6 research outputs found

    Estresse ocupacional no atendimento pré-hospitalar: qual é o seu predomínio na era pandêmica?

    Get PDF
    O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), é responsável pelo atendimento préhospitalar, atuando com uma equipe multidisciplinar qualificada. Devido às particularidades dos serviços de emergência, há uma prevalência maior de estresse ocupacional e, consequentemente, Síndrome de Burnout entre esses profissionais. Levando em consideração a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), observa-se uma piora na saúde mental dos trabalhadores da saúde, em consequência da exaustão pelo excesso de trabalho, sofrimento pelas inúmeras perdas, além do receio da contaminação. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é determinar a ocorrência de estresse ocupacional e Síndrome de Burnout em profissionais do atendimento pré-hospitalar. Para tanto, tem-se um estudo analítico transversal realizado com a equipe multiprofissional do SAMU, localizadas em sete municípios do estado de Goiás, compondo uma amostra por conveniência. Serão aplicados os seguintes questionários: Cuestionarion para la Evalución del Síndrome de Quermase por el Tabajo (CESQT) e Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL). Os resultados serão analisados por estatística descritiva e analítica com nível de significância de 95%. Espera-se, portanto, determinar a ocorrência desses agravos em servidores do SAMU durante a pandemia, além de abarcar características sociodemográficas e laborais, e comparar entre as cidades pesquisadas. Por fim, os resultados serão repassados aos gestores a fim de resolver a problemática, além da disseminação de cartilhas informativas entre os profissionais sobre o tema

    ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR NO TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICA

    Get PDF
    Introdução: Sendo uma das principais causas de morte pelo mundo, as doenças crônicas se caracterizam por patologias com desenvolvimento gradual e de longa duração, podendo se estender por cerca de 6 meses ou se perdurar por toda a vida. Classificando-se em transmissíveis, causadas por um agente infeccioso e não transmissíveis frequentemente relacionadas à predisposição genética e estilo de vida. Objetivos: Revisar a abordagem multidisciplinar no tratamento de doenças crônicas. Metodologia: Pesquisa realizada entre abril e maio do ano de 2024, com base em uma revisão integrativa da literatura científica nas bases de dados SciELo e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores: "Doenças crônicas" e "Abordagem no tratamento para doenças crônicas". Resultados e discussão:  Resultados e discussão: A abordagem multidisciplinar no tratamento de doenças crônicas é fundamental para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes. A participação de diferentes profissionais de saúde facilita a adesão ao tratamento e reduz maiores complicações. Conclusão: É essencial promover e implementar estratégias que incentivem a colaboração entre diferentes profissionais de saúde no manejo dessas condições, a fim de facilitar o processo do tratamento.&nbsp

