48 research outputs found

    Measurements of CO2 exchange over a woodland savanna (Cerrado Sensu stricto) in southeast Brasil

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    The technique of eddy correlation was used to measure the net ecosystem exchange over a woodland savanna (Cerrado Sensu stricto) site (Gleba Pé de Gigante) in southeast Brazil. The data set included measurements of climatological variables and soil respiration using static soil chambers. Data were collected during the period from 10 October 2000 to 30 March 2002. Measured soil respiration showed average values of 4.8 molCO2 m-2s-1 year round. Its seasonal differences varied from 2 to 8 molCO2 m-2s-1 (Q10 = 4.9) during the dry (April to August) and wet season, respectively, and was concurrent with soil temperature and moisture variability. The net ecosystem CO2 flux (NEE) variability is controlled by solar radiation, temperature and air humidity on diel course. Seasonally, soil moisture plays a strong role by inducing litterfall, reducing canopy photosynthetic activity and soil respiration. The net sign of NEE is negative (sink) in the wet season and early dry season, with rates around -25 kgC ha-1day-1, and values as low as 40 kgC ha-1day-1. NEE was positive (source) during most of the dry season, and changed into negative at the onset of rainy season. At critical times of soil moisture stress during the late dry season, the ecosystem experienced photosynthesis during daytime, although the net sign is positive (emission). Concurrent with dry season, the values appeared progressively positive from 5 to as much as 50 kgC ha-1day-1. The annual NEE sum appeared to be nearly in balance, or more exactly a small sink, equal to 0.1 0.3 tC ha-1yr-1, which we regard possibly as a realistic one, giving the constraining conditions imposed to the turbulent flux calculation, and favourable hypothesis of succession stages, climatic variability and CO2 fertilization

    Ciclagem de Nutrientes Minerais na Mata Mesófila Secundária - São Paulo. III - Decomposição do Material Foliar e Liberação dos Nutrientes Minerais

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    O presente trabalho trata da decomposição do material foliar recém-caído de 4 espécies arbóreas de uma mata mesófila secundária (23º 33'S, 46°43'W., altitude entre 765-735 m, São Paulo - S.P.): Cedrela fissilis Vell. (Meliaceae), Alchornea sidifolia Mull. Arg. (Euphorbiaceae), ambas do estrato superior; Guarea tuberculata Vell. (Meliaceae) e Rudgea jasminoides (Cham.) Mull. Arg. (Rubiaceae) do estrato secundário. Amostras de folhas recém-caídas de cada uma das espécies e lotes mistos de 4 espécies foram colocados em bolsas de rede de "nylon" e expostos junto ao folhedo existente no interior da mata. Uma serie de experimentos foi iniciada no fim da estação chuvosa e teve duração de 6 meses. Uma outra teve inicio no começo da estação chuvosa, com duração de 12 meses. Na primeira série foi verificado um declínio no peso seco da ordem de 10-20%  após 4 meses e de 35-50% após 6 meses de decomposição. Na segunda serie, a perda do material orgânico após 3 meses chuvosos atingiu 30-50%, e 40-60% após 6 meses. No fim do período do experimento, 12 meses mais tarde, o material orgânico remanescente no folhedo era da ordem de 45-25%. O conteúdo de carbono das amostras apresentou uma diminuição mais acentuada no início do processo de decomposição, mas os teores de nitrogênio e fósforo permaneceram mais ou menos constantes. A liberação destes elementos seguiu, portanto, a razão da perda do peso seco das amostras Por outro lado, os teores de potássio, cálcio e magnésio mostraram, de modo geral, maior queda nos primeiros 6 meses de decomposição. A razão da decomposição exponencial foi mais elevada para as folhas de Alchornea e Rudgea do que nas de Guarea e Cedrela, similares neste aspecto. O lote misto apresentou valor intermediário. O tempo requerido para o desaparecimento de 50% do material, t50%, foi estimado em torno de 5-6 meses para folhas de Alchornea e Rudgea e 8 meses para Guarea e Cedrela.

    Ciclagem de Nutrientes Minerais na Mata Mesófila Secundária - São Paulo. I - Produção e Conteúdo de Nutrientes Minerais no Folhedo

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    A produção anual do folhedo, o conteúdo de alguns nutrientes minerais e a razão do desaparecimento do folhedo acumulado foram estudados em uma reserva de mata semidecídua secundária com cerca de 10 ha de área, situada na região metropolitana de São Paulo, SP. (23º 33'S, 46º 43' W; 735-765m de altitude). A produção anual de folhedo foi de 9,4 t.ha -1, sendo maior fração a de folhas, seguida em ordem decrescente, de elementos lenhosos (28,6%), flores + frutos + sementes (6,3%) e detritos não identificados (2,4%). Embora as espécies arbóreas do estrato superior sofram abscisão total ou parcial de folhas nos meses mais secos e frios (junho, julho e agosto), não foi observada uma sazonalidade marcante na queda do folhedo total, provavelmente pelo fato de os experimentos terem sido desenvolvidos em anos cuja distribuição pluviométrica se mostrou bastante homogênea, mesmo no período normalmente menos chuvoso. O conteúdo de nitrogênio orgânico do folhedo produzido no período de um ano foi da ordem de 186 kg.ha-1, tendo as folhas contribuído com 130 kg, os elementos lenhosos com 34 k, flores, frutos e sementes com 15 kg e detritos não identificados com 7,4 kg. O conteúdo em potássio foi estimado em 38 kg.ha -1  ano- , cálcio 104 kg, magnésio 18 kg e fosfato 9,4 kg. Em todos os casos, as folhas contribuíram com a maior parcela. A razão de desaparecimento do folhedo foi estimada em tomo de 0,8 - 0,9 e o tempo necessário para a decomposição de 50%, em aproximadamente, 9 - 10 meses
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