12 research outputs found

    Epidemiology and outcomes of non-cardiac surgical patients in Brazilian intensive care units

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    OBJECTIVES: Due to the dramatic medical breakthroughs and an increasingly ageing population, the proportion of patients who are at risk of dying following surgery is increasing over time. The aim of this study was to evaluate the outcomes and the epidemiology of non-cardiac surgical patients admitted to the intensive care unit. METHODS: A multicenter, prospective, observational, cohort study was carried out in 21 intensive care units. A total of 885 adult surgical patients admitted to a participating intensive care unit from April to June 2006 were evaluated and 587 patients were enrolled. Exclusion criteria were trauma, cardiac, neurological, gynecologic, obstetric and palliative surgeries. The main outcome measures were postoperative complications and intensive care unit and 90-day mortality rates. RESULTS: Major and urgent surgeries were performed in 66.4% and 31.7% of the patients, respectively. The intensive care unit mortality rate was 15%, and 38% of the patients had postoperative complications. The most common complication was infection or sepsis (24.7%). Myocardial ischemia was diagnosed in only 1.9% of the patients. A total of 94 % of the patients who died after surgery had co-morbidities at the time of surgery (3.4 ± 2.2). Multiple organ failure was the main cause of death (53%). CONCLUSION: Sepsis is the predominant cause of morbidity in patients undergoing non-cardiac surgery. In this patient population, multiple organ failure prevailed as the most frequent cause of death in the hospital.OBJETIVO: Devido aos avanços da medicina e ao envelhecimento da população, a proporção de pacientes em risco de morte após cirurgias está aumentando. Nosso objetivo foi avaliar o desfecho e a epidemiologia de cirurgias não cardíacas em pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, de coorte, realizado em 21 unidades de terapia intensiva. Um total de 885 pacientes adultos, cirúrgicos, consecutivamente admitidos em unidades de terapia intensiva no período de abril a junho de 2006 foi avaliado e destes, 587 foram incluídos. Os critérios de exclusão foram; trauma, cirurgias cardíacas, neurológicas, ginecológicas, obstétricas e paliativas. Os principais desfechos foram complicações pós-cirúrgicas e mortalidade na unidade de terapia intensiva e 90 dias após a cirurgia. RESULTADOS: Cirurgias de grande porte e de urgência foram realizadas em 66,4% e 31,7%, dos pacientes, respectivamente. A taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 15%, e 38% dos pacientes tiveram complicações no pós-operatório. A complicação mais comum foi infecção ou sepse (24,7%). Isquemia miocárdica foi diagnosticada em apenas 1,9%. Um total de 94 % dos pacientes que morreram após a cirurgia tinha co-morbidades associadas (3,4 ± 2,2). A principal causa de óbito foi disfunção de múltiplos órgãos (53%). CONCLUSÃO: Sepse é a causa predominante de morbidade em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas. A grande maioria dos óbitos no pós-operatório ocorreu por disfunção de múltiplos órgãos.Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoServidor Público Estadual Serviço de Terapia IntensivaHospital São Lucas Unidade Coronariana IntensivaHospital Moinhos de Vento Centro de Terapia IntensivaClínica Sorocaba Centro de Terapia IntensivaClínica São Vicente Centro de Terapia IntensivaUniversidade Federal da Paraíba Hospital Universitário Unidade de Terapia Intensiva de AdultosUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hospital Pró-Cardíaco Centro de Terapia IntensivaUniversidade Federal do Mato Grosso do Sul Hospital Universitário Centro de Terapia Intensiva AdultoUniversidade Estadual de LondrinaHospital de Terapia IntensivaUniversidade Estadual do PiauíHospital Santa Luzia Centro de Terapia IntensivaUniversidade Estadual do Oeste do ParanáFaculdade de Medicina de São José do Rio Preto Hospital de BaseHospital do Servidor Público EstadualHospital Cardiotrauma IpanemaSanta Casa de Misericórdia Centro de Terapia IntensivaUNIFESPSciEL

    Pandemic influenza A/H1N1: comparative analysis of microscopic lung histopathological findings

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    Objective: To analyze the histopathological lung findings of four fatal cases of the 2009 H1N1 influenza pandemic and their correlation with clinical and epidemiological characteristics. Methods: descriptive data from medical records of four patients who died in the Intensive Care Unit of a university hospital in 2009. Nasopharyngeal aspirate specimens were collected from the patients and were analyzed by real-time polymerase chain reaction. Lung biopsy was performed post mortem; a score of intensity for pathological changes was applied. Results: Three patients had positive real-time polymerase chain reaction (although all of them had a clinical diagnose of influenza H1N1). The main histopathological changes were: exudative diffuse alveolar damage with atelectasis; varying degrees of alveolar hemorrhage and edema, necrosis and sloughing of the respiratory epithelium in several bronchioli; and thrombus formation. One of the patients (the pregnant one) presented histopathological findings of cytomegalic inclusion. Conclusion: The pulmonary histopathological findings in patients with fatal 2009 H1N1 influenza pandemic disclosed intense alveolar damage and hemorrhage and severebronchiolitis. A co-infection with cytomegalovirus was described inthe pregnant patient

