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    VOE: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE CARREIRA PARA ALUNOS DOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IFC - CAMPUS CONCÓRDIA

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    O VOE teve início em 2019, como um Projeto de Ensino intitulado “Projeto de apoio para escolha profissional” (PAEP). Naquele ano foram oferecidas mais de 30 horas de orientação aliando pressupostos teóricos-metodológicos da Sociologia e da Orientação Profissional e de Carreira (OPC). O ano de 2020 teve início com a redação de uma nova versão do projeto, objetivando, em termos gerais, dar continuidade às ações já realizadas. Contudo, a interrupção das aulas pela COVID-19 forçou a realização de reuniões online. Frente às dificuldades relatadas pelos alunos (especialmente a sobrecarga de atividades e o acesso limitado à internet), optou-se pela produção de áudios no Telegram, passando para áudios e vídeos no Facebook, para, finalmente, utilizar as ferramentas do Instagram. Assim nasceu o perfil do VOE, que vem se consolidando como um espaço de informação, divulgação e debate sobre diferentes aspectos que envolvem a escolha profissional, a vida universitária e o planejamento de carreira. Atualmente, como um Projeto de Extensão, o perfil conta com mais de 300 publicações e mais de 3,4 mil seguidores. Com o retorno das atividades escolares presenciais em 2022, optou-se pela retomada das reuniões de orientação. No primeiro semestre do ano passado foram realizados 10 encontros com discentes do Curso Técnico em Alimentos e, no segundo, 17 encontros com alunos dos três cursos técnicos; totalizando 56 participantes. Nesse ano, o projeto foi submetido com o título de “VOE: orientação profissional e de carreira para alunos dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio do IFC – Campus Concórdia”. Dada a experiência acumulada nos últimos anos, optou-se pela adoção de pressupostos teóricos-metodológicos da abordagem Sócio-Histórica, de autoria do pedagogo brasileiro Silvio Duarte Bock. Nela, o indivíduo é visto numa relação dialética com a sociedade, sendo a escolha situada numa trama que envolve elementos diferenciados, porém inseparáveis, tais como histórico, social, ideológico e subjetivo. Em termos gerais, cabe ao orientador oferecer condições para que os indivíduos se apropriem dos determinantes da escolha profissional (autoconhecimento, família, estudos, mercado de trabalho, condições objetivas, condições subjetivas, saúde mental e física, condições políticas, sociais, econômicas e culturais etc.) e, de forma consciente e realista, realizem seus projetos profissionais. As reuniões acontecem às quintas-feiras, entre 12.30 e 13.30 horas, tendo como base os seguintes eixos: autoconhecimento (mediante a “análise” da trajetória pessoal), informação profissional (com pesquisas sobre cursos, instituições de ensino, mercado de trabalho, prática profissional etc.) e planejamento de carreira (para organizar e mapear a trajetória profissional). A intenção inicial era que todos os alunos interessados participassem de todas as reuniões. Porém, a demanda obrigou a organização dos discentes em grupos (Grupo 1: turmas A/D; Grupo 2: turmas B/C; Grupo 3: turmas E/F). Desta forma, a cada semana um grupo é atendido. Até o momento foram realizadas 17 reuniões com a participação de 124 alunos. A intenção é manter a agenda de encontros até o fim do ano letivo, visando auxiliar alunos que, ao se aproximarem do término do ensino médio, ficam indecisos e ansiosos em relação às escolhas profissionais realizadas (ou a falta delas)

