14 research outputs found

    Efeitos da adição de diferentes fontes de enxofre na dieta de gatos adultos em parâmetros urinários e equilíbrio ácido-básico

    Get PDF
    A urolitíase é uma desordem comum na clínica veterinária, considerada como uma das maiores causas de morbidade. Esta desordem está intimamente associada ao pH urinário sendo que a nutrição desempenha papel fundamental no controle dessa doença, pois através da manipulação dietética é possível modificar o pH urinário. O enxofre é considerado um macroelemento com forte influência no equilíbrio ácido-básico e pode ser crucial para controlar o pH urinário em gatos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da adição de diferentes fontes de enxofre (S) na dieta de gatos nos parâmetros urinários e no equilíbrio ácido-básico destes animais. 42 gatos adultos saudáveis foram divididos em 3 grupos e cada grupo de 14 gatos recebeu 7 dietas em um delineamento de blocos ao acaso. O sulfato de cálcio (CaSO4), a DL-metionina (DLM) e a metionina hidróxi-análoga (MHA) foram adicionados a uma dieta controle em dois níveis (1,28g S/kg e 2,56g S/kg) para formular outras 6 dietas experimentais. O equilíbrio ácido-básico foi avaliado por hemogasometria em amostras de sangue venoso. O DLM no teor mais alto e MHA diferiram da dieta controle em relação ao pH urinário (P<0,05). O sulfato de cálcio, embora não tenha diferido da dieta controle, demonstrou alterar o pH urinário apesar do seu equilíbrio eletrolítico nulo. Aparentemente, o efeito alcalinizante do cálcio não foi suficiente para anular a acidificação da urina pelo sulfato. Os tratamentos não apresentaram alteração do equilíbrio ácido-básico dos animais e não afetaram o consumo das dietas experimentais

    Addition of sources of sulphur and calcium in the diet of adult cats and their effects on urinary ph and acid-base balance

    No full text
    A urolitíase é um problema recorrente na clínica veterinária considerada como causa de morbidade. As urolitíases são estreitamente associadas ao pH urinário e a nutrição exerce um papel fundamental no controle desta afecção, pois através da manipulação da dieta, pode-se modificar o pH urinário. A dieta possui cátions e ânions na sua composição mineral e a diferença entre íons é medida em miliequivalentes (mEq/kg) e denominado excesso de bases (EB) da dieta, calculado através da equação: (49,9 x Ca) + (82,3 x Mg) + (43,5 x Na) + (25,6 x K) – (64,6 x P) – (62,4 x S) – (28,2 x Cl), sendo a concentração dos elementos em g/kg de MS. A finalidade deste estudo, dividido em dois experimentos, foi avaliar o efeito da adição de fontes de enxofre (S) e cálcio nas dietas de felinos sobre o pH urinário e equilíbrio ácido-básico. A adição de fontes de enxofre objetivou demonstrar a eficácia na acidificação urinária. No primeiro experimento avaliaram-se três diferentes fontes de enxofre: sulfato de cálcio (CaSO4), DL-metionina (DLM) e Metionina hidróxi análoga (MHA) adicionados a uma dieta controle em dois níveis cada um. No tratamento controle não houve adição de acidificantes. No primeiro nível adicionou-se 1,28 g de S/kg e no segundo 2,56 g de S/kg, resultando em sete tratamentos. No segundo experimento duas fontes de cálcio foram avaliadas com o objetivo de pesquisar a eficácia destes sais na alcalinização da urina. No tratamento controle não houve adição de fontes de cálcio. Nos tratamentos 2 e 3 foram adicionados à dieta controle