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    Prevenção de queimaduras no ensino EaD: desafios e promoção de saúde

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    Os projetos de extensão são compostos por acadêmicos e são baseados notripé ensino-pesquisa-extensão, que permite o desenvolvimento das atividadesextracurriculares. A partir disso, é possível promover ações na comunidade quebeneficiem os indivíduos de uma forma educativa a fim de conscientizar a populaçãoem geral sobre diversos temas da saúde, causando um impacto social positivo. Opresente trabalho tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicos demedicina, membros do Projeto SOCORRER, perante o contexto de pandemia e daatuação do projeto na construção dos vídeos, além de mostrar a importância dessaadaptação do ensino à distância(EaD). Em junho de 2020, devido ao cenáriopandêmico pela COVID-19, o Projeto de Extensão em Urgência e Emergência-SOCORRER, se viu diante da necessidade de realizar suas atividades de extensão nacomunidade de maneira remota. Dessa forma, foi proposto aos membros, emparceria com a ONG sobreviva, que produzissem vídeos, de maneira lúdica eexplicativa, sobre prevenção de queimaduras, que foram destinados aos alunos doensino fundamental de escolas da cidade de Anápolis-GO, por meio do WhatsApp. Oconteúdo dos vídeos foi baseado no material disponibilizado pela ONG sobreviva, quetrabalha diretamente com queimaduras e sua prevenção, temas como os perigos dosbalões, fogueiras, botijões de gás, fogos de artifício e do álcool foram abrangidos. Asociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) promove anualmente a campanha junholaranja, com o intuito de alertar a comunidade sobre a importância da prevenção aqueimaduras. Nesse sentido a idealização desse projeto, no mês de junho, foi desuma importância, por fazer parte de uma campanha nacionalmente conhecida, masvoltada, de maneira peculiar às crianças. A confecção do vídeo trouxe a nós anecessidade de cuidado para que o conteúdo fosse bastante esclarecedor e acessívelaos pueris, dessa maneira, utilizamos métodos que envolvessem o imaginário infantil,com músicas, desenhos e bastante cor. Além disso, ter a possibilidade de fazer partede uma ação extensionista na condição atípica de distanciamento imposta pelapandemia, fez com que nos sentíssemos mais esperançosos, pois conseguimossuperar as barreiras e levar conhecimento à comunidade. No que diz respeito aobenefício social, muitas escolas receberam esses vídeos e além das crianças, osfamiliares puderam assistí-los. O impacto positivo é evidente, as criançasresponderam de maneira entusiasmada e os pais comprometidos a fazerem doaprendizado uma prática cotidiana, para o bem de sua família e também comoexemplo e incentivo aos seus pequenos. O contexto desafiador de adaptação ao EaD,a priori uma barreira na educação médica, pôde ser superado e evidenciou aspotencialidades e engajamento do Projeto Socorrer na realização da ação educativaonline

    Análise da atividade antiproliferativa causada em Candida parapsilosis por Brunfelsia uniflora

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    Candida parapsilosis é um fungo, pertencente ao filo Ascomycota, classe Saccharomycetes, gênero Candida e espécie não albicans. Sua fungemia está associada ao uso de cateteres, procedimentos cirúrgicos e outros métodos invasivos. Para o tratamento de infecções causadas por Candida spp. podem ser utilizados antifúngicos, todavia, algumas espécies podem apresentar resistência intrínseca ou adquirida a esses fármacos. Sendo assim, a busca por plantas medicinais é vista como uma alternativa para novos tratamentos. A Brunfelsia uniflora, mais conhecida como manacá, é utilizada popularmente como antibactericida, antifúngica, diurética e antitérmica, além de possuir propriedades anestésica, abortiva, hipertensiva e alucinógena em altas concentrações. Diante desse contexto o objetivo desse trabalho é avaliar se a planta B. uniflora possui atividade antiproliferativa contra células de C. parapsilosis. Trata-se de um estudo de caráter quantitativo, de abordagem indutiva, com procedimento comparativo estatístico e técnica de documentação direta em laboratório. A coleta de folhas de B. uniflora será realizada na cidade de Anápolis- GO/Brasil, as amostras serão identificadas e reconhecidas pelo professor MSc. Carlos de Melo e Silva e, posteriormente, armazenadas no laboratório de Microbiologia do Centro universitário de Anápolis. Após obtenção do extrato etanólico e fracionamento, será realizado o teste de sensibilidade em placas, em meio sólido e com três dias de crescimento serão transferidas para placas com o mesmo meio de cultura acrescido aos extratos de B. uniflora em concentrações variadas. Posteriormente será avaliada a presença de atividade sinérgica com drogas tradicionalmente utilizadas no tratamento da candidíase. Espera-se descobrir o tipo de dano causado pelo extrato etanólico da B.uniflora nas células de C. parapsilosis, bem como seu mecanismo de ação para o efeito antifúngico no microrganismo.&nbsp

