2 research outputs found

    PRETERM BIRTH AND FETAL GROWTH RESTRICTION IN HIV-INFECTED BRAZILIAN PREGNANT WOMEN

    Get PDF
    Introduction: Maternal HIV infection and related co-morbidities may have two outstanding consequences to fetal health: mother-to-child transmission (MTCT) and adverse perinatal outcomes. After Brazilian success in reducing MTCT, the attention must now be diverted to the potentially increased risk for preterm birth (PTB) and intrauterine fetal growth restriction (IUGR). Objective: To determine the prevalence of PTB and IUGR in low income, antiretroviral users, publicly assisted, HIV-infected women and to verify its relation to the HIV infection stage. Patients and Methods: Out of 250 deliveries from HIV-infected mothers that delivered at a tertiary public university hospital in the city of VitĂłria, state of EspĂ­rito Santo, Southeastern Brazil, from November 2001 to May 2012, 74 single pregnancies were selected for study, with ultrasound validated gestational age (GA) and data on birth dimensions: fetal weight (FW), birth length (BL), head and abdominal circumferences (HC, AC). The data were extracted from clinical and pathological records, and the outcomes summarized as proportions of preterm birth (PTB, &lt; 37 weeks), low birth weight (LBW, &lt; 2500g) and small (SGA), adequate (AGA) and large (LGA) for GA, defined as having a value below, between or beyond the ±1.28 z/GA score, the usual clinical cut-off to demarcate the 10th and 90th percentiles. Results: PTB was observed in 17.5%, LBW in 20.2% and SGA FW, BL, HC and AC in 16.2%, 19.1%, 13.8%, and 17.4% respectively. The proportions in HIV-only and AIDS cases were: PTB: 5.9 versus 27.5%, LBW: 14.7% versus 25.0%, SGA BW: 17.6% versus 15.0%, BL: 6.0% versus 30.0%, HC: 9.0% versus 17.9%, and AC: 13.3% versus 21.2%; only SGA BL attained a significant difference. Out of 15 cases of LBW, eight (53.3%) were preterm only, four (26.7%) were SGA only, and three (20.0%) were both PTB and SGA cases. A concomitant presence of, at least, two SGA dimensions in the same fetus was frequent. Conclusions: The proportions of preterm birth and low birth weight were higher than the local and Brazilian prevalence and a trend was observed for higher proportions of SGA fetal dimensions than the expected population distribution in this small casuistry of newborn from the HIV-infected, low income, antiretroviral users, and publicly assisted pregnant women. A trend for higher prevalence of PTB, LBW and SGA fetal dimensions was also observed in infants born to mothers with AIDS compared to HIV-infected mothers without AIDS.Introdução: A infecção materna pelo HIV e comorbidades associadas podem ter duas consequĂȘncias para a saĂșde fetal, a transmissĂŁo vertical e o desfecho perinatal adverso. ApĂłs o sucesso em reduzir a transmissĂŁo vertical, deve-se dar atenção ao risco potencial de nascimento pretermo (PRT) e de restrição de crescimento fetal (RCF). Objetivo: Determinar a prevalĂȘncia de PRT e RCF em gestantes de baixa renda, infectadas pelo HIV, usuĂĄrias de terapia antirretroviral atendidas em hospital pĂșblico terciĂĄrio e verificar sua relação com o estĂĄgio da infecção viral. CasuĂ­stica e mĂ©todos: Dentre os 250 partos de gestantes infectadas pelo HIV, ocorridos em um hospital universitĂĄrio na cidade de VitĂłria, estado do EspĂ­rito Santo, Sudeste do Brasil, entre novembro de 2001 e maio de 2012, foram selecionadas 74 gestaçÔes nĂŁo-gemelares, com idade gestacional confirmada por ultrassonografia e as dimensĂ”es neonatais: peso ao nascer (PN), comprimento (CN) e perĂ­metros cefĂĄlico (PC) e abdominal (PA). Os dados foram extraĂ­dos dos prontuĂĄrios clĂ­nicos e laboratoriais e o desfecho sumarizado como nascimento pretermo (PRT < 37 semanas), baixo peso ao nascer (BPN < 2500g) e como pequeno (PIG), adequado (AIG) e grande (GIG) para a IG, definido como tendo um menor valor, entre e maior que ± 1.28 z/IG escore, o critĂ©rio clĂ­nico usual para demarcar os percentis 10 e 90. Resultados: PRT foi observado em 17,5%, BPN em 20,2% e PN, CN, PC e PA PIG em 16,2%, 19,1%, 13,8% e 17,4%, respectivamente. As respectivas proporçÔes observadas nos casos de HIV e AIDS foram: PRT: 5,9 versus 27,5%, BPN: 14,7% versus 25,0%, PFN PIG: 17,6% versus 15,0%, CN: 6,0% versus 30,0%, PC: 9,0% versus 17,9% e PA: 13,3% versus 21,2%; somente a diferença de CN PIG foi estatisticamente significativa. Dentre 15 neonatos com BPN, oito (53,3%) eram somente PRT, quatro (26,7%) PIG somente e trĂȘs (20,0%) PRT e PIG. ConcomitĂąncia no mesmo caso de pelo menos duas dimensĂ”es PIG foi observada frequentemente. ConclusĂŁo: A proporção de baixo peso ao nascer foi maior que a prevalĂȘncia local e brasileira e foi observada uma tendĂȘncia para maior proporção de dimensĂ”es fetais PIG que a distribuição populacional esperada nesta pequena casuĂ­stica de filhos de gestantes infectadas pelo HIV, usuĂĄrias de antirretrovirais, de baixa renda e assistidas em hospital pĂșblico terciĂĄrio. Observou-se tambĂ©m tendĂȘncia para maior prevalĂȘncia de PTR, BPN e dimensĂ”es fetais PIG em recĂ©m-nascidos de mĂŁes com AIDS comparados com os de mĂŁes infectadas por HIV sem AIDS
    corecore