    EFEITOS DA PREMATURIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

    Get PDF
    Introduction: Prematurity, defined as birth before 37 completed weeks of gestation, is a condition that affects millions of babies around the world. Prematurity can result in a variety of medical complications and developmental delays that can have lasting, lifelong impacts and can occur for a variety of reasons, from complications during pregnancy to the mother's underlying medical conditions, genetic and environmental factors, becoming one of the main causes of neonatal morbidity and mortality in many countries, representing a significant challenge for health systems and affected families. Objectives: Objectively describe the impacts caused by prematurity on child development and the biggest challenges faced as a result of this factor. Methodology: Research carried out between April and May 2024, based on an integrative review of scientific literature in the SciELo and Virtual Health Library (VHL) databases, using the descriptors: “Prematurity” and “Child development”. Results and discussion: Prematurity has several impacts on child development, from delays in neurological evolution, physical growth to respiratory, immunological and nutritional health. Children born prematurely are at greater risk of developing cognitive and motor delays, attention deficits, hyperactivity and learning difficulties throughout their lives, facing challenges related to physical health and well-being. Conclusion: Premature babies face a series of challenges from the moment of birth, where they often require intensive care to ensure their survival and promote adequate growth and development. Furthermore, throughout childhood, these children often require specialized medical and therapeutic support to monitor and intervene in possible health complications, such as chronic respiratory, visual and hearing problems. Therefore, it is crucial to ensure a sensitive and welcoming care environment, in addition to offering emotional support to parents, to promote the best possible development for these children. Introdução: A prematuridade, definida como o nascimento antes das 37 semanas completas de gestação, é uma condição que afeta milhões de bebês em todo o mundo. A prematuridade pode resultar em uma variedade de complicações médicas e atrasos no desenvolvimento, que podem ter impactos duradouros ao longo da vida, podendo ocorrer por uma variedade de razões, desde complicações durante a gravidez até condições médicas subjacentes da mãe, fatores genéticos e ambientais, se tornando uma das principais causas de morbidade e mortalidade neonatais em muitos países, representando um desafio significativo para os sistemas de saúde e para as famílias afetadas. Objetivos: Descrever de forma objetiva quais os impactos causados pela prematuridade no desenvolvimento infantil e os maiores desafios enfrentados por consequência desse fator. Metodologia: Pesquisa realizada entre abril e maio do ano de 2024, com base em uma revisão integrativa da literatura científica nas bases de dados SciELo e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores: "Prematuridade", "Manejo da prematuridade" e "Desafios da prematuridade". Resultados e discussão: A prematuridade acarreta diversos impactos no desenvolvimento infantil, desde atrasos na evolução neurológica, no crescimento físico até a saúde respiratória, imunológica e nutricional. Crianças nascidas prematuramente apresentam maior risco de desenvolver atraso cognitivo e motor, déficits de atenção, hiperatividade e dificuldades de aprendizagem ao longo da vida, enfrentando desafios relacionados à saúde física e ao bem-estar. Conclusão: Os prematuros enfrentam uma série de desafios desde o momento do nascimento, onde muitas vezes necessitam de cuidados intensivos para garantir sua sobrevivência e promover um crescimento e desenvolvimento adequado. Além disso, ao longo da infância, essas crianças frequentemente necessitam de acompanhamento médico e terapêutico especializado para monitoração e intervenção em possíveis complicações de saúde, como problemas respiratórios crônicos, visuais e auditivos. Assim, é crucial garantir um ambiente de cuidados sensível e acolhedor, além de oferecer apoio emocional aos pais, para promover o melhor desenvolvimento possível para essas crianças.&nbsp

    Perfil epidemiológico dos fatores de risco para hipertensão e diabetes em idosos na região centro-oeste entre janeiro de 2003 e abril de 2013 / Epidemiological profile of risk factors for hypertension and diabetes in the elderly in the mid-western region between january 2003 and april 2013

    Get PDF
    O processo de envelhecimento populacional aumenta de forma exponencial e esse curso com os fatores de risco envolvendo a gênese das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), dentre elas destacam-se a hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, sendo esses grandes problemas de saúde pública do país: Foi realizado um estudo epidemiológico transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, sobre hipertensão e diabetes em idosos (maiores de 60 anos até 80 +) entre janeiro de 2003 e abril de 2013 na região Centro-Oeste, que está composta pelos seguintes estados: Goiás (GO), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e o Distrito Federal (DF); por meio do Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA) do Sistema Epidemiológicas e Morbidade no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). A amostra colhida, a partir da população idosa, mostrou os coeficientes de prevalência de hipertensão com diabetes, segundo sexo e faixa etária, visto que é imprescindível salientar que entre todos os estados avaliados foi possível perceber que a maior prevalência no sexo feminino (64,32%) em detrimento do masculino (35,68%). Em relação à faixa etária, o perfil predominante foram os intervalos etários de 60 a 64 anos (31, 05%) e 65 a 69 anos (27,08%). Observou-se a seguinte disposição dos fatores de risco na população idosa da Região Centro-Oeste durante janeiro de 2003 a abril 2013: sedentarismo com 31.718 casos, que alcançou o maior número de notificações; sobrepeso com 30.055; tabagismo com 12.497; doença renal com 8.596; outras doenças coronarianas com 7.582; acidente vascular cerebral 7.170; e infarto agudo do miocárdio com 7.105, que obteve o menor número de casos. É imperioso que medidas de profilaxia sejam propostas com maior ênfase juntamente ao desenvolvimento de políticas públicas voltadas a essa temática em conjunto ao aperfeiçoamento das que já existem. As quais podem ser desenvolvidas mediante a implementação de ações voltadas a diligências e orientações de cunho educativo para evidenciar a importância da adesão ao tratamento e da manutenção de práticas que fortaleçam a preservação da qualidade de vida do grupo supramencionado