    A eficácia do tratamento cirúrgico para endometriose e sua relação com a fertilidad

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    Introdução: A endometriose é uma condição inflamatória crônica com presença de tecido endometrial em locais ectópicos. Com prevalência estimada em cerca de 6% a 11% na população feminina geral, subindo para 25% a 50% em mulheres inférteis. Até o momento não há cura para endometriose, sendo assim, o tratamento é focado no controle de seu desenvolvimento e sintomas, como a remoção cirúrgica de lesões por ablação ou excisão. Objetivos: Verificar a eficácia do tratamento cirúrgico para endometriose e sua relação com a fertilidade. Material e método: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, na qual a coleta de dados foi obtida a partir das bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Public Medlines (Pubmed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Utilizou-se como Descritores em Ciências da saúde (DeCS): “endometriosis”, “infertility”, “fertility” e “surgery”. Foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2015 a 2018, em inglês ou português. Resultados: As análises foram realizadas em tópicos relacionando o tratamento cirúrgico para endometriose e a possibilidade de gravidez após a operação. Quanto às mulheres consideradas inférteis antes do procedimento não houve diferença significativa na probabilidade de conceber em comparação às férteis. Em relação à capacidade de engravidar espontaneamente ou com auxílio de tecnologia assistida, há autores que afirmem que por métodos de reprodução assistida (TRA do inglês, Technological reproductive assistance) tem valor expressivo, já outros mostram um resultado elevado de gravidezes espontâneas. A presença de tecido infiltrado endometriótico (DIE do inglês, Deep infiltrative endometriosis) e a formação de cistos ovarianos por tecido endometrial (OMA do inglês, Endometrial formation cysts in the ovaries) foram associados à redução na capacidade da fertilidade. Conclusão: Após as análises, percebe-se efetiva possibilidade de gravidez através do tratamento cirúrgico para endometriose. Todavia, as pesquisas que relacionam a infertilidade e a endometriose ainda são escassas. Portanto, é importantíssimo que outros estudos randomizados sejam amplificados, possibilitando diagnósticos mais efetivos e mais rápidos