    The knowledge of intensive care professionals about diarrhea

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    Objetivo: Avaliar opini&#245;es e condutas de profissionais atuantes em unidades de terapia intensiva relacionadas &#224; diarreia do paciente grave. M&#233;todos: Estudo transversal, multic&#234;ntrico realizado com profissionais de sa&#250;de de tr&#234;s unidades de terapia intensiva de adultos. Os participantes responderam individualmente a um question&#225;rio autoaplic&#225;vel sobre tempo de atua&#231;&#227;o profissional em terapia intensiva; defini&#231;&#227;o, caracteriza&#231;&#227;o e causas da diarreia; formas de registro no prontu&#225;rio; e treinamentos recebidos. Resultados: Participaram 78 profissionais, sendo 59,0% t&#233;cnicos em enfermagem, 25,7% enfermeiros e 15,3% m&#233;dicos; 77,0% trabalham em terapia intensiva h&#225; mais de 1 ano. Apenas 37,2% tinham realizado previamente algum treinamento relacionado. Metade dos entrevistados caracterizou diarreia como "evacua&#231;&#245;es l&#237;quidas e/ou pastosas" independentemente da frequ&#234;ncia, enquanto os outros 50,0% caracterizaram pelo aumento do n&#250;mero de epis&#243;dios di&#225;rios de evacua&#231;&#245;es. A maioria referiu a dieta como principal fator causal da diarreia, seguida de "uso de medicamentos" (p<0,001). Foram detectadas condutas nutricionais distintas entre os profissionais pesquisados frente a um epis&#243;dio de diarreia, no tocante a suspender, manter ou reduzir a dieta; os m&#233;dicos referiram n&#227;o ter o h&#225;bito de comunicar a outro profissional (por exemplo, o nutricionista), assim como n&#227;o referiram o h&#225;bito de registrar e quantificar os eventos de diarreia no prontu&#225;rio. Conclus&#227;o: Detectou-se pluralidade de opini&#245;es e atitudes dos profissionais de terapia intensiva relacionadas &#224; diarreia

    Sedação e memórias de pacientes submetidos à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva

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    Objetivo: Investigar a relação entre sedação e as memórias relatadas por pacientes submetidos à ventilação mecânica após a alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, observacional, realizado com pacientes submetidos à ventilação mecânica e que permaneceram por mais de 24 horas na unidade de terapia intensiva. Dados clínicos e de sedação foram pesquisados em prontuários, e os dados referentes às memórias do paciente foram coletados por meio de um instrumento validado para esse fim. As avaliações foram realizadas 3 meses após a alta da unidade de terapia intensiva. Resultados: Dos 128 pacientes avaliados, a maioria (84,4%) relatou lembranças do período de internação na unidade de terapia intensiva, prevalecendo uma combinação de eventos reais e ilusórios. Pacientes que permaneceram sedados (67,2%), com sedação profunda (RASS -4 e -5) durante um período maior do que 2 dias e que apresentaram agitação psicomotora (33,6%) foram mais suscetíveis a apresentarem memórias ilusórias (p>0,001). Conclusão: A probabilidade de os pacientes apresentarem memórias de ilusão foi maior naqueles com sedação profunda. A sedação, portanto, parece ser um fator adicional que contribuiu para o desenvolvimento de memórias ilusórias em pacientes gravemente enfermos e submetidos à ventilação mecânica

    Procalcitonin in patients with influenza A (H1N1) infection and acute respiratory failure

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    ABSTRACT Objective: To verify serum procalcitonin levels of patients with acute respiratory failure secondary to influenza A (H1N1) upon their admission to the Intensive Care Unit and to compare these results to values found in patients with sepsis and trauma admitted to the same unit. Methods: Analysis of records of patients infected with influenza A (H1N1) and respiratory failure admitted to the General Intensive Care Unit during in a period of 60 days. The values of serum procalcitonin and clinical and laboratory data were compared to those of all patients admitted with sepsis or trauma in the previous year. Results: Among patients with influenza A (H1N1) (n = 16), the median serum procalcitonin level upon admission was 0.11 ng/mL, lower than in the sepsis group (p < 0.001) and slightly lower than in trauma patients. Although the mean values were low, serum procalcitonin was a strong predictor of hospital mortality in patients with influenza A (H1N1). Conclusion: Patients with influenza A (H1N1) with severe acute respiratory failure presented with low serum procalcitonin values upon admission, although their serum levels are predictors of hospital mortality. The kinetics study of this biomarker may be a useful tool in the management of this group of patients

