43 research outputs found

    From hepatic diseases and jaundice to viral hepatitis: the configuration of a kaleidoscope

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    Las hepatitis virales A, B, C, D y E - virosis sistémicas hepatotrópicas - producen cuadros de hepatitis aguda. Dependiendo del agente etiológico, de la carga viral y de las condiciones del hospedador, pueden evolucionar hacia hepatitis crónica, cirrosis, cáncer del hígado y formas agudas fulminantes. La versatilidad ecológica de estos virus, configura una naturaleza espectral y cambiante de transmisión en el tiempo y espacio; potencializada por el curso subclínico, a veces prolongado, constituye un desafío epidemiológico en gran parte de las infecciones. Con base en el curso histórico de estas infecciones se han descrito escenarios y tendencias relativas a su comportamiento socioepidemiológico, apuntando hacia la necesidad de superar modelos, patrones, protocolos, y retornar a la investigación de cada situación de salud/enfermedad. Es decir, señala la imprescindible exploración de las singularidades en el sentido de desarrollar acciones generales modeladas por las especificidades locales.Viral hepatitis A, B, C, D and E - systemic hepatotropic viral infections - present as acute hepatitis that, depending on the etiological agent, viral load and host conditions, may evolve into chronic hepatitis, cirrhosis, liver cancer and acute fulminant disease. The ecological versatility of these viruses, their spectrum of transmission in time and space, potentialized by the sub-clinical course of a large proportion of infections, comprise an epidemiological challenge. This essay describes scenarios and tendencies in the socioepidemiologic profile, based on the history of these infections, and indicates the need to overcome patterns, models, and protocols and instead investigate each particular situation. In other words, it highlights the need to explore singularities in order to be able to develop new proposals for general actions tailored to local specificities.As hepatites virais A, B, C, D e E - viroses sistêmicas hepatotrópicas - produzem quadros de hepatite aguda. Dependendo do agente etiológico, da carga viral e de condições do hospedeiro, podem evoluir para hepatite crônica, cirrose, câncer de fígado e formas agudas fulminantes. A versatilidade ecológica desses vírus configura uma natureza espectral e cambiante de transmissão no tempo e no espaço; potencializada pelo curso subclínico por vezes prolongado de grande parte das infecções, constitui-se em desafio epidemiológico. Com base no curso histórico dessas infecções foram descritos cenários e tendências relativas ao seu comportamento socioepidemiológico, apontando para a necessidade de superar modelos, padrões, protocolos e retornar à investigação de cada situação de saúde/doença. Ou seja, assinala para a imprescindível exploração das singularidades no sentido de desenvolver ações gerais modeladas pelas especificidades locais

    O PROTOCOLO DE RELACIONAMENTO ENTRE AS UNIDADES ACADÊMICAS E AS UNIDADES HOSPITALARES DA UFRJ: O CASO DA MATERNIDADE ESCOLA

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    Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Faculdade de Medicina (FM) e a Maternidade Escola (ME) interagem através das atividades acadêmicas. Este artigo apresenta parte dos resultados da dissertação do mestrado profissional da ME/UFRJ. Objetivo: descrever os protocolos de relacionamento entre as unidades acadêmicas e as unidades hospitalares da UFRJ e propor um protocolo de relacionamento entre a FM e a M. Método: exploratório, descritivo, tipo estudo de caso, realizado pela análise documental e história oral. A pesquisa documental, foi realizada nos portais oficiais da Presidência da República, Ministérios da Educação e Saúde e da UFRJ, de outubro de 2018 a novembro de 2019 e as entrevistas semiestruturadas de abril a agosto de 2019, utilizando a análise de conteúdo de Bardin. Resultados: na fase da análise documental encontrou-se apenas o Protocolo de Relacionamento entre a FM e o HUCFF (1978) e está vigente. Não foi encontrado protocolo entre a FM e a ME. Na fase da história oral: dos entrevistados predominaram 33,3% para os ex-diretores da FM, 44,4% para os ex-diretores da ME e para os atuais diretores da FM e ME, 11,1%. Da análise de conteúdo das entrevistas, emergiram as categorias: ensino 51,8%; pesquisa 22,2%; extensão/assistência 5,9% e gestão 19,9%. Conclusões: Este estudo resultou em proposta de protocolo de relacionamento entre a FM e a ME, envolvendo ensino, pesquisa, extensão e gestão. A proposta do Protocolo foi elaborada a partir das entrevistas que mostraram predomínio do ensino sobre as demais categorias e uma baixa preponderância para a extensão