    Tecnologia: importância e desafios para o futuro do ensino médic

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    Introdução: A educação médica tem passado por mudanças nos últimos anos. Isso reflete transformações na sociedade, como a alteração das expectativas do paciente, a perda do papel paternalista do médico, a facilidade na aquisição de novos conhecimentos e a necessidade de assegurar a ética e a segurança no tratamento médico. Assim, destaca-se o uso da tecnologia como possibilidade de superar essas novas dificuldades e aprimorar o ensino da medicina. Objetivo: Determinar as vantagens e desvantagens do uso de tecnologias na educação médica e as perspectivas para o futuro. Material e método: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, na qual a coleta de dados foi realizada a partir das bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Public Medlines (PubMed). Utilizou-se como Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “technology”, “teaching”, “medicine”. Foram selecionados estudos publicados em inglês entre os anos de 2014 a 2019. Resultados: Para uma melhor análise, os resultados foram segregados de acordo com novas tecnologias apresentadas, vantagens e desvantagens. Nesse contexto, ressaltam-se os manequins de simulação, mídias sociais, jogos educacionais, smartphones e tablets, que possibilitam o uso de aplicativos médicos e livros virtuais (E-books). Além disso, também se destacam as plataformas de ensino, que incluem a DecisionSim, fóruns de discussão e a Tecnologia de Informação de Saúde (HCIT do inglês, Healthcare Information Technology), que diz respeito ao uso de computadores no ambiente clínico. Em relação às vantagens, as evidências demonstram como principais o melhor uso do tempo disponível para estudo, redução dos índices de erros médicos simples, como cálculos de doses medicamentosas, desenvolvimento de habilidades criativas, ampliação da motivação do estudante pelo uso de jogos e outras metodologias interativas. Ademais, garante a segurança do paciente através do uso de manequins e simuladores, permitindo que o aluno reconheça limitações, desenvolva competências e personalize seus estudos. Como desvantagens, sobressaíram- se a perda do contato com o paciente, que prejudica o desenvolvimento da humanização, empatia e do raciocínio clínico, além da necessidade do acesso à internet, dificuldade de representar a realidade de forma fiel, altos custos, grande potencial de má utilização pelos alunos e obstáculos éticos, a exemplo disso, tem-se o sigilo médico e a segurança no armazenamento de informações do paciente. Conclusão: O uso de tecnologias no ensino da medicina apresenta-se como fundamental, posto que os benefícios predominam frente aos malefícios. Além disso, é de extrema relevância que o ensino da medicina acompanhe a realidade social. Como forma de implementação das novas tecnologias apresentadas, sugerese a criação de um Comitê Estudantil de Tecnologia, para que alunos, juntamente com a instituição, promovam o uso de artifícios tecnológicos de forma responsável, baseada nas melhores evidências disponíveis e de acordo com a necessidade do local de implementação. Desse modo, será possível aos alunos o desenvolvimento de habilidades essenciais ao cuidado médico aliado ao conhecimento tecnológico que vem crescendo e muito, e faz parte da medicina do futuro

    Prevenção à queimadura com crianças na cidade de Anápolis-GO

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    Lesões por queimaduras são critérios importantes de morbimortalidadeinfantil que pode se associar a limitações funcionais e sofrimentos psicológicossignificativos, sendo, então, um dos maiores problemas de saúde pública. Dentre ascausas de queimaduras infantis pode-se listar, como principal, os acidentesdomésticos, sobretudo, ferimentos causados por líquidos superaquecidos. Fatores derisco como manuseio de produtos químicos e inflamáveis, manuseio de tomadaselétricas e panelas no fogão devem ser considerados com devida importância por setratarem de situações cotidianas com alto potencial lesivo em crianças e que, comorientação adequada, podem ser prevenidas. Relatar a experiência de um projetoeducativo de prevenção à queimaduras desenvolvido pelo Projeto SOCORRER(UniEVANGÉLICA) em conjunto à ONG Sobreviva. Em 2019, no segundo semestre, oprojeto de extensão SOCORRER, realizou na comunidade uma ação extensionistaeducativa voltada aos pueris. A finalidade era instruir escolares sobre a prevenção dequeimaduras, abrangendo assuntos como os perigos dos balões, fogueiras,eletricidade, álcool e outros artifícios que possam oferecer risco de queimaduras. Oconteúdo de cada tema foi trabalhado de forma lúdica e foi baseado em umdocumento disponibilizado pela ONG Sobreviva, que trabalha diretamente comprevenção de queimaduras e queimados. Os membros do projeto foram divididos emgrupos menores e depois direcionados às escolas da cidade de Anápolis-GO, cerca deoito unidades municipais foram visitadas e mais de 900 alunos tiveram a oportunidadede participar da ação. A promoção de saúde é um dos elementos do nível primário deatenção em medicina preventiva. A prevenção é um dos objetos da promoção da saúdee, por definição, exige uma ação antecipada, baseada no conhecimento a fim deinterferir nos desfechos. Sendo assim, os objetivos do projeto realizado estruturam-sena divulgação de informações científicas e de mudança de hábitos. Segundo aOrganização Panamericana de Saúde, a promoção da saúde no âmbito escolar visadesenvolver conhecimentos, habilidades e destrezas para o autocuidado e aprevenção das condutas de risco. A queimadura é apontada em vários estudos comouma das causas acidentais mais frequentes em crianças, evidenciando, assim, anecessidade e importância de um projeto que, utilizando-se de uma linguagem lúdica,de fácil acesso e adequada à faixa etária, tenha o objetivo de interferir nos fatores derisco contribuindo diretamente com a diminuição de casos e, consequentemente,sequelas. As ações educativas, desenvolvidas de forma recreativa nas escolasapresentaram efeitos evidentemente positivos em relação à prevenção dequeimaduras. Estimulou-se o compartilhamento de informações sobre formas deprevenção e situações que apresentem riscos para queimaduras entre as crianças,família e amigos