    VOE: ESCOLHA PROFISSIONAL E PLANEJAMENTO DE CARREIRA

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    O VOE teve início em 2019, como um Projeto de Ensino intitulado “Projeto de apoio para escolha profissional” (PAEP). Com o objetivo de auxiliar os discentes dos terceiros anos na escolha da profissão, ofereceu mais de 30 horas de orientação com pressupostos teórico-metodológicos da Sociologia e da Orientação Profissional e de Carreira (OPC). O ano de 2020 teve início com a redação de uma versão do projeto, objetivando, termos gerais, dar continuidade às ações realizadas. Contudo, a interrupção das aulas pela COVID-19 forçou a realização de reuniões online. Frente às dificuldades relatadas pelos alunos (especialmente a sobrecarga de atividades e acesso limitado à internet), optou-se pela produção de conteúdo na internet; inicialmente áudios no Telegram, passando para áudios e vídeos no Facebook, para, finalmente, utilizar as ferramentas do Instagram. Assim surgiu o perfil do VOE, que, em 2021, passou a incluir vídeos sobre “vida universitária”, desenvolvimento de carreira e transição de carreira. Diante dos resultados positivos, em 2022 tornou-se uma ação de Extensão, com o objetivo de consolidar-se como um espaço de informação, divulgação e debate sobre aspectos envolvendo o mundo do trabalho. Dada a visibilidade das publicações, surgiram convites para ministrar palestras em eventos e escolas da região. A palestra intitulada “Escolha Profissional: 3 erros que você não pode cometer (e que eu cometi)” (inspirada no livro homônimo, de autoria do coordenador do projeto) foi apresentada em 18 oportunidades, em cidades como Arabutã, Peritiba, Presidente Castelo Branco, Concórdia, Itá e Irani. Destaque para a sua apresentação na 5ª edição da Semana de Formação Acadêmica e Científica do IFC – Campus Brusque e da X Feira de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC – Campus São Francisco do Sul. Em 2023, o projeto segue com suas ações por meio da produção de vídeos, da participação em lives e podcasts, bem como de visitas em instituições de ensino. Atualmente, o perfil conta com mais de 300 publicações e mais de 3,4 mil seguidores. Entre os vídeos mais acessados estão: “Celebrando suas conquistas”, com 5.1 mil visualizações; “Rede de proteção emocional” e “Não adie sua felicidade”, ambos com 2.4 mil visualizações cada, e “Ser quando crescer”, com 2.393 visualizações. As publicações continuam fomentando a aplicação e o debate da OPC. No dia 09 de agosto, a equipe do VOE esteve envolvida no “VOEcast” ao vivo, uma iniciativa do Grêmio Estudantil do IFC – Campus Concórdia para despertar o interesse dos estudantes de primeiro e segundo anos pela escolha profissional. Nos meses de setembro e outubro já estão agendados retornos à escolas visitadas em 2022 e palestras em outras instituições de ensino que assistiram o conteúdo do perfil. Até o fim do ano, a intenção é manter o ritmo de produção de dois vídeos semanais e divulgar ações de projetos de ensino ligados ao VOE: 1 - OPC para alunos dos cursos técnicos e 2- Planejamento de Carreira para alunos do ensino superior), perseguindo o grande objetivo que move o VOE: contribuir com a escolha profissional e o planejamento de carreira dos jovens

    MULTIPLICAÇÃO, USO EM AULAS PRÁTICAS, PESQUISAS E DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES DE VARIEDADES CRIOULAS DE FEIJÃO COMUM

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    O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma das culturas de maior importância nutricional, econômica e cultural no Brasil. A cultura é tradicionalmente cultivada por agricultores familiares em pequenas áreas sem que sejam feitos grandes investimentos tecnológicos. O cultivo na maioria das vezes é realizado com sementes próprias, onde a cada ano uma parte da produção é reservada para o plantio da safra seguinte. As variedades crioulas de feijão comum são amplamente utilizadas pela agricultura familiar devido a sua rusticidade e resistência contra pragas e doenças. Apesar da relativa facilidade existente em multiplicar populações de feijão comum, muitos agricultores não possuem o hábito de compartilhar suas sementes com outros agricultores e nem caracterizá-las de forma correta, o que de certa forma acaba se tornando um risco para a variedade, que poderá ser perdida a qualquer momento, e junto com ela ocorre a perda de combinações gênicas que muitas vezes são únicas e fundamentais para viabilizar o sistema produtivo em ambientes ecologicamente restritivos. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo fortalecer a rede de conservação de variedades crioulas de feijão comum por meio da multiplicação de sementes, realização de um dia de campo, disponibilização de sementes novas para a condução de aulas práticas, desenvolvimento de pesquisas e distribuição de amostras a agricultores, estudantes, servidores e demais interessados em sua multiplicação. Na safra 2021/2022, foram implantadas áreas demonstrativas com 36 diferentes variedades de feijão comum, na área experimental do curso de Agronomia do IFC - Concórdia. Cada variedade foi multiplicada numa área de 30 m². Durante a multiplicação das variedades foram avaliados alguns caracteres agronômicos como hábito de crescimento, ciclo, resistência às principais doenças e o potencial produtivo. Durante o estádio reprodutivo, foi realizado um dia de campo na área de multiplicação das variedades visando apresentar as principais características aos participantes (agricultores, alunos e servidores do IFC). A partir de um resumo das características mais importantes, associado a imagens das variedades, foi elaborada uma cartilha, a qual foi distribuída aos interessados junto a amostras de sementes durante a feira de sementes que foi realizada durante a Tecnoeste de 2022. Por meio desta estratégia, o trabalho contribuiu para o fortalecimento da rede de conservação de sementes de feijão comum, garantindo que mais produtores tenham acesso às sementes com adaptações específicas ao sistema particular de cultivo dos pequenos agricultores, que quando cultivadas em suas propriedades possam suprir as demandas alimentícias da família e que ainda possa se tornar fonte de renda por meio da comercialização do excedente da produção. Além disso, promoveu maior interação da escola (IFC – Concórdia) com a sociedade, por meio da transferência de conhecimento (dia de campo e cartilha) e de produtos (sementes de feijão)

    BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA: UMA ESTRATÉGIA PARA FORTALECER A REDE DE CONSERVAÇÃO DE SEMENTES DE VARIEDADES CRIOULAS DE FEIJÃO COMUM

