surgical adhesive

    No full text
    The objectives of this study were to compare surgical techniques and the effects of using n-butyl 2-cyanoacrylate and bovine amniotic membrane to repair perforated lesions in corneas. Penetrating keratoplasty was performed in sixty New Zealand White rabbits under general anesthesia. Group 1 (G1) was treated with n-butyl 2-cyanoacrylate, group 2 (G2) received a fragment of amniotic membrane through the anterior chamber and application of n-butyl 2-cyanoacrylate over the lesion, group 3 (G3) was treated with the same technique as G2 with the addition of an amniotic membrane bandage covering the cornea and sutured in the limbus region, and group 4 (G4) was treated with an amniotic membrane sutured to the lesion and an amniotic membrane bandage sutured in the limbus region. Clinical, histological and histomorphometric examinations of the corneas were performed. The membrane acted as a barrier for aqueous humor in G2 and G3, thereby keeping the surface dry for adhesive application; it also prevented the adhesive from contacting intraocular structures. The groups treated with amniotic membrane and surgical adhesive showed better results than the groups treated with either material alone. Thus, the combination of the membrane with the adhesive is recommended for this type of lesion

    Osseointegração clínica-radiológica do compósito hidroxiapatita-lignina entre implante metálico e tecido ósseo em coelho Clinical-radiographic osseointegration of hydroxyapatite-lignin composite between metallic implant and bone tissue in rabbit

    No full text
    Para avaliar o compósito hidroxiapatita-lignina na osseointegração entre implante metálico e o tecido ósseo, foram utilizados 20 coelhos adultos, nos quais foi realizada uma falha óssea na face lateral proximal de ambas as tíbias. Na tíbia esquerda, introduziu-se, no canal medular, um pino intramedular de Schanz revestido com o compósito em sua parte rosqueada, após o preenchimento daquele com 1000mg do compósito. A falha cortical foi preenchida com o compósito. O mesmo foi feito na tíbia direita, porém sem a utilização do compósito, servindo como controle. A avaliação clínica baseou-se na deiscência, claudicação, sensibilidade dolorosa e circunferência tibial. Foram realizadas radiografias imediatamente após a cirurgia e aos oito, 30, 60, 90 e 120 dias do pós-operatório. A maioria dos animais apresentou evolução clínica normal. Nas radiografias do grupo tratado, houve decréscimo da radiopacidade no defeito e no espaço medular até tornar-se semelhante à do osso circunvizinho, quadro inverso ao do grupo-controle. Conclui-se que o compósito hidroxiapatita-lignina não mostrou indícios clínicos de rejeição e que o tecido visualizado na altura da falha óssea e ao redor do pino intramedular tinha radiopacidade semelhante à do osso circunvizinho, o que sugere que o material promoveu a integração com o tecido ósseo.This study evaluated a sinthetic hydroxyapatite-lignin composite for osseoingration between metallic implant and bone tissue. Twenty New Zealand rabbits were used. A defect was made a the proximal region of lateral surfaces of both tibias. An intramedullary pin was inserted in the medullary cavity of the left tibia after filling the cavity with 1,000mg of the composite and covering the thread part of the pin with the composite. The same procedure was made in control tibias without the composite. Clinical evaluation was based on inflammatory reaction, dehiscence, lameness, pain, and tibial circumference. Radiographs were made immediately after surgery and then on days eight, 30, 60, 90, and 120. Most of the animals presented normal clinical progression. Radiographies of treated group showed decrease in the defect and medullary cavity radiopacity to the same pattern of the surrounding bone, while the contrary happened in control group; but, in this group, the medullary cavity remained radioluscent at the last observation date. It can be concluded that the hydroxyapatite-lignin composite did not show clinical signs of rejection and that radiopacity of the tissue in the bone defect and surrounding the pin was similar to bone radiopacity, suggesting that the material promoted osseointegration
    corecore