    A influência do conhecimento frente a adesão ao esquema vacinal contra Papilomavírus Humano - HPV

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    O Papilomavírus humano (HPV) coopera com grande parte dos casos de verrugas anogenitais e câncer de colo de útero, afetando principalmente jovens menores de 25 anos. Existem 200 tipos de HPV, distribuídos em categorias de baixo, médio e alto risco para o desenvolvimento de câncer cervical. Diante do exposto, desenvolveu-se a vacina contra o HPV, a qual foi disponibilizada no Brasil pelo Sistema único de Saúde (SUS) em 2014, para meninas com idade entre 11 e 13 anos. Atualmente, a imunização é oferecida, também, para meninos entre 11 e 14 anos e para portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Esse estudo teve por objetivo ressaltar como o conhecimento influencia na adesão à imunização contra o HPV. Trata-se de uma mini revisão a partir de 7 artigos selecionados em bases de dados como Pubmed e SCIELO publicados entre 2014 a 2018. Teve-se um consenso entre os artigos selecionados de que os baixos níveis de educação, acesso à informação correta e renda familiar são os principais fatores que influenciam na aceitação da vacina. Além disso, o medo da antecipação do início da vida sexual e dos efeitos colaterais da imunização também foi observado como relevantes. Embora a vacinação contra o HPV seja segura, a população brasileira ainda possui resistência à imunização, especialmente pais e responsáveis. Esse fato reflete a importância do conhecimento frente ao esquema vacinal e a crescente necessidade de medidas públicas no Brasil direcionadas para a conscientização dos cidadãos, no intuito de promover uma maior adesão à vacina

    Antibioticoterapia pré-apendicectomia: um relato de caso

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    A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Sabe-se que, atualmente, cerca de 1,7 milhão de novas infecções por HIV são registradas a cada ano no mundo, segundo UNAIDS Brasil. Tendo em vista este cenário preocupante, foi desenvolvido um novo método de prevenção contra infecções pelo HIV, a Profilaxia Pré-exposição (PrEP), um comprimido feito a partir da combinação de dois medicamentos, tenofovir e entricitabina, que protege oorganismo humano caso ocorra um possível contato do vírus que desencadeia AIDS. No Brasil, está focada em atingir homens que fazem sexo com outros homens (HSH), profissionais do sexo e mulheres transexuais. Sendo assim, o intuito desta minirevisão foi relacionar o uso da PrEP com seu grupo de risco e associá-lo com fatores que interferem em sua adesão e eficácia. Para sua elaboração foram usadas informações do site do Ministério da Saúde do Brasil e da PrEP Brasil. Somado a isso, utilizou-se os descritores PrEP, HIV para selecionar como base 5 artigos científicos no banco de dados PUBMED, seguindo o critériode inclusão relacionado as datas de publicação, de 2015 a 2019 e à sua maior exatidão científica ao relacionaram HIV, PrEP e a população de risco. Dessa forma, apesar do aumento nos números de outras doenças sexualmente transmissíveis, indicando uma mudança no comportamento sexual dos usuários da PrEP, observase que o princípio da não maleficência é aplicado, visto que a PrEP como um novo método de prevenção contra infecções pelo HIV tem mais pontos positivos que negativos à saúde coletiva no âmbito mundial. Concluiu-se que a aceitação do uso da PrEP no grupo de risco, apesar de positiva, ainda é baixa, visto que sua adesão depende da influência de fatores externos, como o não uso de substâncias ilícitas
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