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    DIFENIL ÉTERES POLIBROMADOS (PBDES) -- NOVOS POLUENTES, ANTIGOS DESAFIOS

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    In this paper, we review those data which have recentently became available for polybrominated diphenyl ethers (PBDEs) in environment samples, and human tissues from several world areas. The PBDEs are flame-retardant chemicals that are added to a variety of consumer products to make them difficult to burn like computers, electrical equipments, carpets and upholstery used in household and business furnishings, cars, buses, trucks, and airplanes. PBDEs are additives mixed into polymers and are not chemically bound to the plastic or textiles and therefore may separate or leach from the surface of their product applications into the environment. The presence of these pollutants has become of increasing concern to scientists over the past decade. Review of the use, occurrence, and toxicity of PBDEs indicates many parallels between some PBDEs, PCBs, and other polyhalogenated persistent organic pollutants, and suggests that the PBDEs may be a significant environmental challenge in the future. The toxicological endpoints of high levels of PBDEs in humans are likely to be thyroid hormone disruption, neurodevelopmental deficits and cancer.Nesse artigo nós revisamos alguns dados recentemente disponíveis sobre difenil éteres polibromados  (PBDEs) em amostras ambientais e tecidos humanos em diversas regiões do mundo. Os PBDEs são retardantes de chama adicionados a produtos de consumo para reduzir e evitar a propagação do fogo, como em computadores, equipamentos eletrônicos, carpetes e estofados usados em casas, carros, ônibus, caminhões e aviões. São aditivos retardantes de chama misturados a polímeros, mas não se apresentam quimicamente ligados às estruturas poliméricas dos plásticos ou tecidos o que pode facilitar a separação e lixiviação destes compostos da surperfície dos produtos nos quais são aplicados e contaminar o meio ambiente. O aumento desses poluentes no ambiente tem acentuado a preocupação de cientistas nas últimas décadas. Revisões sobre uso, ocorrência e toxicidade de PBDEs indicam muitas semelhanças entre esses e as bifenilas policloradas (PCBs) e outros poluentes polihalogenados orgânicos persistentes e sugere que os PBDEs podem ser um significante desafio no futuro. As principais conseqüências toxicológicas de altas concentrações de PBDEs em humanos são disrupção de hormônios da tireóide, déficits neurológicos durante o desenvolvimento fetal e até câncer

    MERCURY ON FISH -- SOURCES AND CONTAMINATION.

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    O mercúrio ocorre naturalmente no meio ambiente, entretanto, devido aos diversos usos que se faz do metal, suas concentrações vêm aumentando no meio e consequentemente na biota. Este metal pode ocorrer como mercúrio metálico ou como diferentes espécies químicas orgânicas ou inorgânicas, sendo a espécie química deste metal importante para a compreensão da sua toxicologia. A forma do Hg mais tóxica é o metilmercúrio, e as condições e sítios propícios para a metilação do metal vem sendo estudados. Além da concentração e forma do metal no meio, para o entendimento das concentrações na biota também é importante a avaliação de fatores como idade, tamanho, hábito alimentar, sexo entre outros. Os fatores físico-químicos do ambiente também devem ser considerados por influenciar na metilação do Hg e na absorção deste metal pela biota. O estudo com peixes é importante quando se trata de ecossistema aquático porque estes organismos apresentam diferentes hábitos alimentares e de vida e ocupam diferentes nichos. Além disto, quando se trata de contaminação humana, peixes são o alimento mais contaminado por mercúrio que os homens consomem. Estudos sobre peixes cultivados em piscicultura vêm demonstrando que estes são menos contaminados do que os provenientes de ambientes naturais. No entanto, a ração fornecida a esses peixes pode representar uma importante fonte de contaminação e, portanto, deve ter um rígido controle.Mercury occurs naturally in the environment, however, due to the diverse array of its use, the concentrations have been increase in the environment and, consequently, in the biota. This metal can occur as metallic mercury or as different organic or inorganic chemical species, being these chemical classifications important criteria to the understanding of its toxicology. The most toxic mercury species is the methylmercury, and suitable conditions and sites for methylation have been studied. Besides the environmental concentrations and the chemical species, to understand the biota concentrations a wide range of factors are important to be assessed, as age, size, food habit, sex and others. The physic-chemic environmental factors must be considered because of their effects on the Hg methylation and biota absorption. Fish study is important if to deal with aquatic ecosystem because this organism presents different food and life habits and is engaged in different niches. Moreover, when deal with human contaminations, there are the most mercury contaminated food consumed. Studies on farmed fishes have showed these fishes less contaminated than those proceeding from natural environments. However, the supplied ration to those fishes can represent an important contamination source and, because of that, should have a strict control

