21 research outputs found

    Curadoria do Acervo Paleontológico da Universidade Federal do Rio Grande

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    The Laboratório de Geologia e Paleontologia (LGP)’s collection is mainly formed by fossils from the Rio Grande do Sul Coastal Plain (RSCP). Many studies have been developed about this collection since the 1990s, however a lot of research for new studies need to be done. For this collection to be internationally known, a wide work of normative is being developed to identify and catalog the fossils of this laboratory. These fossils were distributed in 21 taxonomic classes, each one represented by a letter. Until now, 5806 fossils/groups were identified and registered. The invertebrates are the most representative taxonomic group, specially the Phyla Mollusca and Echinodermata. Other taxa include Teleostei, Chondrichthyes, Toxodontidae, Litopterna, Gomphoteriidae, Artiodactyla, Perissodactyla, Xenarthra, Carnivora, Cetaceae, Testudinata and Birds. The biggest challenge in this collection is the normative of the data, once the laboratory has never established a collection methodology. Some data, as origin and date of collect are missing, as well as who collected and who identified. However, is known that most part of the fossils was collected on the beaches of the central and south coast of Rio Grande do Sul. The fossil specimens are catalogued, labeled, and stored in conditions that will ensure their protection and availability to researchers and students. To continue the process of identification, partnerships inside the institution and with other groups of Latin America are very important. This collection has a big scientific potential, once many fossils still need to be studied deeply.O acervo do Laboratório de Geologia e Paleontologia (LGP) é formado, em sua maioria, por fósseis da Planície Costeira do Rio Grande do Sul (PCRS). Estudos vêm sendo desenvolvidos desde meados da década de 1990 sobre este acervo, a despeito dos quais muitos trabalhos ainda devem ser realizados. Para que esta coleção seja internacionalmente conhecida, um amplo trabalho de normatização tem sido desenvolvido a fim de identificar e catalogar os fósseis depositados neste laboratório. Estes fósseis foram distribuídos em 21 classes taxonômicas, cada representada por uma letra. Até o momento 5806 peças/lotes já foram devidamente identificadas e tombadas. Os táxons mais representativos são os invertebrados, principalmente Mollusca e Echinodermata. Outros táxons incluem Teleostei, Chondrichthyes, Toxodontidae, Litopterna, Gomphoteriidae, Artiodactyla, Perissodactyla, Xenarthra, Carnivora, Cetaceae, Testudinata, e Aves. O grande desafio desta coleção é a normatização dos dados, visto que nunca houve uma metodologia de coleta estabelecida. Dados como procedência e data de coleta estão faltando, bem como quem os coletou e identificou. Grande parte destes fósseis foi coletada nas praias do litoral central e sul do Rio Grande do sul. Os fósseis são catalogados, etiquetados e armazenados em condições que garantam a integridade dos espécimes e sua disponibilidade para pesquisadores e estudantes. Para a continuidade do processo de identificação, parcerias dentro da instituição e com grupos da América Latina são de grande importância. Esta coleção possui um grande potencial científico, pois muitos fósseis ainda carecem de estudos aprofundados

    Icnofósseis de vertebrados das formações Rio do Rasto (Permiano) e Guará (Jurássico) do sudoeste do RS

