8 research outputs found

    Saneamento básico urbano e a epidemiologia sócioambiental de idosos moradores de um conjunto habitacional do município de Anápolis.

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    Saneamento básico está intrinsecamente interligadas a condições de saúde da população, de forma que a falta de um sistema de esgotamento e abastecimento de água tratada pode resultar em profundos impactos em termos de saúde pública e nesse cenário merece destaque a população idosa. Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivo analisar os riscos sócioambientais causados pelos problemas de saneamento básico e suas relações com o perfil epidemiológico de uma população de idosos. Optou-se por realizar um estudo de caso de natureza descritivo-exploratória, por melhor permitir a proximidade dos objetivos deste trabalho. O estudo foi realizado em um Conjunto Habitacional, localizado ao leste da cidade de Anápolis. Através da epidemiologia descritiva e de análises de correlação constatou-se boa cobertura de serviços de abastecimento de água e uma ausência dos serviços de esgotamento sanitário e mesmo havendo uma importante ocorrências crônico-degenerativas, as doenças infecto-parasitárias ligadas ao saneamento básico, mostrou-se importante nessa relação

    Atividades de monitoria por meio de plataformas virtuais em tempos de pandemia: um relato de experiência

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    RESUMO: As atividades de monitoria, amplamente desenvolvidas no meio universitário brasileiro, podem ser definidas como um processo por meio do qual discentes-monitores auxiliam seus colegas de curso no processo de ensino-aprendizagem, sob orientação direta de um docente. O objetivo do presente trabalho consiste em relatar as experiências dos monitores da disciplina de Medicina de Família e Comunidade de uma instituição de ensino superior privada, na cidade de Anápolis, Goiás, que assistem os alunos do sexto período do curso. As atividades desenvolvidas foram realizadas por meio de plataformas virtuais, devido ao isolamento social requerido durante a pandemia pelo novo coronavírus (COVID-19). Notou-se, por meio dos relatos dos monitores, assim como pela avaliação dos discentes assistidos, que, apesar de realizado à distância, o ensino de monitoria foi de grande importância para o esclarecimento das atividades realizadas, além de ter possuído caráter bastante satisfatório. A monitoria, desenvolvida por meio de plataformas virtuais, mostrou-se, assim, de fundamental importância para o processo ensino-aprendizagem dos discentes-monitores e dos acadêmicos auxiliados. &nbsp

    Ansiedade, depressão e ideação suicida entre estudantes de medicina: uma revisão de literatura

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    Conceito fundamental e intrínseco à prática médica psiquiátrica, a saúde mental pode ser definida como termo de significado substancialmente subjetivo, com vistas ao nível de qualidade de vida emocional e cognitiva. Em meio a um ambiente de constante exposição ao estresse, tem-se observado, entre os estudantes de medicina, a ocorrência de um grande número de afecções psiquiátricas, entre as quais se destacam a ansiedade, a depressão e a ideação suicida. O presente estudo tem, por objetivo, analisar as diferentes modalidades de transtornos mentais entre estes estudantes, relacionandoos com seus respectivos fatores predisponentes. Metodologicamente, foi realizado um estudo descritivo, baseado em uma revisão de literatura, com o uso de vinte e quatro artigos publicados entre os anos de 2008 e 2019, que abrangem os critérios epidemiológicos, clínicos e preventivos das afecções em questão. Conclui-se, desta maneira, que a grande exposição a fontes estressoras – sejam elas internas ou externas –, constantes no meio acadêmico médico, são fundamentais para o desenvolvimento dos transtornos mentais aqui expostos. É possível, porém, que, por meio de ações interventivas, o número de desfechos potencialmente fatais e desfavoráveis sejam evitados, configurando os transtornos em questão como preveníveis e passíveis de identificação e tratamento

    Aleitamento materno na primeira hora de vida e a pretensão de amamentar por tempo prolongado