carbonato de cálcio e gluconato de cálcio, respectivamente, nas doses de +160 mEq/kg, resultando em três tratamentos. A urina produzida em cada período de 24 horas teve aferida seu volume, densidade e pH. No segundo experimento foi também medida a excreção urinária de cálcio no período de 72h. O equilíbrio ácido-básico foi avaliado pela hemogasometria de sangue venoso. A DLM no maior nível e o MHA diferiram da dieta controle em relação ao pH urinário (p<0,001) e seu poder acidificante foi maior que o do sulfato de cálcio (p<0,05). As duas fontes de cálcio alcalinizaram a urina, mas o carbonato de cálcio atingiu um pH urinário mais alto que o gluconato de cálcio. Concluiu-se que o efeito diferenciado das fontes de S e cálcio sobre o pH urinário é um indicador de que a participação do cálcio é dependente dos ânions a que está associado, o que leva ao questionamento sobre qual a melhor forma de avaliar sua participação no cálculo do EB.Urolithiasis is a commom problem in the veterinary clinic considered as a cause of morbidity. The urolithiasis are closely associated with urinary pH and nutrition plays a key role in the control of this disease, because through dietary manipulation, it´s possible modify the urinary pH. The diet has cations and anions in their mineral composition and the difference between ions is measured in milliequivalents (mEq/kg) and called base excess (BE) of the diet, calculated by the equation: (49.9 x Ca) + (82, Mg x 3) + (43.5 x Na) + (25.6 x K) - (64.6 x P) - (62.4 x S) - (28.2 x Cl), being the concentration of elements in g/kg DM. The purpose of this study, divided in two experiments, was to evaluate the effect of addition of sources of sulfur (S) and calcium in the diets of cats on the urinary pH and acid-base balance. The addition of sulfur sources aimed to demonstrate the efficacy in urinary acidification. In the first experiment were evaluated three different sources of sulfur, calcium sulfate (CaSO4), DLMethionine (DLM) and Methionine hydroxy analogue (MHA) added to a control diet at two levels each. In the control treatment there was no addition of acidifying. At the first level was added 1.28 g S/kg and in the second 2.56 g S/kg, resulting in seven treatments. In the second experiment two calcium sources were evaluated in order to research the effectiveness of these salts in alkalinize urine. In the control treatment there was no addition of calcium sources. In treatments 2 and 3 were added to the control diet calcium carbonate and calcium gluconate, respectively, at doses of +160 mEq/kg, resulting in three treatments. The urine produced in each period of 24 hours had measured its volume, density and pH. The second experiment also measured the urinary excretion of calcium in the period of 72 hours. The acid-base balance was evaluated by blood gas analysis of venous blood. The DLM at the highest level and MHA differed of the control diet in relation to urinary pH (p<0.001) and their acidifying power was greater than the calcium sulfate (p<0.05). The two sources of calcium alkalinized the urine, but the calcium carbonate reached a urine pH higher than calcium gluconate. It was concluded that the effect of different sources of S and calcium on urinary pH is an indicator that the participation of calcium is dependent of the anions that is associated, which leads to questions about how is the best way to evaluate its participation in calculation of BE