    Pacientes com infecção por vírus A (H1N1) admitidos em unidades de terapia intensiva do Estado do Paraná, Brasil Outcome of influenza A (H1N1) patients admitted to intensive care units in the Paraná state, Brazil

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    OBJETIVO: Analisar a evolução, características clínico-epidemiológicas e fatores de gravidade em pacientes adultos admitidos com diagnóstico de infecção por vírus A(H1N1) em unidades de terapia intensiva públicas e privadas no Estado do Paraná, sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo coorte de análise de prontuários de pacientes com idade superior a 12 anos admitidos em 11 unidades de terapia intensiva de 6 cidades no Estado do Paraná (Brasil), durante um período de 45 dias, com diagnóstico de gripe suína. O diagnóstico de infecção por vírus A(H1N1) foi feito através de real time -polimerase chain reaction (RT-PCR) da secreção nasofaríngea, ou de forte suspeita clínica quando descartadas outras causas (mesmo com RT-PCR negativo). Foi feita estatística descritiva e análise com teste chi quadrado, para comparação entre porcentagens e teste t de student para variáveis continuas, com análise univariada, admitindo-se como significante um p30). A média do escore Acute Physiologic Chronic Heatlh Evaluation II (APACHE II) foi de 15,0 ± 8,1. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 39,7%. Os principais fatores associados a essa mortalidade foram exame positivo no teste RT-PCR, níveis baixos de relação PaO2/FiO2 inicial, níveis elevados de uréia e desidrogenase lática iniciais, nível de pressão expiratória final positiva necessária, necessidade de posição prona e de drogas vasopressoras. CONCLUSÕES: Pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva com infecção por vírus A(H1N1) apresentaram alto risco de óbito, particularmente devidos ao comprometimento respiratório. O exame RT-PCR positivo, níveis de uréia e de desidrogenase láctica, além baixa PaO2/FiO2 e necessidades de PEEP alta, foram relacionados com uma maior mortalidade.OBJECTIVE: This study aimed to analyze outcome, clinical and epidemiological characteristics and severity factors in adult patients admitted with a diagnosis of infection by virus A (H1N1) to public and private intensive care units, in Paraná, Brazil. METHODS: Cohort study of medical charts of patients older than 12 years admitted to 11 intensive care units in 6 cities in the state of Parana, Brazil, during a period of 45 days, with diagnosis of swine influenza. The diagnosis of infection with A (H1N1) was made by real time polymerase chain reaction (RT-PCR) of nasopharyngeal secretion, or strong clinical suspicion when other causes had been ruled out (even with negative RT-PCR). Descriptive statistics were performed, analysis by the Chi square test was used to compare percentages and the Student's t test for continuous variables with univariate analysis, assuming a significance level of p 30). Mean of the Acute Physiologic Chronic Health Evaluation II (APACHE II) score was 15.0 + 8.1. Mortality in the intensive care unit was 39.7%. The main factors associated with mortality were: positive RT-PCR, low levels of initial PaO2/FiO2, high initial levels of urea and lactate dehydrogenase, required level of positive end expiratory pressure, need for the prone position and vasopressors. CONCLUSIONS: Adult patients with A (H1N1) virus infection admitted to intensive care units had a high risk of death, particularly due to respiratory impairment. Positive RT-PCR, urea and lactic dehydrogenase, low initial PaO2/FiO2 and high levels of PEEP were correlated with higher mortality

    Delirium during Weaning from Mechanical Ventilation

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    Background. We compare the incidence of delirium before and after extubation and identify the risk factors and possible predictors for the occurrence of delirium in this group of patients. Methods. Patients weaned from mechanical ventilation (MV) and extubated were included. The assessment of delirium was conducted using the confusion assessment method for the ICU and completed twice per day until discharge from the intensive care unit. Results. Sixty-four patients were included in the study, 53.1% of whom presented with delirium. The risk factors of delirium were age (P=0.01), SOFA score (P=0.03), APACHE score (P=0.01), and a neurological cause of admission (P=0.01). The majority of the patients began with delirium before or on the day of extubation. Hypoactive delirium was the most common form. Conclusion. Acute (traumatic or medical) neurological injuries were important risk factors in the development of delirium. During the weaning process, delirium developed predominantly before or on the same day of extubation and was generally hypoactive (more difficult to detect). Therefore, while planning early prevention strategies, attention must be focused on neurological patients who are receiving MV and possibly even on patients who are still under sedation
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