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    Objective:To investigate a breastfeeding practice in the first hour of life and a pre-training to exclusively breastfeed until six months. Methods:This is a research carried out in a child-friendly hospital, using a cross-sectional, descriptive methodology with a quantitative approach. 172 volunteers participated in the study. The data were collected through a self-administered questionnaire developed by the researchers, which addressed socioeconomic questions, conditions of childbirth, factors that influence breastfeeding. The data collection at a maternity hospital in Anápolis-GO occurred between November 2015 and February 2016. Results:It was evidenced that breastfeeding was started in the first hour of life in 84.2% of the sample. It is noteworthy that the womenwho breastfed the first hour, 43.6%, were young and primiparous. Among those who promoted early breast-feeding, 65.5% had vaginal delivery, and among those who did not, 57.1% underwent caesarean section. The intention to maintain Exclusive Breastfeeding until six months was verbalized by 72.1% per year. Conclusion:Breastfeeding in the first hour of life presents satisfactory values in this group, which can positively influence the maintenance of breastfeeding in the studied population. Breastfeeding up to6 months was high, however, it is estimated that there is a need to intensify as a strategy such as health education, in order to better guide as women about the breastfeeding process. The identification of the factors that interfere in the process are characterized as one of the first measures and were taken.Objetivo:Investigar sobre a prática de amamentação na primeira hora de vida e a pretensão de amamentar exclusivamente com leite materno até os seis meses. Métodos:A pesquisa foi realizada em um hospital amigo da criança, utilizando metodologia transversal, descritiva com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 172 voluntárias. Os dados foram coletados através de um questionário autoaplicável elaborado pelos pesquisadores, o qual abordou perguntas socioeconômicas, condições do parto, fatores que influenciamno aleitamento materno. A coletada de dados ocorreu em uma maternidade de Anápolis-GO, entre os meses de novembro de 2015 e fevereiro de 2016. Resultados:Evidenciou-se que a amamentação foi iniciada na primeira hora de vida em 84,2% da amostra. Destaca-se que das mulheres que amamentaram na primeira hora, 43,6%, eram jovens e primíparas. Entre as que promoveram o aleitamento precoce 65,5% tiveram parto vaginal e entre as que não o promoveram 57,1% realizaram cesariana. A intenção de manter o Aleitamento Materno Exclusivo até os seis meses foi verbalizada por 72,1% dessas. Conclusão:O aleitamento materno na primeira hora de vida apresenta valores satisfatórios neste grupo, o que poderá influenciar positivamente a manutenção do aleitamento materno na população estudada. A pretensão de amamentar até os 6 meses se mostrou alta, contudo, avalia-se que existe a necessidade de intensificar as estratégias como educação em saúde, a fim de melhor orientar as mulheres sobre o processo da amamentação. A identificação dos fatores que interferem neste processo se caracteriza como uma das primeiras medidas a serem tomadas

    AVALIAÇÃO DA DOR LOMBAR CORRELACIONADA AO ENCURTAMENTO DOS ISQUIOTIBIAIS EM DISCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

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    Essa pesquisa objetivou verificar se existe correlação da dor lombar com encurtamento de isquiotibiais em discentes de uma instituição de ensino superior. Estudo descritivo, transversal, quantitativo, amostra composta por 69 docentes do curso de Fisioterapia, de ambos os sexos. Realizou-se a coleta de dados antropométricos, avaliação da dor lombar e da flexibilidade para detectar encurtamento muscular dos isquiotibiais. Foi realizado estatística descritiva e testes de Qui-quadrado, ANOVA e teste de Kruskal-Wallis para análise intervariaveis. Dos 69 discentes avaliados 94%(65) eram do sexo feminino,  idade média de 20±4,31 anos, média de índice de massa corporal (IMC) 22,08±3,32,  sedentarismo presente em 70%(48) dos discentes avaliados e 59%(41) não realizam alongamentos. Na avaliação da dor lombar 55%(38) relataram ausência de dor, 30%(21) dor moderada e 15%(10) dor forte. Teste de flexibilidade 12%(8) excelente, 16%(11) acima da média, 14%(10) média, 23% (16) abaixo da média e 35%(24) fraco. Observou-se correlação direta da dor lombar com a variável prática de exercício físico (p=0,041) e com nível de flexibilidade (p=0,023), e também do nível de flexibilidade com as variáveis prática de exercício físico (p=0,001), realização de alongamentos (p=0,0001) e nível de dor lombar (p=0,002). Os resultados deste estudo não indicaram correlação da dor lombar com encurtamento dos isquiotibiais.

