63 research outputs found

    Bifurcation structures and transient chaos in a four-dimensional Chua model

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    A four-dimensional four-parameter Chua model with cubic nonlinearity is studied applying numerical continuation and numerical solutions methods. Regarding numerical solution methods, its dynamics is characterized on Lyapunov and isoperiodic diagrams and regarding numerical continuation method, the bifurcation curves are obtained. Combining both methods the bifurcation structures of the model were obtained with the possibility to describe the {\it shrimp}-shaped domains and their endoskeletons. We study the effect of a parameter that controls the dimension of the system leading the model to present transient chaos with its corresponding basin of attraction being riddled.Comment: 9 figures, to appear in PL

    Cuticle structure and chemical composition of waxes in Phaeoceros laevis (L.) Prosk (Notothyladaceae, Anthocerotophyta)

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    The development of a hydrophobic cuticle covering the epidermis was a crucial evolutionary novelty ensuring the establishment of land plants. However, there is little information about its structure and chemical composition, as well as its functional implications in avascular lineages such as Anthocerotophyta. The main goal of the present study was to compare the gametophyte and sporophyte cuticles of Phaeoceros laevis. Semithin sections were analyzed through light microscopy (LM), cuticle structure was evaluated by transmission electron microscopy (TEM) and epicuticular wax morphology was analyzed by scanning electron microscopy (SEM). Total waxes were analyzed by CG/MS, and the components were identified based on the mass spectra. A thin lipophilic layer was detected on the sporophyte surface, structured as a stratified cuticular layer, similar to the well-known structure described for vascular plants. On the other hand, the gametophyte cuticle was observed only with TEM as a thin osmiophilic layer. SEM analyses showed a film-type wax on the surface of both life phases. The wax layer was eight-fold thicker on the sporophyte (0.8 µg cm(-2)) than on gametophyte (0.1 µg cm(-2)). Possible mechanical and/or drought protection are discussed. Fatty acids, primary alcohols, and steroids were identified in both life phases, while the kauren-16-ene diterpene (3%) was detected only on the sporophyte. Although no alkanes were detected in P. laevis, our findings unveil great similarity of the sporophyte cuticle of this hornwort species with the general data described for vascular plants, reinforcing the conservative condition of this character and supporting the previous idea that the biosynthetic machinery involved in the synthesis of wax compounds is conserved since the ancestor of land plants

    CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS EM EMERGÊNCIA: COMO OS ENFERMEIROS ENTENDEM E PARTICIPAM DESSE PROGRAMA