    Sábado da Ciência: Cientistas Brasileiros

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    Carlos Chagas Filho foi um reconhecido cientista e professor, criador do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF - UFRJ). Por todas as suas contribuições para a ciência e para o ensino, Chagas Filho foi amplamente homenageado e premiado, e o Espaço Memorial Carlos Chagas Filho (EMCCF), museu criado para salvaguardar a memória do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho e de seu criador, foi convidado pelo Espaço Ciência Viva para participar de uma homenagem a diversos cientistas brasileiros, entre eles o prof. Chagas Filho. O Espaço Ciência Viva é um museu participativo e dinâmico, que tem como missão tornar a ciência algo cotidiano e interativo, por isso, o Espaço conta com a atividade lúdica "Sábado da Ciência". No último sábado de cada mês, são realizadas atividades temáticas com objetivo de discutir e participar de ações fora do ambiente escolar. No sábado do dia 27/09/2014 o tema abordado foi “Cientistas Brasileiros”. No total, 13 expressivos cientistas e pesquisadores nacionais foram homenageados, e o EMCCF ficou encarregado de pensar e produzir as atividades relacionadas ao Carlos Chagas Filho, cujas atividades deveriam homenageá-lo, mas também divulgar suas atividades científicas através de oficinas interativas. A equipe realizou uma extensa pesquisa em seu acervo para propor atividades diversificadas. A primeira delas foi uma breve apresentação em vídeo elucidando a pesquisa sobre o peixe-elétrico - que foi um ponto forte da carreira de Carlos Chagas Filho, pois mostrava um modelo para entender a produção de eletricidade em seres vivos (bioeletrogênese). A segunda foi uma oficina prática de desenho, realizada com a colaboração da ilustradora Cibele Santos, onde crianças e adultos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais do cientista, desenhando o próprio a partir das dicas da ilustradora e conhecendo a sua história contada pelos mediadores do Museu presentes no local. Todo esse trabalho foi baseado na revista em quadrinhos Sim, nós temos cientistas!, criada pelo EMCCF e ilustrada pela Cibele. No final da atividade, todos recebiam a revista em quadrinhos do EMCCF, material para continuar as atividades e claro, conhecimento e prática científico-artística. A atividade permitiu uma grande interação entre público e mediadores, proporcionando o ensino da ciência através de atividades diversificadas, como por exemplo, na oficina de desenho.Os mediadores presentes interagiram com um público, compreendo suas dificuldades com relação ao tema e realizando uma troca de aprendizagens que resultou em um trabalho atuante, baseado em experiências diversas

    Mercúrio em peixes - fontes e contaminação

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    PRESERVAÇÃO DO ACERVO BIBLIOGRÁFICO DO ESPAÇO MEMORIAL CARLOS CHAGAS FILHO

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    O Espaço Memorial Carlos Chagas Filho (EMCCF) foi fundado em 20 de dezembro de 2000, por iniciativa da direção do Instituto de Biofísica Calos Chagas Filho (IBCCF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo como principal objetivo homenagear, resgatar e divulgar a história da pesquisa no IBCCF e de seu patrono e fundador, o médico, pesquisador, professor e cientista, Carlos Chagas Filho. A coleção do EMCCF foi formada após o falecimento de seu patrono, sendo grande parte do acervo doado por sua família, o qual se encontra em exposição desde 2001. Dentre os 1406 livros que o EMCCF possui, estão itens do acervo pessoal de Carlos Chagas Filho e também itens provenientes de doações de docentes e amigos do Instituto. Ao longo do tempo, alguns livros foram expostos a condições adversas e não adequadas de conservação, as quais causaram expressiva deterioração em alguns exemplares.  Trinta e dois livros que compõem o acervo passaram por uma inundação há alguns anos, devido à construção de um laboratório no andar superior o que provocou a ruptura de uma tubulação. Os livros inundados foram separados e secados, mas nenhuma outra intervenção foi realizada. Os exemplares escolhidos permaneceram por anos no mesmo lugar, mas atualmente, estão na sala principal do EMCCF, onde anteriormente era a sala de Carlos Chagas Filho. Este trabalho pretende apresentar considerações sobre o Projeto de Preservação do Acervo Bibliográfico do Espaço Memorial Carlos Chagas Filho (EMCCF), que consistiu na higienização dos livros e no acondicionamento com material arquivístico adequado. Também será abordada a importância de elaborar propostas de preservação para acervos bibliográficos em consonância com o código de ética do Conselho Internacional de Museus – ICOM, além das diretrizes recomendadas pelo Instituto Brasileiros de Museus – IBRAM, através do Plano Museológico e o Inventário Nacional dos Bens Culturais Musealizados