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    Afloramentos da Bacia do Paraná, localizados na porção sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, petencentes às formações Rio do Rasto (Permiano Médio/Superior) e Guará (Jurássico Superior), tem revelado uma série de icnofósseis de vertebrados. Na Formação Rio do Rasto, coprólitos dos mais variados morfótipos foram encontrados na fácies flúvio-lacustre do Membro Morro Pelado, enquanto na fácies eólica do mesmo membro foi encontrada uma série de tocas de variados tamanhos. Na Formação Guará, por seu turno, foram descritas novas tocas nos estrados eólicos, incrementando o registro já conhecido para aquela unidade. Os coprólitos da Fm. Rio do Rasto foram divididos em 4 diferentes morfótipos: os espiralados (heteropolar e anfipolar), um novo tipo de heteropolar, chamado de limítrofe (Edge) e os coprólitos do tipo “nó” (Knot), além de uma série de outros indeterminados. Estes coprólitos mostram a existência, nos lagos da Formação Rio do Rasto no RS, de uma fauna aquática bastante diversificada, dominada por tubarões de água doce. As tocas encontradas na fácies eólica do topo do Membro Morro Pelado são simples – sem bifurcações - e apresentam 3 diferentes diâmetros, sendo um muito pequeno, com no máximo 7 cm, outro variando entre 9 a 15 cm e um terceiro com largura de 27-37 cm. Este terceiro grupo foi interpretado como sendo as câmaras terminais das tocas de tamanho mediano. Acredita-se que estas tocas foram construídas por dois diferentes animais. Por seu turno, as tocas encontradas na Formação Guará possuem bifurcações e junções do tipo “T” e foram divididas em 3 grupos, de acordo com seus tamanhos. As maiores variam entre 19 - 23 cm de diâmetro e 64 - 148 cm de comprimento, enquanto as tocas médias possuem 10 - 15 cm de diâmetro e 26 - 80 cm de comprimento. Já as tocas pequenas têm no máximo 5 cm de diâmetro e chegam a até 32 cm de comprimento. As escavações encontradas na Formação Guará teriam sido escavadas por três diferentes tetrápodes. Os icnofósseis de vertebrados da Formação Rio do Rasto são descritos pela primeira vez nesta tese e as tocas do Permiano são as mais antigas encontradas em depósitos eólicos.Outcrops from the Paraná Basin, Rio do Rasto Formation (Middle/Upper Permian) and Guará Formation (Upper Jurassic) in the southwest of Rio Grande do Sul state revealed a series of vertebrate ichnofossils. A large number of coprolites were collected in the river-lacustrine facies of Rio do Rasto Formation (Morro Pelado Member) and burrows of different sizes were found in the eolian facies. In the Guará Formation new burrows were found in the eolian strata, increasing the knowledgment of ichnofossils of this formation. Four different coprolite morphotypes were described for the Rio do Rasto Formation: spiral coprolites (heteropolar and amphipolar), including a new kind of heteropolar coprolite we called “edge” and the knots. These coprolites demonstrate a diversified aquatic fauna in the lakes of the Rio do Rasto Formation and that this fauna was dominated by sharks of fresh water. The burrows found in the top of the same formation are simple – without bifurcations – and they were grouped in three different categories of diameters. The smallest burrows are up to 7 cm in diameter, the medium ones are 9-15 cm and the largest ones are 27-37 cm in diameter. The largest burrows are interpreted as the terminal chambers of the medium burrows. Probably these burrows were constructed by two different animals. The burrows of the Guará Formation tend to be rectilinear although some of them are curved and bifurcated. Three categories of burrows were recognized: large tunnels, with a diameter ranging from 19 cm to 23 cm and length from 64-280 cm; medium burrows, 10-15 cm in diameter and 26-80 cm long; and, small burrows, up to 5 cm in diameter and up to 32 cm long. The different ranges of sizes suggest the burrows were likely constructed by different species of tetrapods. The vertebrate ichnofossils from Rio do Rasto Formation are described for the first time herein, and the tetrapod burrows described for the Permian of South America represent the oldest global record in eolian strata

    Tetrapod tracks in Permo–Triassic eolian beds of southern Brazil (Paraná Basin)

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    Tetrapod tracks in eolianites are widespread in the fossil record since the late Paleozoic. Among these ichnofaunas, the ichnogenus Chelichnus is the most representative of the Permian tetrapod ichnological record of eolian deposits of Europe, North America and South America, where the Chelichnus Ichnofacies often occurs. In this contribution, we describe five sets of tracks (one of which is preserved in cross-section), representing the first occurrence of Dicynodontipus and Chelichnus in the “Pirambóia Formation” of southern Brazil. This unit represents a humid desert in southwestern Pangea and its lower and upper contacts lead us to consider its age as Lopingian–Induan. The five sets of tracks studied were compared with several ichnotaxa and body fossils with appendicular elements preserved, allowing us to attribute these tracks to dicynodonts and other indeterminate therapsids. Even though the “Pirambóia Formation” track record is sparse and sub-optimally preserved, it is an important key to better understand the occupation of arid environments by tetrapods across the Permo–Triassic boundary
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