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    CAPACIDADE DE RESILIÊNCIA DE UM RIO URBANO E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU (SP)

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    O desenvolvimento urbano de Botucatu (SP) apresenta sólidas bases econômicas, ambientais e de saneamento, que contribuem para melhorar a qualidade de vida da população. Com a crise de 1929 e o declínio do café, Botucatu não se sustentou financeiramente para manter o tratamento de esgoto, e o Ribeirão Lavapés começou a receber o esgoto da cidade, que, somente em 2006, foi conduzido à estação de tratamento. Os objetivos deste estudo foram avaliar os parâmetros de qualidade de água do Lavapés antes e depois da construção da estação de tratamento de esgoto, e compará-los àqueles observados na foz do Rio Capivara, essencialmente rural. Abordam-se também aspectos de desenvolvimento do município quanto ao saneamento. A metodologia utilizada envolveu a revisão da literatura pertinente a qualidade de água antes e depois do tratamento, com níveis de referência baseados na Classe II (CONAMA). Com esses dados, obteve-se o Índice de Qualidade de Água (IQA) estabelecido pela National Sanitation Foundation e adaptado pela Cetesb. A qualidade das águas do Lavapés e de seus tributários melhorou desde a implantação do sistema de tratamento, apresentando IQA “Boa”, próximo de atingir a capacidade de resiliência. O Rio Capivara apresenta IQA “Ótima”, apesar da influência das áreas agricultáveis. A continuidade das ações de recuperação do Lavapés e da aplicação efetiva das políticas públicas nos vários setores do município reflete positivamente no Índice de Desenvolvimento Humano no Município (IDHM), hoje com avaliação “Muito Alto”. Além disso, os trabalhos de conscientização da população e a proteção dos recursos hídricos, aliados à reintegração dos focos pontuais de poluição ao sistema-tronco de tratamento e à recomposição das matas ripárias, serão vitais para as águas do Lavapés serem utilizadas no abastecimento público mesmo com a dinâmica crescente do município

    STORMWATER RUNOFF DE RODOVIAS E ÁREAS URBANAS: FONTE PRINCIPAL DE CONTAMINAÇÃO POR METAIS NO CÓRREGO DA CASCATA – BOTUCATU (SP): Highways and urban areas stormwater runoff: main source of contamination by metals in the Cascata Brook - Botucatu (SP)

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     Metal species found at the sediments of water network may reveal a historical record of contamination. The objectives of this study were to quantify the metals Cd, Pb, Cu, Co, Cr, Ni, Zn and Sb in the sediments, to compare them with the results found in soils in the same area, to evaluate their relationship with the organic matter and the metal effects on the biota at the intersections of the Domingos Sartori (S1) and Marechal Rondon (S2) highways with the Cascata Brook. The determination of the metal species was performed using an atomic emission spectrometer with inductively coupled plasma. The results were statistically evaluated using Mann Whitney test. According to the results, the concentrations were in the range from 1.1 to 8.2 times higher in P2 than in P1. The relation between metal and organic matter index is in the decreasing order of concentration: Zn>Cu>Co>Cr>Ni>Pb>Cd. Only Sb was not detected in the samples. The guide values ​​TEL and PEL of CONAMA and contamination factor presented order of contamination Cd>Cu>Zn, indicating the effect of toxicity on the riparian ecosystem, in almost all subsits of highways. The results are the basis for monitoring the stormwater runoff quality of urban areas and highways for the purpose of conserving and protecting the Cascata Brook.Espécies metálicas encontradas em sedimentos das redes hídricas podem revelar um registro histórico de contaminação. Os objetivos deste estudo foram quantificar os metais Cd, Pb, Cu, Co, Cr, Ni, Zn e Sb nos sedimentos, compará-los aos resultados encontrados nos solos na mesma área, avaliar sua relação com a matéria orgânica e os efeitos sobre a biota no cruzamento das rodovias Domingos Sartori (P1) e Marechal Rondon (P2) com o Córrego da Cascata. As espécies metálicas foram determinadas com espectrômetro de emissão atômica com plasma acoplado indutivamente. Os resultados foram avaliados com teste de Mann Whitney. Como resultado, obtiveram-se concentrações de 1,1 a 8,2 vezes maior no P2 em relação ao P1. A relação entre metal e índice de matéria orgânica está na ordem decrescente de concentração: Zn>Cu>Cr>Co>Ni>Pb>Cd. Apenas o Sb não foi detectado nas amostras. Os valores orientadores TEL e PEL do CONAMA e o fator de contaminação estão na ordem Cd>Cu>Zn, indicando efeito de toxicidade sobre ecossistema ribeirinho em quase todos os subpontos das rodovias. Os resultados embasam o monitoramento da stormwater runoff em áreas urbanas e rodovias para a conservação e proteção do Córrego da Cascata

    CAPACIDADE DE RESILIÊNCIA DE UM RIO URBANO E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU (SP)