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    CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS EM EMERGÊNCIA: como os enfermeiros entendem e participam desse programa Ronilson Gonçalves RochaPriscila de Castro HandemDaniel Machado AragãoNébia Maria Almeida de FigueiredoDenílson Campos de AlbuquerqueApoio: UERJ, UNIRIO, ID’OrDescritores: Enfermeiros, Riscos, Emergência IntroduçãoAs exigências cada vez maiores dos clientes atendidos em Unidades de Emergência no Brasil têm levado diversas instituições e profissionais de saúde a repensarem estratégias capazes de otimizarem o tempo de espera para atendimento, principalmente na rede privada. Algumas estratégias como a classificação de riscos e o acolhimento vem se destacando, pois dão aos clientes uma maior segurança no que diz respeito a um atendimento eficiente e seguro, conforme a gravidade de cada caso. A classificação de riscos vem sendo utilizada em diversos países, inclusive no Brasil. Para essa classificação foram desenvolvidos diversos protocolos que objetivam, em primeiro lugar, não demorar em prestar atendimento àqueles que necessitam de uma conduta imediata. Por isso, todos eles são baseados na avaliação primária do cliente, já bem desenvolvida para o atendimento às situações de catástrofes e adaptada para os serviços de urgência (Brasil, 2009). Nas unidades de emergência a classificação de riscos consta, basicamente, de uma seleção de clientes que precisam de tratamento em ordem de prioridade, conforme o potencial risco para a sua vida. O profissional de enfermagem apresenta todas as condições para participar desse programa, desde que siga as recomendações dos protocolos já instaurados e aplicados nas unidades de emergência ou mesmo através da implementação do manual desenvolvido pelo Ministério da Saúde do Brasil, lançado em 2001. ObjetivosDescrever o funcionamento do programa de classificação de riscos oferecido numa Unidade de Emergência; Verificar o que pensam os enfermeiros sobre os papeis que desempenham na classificação de riscos; Discutir os achados com vistas ao aumento da qualidade dos serviços de enfermagem durante o processo de classificação de riscosMetodologiaEstudo descritivo exploratório onde se utilizou a abordagem quantitativa com mensuração nominal, que segundo Polit et al (2004) “consiste num método simples de mensurar através de números a classificação de características em categorias”.  Para esse estudo a abordagem quantitativa foi utilizada nas situações que exigiram um estudo exploratório para o conhecimento mais profundo do problema, sendo também destacado de documentos/fichas de classificação de riscos (fontes primárias), informações sobre o processo de triagem para que fosse possível trabalhar as informações com fidedignidade, facilitando o tratamento dos dados quantitativos obtidos. Buscou-se ainda informações dos próprios enfermeiros que participam do processo de triagem e para isso utilizou-se um questionário simples contendo perguntas sobre o funcionamento do programa de classificação de riscos. Através de análise documental foi verificado o tipo de informação colhida nas fichas de classificação de riscos junto aos clientes que passam pelo processo de triagem. Segundo Cervo e Bervian (2002) “a análise de documento é utilizada afim de descrever e comparar usos e costumes, tendências, diferenças e outras características”, o que apresenta representatividade nesse estudo, já que permite maior entendimento sobre o processo de acolhimento na unidade de urgência. Os sujeitos do estudo foram os enfermeiros (as) que fazem o serviço de classificação de riscos na Unidade de Emergência e como critérios para inclusão no estudo foi considerado que todos teriam que prestar assistência direta aos clientes da unidade e também realizar o processo de triagem/classificação de riscos. Após recebimento do parecer de aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição foram entregues aos sujeitos da pesquisa o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A técnica utilizada para coletar as informações consistiu na aplicação de questionários aos sujeitos de pesquisa e também na verificação e análise sobre os registros realizados nas fichas de classificação de riscos. Os questionários contemplavam 04 questões, incluindo-se discursivas e optativas com o intuito de se explorar melhor o fenômeno em apreço. A coleta se deu em 4 momentos não consecutivos, pois como a escala de plantões na instituição ocorre no regime de 12h x 36h definiu-se por aplicar o quetionário em momentos diferentes, com pelo menos 1 semana de intervalo entre os plantões diurnos e noturnos. Este procedimento reduziu, no entendimento dos pesquisadores, o viés de influência sobre os profissionais dos turnos que receberiam a passagem de plantão no serviço. De posse das informações coletadas pôde-se identificar que 46% dos enfermeiros que fazem a classificação de riscos na Unidade de Emergência já tinham realizado esse tipo de serviço anteriormente em outras unidades hospitalares e 54% jamais o fizeram e informaram não ter tido qualquer treinamento para desenvolvê-lo, nem mesmo no serviço de classificação de riscos atual. Quanto a participação do enfermeiro no processo de classificação de riscos, identificou-se que 77% dos sujeitos da pesquisa informaram que o enfermeiro não tem participação efetiva no processo de classificação de riscos. Essas informações causaram certa perplexidade, pois ao se considerar o que preconiza o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco nos Serviços de Urgência do ano de 2009, difundido pelo Ministério da Saúde, ocorre uma incongruência sobre esse aspecto, pois esse serviço deveria ser desenvolvido principalmente por profissionais de enfermagem e de nível superior. Identificou-se também que 61,5% dos Enfermeiros informaram que se vêem subutilizados no serviço de classificação de riscos, pois informaram que apenas verificam os sinais vitais do cliente, enquanto o médico é quem realiza os questionamentos e a avaliação do mesmo para a classificação de riscos. Somente 23% dos enfermeiros indicaram uma participação efetiva no processo de triagem e classificação de