    Addition of sources of sulphur and calcium in the diet of adult cats and their effects on urinary ph and acid-base balance

    No full text
    A urolitíase é um problema recorrente na clínica veterinária considerada como causa de morbidade. As urolitíases são estreitamente associadas ao pH urinário e a nutrição exerce um papel fundamental no controle desta afecção, pois através da manipulação da dieta, pode-se modificar o pH urinário. A dieta possui cátions e ânions na sua composição mineral e a diferença entre íons é medida em miliequivalentes (mEq/kg) e denominado excesso de bases (EB) da dieta, calculado através da equação: (49,9 x Ca) + (82,3 x Mg) + (43,5 x Na) + (25,6 x K) – (64,6 x P) – (62,4 x S) – (28,2 x Cl), sendo a concentração dos elementos em g/kg de MS. A finalidade deste estudo, dividido em dois experimentos, foi avaliar o efeito da adição de fontes de enxofre (S) e cálcio nas dietas de felinos sobre o pH urinário e equilíbrio ácido-básico. A adição de fontes de enxofre objetivou demonstrar a eficácia na acidificação urinária. No primeiro experimento avaliaram-se três diferentes fontes de enxofre: sulfato de cálcio (CaSO4), DL-metionina (DLM) e Metionina hidróxi análoga (MHA) adicionados a uma dieta controle em dois níveis cada um. No tratamento controle não houve adição de acidificantes. No primeiro nível adicionou-se 1,28 g de S/kg e no segundo 2,56 g de S/kg, resultando em sete tratamentos. No segundo experimento duas fontes de cálcio foram avaliadas com o objetivo de pesquisar a eficácia destes sais na alcalinização da urina. No tratamento controle não houve adição de fontes de cálcio. Nos tratamentos 2 e 3 foram adicionados à dieta controle carbonato de cálcio e gluconato de cálcio, respectivamente, nas doses de +160 mEq/kg, resultando em três tratamentos. A urina produzida em cada período de 24 horas teve aferida seu volume, densidade e pH. No segundo experimento foi também medida a excreção urinária de cálcio no período de 72h. O equilíbrio ácido-básico foi avaliado pela hemogasometria de sangue venoso. A DLM no maior nível e o MHA diferiram da dieta controle em relação ao pH urinário (p<0,001) e seu poder acidificante foi maior que o do sulfato de cálcio (p<0,05). As duas fontes de cálcio alcalinizaram a urina, mas o carbonato de cálcio atingiu um pH urinário mais alto que o gluconato de cálcio. Concluiu-se que o efeito diferenciado das fontes de S e cálcio sobre o pH urinário é um indicador de que a participação do cálcio é dependente dos ânions a que está associado, o que leva ao questionamento sobre qual a melhor forma de avaliar sua participação no cálculo do EB.Urolithiasis is a commom problem in the veterinary clinic considered as a cause of morbidity. The urolithiasis are closely associated with urinary pH and nutrition plays a key role in the control of this disease, because through dietary manipulation, it´s possible modify the urinary pH. The diet has cations and anions in their mineral composition and the difference between ions is measured in milliequivalents (mEq/kg) and called base excess (BE) of the diet, calculated by the equation: (49.9 x Ca) + (82, Mg x 3) + (43.5 x Na) + (25.6 x K) - (64.6 x P) - (62.4 x S) - (28.2 x Cl), being the concentration of elements in g/kg DM. The purpose of this study, divided in two experiments, was to evaluate the effect of addition of sources of sulfur (S) and calcium in the diets of cats on the urinary pH and acid-base balance. The addition of sulfur sources aimed to demonstrate the efficacy in urinary acidification. In the first experiment were evaluated three different sources of sulfur, calcium sulfate (CaSO4), DLMethionine (DLM) and Methionine hydroxy analogue (MHA) added to a control diet at two levels each. In the control treatment there was no addition of acidifying. At the first level was added 1.28 g S/kg and in the second 2.56 g S/kg, resulting in seven treatments. In the second experiment two calcium sources were evaluated in order to research the effectiveness of these salts in alkalinize urine. In the control treatment there was no addition of calcium sources. In treatments 2 and 3 were added to the control diet calcium carbonate and calcium gluconate, respectively, at doses of +160 mEq/kg, resulting in three treatments. The urine produced in each period of 24 hours had measured its volume, density and pH. The second experiment also measured the urinary excretion of calcium in the period of 72 hours. The acid-base balance was evaluated by blood gas analysis of venous blood. The DLM at the highest level and MHA differed of the control diet in relation to urinary pH (p<0.001) and their acidifying power was greater than the calcium sulfate (p<0.05). The two sources of calcium alkalinized the urine, but the calcium carbonate reached a urine pH higher than calcium gluconate. It was concluded that the effect of different sources of S and calcium on urinary pH is an indicator that the participation of calcium is dependent of the anions that is associated, which leads to questions about how is the best way to evaluate its participation in calculation of BE

    Effect of dietary fiber and genetic strain on the performance and energy balance of broiler chickens

    Get PDF
    The experiment was conducted to evaluate the effect of dietary fiber on the performance and energy balance of broiler chickens of a fast-growing strain (Cobb500) and a slow-growing strain (Label Rokens during the period of 1 one to 42 days of used In total, 360 male broilers (240 fast-grorain and 120 slow-grtrain)were, housed in collective cages. A completely randomized experimental dewith in a 3x2 factorial arrangement was applied, consisting of three groups of birds (slow-growing – SG; fast-growing fed ad libitum – FGAL; and fast-growing pair-fed with SG broilers – FGPF) and two iso-protein dis (a 3100 kcal ME/kg low-fiber diet and a 2800 kcal ME/kg high-fiber diet- Hwith containing 14% wheat bran and 4% oat hulls). Dietary fiber level did not affect feed intake (FI); however, it resulted in lower weight gain (WG) and worse feed conversion ratio (FCR) (p ≤ 0.001) in birds fed the HFD diet due to its lower energy content. The FGPF group presented higher WG than SG and better FCR (p ≤ 0.001), indicating that fast-growing birds present better performance than SG broilers, even under restricted feed intake. The SG group retained more energy relative to body weight (p ≤ 0.001), which is associated to higher body fat retention in this strain (p ≤ 0.001). The slow-growing strain did not present better use of high-fiber diet than fast-growing strain as expected
    corecore