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    ARQUITETURA PARA A PROMOÇÃO DA PRIVACIDADE E INTEROPERABILIDADE DE DADOS EM PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO DE REGISTROS MÉDICO-HOSPITALARES

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    Na área da saúde, a integração de todos os dados traria uma melhora na comunicação, integração, prestação de serviços e segurança. Uma ideia que trata dessa integração é o Open Health, um movimento que tem como objetivo informar os profissionais da saúde e pacientes sobre a importância da integração de dados na saúde, automatizando os processos dessa área. A proposta do trabalho é desenvolver uma arquitetura baseada no Open Health que permita a troca de dados de pacientes entre diversas instituições da área da saúde, permitindo agilidade, facilidade e privacidade nesse processo. A arquitetura desenvolvida foi dividida em três tipos de entidades: (i) os pacientes, (ii) as instituições centrais e (iii) as instituições solicitantes, cada entidade tendo sua própria interface. Para solicitar dados de um paciente, uma instituição registra uma solicitação na instituição central. Esta notifica um aplicativo acessado pelo paciente, que pode permitir ou negar um acesso a determinada informação. Além disso, o paciente tem a possibilidade de solicitar uma lista de instituições que possuem acesso aos seus dados, podendo restringir tais acessos por meio da interface. A comunicação funciona através de protocolos HTTP (HyperText Transfer Protocol), que trocam dados em formato JSON (JavaScript Object Notation). Para isto, foram desenvolvidas APIs (Application Programming Interfaces) com a utilização do framework Flask, construído para a linguagem de programação Python. Com o desenvolvimento do trabalho, é perceptível a vantagem em uma arquitetura simples, que unifica todos os dados e traz mais facilidade no controle e administração dos mesmos. Ao longo do desenvolvimento, observou-se que a vantagem da arquitetura reside principalmente no fato de que aos usuários simplifica-se a administração e o controle do acesso dos dados privados. Foi percebida a possibilidade de utilizar padrões que existem na área da privacidade e segurança de dados, como exemplo o padrão FHIR (Fast Healthcare Interoperability Resources) que foi utilizado para garantir interoperabilidade segura na troca de dados médico-hospitalares. Considerando a interoperabilidade como decisiva na consistência dos dados, o FHIR se mostrou como uma ferramenta eficaz para a arquitetura proposta. As tarefas de autenticação e permissão podem ser feitas pelo padrão JWT (JSON Web Token), amplamente utilizado na Web. Este padrão permite credenciar dados de usuário em um payload que acompanha uma assinatura, garantindo a autenticidade do token. Desenvolver uma arquitetura que garante requisitos essenciais para sistemas de trocas de dados médico-hospitalares, como confiabilidade, simplicidade e segurança é uma solução válida e eficaz para sistemas que operam com dados confidenciais. A proposta Open Health se pauta na privacidade e pode ser base para desenvolver novas ideias para esta área

    DESMISTIFICANDO ALGORITMOS

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    O conceito de algoritmo extrapola o contexto de ambientes computacionais. Pode-se definir algoritmo como uma sequência finita de regras, raciocínios e/ou operações, tendo como objetivo a solução de um problema prático. Esse problema pode ser tanto no mundo virtual (computacional) como no mundo real (físico). Todas as pessoas utilizam muitos algoritmos no seu dia a dia e nem se dão conta disso. Por exemplo, ao escovar os dentes, pegar um elevador, dirigir um carro, pegar o ônibus para a escola, jogar um videogame ou assistir e dar um like em um vídeo no Tik Tok, estamos utilizando algoritmos de forma prática. Na computação os algoritmos desempenham um papel extremamente importante, pense nos sites que você acessa no dia a dia, caso você dê um click com o mouse em determinada área cujo essa seja um hyperlink você será direcionado para outro página, caso não for não acontecerá nada. Isso acontece porque tudo que é feito pelo computador consiste em um ciclo de informações que são fornecidas a ele (chamadas de entradas), que são processadas por algoritmos, gerando novas informações (chamadas de saídas), que são devolvidas ao usuário que por sua vez inicia um novo ciclo de iteração. Nosso objetivo é explicar, exemplificar e demonstrar de forma compacta o uso de algoritmos no nosso cotidiano, para a realização das mais variadas tarefas diárias. Para tanto, a apresentação do trabalho está programada para acontecer da seguinte maneira, inicialmente a introdução sobre o conteúdo, o que é algoritmo e como ele está inserido na em nossa realização diária de tarefas. Na sequência, serão apresentados alguns exemplos de algoritmos em computador por meio das ferramentas Python Tutor e Blockly para demonstrar a sequência lógica de passos para a execução de algoritmos para solução de problemas simples. Por fim, iremos adentrar na apresentação e resolução do cubo mágico, criado por Erno Rubik, para mostrar aos seus alunos de arquitetura o conceito da terceira dimensão, e que hoje em dia possui uma série de diferentes algoritmos que podem ser utilizados da sua resolução. Neste estágio, será disposto aos interessados o acesso a um computador com a aplicação Blockly em execução, bem como alguns cubos mágicos, para que possam aprender e experimentar pequenos algoritmos na prática, começando com passos simples e orientação da equipe. Esperamos por meio deste projeto, desmistificar o conceito de algoritmos e a habilidade de empregar raciocínio lógico para a resolução de problemas do dia a dia, de modo que seja despertado nos participantes o interesse em aprender e aplicar algoritmos na resolução dos problemas do mundo real por meio dos computadores

    Orientações TCC e Iniciação Científica

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    Trabalhos dos orientandos da Profa. Denny Thame e materiais para pesquisa de Direito da Informática, da Comunicação, Internacional e Ambiental
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