riscos junto com o médico. Na opinião de 92% dos sujeitos da pesquisa, o serviço de classificação de riscos traz benefícios aos clientes atendidos na Unidade de Emergência. Todas essas informações foram reveladoras de uma ocupação indevida dos espaços e dos papéis desenvolvidos pelos profissionais (médicos e enfermeiros) da unidade de emergência, percebendo-se nas respostas dos enfermeiros a desvalorização de ações que deveriam competir à enfermagem. Talvez, o que esteja acontecendo seja reflexo das condições que estão arraigadas na atenção a saúde predominante e nesse sentido Mandu (2004) destaca “a manutenção de processos e tecnologias de trabalho homogeneizantes, a permanência da tradição autoritária, distanciada e hierarquizante nas inter-relações entre profissionais e sujeitos alvos do cuidado em saúde, centrada em referências profissionais e em um modo científico (biomédico) de identificar, controlar e tratar problemas, o qual exclui os saberes (inclusive os da Enfermagem) e as experiências diversas do outro pólo da relação”. Aparentemente os profissionais de enfermagem têm se percebido nesse contexto e a expressão que se evidencia é a de que estão restritos num espaço onde as ações deveriam acontecer de modo diferente. Verificou-se que os enfermeiros não sabem ocupar o espaço que lhes compete ao participar do programa de classificação de riscos e apesar de preocupados com a ocupação desse espaço pelos médicos, não pensam a ocupação como ação política para a enfermagem. Diante desses resultados emergiu uma categoria de análise, assim denominada: “Ocupam sem saber por que e para quê o espaço da classificação de riscos”. Numa reflexão mais aprofundada sobre a ocupação do espaço por esses enfermeiros houve evidência de um individualismo difícil de ser mudado sem que haja motivação política, havendo nesse sentido, algumas marcas do poder estabelecido pela medicina nos espaços de cuidar. Para Rocha et al (2004) “o estreitamento do espaço para a enfermagem está relacionado com o estreitamento da mente que tem sido tomada e paralisada pela usual racionalidade, que dá ênfase a um ensino, onde a doença é que comanda os programas, onde as tarefas não são pensadas, problematizadas nem questionadas. Ao ocuparem o espaço do acolhimento os enfermeiros podem não ter se dado conta de que deveriam transformá-lo e caracterizá-lo como sendo próprio, afirmando-se e demonstrando interesse e capacidade para conduzi-lo só ou mesmo de forma coletiva, sem entraves e sem barreiras, permitindo uma ocupação sem conflito. Ackerman (1996), “diz que uma das características de nossa espécie é a habilidade de adaptarmo-nos ao ambiente e também de mudá-lo para servir-nos melhor”, algo que os enfermeiros poderiam ousar fazer, já que ocupam um espaço que deve ser demarcado.ConclusõesConcluiu-se que o programa de classificação de riscos na unidade estudada não funciona de forma adequada e é um fator gerador de descontentamento para esses profissionais, pois a prática gerencial do enfermeiro como norteadora das necessidades de cuidado do paciente é desvalorizada. O programa que poderia servir de estímulo para o emprego do Processo de Enfermagem não contempla as expectativas desses profissionais, porém pôde-se perceber a ausência de ações políticas da Enfermagem, capazes de gerar mudanças no programa atualmente estabelecido na instituição. Lançando mão da categoria emergida “Ocupam sem saber por quê e para quê o espaço da classificação de riscos” nossa reflexão centra-se, inicialmente, no tratamento de uma das questões mais problemáticas da ação de cuidar e gerenciar em enfermagem, já que envolve administração em enfermagem e o espaço político da profissão. Morin (2001) nos chama a atenção, se reportando a Durkheim, de que o objetivo da educação não é o de transmitir conhecimentos sempre mais numerosos aos estudantes, mas o de “criar um estado interior e profundo, numa espécie de polaridade de espírito que o orienta em um sentido definido para toda a vida”. Essa categoria revelou, portanto, que a Enfermagem na unidade de emergência onde se desenvolveu o estudo necessita de maturidade política para poder ocupar o espaço que lhe é próprio e a falta de comunicação e diálogo nesse espaço pode ser o indutor de um individualismo que vem impedindo trocas e ampliando as limitações do papel dos enfermeiros no programa de classificação de riscos.ReferênciasACKERMAN, D. Uma história natural dos sentidos. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 1996. 368p.BRASIL, M.S. Acolhimento e Classificação de Riscos nos Serviços de Urgência/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, política nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS.  Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 56p.CERVO, A. L.; Bervian, P. A. Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 242p.DEMO, P. Conhecimento Moderno: sobre ética e intervenção do conhecimento. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. 317 p. FERREIRA, M.A. A comunicação no cuidado: uma questão fundamental na enfermagem. Rev. Bras de Enferm, Rio de Janeiro, v. 59, n.3, p. 327-30, maio/jun., 2006. MANDU, E. N. T. Intersubjetividade na qualificação do cuidado em saúde. Rev. Latino-am. Enfermagem, São Paulo, v. 12, n.4, p. 665-675, jul./ago., 2004.  MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 5 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 128p.POLIT, D. et al. Fundamentos da Pesquisa em Enfermagem. Tradução: Ana Thorell. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. 487p.ROCHA, R.G. et al. Ensinando estudantes de enfermagem a pensar o cuidado através do jogo dramático: o indutor espaço como metodologia de uma pedagogia libertadora. Enfermagem Brasil, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 63-70, mar./abril, 2004. ROCHA, R.G. et al. Imaginário das Mães de Filhos Internados em UTI-neonatal: contribuições para a enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 211-216, ago., 2004.ROCHA, S.M.M.; ALMEIDA, M.C.P. de. O processo de trabalho da enfermagem em saúde coletiva e a interdisciplinaridade. Rev. Latino-am. Enfermagem, São Paulo, v. 8, n. 6, p. 96-101, dez., 2000

