19 research outputs found
Clinical patterns and seasonal trends in respiratory syncytial virus hospitalizations in SĂŁo Paulo, Brazil PadrĂ”es clĂnicos e sazonalidade das hospitalizaçÔes causadas pelo vĂrus respiratĂłrio sincicial em SĂŁo Paulo, Brasil
The respiratory viruses are recognized as the most frequent lower respiratory tract pathogens for infants and young children in developed countries but less is known for developing populations. The authors conducted a prospective study to evaluate the occurrence, clinical patterns, and seasonal trends of viral infections among hospitalized children with lower respiratory tract disease (Group A). The presence of respiratory viruses in children's nasopharyngeal was assessed at admission in a pediatric ward. Cell cultures and immunofluorescence assays were used for viral identification. Complementary tests included blood and pleural cultures conducted for bacterial investigation. Clinical data and radiological exams were recorded at admission and throughout the hospitalization period. To better evaluate the results, a non- respiratory group of patients (Group B) was also constituted for comparison. Starting in February 1995, during a period of 18 months, 414 children were included- 239 in Group A and 175 in Group B. In Group A, 111 children (46.4%) had 114 viruses detected while only 5 children (2.9%) presented viruses in Group B. Respiratory Syncytial Virus was detected in 100 children from Group A (41.8%), Adenovirus in 11 (4.6%), Influenza A virus in 2 (0.8%), and Parainfluenza virus in one child (0.4%). In Group A, aerobic bacteria were found in 14 cases (5.8%). Respiratory Syncytial Virus was associated to other viruses and/or bacteria in six cases. There were two seasonal trends for Respiratory Syncytial Virus cases, which peaked in May and June. All children affected by the virus were younger than 3 years of age, mostly less than one year old. Episodic diffuse bronchial commitment and/or focal alveolar condensation were the clinical patterns more often associated to Respiratory Syncytial Virus cases. All children from Group A survived. In conclusion, it was observed that Respiratory Syncytial Virus was the most frequent pathogen found in hospitalized children admitted for severe respiratory diseases. Affected children were predominantly infants and boys presenting bronchiolitis and focal pneumonias. Similarly to what occurs in other subtropical regions, the virus outbreaks peak in the fall and their occurrence extends to the winter, which parallels an increase in hospital admissions due to respiratory diseases.<br>Os vĂrus respiratĂłrios sĂŁo reconhecidos como os mais frequentes patĂłgenos do trato respiratĂłrio inferior para lactentes e crianças de idade reduzida em paĂses desenvolvidos, mas o conhecimento sobre este fato Ă© menor nos paĂses em desenvolvimento.Os autores realizaram um estudo prospectivo para avaliar a ocorrĂȘncia, os padrĂ”es clĂnicos e a sazonalidade das infecçÔes virais entre as crianças hospitalizadas com doença do trato respiratĂłrio inferior (grupo A). A presença de vĂrus respiratĂłrios na nasofaringe das crianças foi avaliada Ă admissĂŁo em uma enfermaria de pediatria. A cultura celular e a imunofluorescĂȘncia foram utilizadas para identificação viral. Exames complementares incluiram culturas de sangue e lĂquido pleural para detecção de bactĂ©rias. Dados clĂnicos e exames radiolĂłgicos foram anotados na admissĂŁo e durante o perĂodo de internação. Para avaliar adequadamente os resultados foi constituĂdo um grupo sem doença respiratĂłria para comparação. Com inĂcio em fevereiro de 1995, durante um perĂodo de 18 meses, 414 crianças foram incluĂdas - 239 no grupo A e 175 no grupo B. No grupo A, 111 crianças (46,4%) tinham vĂrus enquanto somente 5 (2,9%) apresentavam vĂrus no grupo B. O VĂrus RespiratĂłrio Sincicial foi detectado em 100 crianças do grupo A (41,8%), o AdenovĂrus em 11 (4,6%), o vĂrus Influenza em 2 (0,8%), e o Parainfluenza em uma criança (0,4%). No grupo A as bactĂ©rias foram encontradas em 14 casos (5,8%). O VĂrus RespiratĂłrio Sincicial estava associado a outro vĂrus ou bactĂ©ria em seis casos. Ocorreram dois surtos de VĂrus RespiratĂłrio Sincicial, com pico em maio e junho. Todas as crianças acometidas por este vĂrus tinham idade inferior a 3 anos, na sua maior parte menos de um ano de idade. O acometimento bronquial episĂłdico e difuso e/ou a condensação alveolar focal, foram os padrĂ”es clĂnicos mais frequentemente associados aos casos de infecção pelo VĂrus RespiratĂłrio Sincicial. Todas as crianças do grupo A sobreviveram. Em conclusĂŁo, foi observado que o VĂrus RespiratĂłrio Sincicial foi o patĂłgeno mais frequentemente encontrado em crianças hospitalizadas por doença respiratĂłria grave. As crianças afetadas eram predominantemente lactentes do sexo masculino com bronquiolite e pneumonias focais. De modo similar ao que ocorre em outras regiĂ”es subtropicais os surtos do vĂrus tĂȘm pico no outono, extendem-se ao inverno, e se acompanham de um aumento nas internaçÔes hospitalares por doença respiratĂłria
Aerobic bacteria, Chlamydia trachomatis, Pneumocystis carinii and Cytomegalovirus as agents of severe peneumonia in small infants Bactérias aeróbias, Chlamydia trachomatis, Pneumocystis carinii e Cytomegalovirus: agentes causadores de pneumonia grave em pequenos lactentes
The authors studied 58 infants hospitalized for pneumonia in a semi-intensive care unit. Age ranged from 1 complete to 6 incomplete months. The infants were sent from another hospital in 20 cases and from home in a further 38. Pulmonary involvement, which was alveolar in 46 cases and interstitial in 12, was bilateral in 31 children. The investigation was carried out prospectively on the etiological agents associated with respiratory infection to look for evidence of aerobic bacteria (blood cultures), Chlamydia trachomatis and Cytomegalovirus (serology), and Pneumocystis carinii (direct microscopy of tracheal aspirated material). The following infectious agents were diagnosed in 21 children (36.2%): Aerobic bacteria (8), Chlamydia trachomatis (5), Pneumocystis carinii (3), Cytomegalovirus (3), Cytomegalovirus and Chlamydia trachomatis (1), Aerobic bacteria and Cytomegalovirus (1). Seven cases of infection by Chlamydia trachomatis and/or Cytomegalovirus were diagnosed out of the 12 cases with pulmonary interstitial involvement.<br>Os autores estudaram prospectivamente 58 lactentes internados por pneumonia em unidade semi-intensiva. A idade foi limitada entre 1 mĂȘs completo e 6 meses incompletos. A procedĂȘncia das crianças foi de outro hospital em 20 casos e domiciliar em 38. O acometimento pulmonar era alveolar em 46 casos, intersticial em 12 e bilateral em 31 crianças. Foram pesquisados agentes etiolĂłgicos associados Ă infecção respiratĂłria dos lactentes jovens: BactĂ©rias aerĂłbias (Hemoculturas), Chlamydia trachomatis e Cytomegalovirus (sorologia), e Pneumocystis carinii (microscopia direta do aspirado traqueal). Foram diagnosticadas infecçÔes em 21 crianças (36,2%): BactĂ©rias aerĂłbias (8), Chlamydia trachomatis (5), Cytomegalovirus (3), Pneumocystis carinii (3), Cytomegalovirus e Chlamydia trachomatis (1), BactĂ©ria aerĂłbia e Cytomegalovirus (1). Foram diagnosticadas 7 infecçÔes por Chlamydia trachomatis e/ou Cytomegalovirus entre as 12 crianças com quadro intersticia