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    Associação do estado nutricional com sintomas depressivos e ansiosos em idosos institucionalizados / Association of the nutritional state with depressive and anxious symptoms in institutionalized elderly

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    O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e vem crescendo em um ritmo muito acelerado. O aumento da expectativa de vida sugere ligações entre a idade cronológica e o aumento do risco de doenças neurodegenerativas e neuropsiquiátricas, incluindo a depressão e a ansiedade. A desnutrição é um problema de saúde comum nos idosos institucionalizados e causa uma diminuição da qualidade de vida, podendo levar à fragilidade e à incapacidade física e, consequentemente, a um maior risco de mortalidade. O objetivo do estudo foi verificar a associação do estado nutricional com sintomas depressivos e ansiosos em idosos institucionalizados. Este estudo transversal foi realizado com 80 idosos institucionalizados, com funcionamento cognitivo preservado de três Instituições de Longa Permanência para Idosos, filantrópicas atendidas pelo Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul. O estado nutricional foi mensurado através de medidas antropométricas e da Miniavaliação Nutricional. Os sintomas depressivos e ansiosos foram avaliados pelos Inventários de Depressão e Ansiedade de Beck, respectivamente. Os idosos apresentaram idade média de 79,56 ± 8,13, 75,0% do sexo feminino, 85,0% da raça branca, 83,8% com baixa/média escolaridade, 80,0% não fumante, 66,3% sem risco de desnutrição de acordo com a classificação da Miniavaliação Nutricional, 56,3% com classificação do Inventário de Depressão de Beck ?10 e 52,5% com classificação do Inventário de Ansiedade de Beck ?8. Houve diferença estatisticamente significativa na pontuação da Miniavaliação Nutricional, quando associada a sintomas depressivos e a sintomas ansiosos. Este estudo concluiu que o grupo sem sintomas depressivos e ansiosos não apresentou risco de desnutrição, enquanto o grupo com sintomas de depressão e ansiedade leve/moderada/severa apresentou escore compatível com risco de desnutrição

    Relação entre a qualidade alimentar e sintomas depressivos em idosos de Porto Alegre: estudo transversal

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    Background: Depression in the elderly population is frequent and compromises their quality of life, and nutrient intake may be associated. Purpose: To analyze the relationship between emotional state and food consumption among elderly people. Method: Cross-sectional study, where were assessed 37 elderly people living in Porto Alegre. Food consumption was assessed using a 24-hour recall using the Dietwin Plus program. The Geriatric Depression Scale (GDS) was used to assess emotional status. Results: Twelve (32.4%) subjects were out of risk of mood changes. Elderly people who consumed smaller amounts of vegetables, greenery and derivatives (r= -,434), fruits (r =-,328), and vitamins A, C and K and potassium (r = -,347; -,370; - ,364 and; -,345 respectively) were more prone to mood changes. The only positive correlation with the GDS result was the daily caloric intake (r=, 473), that is, the higher the caloric intake, the greater the risk of mood changes. On average, the sample showed changes in emotional state (+5.54 points). Conclusion: Eating habits can indicate risk of mood changes in the elderly, which can lead to more serious conditions, such as depression, influencing the quality of life in aging.Introdução: A depressão na população idosa é frequente e compromete a sua qualidade de vida, podendo a ingestão de nutrientes estar associada. Objetivos: analisar a relação do estado emocional com o consumo alimentar de idosos. Métodos: estudo transversal, com avaliação de 37 idosos residentes em Porto Alegre. A avaliação do consumo alimentar foi feita a partir de um recordatório de 24 horas, utilizando-se o programa Dietwin Plus. Para avaliação do estado emocional foi utilizada a Escala de Depressão Geriátrica (GDS). Resultados: Doze (32,4%) idosos estavam fora de risco de alteração de humor. Idosos que consumiram menores quantidades de vegetais, hortaliças e derivados (r=-,434), de frutas (r=-,328), e vitaminas A, C e K e potássio (r=-,347; -,370; -,364 e; -,345 respectivamente) apresentaram maior propensão às alterações de humor. A única correlação positiva com o resultado de GDS foi o consumo calórico diário (r=,473), ou seja, quanto maior o consumo calórico, maior o risco de alterações de humor. Na média, a amostra apresentou alteração no estado emocional (+5,54 pontos). Conclusão: Os hábitos alimentares podem indicar risco de alterações de humor em idosos, o que pode levar a quadros mais sérios, como depressão, influenciando na qualidade de vida no envelhecimento
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