    A itinerância do Espaço Memorial Carlos Chagas Filho

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    Ao longo da última década é possível notarmos uma significativa transformação nas políticas de incentivo à divulgação científica no Brasil. Como resultado desta mudança é possível destacarmos o aumento do número de Museus e Centros de Ciências, bem como de iniciativas de divulgação científica itinerante. Estes programas possuem como uma de suas principais características a adaptabilidade, em vista da variedade de públicos e das circunstâncias estruturais de cada região visitada. Para tanto, a mediação humana é fundamental na comunicação entre o público e o objeto exposto, sendo observada tanto em um experimento, equipamento de laboratório, em parte de um acervo, na história de um determinado cientista ou mesmo de um Instituto. O Espaço Memorial Carlos Chagas Filho (EMCCF) busca promover a popularização da ciência e a divulgação da história do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), que o abriga desde sua inauguração, em 2000. No ano em que o IBCCF completa 70 anos, o EMCCF inicia a elaboração de um projeto de divulgação científica itinerante, que através da seleção de parte de seu extenso acervo e com atividades educativas, pretende levar a história do IBCCF e de suas pesquisas a escolas, feiras, seminários, congressos e simpósios, com o intuito de trocar experiências e proporcionar um debate acerca das pesquisas em ciência no Brasil, em especial, do Instituto de Biofísica. Selecionando instrumentos comuns a variados laboratórios, como balanças de precisão, microscópios, lupas, escala de pH e pHmetros pretende-se trabalhar assuntos relacionados às pesquisas produzidas no IBCCF. O público será convidado a fazer parte de atividades envolvendo o uso desses objetos, como, por exemplo, a diferenciação entre microscópio eletrônico e lupa, através da observação de uma lâmina e medição de pH de soluções aquosas mostrando e explicando a escala, tudo de maneira ilustrativa e prática como forma de aproximação do cotidiano do publico. Até o momento é possível destacarmos a variedade de possibilidades de direcionamento deste projeto e a dedicação voltada tanto à escolha do conteúdo abordado quanto à preocupação com a transposição didática dos conceitos e fenômenos correlatos, a fim de suscitar uma apropriação do público em relação ao acervo e a memória do IBCCF através da experimentação e de discussões sobre temas de ciências

    Fitase na alimentação da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), durante o período de reversão de sexo - DOI: 10.4025/actascianimsci.v26i3.1778

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    This work was carried out to examine the influence of dietary levels of phytase on Nile tilapia (Oreochromis niloticus) performance during the sex reversion period. Were used 1,000 fries of Nile tilápia with initial weight 0.02 ± 0.002g, fed with diets containing 0; 500; 1000; 2000 and 4000 phytase units (PU)/kg of diet 31 days. The reference diet provided 3,143 kcal of digestible energy/kg, 30% of crude protein and 0,85 and 0,35% of total and disponible phosphorus (P), respectively. No effects (P>0.05) were observed of phytase inclusion on weight gain and survival rate. Dietary phytase levels increase linearly (P0,05) dos valores de inclusão de fitase sobre o ganho de peso e taxa de sobrevivência. O aumento nos níveis de fitase nas rações elevou linearmente (P<0,05) a retenção de cálcio na carcaça. Foi observado efeito quadrático (P<0,05) das rações suplementadas com fitase sobre a retenção de fósforo na carcaça, estimando-se o valor de 1990 UF/kg para maior valor desta variável. Os resultados deste trabalho indicam que o nível de 1990 unidades fitase/kg de ração proporciona máxima retenção de fósforo na carcaça da tilápia do Nilo durante o período de reversão de sexo
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