    O regimento contra a pestilência e a receita do bálsamo: alguns comentários à luz da 'medicina científica'

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    O Regimento proueytoso contra ha pestenença e o Modus curandi cum balsamo são provavelmente os primeiros textos impressos em Portugal referentes à prevenção e ao tratamento de doenças. Sua autoria e contexto histórico são discutidos em outros artigos desta revista. Destacamos algumas questões relativas ao 'discurso médico' presente nesses textos, contrastando-os com outros do século XVIII. Os autores setecentistas escolhidos são dois portugueses, Luiz Gomes Ferreyra e João Curvo Semmedo, e um inglês, John Huxham, autor de Tratado sobre as febres, que inclui extensa discussão sobre a varíola, a 'pestilência' do século XVIII na Europa. Estas obras, escritas nos primórdios da 'medicina científica', representam, a nosso ver, uma ponte entre os textos medievais/renascentistas e os compêndios médicos atuais. Permitem apontar questões relevantes para a discussão das orientações terapêuticas e dos critérios diagnósticos presentes nos documentos

    GALERIA DE QUADROS DA FACULDADE DE MEDICINA: UM PASSEIO PELA ARTE

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    A trajetória da Faculdade de Medicina da UFRJ nesses 208 anos pode ser contada de váriasmaneiras, dentre elas a arte. E para fazer esse passeio, basta apreciar sua galeria de pinturas. Atutora das cerca de 200 obras configura um desafio em gestão de acervo. Através das ações doPrograma de Acervos Artísticos e Históricos do CCS, em 2012, inicia-se uma agenda de vistoria dasobras com vistas a sua preservação. Foram desenvolvidas as etapas de registro das pinturas,fichamento técnico e diagnóstico do estado de conservação. Em 2015, nova vistoria acrescenta aoexame dos danos a construção de um mapa que funciona como ferramenta de monitoramento. Agestão encontra outro desafio, a descentralização da guarda e exposição desses objetos. Aliado aosprincípios do acesso à informação figura o Museu Virtual da FM, que é um portal de divulgação epesquisa.Palavras-chave: Museu Virtual – Pintura – Gestão de Acerv

    Os diferentes significados da certificação conferida ao Brasil como estando livre da doença de Chagas The various meanings of Brazil's certification as free of Chagas disease

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    Discutem-se as diferentes repercussões da certificação concedida em março de 2000 a alguns estados do Brasil, em virtude da eliminação da transmissão da doença de Chagas pelo Triatoma infestans. Resultado, em grande parte, das ações do Programa de Controle da Doença de Chagas (PCDCh), estruturado no Brasil a partir de 1975, e das ações definidas pela Iniciativa dos Países do Cone Sul, em 1991, o significado desta certificação foi incorporado de diferentes formas. A questão principal discutida no artigo é a confusão estabelecida entre eliminação da transmissão vetorial da doença de Chagas pelo T. infestans e erradicação da doença de Chagas. Discute-se o controle vetorial da endemia chagásica no País, em especial na Região Nordeste, onde o T. infestans não representa a principal espécie vetora na maioria dos seus estados. Ressalta-se a importância de discutir amplamente a questão do controle dessa endemia no Brasil, no sentido de evitar que informações inapropriadas sejam difundidas, confundindo a opinião pública, com possíveis prejuízos para o efetivo controle da doença de Chagas.The article discusses Brazil's recent certification as free of Chagas disease transmission by Triatoma infestans, analyzing the various meanings ascribed to this position. Resulting mainly from measures by both the Chagas Disease Control Program (PCDCh) established in Brazil in 1975 and the Southern Cone Initiative launched in 1991, this certification has been interpreted in ways that lead to confusion between the elimination of Chagas disease transmission by T. infestans and eradication of the disease. The present status of vector transmission control in Brazil is discussed, with emphasis on the Northeast, in most States of which T. infestans is not the main species involved in transmission. The article highlights the need to broaden the discussion of the readings and consequences involved in the present control achievements in light of possible harm from misinterpretations that might jeopardize further efforts to control the disease
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