    Levosimendan in decompensated heart failure patients: efficacy in a Brazilian cohort. Results of the BELIEF study

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    FUNDAMENTO: A levosimendana é um novo agente inodilatador que aumenta a contratilidade cardíaca pela sensibilização ao Ca(2+) e induz vasodilatação por meio da ativação dos canais KATP/BKCa. OBJETIVO: Estudar a eficácia e segurança da levosimendana em uma coorte brasileira portadora de insuficiência cardíaca descompensada e em pacientes resistentes a agonistas b-adrenérgicos. MÉTODOS: O BELIEF (Brazilian Evaluation of Levosimendan Infusion Efficacy) foi um estudo aberto, prospectivo, multicêntrico e observacional realizado com 182 portadores de ICD de alto risco, todos tratados com levosimendana. O desfecho primário do estudo era alta hospitalar sem terapia inotrópica adicional (pacientes que responderam ao tratamento). Os desfechos secundários eram alterações nos parâmetros clínicos e hemodinâmicos e nos níveis de peptídeo natriurético cerebral (BNP). RESULTADOS: A taxa de mortalidade foi de 14,8%, e 139 dos 182 pacientes responderam ao tratamento. Entre os que não responderam, a taxa de mortalidade foi de 62,8%. A pressão arterial sistólica foi um preditor de resposta ao tratamento. No grupo resistente aos agonistas b-adrenérgicos, 55,8% responderam ao tratamento. Ao todo, 54 pacientes tiveram pelo menos um evento adverso, a maioria dos quais desapareceu espontaneamente ou após redução da dose da levosimendana. Houve uma melhora significativa na qualidade de vida entre 2 e 6 meses do acompanhamento (p < 0,0001). CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam que a infusão de levosimendana é uma terapia alternativa de curto prazo para tratamento de pacientes com ICD. A gravidade da insuficiência cardíaca pode influenciar a resposta ao tratamento com levosimendana. São necessários estudos prospectivos com uma coorte brasileira que inclua também pacientes com doença de Chagas.BACKGROUND: Levosimendan is a new inodilatory agent that enhances cardiac contractility via Ca(2+) sensitization and induces vasodilation through the activation of KATP/BKCa. OBJECTIVE: To study the efficacy and safety of levosimendan in a decompensated heart failure (DHF) Brazilian cohort, and in b-adrenergic agonist resistant patients. METHODS: The Brazilian Evaluation of Levosimendan Infusion Efficacy (BELIEF) study was prospective, multicenter, observational and included 182 high-risk DHF patients, all of which received open-label levosimendan. Primary end point was hospital discharge without additional inotropic therapy (responder). Secondary end points were changes in hemodynamics, clinical parameters, and brain natriuretic peptide (BNP). RESULTS: Mortality rate was 14.8%, and 139 of 182 patients were responders. In non responders it was 62.8%. Systolic blood pressure was a predictor of response. In b-adrenergic agonist resistant group, 55.8% were responders. Overall, 54 patients experienced at least one adverse event; most of them resolved either spontaneously or after levosimendan dose reduction. A significant improvement in quality of life was verified at 2-6 months of follow-up (p<0.0001). CONCLUSION: Our results suggest levosimendan infusion as an alternative therapy in the short term management of DHF patients. HF severity can influence the response to levosimendan treatment. Prospective studies are warranted in a Brazilian cohort including Chagas heart disease
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