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    Atitudes dos ouvintes em relação a vozes saudáveis e desviadas

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    The objective of the present research is the relation between the linguistic attitude and the presence, the predominant vocal quality and the intensity of the vocal deviation. There were 44 speech samples, from the presence, the predominant vocal quality and the intensity of the deviation for 152 university listeners to perform the judgment of attitudes, through a scale of semantic differential. The results of the research revealed that individuals with vocal deviation were judged negatively in 11 of the 12 attributes, excluding only "calm / agitated". Patients with vocal level deviation were judged to be more "unpleasant," "unfriendly," "introverted," "unsafe," "incompetent," and "dependent" on healthy particles. Patients with the removal of moderated was judged negative in 11 attributes, in relation to patients with mild levels. Individuals with vocal changes were judged as more unpleasant, weak, fragile, ill and dependent, in relation to moderate vocal deviation. There was no association between the type of vocal deviation and the attributes evaluated; The ignition is also related to the severity, vocal deviation intensity, roughness degree, degree of tension, jitter, shimmer and standard deviation of the fundamental frequency. Finally, observe the presence, intensity and type of vocal deviation and the judgment of attitudes. More deviant and blowing voices were evaluated more negatively. Increasing the intensity of vocal deviation and the degree of breathiness reduces the chance of a positive evaluation. For female voices, increasing the degree of breathiness and tension reduces the chance of a positive judgment. Increasing the degree of roughness in the male voices increased the chance of being positive, whereas the greater intensity of the vocal deviation reduced the chance of positive evaluation. It was concluded that a presence of vocal deviation, a predominant intensity and type of voice, resulted in negative judgments by the listeners for dysfunctional individuals and that the acoustic parameters became tools of analysis, gave rise to the linguistic phenomenon.Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqobjetivo da presente pesquisa é verificar se existe relação entre a atitude linguística e a presença, qualidade vocal predominante e a intensidade do desvio vocal. Foram apresentadas 44 amostras de vozes, a partir da presença, qualidade vocal predominante e intensidade do desvio para 152 ouvintes universitários realizarem o julgamento de atitudes, por meio de uma escala de diferencial semântico. Os resultados da pesquisa revelaram que os indivíduos com desvio vocal foram julgados negativamente em 11 dos 12 atributos, excluindo-se apenas "calmo/agitado". Pacientes com desvio vocal leve foram julgados como mais “desagradáveis”, “antipáticos”, “introvertidos”, “inseguros”, “incompetentes” e “dependentes” em relação aos indivíduos saudáveis. Pacientes com desvio leve a moderado foram julgados negativamente em 11 atributos, em relação aos pacientes com desvio leve. Indivíduos com desvio vocal intenso foram julgados como mais “desagradáveis”, “fracos”, “frágeis”, “doentes” e “dependentes”, em relação aos indivíduos com desvio vocal de leve a moderado. Não houve associação entre o tipo de desvio vocal e os atributos avaliados; observou-se também correlação moderada negativa entre a agradabilidade e a intensidade do desvio vocal, o grau de rugosidade, o grau de tensão, o jitter, o shimmer e o desvio padrão da frequência fundamental. Por fim, observou-se associação entre a presença, intensidade e o tipo de desvio vocal e o julgamento de atitudes. Vozes mais desviadas e soprosas foram avaliadas mais negativamente. O aumento da intensidade do desvio vocal e do grau de soprosidade reduziu a chance de avaliação positiva. Para as vozes femininas, o aumento do grau de soprosidade e de tensão reduziu a chance de julgamento positivo. O aumento do grau de rugosidade em vozes masculinas aumentou a chance de julgamento positivo, enquanto a maior intensidade do desvio vocal reduziu a chance de avaliação positiva. Concluiu-se que, a presença do desvio vocal, a sua intensidade e o tipo de voz predominante, resultam em julgamentos negativos por parte dos ouvintes para indivíduos disfônicos e que os parâmetros acústicos tornam-se ferramentas de análise, diante deste fenômeno linguístico

    Relação entre os sintomas vocais, intensidade do desvio vocal e diagnóstico laríngeo em pacientes com distúrbios da voz

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    RESUMO Objetivo investigar se existe associação entre a frequência de ocorrência dos sintomas vocais, a intensidade do desvio vocal e o diagnóstico laríngeo em pacientes com diferentes distúrbios da voz. Métodos Participaram do estudo 330 pacientes com queixa vocal, distribuídos em cinco grupos de acordo com o diagnóstico laringológico: G1-sem lesão laríngea, G2-lesões benignas das pregas vocais, G3-distúrbio neurológico da voz, G4-fenda glótica sem causa orgânica ou neurológica e G5-distúrbio de voz secundário a refluxo gastroesofágico. Foram alocados em cinco grupos, de acordo com o diagnóstico laríngeo. Todos os participantes responderam à Escala de Sintomas Vocais (ESV) e gravaram a vogal /ɛ/ sustentada, que foi analisada quanto à intensidade do desvio vocal por meio de uma escala analógico-visual. Resultados Houve diferença nos escores total, de limitação e físico da ESV entre diferentes grupos diagnósticos. Pacientes com lesão na porção membranosa das pregas vocais apresentaram maior número de sintomas vocais em relação aos outros grupos diagnósticos. Observou-se correlação positiva entre a intensidade do desvio vocal e os escores total, de limitação e emocional da ESV. Pacientes com desvio vocal moderado e intenso apresentaram maior número de sintomas vocais que pacientes com vozes saudáveis ou com desvio leve. Conclusão Existe associação entre o diagnóstico laríngeo, a intensidade do desvio vocal e a frequência de ocorrência dos sintomas vocais. Pacientes com lesão benigna nas pregas vocais e com desvio vocal mais intenso apresentam maior frequência de sintomas vocais

    Acurácia das medidas acústicas tradicionais e formânticas na avaliação da qualidade vocal

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    RESUMO Objetivo Investigar a acurácia das medidas acústicas, isoladas e combinadas, na discriminação da intensidade do desvio vocal (GG) e da qualidade vocal predominante (QVP) em pacientes disfônicos. Método Participaram 302 pacientes do gênero feminino, com queixa vocal. A partir da vogal /ɛ/ sustentada, foram extraídas as medidas acústicas de média e desvio padrão (DP) da frequência fundamental (F0), o jitter, o shimmer e o Glottal to noise excitation (GNE) e a média dos três primeiros formantes (F1, F2, F3). A avaliação perceptivo-auditiva do GG e QVP foi realizada por três fonoaudiólogos especialistas em voz. Resultados Isoladamente, apenas o GNE obteve desempenho satisfatório na discriminação do GG e da QVP. Houve uma melhora na classificação do GG e QVP com a combinação das medidas acústicas. A média de F0, F2 e GNE (saudável × desvio leve a moderado), DP de F0, F1 e F3 (leve a moderado × desvio moderado), Jitter e GNE (moderado × desvio intenso) foram as melhores combinações para discriminar o GG. As melhores combinações para discriminação da QVP foram média de F0, Shimmer e GNE (saudável × rugosa), F3 e GNE (saudável × soprosa), média de F0, F3 e GNE (rugosa × tensa), média de F0, F1 e GNE (soprosa × tensa). Conclusão De forma isolada, o GNE mostrou-se o único parâmetro acústico capaz de discriminar o GG e a QVP. Houve um ganho no desempenho da classificação com a combinação das medidas acústicas tradicionais e formânticas, tanto para a discriminação do GG como da QVP
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