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    O feijão comum (Phaseolus vulgaris) é uma das principais culturas produzidas e consumidas no Brasil. A importância desse grão está atrelada a questões econômicas, nutricionais e culturais, sendo cultivado em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul predominantemente pela agricultura familiar. A diversidade de variedades cultivadas pelos agricultores se deve a rusticidade, tal como resistência a pragas, doenças e baixa necessidade de manejo. Entretanto, existem alguns riscos de perda dessas composições genéticas, pois a troca de sementes entre agricultores é praticamente inexistente, além disso, os agricultores normalmente guardam para a safra seguinte pequenas quantidades de sementes com baixa qualidade e em condições inadequadas de armazenamento. Visando a preservação desses genótipos de feijoeiro que ainda são cultivados pelos agricultores, o presente trabalho teve por objetivo fortalecer a rede de conservação de variedades crioulas de feijão comum, por meio da multiplicação, catalogação e distribuição das sementes a agricultores, alunos e servidores do IFC - Concórdia. Para a condução do trabalho, foram utilizadas sementes de variedades de feijão comum obtidas por meio de doações feitas por agricultores da região oeste de Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul, na safra 2019/20. A implantação da área de multiplicação foi feita na área experimental do curso de Agronomia do IFC – Concórdia, na safra de 2020/21, sendo utilizadas 36 populações de feijão comum. A condução foi feita sob cultivo mínimo, sendo realizado o controle de plantas daninhas, pragas e doenças à medida que estas apresentaram riscos de dano econômico para a cultura. Durante o ciclo da cultura, foram observadas e identificadas populações com maior grau de resistência as principais doenças, além da avaliação de caracteres morfológicos, como o hábito de crescimento, ciclo, altura da planta e característica de desfolha. A partir dessas informações foi produzido um folder que será distribuído aos interessados na multiplicação das sementes. Durante o desenvolvimento das plantas foi realizado um dia de campo com os alunos das disciplinas de Botânica e Fitopatologia do curso de Agronomia. Após a colheita e beneficiamento, sementes serão distribuídas a alunos e servidores interessados em sua multiplicação. Durante a Tecnoeste de 2022, também serão distribuídas sementes dessas variedades multiplicadas aos visitantes, no estande da Agronomia. Acredita-se que estas estratégias sejam de grande valia para auxiliar na conservação dessas variedades de feijão ainda mantidas pela agricultura familiar e ainda fortalecer a rede de conservação da variabilidade genética regional utilizada na alimentação humana

    AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE DO CRESTAMENTO BACTERIANO COMUM EM FEIJOEIRO EM CONDIÇÕES DE CAMPO

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    A cultura do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma das culturas mais produzidas e consumidas no Brasil. Além do aspecto econômico, esse grão tem grande relevância como componente cultural e alimentício, sendo considerado um dos pilares da dieta brasileira. Entretanto as doenças podem ser consideradas como fatores limitantes da produtividade do feijão, visto que a cultura é vulnerável a vários organismos fitopatogênicos. O Crestamento Bacteriano Comum (CBC), cujo agente causal é a bactéria Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, é uma das mais danosas doenças da cultura. O CBC causa prejuízos na produção em razão da sua ampla distribuição pelas regiões produtoras de feijão pelo país e ao seu difícil controle. Dentre as medidas de controle o uso de variedades resistentes vem sendo a estratégia mais sustentável e econômica, pois é de fácil adoção pelos agricultores em razão de seu baixo custo e por ser ecologicamente segura. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo identificar variedades de feijão comum resistentes ao crestamento bacteriano comum em condições de campo na região do Oeste Catarinense. Os ensaios foram conduzidos, na safra de 2020/2021, na área experimental do IFC no município de Concórdia, SC, com 12 tratamentos, sendo 10 variedades locais coletadas junto a agricultores da região e duas variedades comerciais (SCS 204 Predileto e SCS 205 Riqueza). O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com três repetições. Para determinar a severidade da doença, foram realizadas seis avaliações de severidade em intervalos de sete dias, a partir da manifestação inicial dos sintomas das doenças. As variedades foram classificadas como resistentes, moderadamente resistentes e suscetíveis aos patógenos avaliados. A partir das notas atribuídas a severidade da doença, foi calculada a Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). Os valores de AACPD foram submetidos a ANOVA e, em seguida, suas médias foram comparadas pelo teste Scott-Knott (p<0,05). Diferenças significativas foram verificadas entre os tratamentos para a variável AACPD. O resultado revelou diferenças significativas entre os tratamentos, permitindo separar as variedades em três grupos, sendo 8 variedades (Feijão Rosa, Baje Terra, Taquara, Feijão Chuva, Mulato, IFC 5, AF 5, V1 Vermelho) classificadas como resistentes, 1 variedade (Copinha) com moderada resistência e 3 variedades (SCS 204 Predileto, Chimbinha, SCS 205 Riqueza) classificadas como suscetíveis ao Crestamento Bacteriano Comum. Vale destacar que as duas variedades comerciais encontram-se dentro do grupo considerado suscetível ao patógeno. O estudo demostra que as variedades locais possuem adaptações específicas às suas condições de cultivo, adaptações estas que somadas a resistência ao crestamento bacteriano comum do feijoeiro, proporcionam maior estabilidade produtiva a agricultura familiar. O estudo permitiu identificar variedades com grau superior de resistência ao patógen
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