    Queda de cobertura vacinal de hepatite B entre 2015 e 2020

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    A hepatite B é uma das doenças com mortalidade considerada alta no Brasil e no mundo, sendo, portanto, um sério problema global de saúde pública. A principal forma de combate à hepatite B é a vacinação e a sua diminuição pode colocar a vida de muitos em risco. Sendo assim, este artigo tem como objetivo analisar a queda da cobertura vacinal de Hepatite B entre 2015 a 2020 e apontar as possíveis causas para isto. Para realização da pesquisa foram utilizados dados obtidos do sistema DATASUS sobre vacinação de Hepatite B no Brasil de 2015 a 2020, além de artigos científicos publicado em base de dados de 2017 a 2021. Foi possível observar que em 2015 a cobertura vacinal para hepatite B era superior a 90%, sofrendo uma queda importante em 2016, apresentando uma retomada nos anos de 2017 e 2018, caindo consideravelmente nos anos de 2019 e 2020, dados que se mostram preocupantes, principalmente pelo aumento de casos e possibilidade de uma nova epidemia

    A Inclusão De Pessoas Com Deficiência No Mercado De Trabalho Brasileiro

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    A pessoa com deficiência (PCD) é aquela possui impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o que pode dificultar sua participação de forma integral na sociedade. Variadas são as barreiras impostas que impedem o pleno exercício laboral de uma PCD, como barreiras funcionais, as quais incluem arquiteturas inadequadas, dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e ao meio de transporte, além da perspectiva capacitista e errônea que os empregadores possuem. Portanto, o objetivo desta mini revisão é conhecer a realidade social da PCD no mercado brasileiro e as prováveis dificuldades e medidas de inclusão existentes por meio de uma revisão bibliográfica. O presente trabalho foi embasado em cinco artigos e a busca bibliográfica foi realizada utilizando os bancos de dados online. Para a estratégia de busca, foram utilizados os seguintes descritores: Pessoa com Deficiência; Acessibilidade; Mercado de Trabalho. Foram incluídos estudos de 2012 a 2022, que estabeleceram relação com o objetivo proposto na língua vernácula. Nos estudos, notou-se uma maior tendência na contratação em indivíduos com deficiência física, auditiva e visual, sendo tal seletividade possivelmente relacionada com as adaptações que são necessárias no ambiente de trabalho. Em vários casos, observou-se que as PCDs são posicionadas em cargos inferiores dentro do campo de trabalho, o que contribui para a rotulação de pouca capacidade, o que acaba os deixando estereotipados. Além disso, com relação ao mercado de trabalho rural, verificou-se que as PCDs sofrem disparidades e exclusões. Conclui-se que ainda existe um estigma em torno da contratação de PCDs no mercado de trabalho, onde muitas empresas realizam a incorporação desses para evitar as penalidades legais. Além disso, a análise dos estudos permitiu inferir que ainda há uma estereotipação da PCD, o que leva, na maioria das vezes, a ocupação de cargos inferiores e a propagação de crenças capacitistas

    Saúde mental dos profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19

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    Na atualidade o mundo sofre com a pandemia de COVID-19, doença que cursa com sintomas físicos como tosse, febre e dificuldades respiratórias, e afeta também a saúde mental de toda a sociedade. Os profissionais de saúde além de enfrentarem os estressores que atingem a população geral, experienciam risco aumentado de serem infectados, exposição a mortes em larga escala, sobrecarga e exaustão, e afastamento da família e amigos, o que influencia negativamente a saúde mental desse grupo. O objetivo desse estudo é analisar, por meio da literatura, a saúde mental dos profissionais da área da saúde durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de uma Mini Revisão composta por amostra de 5 artigos em língua portuguesa e inglesa encontrados nas plataformas Pubmed, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), LILACS, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico. Dessa forma, constatou-se que os sintomas negativos foram relatados principalmente por indivíduos do sexo feminino e em trabalhadores da linha de frente. Além disso, o medo da infecção pela COVID-19 foi a principal fonte de estresse e ansiedade nos profissionais da saúde. Somado a isso, a insônia e a angústia foram sintomas muito prevalentes, associando-se ao maior risco de desenvolvimento de ansiedade e depressão. O preparo psicológico dos profissionais, por sua vez, influenciou positivamente na saúde mental. Compreende-se, portanto, que o surto que estamos vivenciando gera impactos em todas as dimensões funcionais, incluindo a psíquica, ssim sendo, é importante identificar os sintomas negativos de maneira precoce para que sejam realizadas intervenções preventivas psicológicas, a fim de reduzir seus impactos na qualidade de vida e promover a saúde mental durante e pós-pandemia
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