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    O desenvolvimento urbano de Botucatu (SP) apresenta sólidas bases econômicas, ambientais e de saneamento, que contribuem para melhorar a qualidade de vida da população. Com a crise de 1929 e o declínio do café, Botucatu não se sustentou financeiramente para manter o tratamento de esgoto, e o Ribeirão Lavapés começou a receber o esgoto da cidade, que, somente em 2006, foi conduzido à estação de tratamento. Os objetivos deste estudo foram avaliar os parâmetros de qualidade de água do Lavapés antes e depois da construção da estação de tratamento de esgoto, e compará-los àqueles observados na foz do Rio Capivara, essencialmente rural. Abordam-se também aspectos de desenvolvimento do município quanto ao saneamento. A metodologia utilizada envolveu a revisão da literatura pertinente a qualidade de água antes e depois do tratamento, com níveis de referência baseados na Classe II (CONAMA). Com esses dados, obteve-se o Índice de Qualidade de Água (IQA) estabelecido pela National Sanitation Foundation e adaptado pela Cetesb. A qualidade das águas do Lavapés e de seus tributários melhorou desde a implantação do sistema de tratamento, apresentando IQA “Boa”, próximo de atingir a capacidade de resiliência. O Rio Capivara apresenta IQA “Ótima”, apesar da influência das áreas agricultáveis. A continuidade das ações de recuperação do Lavapés e da aplicação efetiva das políticas públicas nos vários setores do município reflete positivamente no Índice de Desenvolvimento Humano no Município (IDHM), hoje com avaliação “Muito Alto”. Além disso, os trabalhos de conscientização da população e a proteção dos recursos hídricos, aliados à reintegração dos focos pontuais de poluição ao sistema-tronco de tratamento e à recomposição das matas ripárias, serão vitais para as águas do Lavapés serem utilizadas no abastecimento público mesmo com a dinâmica crescente do município

    Eficiência de óleos essenciais de canela e cravo-da-índia como sanitizantes na indústria de alimentos

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    Os sanitizantes químicos tradicionais utilizados na indústria de alimentos apresentam, como desvantagem, o possível desenvolvimento de resistência e adaptação bacteriana, interferindo na eficiência bactericida mínima destes produtos. Os óleos essenciais com atividade antimicrobiana despertam grande interesse na indústria de alimentos, pela possível utilização como princípios ativos de sanitizantes. Esta pesquisa objetivou determinar a concentração inibitória mínima (CIM) dos óleos essenciais (OEs) de cravo-da-índia e canela contra bactérias Gram positivas (Staphylococcus aureus e Listeriamono cytogenes) e Gram negativas (Escherichia coli e Salmonella sp.) e compará-la com a CIM do hipoclorito de sódio, além de determinar a concentração bactericida mínima (CBM) dos OEs para L. monocytogenes. Foi utilizado o método da microdiluição e os OEs foram caracterizados, quimicamente, por cromatografia gasosa - espectrometria de massa. Os componentes principais dos OEs de canela e cravo-da-índia foram o cinamaldeído (67,58%) e o eugenol (77,58%), respectivamente. A CIM do OE de canela foi de 0,04%, para as bactérias Gram positivas, e 0,2%. A CBM para L. monocytogenes, no OE de cravo-da-índia, foi de 0,18% e o OE de canela destacou-se por apresentar CBM 0.2%. The MBC for L. monocytogenes of the clove EO was 0.18%, while the cinnamon EO distinguished itself for presenting MBC < 0.02%, demonstrating the possibility of using these EOs, especially the cinnamon one, as active principles of sanitizers

    Chemical Characterization and Antimicrobial Activity of Essential Oils of Mint (Mentha spicata L.) and Surinam Cherry (Eugenia uniflora L.)

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    Essential Oils (EOs) of plants are commonly commercially produced for their scents. However, they have also aroused great interest due to their functional properties as antimicrobial substances. The aim of this work was to characterise the chemical composition and evaluate the antimicrobial activity of mint (Mentha spicata L.) and surinam cherry (Eugenia uniflora L.) EOs. The EOs were obtained by water vapour entrapment in a Clevenger-type distiller and the chemical characterization was performed using gas chromatography and mass spectrometry (GC-MS). The microdilution method was used to determine the Minimum Inhibitory Concentration (MIC) for bacteria causing foodborne diseases. Chromatographic analysis of mint EO revealed the presence of 28 distinct components, of which 18 were identified, composing about 90% of the total mass. The major component linalool (58.51%), carvone and compound 19 (total of 15.1%, compounds with overlapping curves on the chromatogram), and terpinen-4-ol (5.73%) were the most abundant compounds. In the chemical characterization of the surinam cherry EO, 16 compounds were found, of which 10 were identified, with more than 75% of the mixture comprising selina-1,3,7(11)-trien-8-one and selina-1,3,7(11)-trien-8-one epoxide. Mint EO had a MIC between 1.60 and 3.20 μL.mL-1. The surinam cherry EO did not inhibit bacterial growth in this study (MIC&gt; 25.60 μL.mL-1). DOI: http://dx.doi.org/10.17807/orbital.v10i6.1008 </p

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2011: volume 1: processos de ensino e de aprendizagem dos conteúdos escolares

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