    A Inclusão De Pessoas Com Deficiência No Mercado De Trabalho Brasileiro

    Get PDF
    A pessoa com deficiência (PCD) é aquela possui impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o que pode dificultar sua participação de forma integral na sociedade. Variadas são as barreiras impostas que impedem o pleno exercício laboral de uma PCD, como barreiras funcionais, as quais incluem arquiteturas inadequadas, dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e ao meio de transporte, além da perspectiva capacitista e errônea que os empregadores possuem. Portanto, o objetivo desta mini revisão é conhecer a realidade social da PCD no mercado brasileiro e as prováveis dificuldades e medidas de inclusão existentes por meio de uma revisão bibliográfica. O presente trabalho foi embasado em cinco artigos e a busca bibliográfica foi realizada utilizando os bancos de dados online. Para a estratégia de busca, foram utilizados os seguintes descritores: Pessoa com Deficiência; Acessibilidade; Mercado de Trabalho. Foram incluídos estudos de 2012 a 2022, que estabeleceram relação com o objetivo proposto na língua vernácula. Nos estudos, notou-se uma maior tendência na contratação em indivíduos com deficiência física, auditiva e visual, sendo tal seletividade possivelmente relacionada com as adaptações que são necessárias no ambiente de trabalho. Em vários casos, observou-se que as PCDs são posicionadas em cargos inferiores dentro do campo de trabalho, o que contribui para a rotulação de pouca capacidade, o que acaba os deixando estereotipados. Além disso, com relação ao mercado de trabalho rural, verificou-se que as PCDs sofrem disparidades e exclusões. Conclui-se que ainda existe um estigma em torno da contratação de PCDs no mercado de trabalho, onde muitas empresas realizam a incorporação desses para evitar as penalidades legais. Além disso, a análise dos estudos permitiu inferir que ainda há uma estereotipação da PCD, o que leva, na maioria das vezes, a ocupação de cargos inferiores e a propagação de crenças capacitistas

    Perfil epidemiológico da lesão autoprovocada em pré-adolescentes e adolescentes na região Sudeste entre 2009 e 2019 / Epidemiological profile of self-harm in pre-adolescents and adolescents in the Southeastern region between 2009 and 2019

    Get PDF
    A lesão autoprovocada é um sério problema de saúde pública, que envolve além das vítimas, os seus familiares e a população geral. É compreendida por qualquer lesão intencional contra si mesmo, incluindo desde as autoagressões, tentativa de suicídio e o suicídio consumado. As causas são diversas, indo desde fatores biológicos a socioculturais. Apresentar o perfil epidemiológico da lesão autoprovocada em pré-adolescentes e adolescentes na região Sudeste nos anos de 2009 a 2019. Foi realizado um estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa entre os grupos etários de 10 a 19 anos na região Sudeste nos anos de 2009 a 2019, utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os resultados mostraram uma maior frequência de lesões autoprovocadas no estado de São Paulo, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, observou-se um aumento progressivo do número de casos com o passar dos anos. Ao tratar da taxa de incidência (por 100 mil habitantes), o cenário muda, Espírito Santo mostra maior taxa, depois Minas Gerais, São Paulo e, a menor, Rio de Janeiro. Somado a isso, mais da metade dos casos notificados eram do sexo feminino, assim como faixa etária de 15 a 19 anos. Diante disso, notou-se que os problemas de saúde mental acometem com maior frequência às mulheres, e que os adolescentes são o grupo mais presente nas notificações de autolesão; sua vulnerabilidade é devido à fase de transição em que se encontram, marcada por um período de construção de identidade, e de processos complexos. O perfil epidemiológico traçado demonstra uma população vulnerável à prática de autolesão, que possui caráter multifatorial, devido às mudanças biopsicossociais e fatores individuais. No período analisado houve um aumento exponencial da incidência de casos, sendo importante atuar na sua prevenção, oferta de suporte, difusão de conhecimento e capacitação dos profissionais de saúde
    corecore