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    A ciência desgendrada: feminismo e revisionismo histórico no romance contemporâneo de língua inglesa

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    This study focuses on the validation of historiographic metafiction as an instrument for breaking the misogynistic basis on which modern science ideal is founded. To support this hypothesis, this work analyses three contemporary English written novels that take place in the 19th century: Letters from Yellowstone (1999) by Diane Smith; Remarkable creatures (2009) by Tracy Chevalier and Elizabeth Gilbert's The Signature of All Things (2013). In general, this research understands the narratives in hand as spaces in which history and fiction are transient and antiparadigmatic. Thus, the main goal of this study is to investigate the revisionist potential of contemporary English written novels regarding gender and science issues. Considering this central objective, the following specific objectives are proposed: a) to review the historical panorama of modern science thought, relating its logic to women's social and cognitive exclusions; b) to understand the status of women's writing in contemporary times, including its conceptualization, its critical acceptance and its repercussion in women’s literary production; c) analyze the strategies used by the novels to correct, for the present, the sexist reality configured in 19th century science. In order to enable these reflections, this thesis is divided into two chapters: the first one, consisting of two sections, presents the sexist pillars of modern science and seeks to problematize the concept of women's writing; in the second chapter the three novels are analyzed. Throughout these analyzes, which cover both the professional and intimate universe of the protagonists, the statements present in Boaventura Santos (2007), Hutcheon (1991), Castello Branco (1991) and Riviere (2005) are extremely influential.Este estudo debruça-se sobre a confirmação do gênero literário metaficção historiográfica como instrumento de ruptura das bases misóginas em que se funda o ideal de ciência moderna. Para comprovar esta hipótese, o corpus deste trabalho centra-se em três romances contemporâneos de língua inglesa, que se passam no século XIX: Letters from Yellowstone (Cartas de Yellowstone) (1999), de Diane Smith, Remarkable creatures (Seres incríveis) (2009), de Tracy Chevalier e The signature of all things (A assinatura de todas as coisas) (2013), de Elizabeth Gilbert. De modo geral, esta pesquisa entende as narrativas em questão como espaços em que história e ficção são eixos transientes e antiparadigmáticos, que desestabilizam ancestrais conceitos sobre a cognição das mulheres. Assim, é objetivo central deste trabalho investigar o potencial revisionista da escrita contemporânea de língua inglesa no que se refere às questões de gênero e ciência. Na direção desse objetivo central, são propostos os seguintes objetivos específicos: a) revisar o panorama histórico de emergência do pensamento científico moderno, relacionando a sua lógica às práticas de exclusão social e cognitiva das mulheres; b) compreender o estatuto da escrita de mulheres na contemporaneidade, abarcando sua conceituação, sua aceitação crítica e sua repercussão na produção literária de autoria feminina; c) analisar, dentro do corpus selecionado, as estratégias utilizadas para corrigir, para o presente, a realidade sexista configurada na ciência do século XIX. A fim de possibilitar o desenvolvimento dessas reflexões, a tese é dividida em dois capítulos: no primeiro, são apresentadas duas seções que discorrem sobre os pilares sexistas da ciência moderna e busca-se problematizar o conceito de escrita de mulheres; já no segundo capítulo, são dispostas as seções de análise dos três romances escolhidos. Ao longo dessas análises, que abrangem tanto o universo profissional quanto íntimo das protagonistas, são sobremaneira influentes as pontuações presentes em Boaventura Santos (2007), Hutcheon (1991), Castello Branco (1991) e Riviere (2005).Este estudo debruça-se sobre a confirmação do gênero literário metaficção historiográfica como instrumento de ruptura das bases misóginas em que se funda o ideal de ciência moderna. Para comprovar esta hipótese, o corpus deste trabalho centra-se em três romances contemporâneos de língua inglesa, que se passam no século XIX: Letters from Yellowstone (Cartas de Yellowstone) (1999), de Diane Smith, Remarkable creatures (Seres incríveis) (2009), de Tracy Chevalier e The signature of all things (A assinatura de todas as coisas) (2013), de Elizabeth Gilbert. De modo geral, esta pesquisa entende as narrativas em questão como espaços em que história e ficção são eixos transientes e antiparadigmáticos, que desestabilizam ancestrais conceitos sobre a cognição das mulheres. Assim, é objetivo central deste trabalho investigar o potencial revisionista da escrita contemporânea de língua inglesa no que se refere às questões de gênero e ciência. Na direção desse objetivo central, são propostos os seguintes objetivos específicos: a) revisar o panorama histórico de emergência do pensamento científico moderno, relacionando a sua lógica às práticas de exclusão social e cognitiva das mulheres; b) compreender o estatuto da escrita de mulheres na contemporaneidade, abarcando sua conceituação, sua aceitação crítica e sua repercussão na produção literária de autoria feminina; c) analisar, dentro do corpus selecionado, as estratégias utilizadas para corrigir, para o presente, a realidade sexista configurada na ciência do século XIX. A fim de possibilitar o desenvolvimento dessas reflexões, a tese é dividida em dois capítulos: no primeiro, são apresentadas duas seções que discorrem sobre os pilares sexistas da ciência moderna e busca-se problematizar o conceito de escrita de mulheres; já no segundo capítulo, são dispostas as seções de análise dos três romances escolhidos. Ao longo dessas análises, que abrangem tanto o universo profissional quanto íntimo das protagonistas, são sobremaneira influentes as pontuações presentes em Boaventura Santos (2007), Hutcheon (1991), Castello Branco (1991) e Riviere (2005)

    DISCÍPULA NÃO MAIS: A CIÊNCIA E A NOVA MULHER EM LETTERS FROM YELLOWSTONE, DE DIANE SMITH

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    Este estudo investiga as relações entre o conceito de Nova Mulher e o ideal de ciência presentes no romance Letters from Yellowstone (Cartas de Yellowstone), de Diane Smith. Destacando o caráter revisionista da obra, busca-se apresentar como as distintas perspectivas sociais do enredo influenciam a visão que a protagonista forma de si e da condição das mulheres no mundo científico. Palavras-chave: Nova Mulher. Metaficção historiográfica. Gênero. Ciência
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