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    O discurso do episcopado visigótico sobre a morte no século VII: normatização e legitimidade

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    Os reinos germânicos consolidam-se como unidades politicamente independentes no período de transição da Antiguidade para a Idade Média, momento em que emergem novas relações de poder e instrumentos de reorganização social. Neste período, o discurso eclesiástico tem papel destacado, uma vez que afirma tanto a necessidade de organização do que é entendido como Igreja, como também legitima e reforça a identidade dos novos agentes políticos. Neste contexto buscamos refletir sobre as relações de poder no reino visigodo, com ênfase no processo de normatização proposto pela alta hierarquia eclesiástica no século VII. Assim, estabelecendo um diálogo comparado, objetivamos neste trabalho discutir a recorrência do discurso sobre a morte nos escritos do episcopado visigodo no referido contexto e sua relação com a legitimidade simbólica da elite clerical

    Os suevos na Crônica de Idácio e nas Histórias de Isidoro de Sevilha

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    Resumo A chegada dos suevos, vândalos, alanos e visigodos na Península Hispânica e a sua relação com o Império Romano e populações locais foram retratadas, embora com objetivos distintos, por dois bispos hispânicos: Idácio de Chaves e Isidoro de Sevilha. O primeiro, contemporâneo dos fatos, reservou uma atenção especial aos suevos. O segundo, Isidoro de Sevilha, dois séculos depois, enfocou um período mais amplo do que o abordado por Idácio, destacando em seu relato as façanhas dos visigodos. Apesar disto, também conferiu alguma atenção aos suevos. No presente texto, objetivamos verificar o tratamento concedido por ambos aos suevos, com destaque para os aspectos concernentes às atividades de pilhagem e ao relacionamento com o poder romano, visigodos e habitantes da Península Hispânica. Palavras-chave: Suevos; Idácio; Isidoro de Sevilha Abstract The arrival of the Suevi, Vandals, Alans and Visigoths at the Iberian Peninsula as well as their relationship to the Roman Empire and the local populations have been described, although with distinct purposes, by two Hispanic bishops: Hydatius of Chaves and Isidore of Seville. The first one, a contemporary of those events, paid special attention to the Suevi. The second one, Isidore of Seville wrote two centuries later. He focused on a period much longer than that covered by Hydatius, highlighting in his narrative the deeds of the Visigoths. Despite that, he also gave some attention to the Suevi. In this paper, our aim is to verify the treatment that was given by both authors to the Suevi, underlying those aspects related to activities of looting and the relationship to the Roman power, the Visigoths and the Hispanic populations of the peninsula. Keywords: Suevi; Hydatius; Isidore of Sevill
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