24 research outputs found

    [Survival and risk factors for neonatal mortality in a cohort of very low birth weight infants in the southern region of São Paulo city, Brazil].

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    Population studies can help identify the complex set of risk factors for neonatal mortality among very low birth weight infants. A cohort (2000-2001) of 213 live newborns with birth weight < 1,500g in the southern region of São Paulo city, Brazil, was studied (112 neonatal deaths and 101 survivors). Data were obtained from home interviews and hospital records. Survival analysis and multiple Cox regression were performed. The high mortality in the delivery room and in the first day of life among neonates < 1,000g and < 28 weeks gestational age and the absence of survival in neonates < 700g suggest that care was actively oriented towards newborns with better prognosis. Increased risk of neonatal mortality was associated with maternal residence in slum areas, history of previous cesarean(s), history of induced abortion(s), adolescent motherhood, vaginal bleeding, and lack of prenatal care. Cesarean section and referral of the newborn to the hospital nursery showed protective effects. Birth weight less than 1,000g and Apgar index < 7 were associated with increased risk. The high mortality was due to poor living conditions and to maternal and neonatal characteristics. Improvement in prenatal and neonatal care could reduce neonatal mortality in these infants

    SIM and SINASC: social representation of nurses and professional in administrative sectors who work in hospitals in the city of São Paulo

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    Poucos estudos analisaram o SINASC e SIM com metodologia qualitativa, visando compreender os processos e os contextos na produção dos dados. O objetivo deste artigo é estudar a representação social dos profissionais de saúde sobre as Declaração de Nascido Vivo (DN) e Declarações de Óbito (DO) perinatais. Foram realizadas 24 entrevistas com enfermeiros e outros profissionais em 16 hospitais, SUS e Não SUS, no município de São Paulo, em 2009. Foi utilizada metodologia qualitativa com a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os profissionais se reconhecem como parte integrante do processo de produção da informação do SINASC e os discursos indicam sua incorporação na rotina de trabalho, e percebem que o treinamento é um espaço de retorno, e a compreensão das informações que produzem e conhecem sobre a utilidade das informações registradas nas DN. Apesar do médico ser legalmente responsável pela DO, frequentemente outros profissionais preenchem parte das informações. Os profissionais se sentem participantes na operação do SINASC, porém apesar de preencherem informações da DO, estes não são incorporados e se percebem como integrantes da operação do SIM.Few studies have analyzed the SINASC (Live Birth Information System) and MIS (Mortality Information System) applying qualitative methodology seeking to understand data production processes and contexts. This article aims to study the social representation of health professionals about Live Birth Certificates (LBC) and perinatal Death Certificates (DC). A total of 24 interviews were conducted with nurses and other professionals of 16 Unified Health System (SUS) and non-SUS hospitals of the city of São Paulo in 2009. Qualitative methodology was adopted along with the Collective Subject Discourse technique. Professionals acknowledged that they are an integral part of the information production process of SINASC and their reports indicate that they incorporate it in their work routine. They also perceive that training activities are a tool to understand the information produced by them and are aware of the utility of LBC information. Although physicians are legally responsible for the DC, other professionals frequently provide some of the information to complete it. The professionals see themselves as participants of the SINASC. Despite providing information to complete the DC, they do not see themselves as participants of the MIS operation

    Maternal and neonatal characteristics and early neonatal mortality in Greater Metropolitan São Paulo, Brazil

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    O objetivo foi descrever as características do recém-nascido, da mãe e da mortalidade neonatal precoce, segundo local de parto, na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Utilizou-se coorte de nascidos vivos vinculados aos respectivos óbitos neonatais precoces, por técnica determinística. Identificou-se o parto domiciliar a partir da Declaração de Nascido Vivo e os ocorridos em estabelecimentos a partir da vinculação com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Foram estudados 154.676 nascidos vivos, dos quais 0,3% dos nascimentos ocorreram acidentalmente em domicílio, 98,7% em hospitais e menos de 1% em outro serviço de saúde. A mortalidade foi menor no Centro de Parto Normal e nas Unidades Mistas de Saúde, condizente com o perfil de baixo risco obstétrico. As taxas mais elevadas ocorreram nos prontos-socorros (54,4 óbitos por mil nascidos vivos) e domicílios (26,7), representando um risco de morte, respectivamente, 9,6 e 4,7 vezes maior que nos hospitais (5,6). Apesar da alta predominância do parto hospitalar, há um segmento de partos acidentais tanto em domicílios como em prontos-socorros que merece atenção, por registrar elevadas taxas de mortalidade neonatal precoce.The objective was to describe maternal and neonatal characteristics and early neonatal mortality rate according to place of delivery in Greater Metropolitan São Paulo, Brazil. The study linked the databases on live births and early neonatal deaths with the national hospital registry. Place of delivery was identified through certificates of live birth. There were a total of 154,676 live births: 98.7% in-hospital; 0.3% home deliveries, and 1% in other health services. Deliveries in birthing centers and small hospital units were associated with low obstetric risk and a low proportion of preterm and low birth weight infants, and as a result these services showed the lowest early neonatal mortality rate. Compared to hospital maternity ward deliveries, the early neonatal mortality rate was 4.7 times higher for home deliveries and 9.6 higher for emergency room deliveries. There is a high rate of hospital delivery care in São Paulo, but there is still a small portion of accidental home births and deliveries occurring in inappropriate health services, probably as a result of obstetric emergencies and difficulties in accessing hospital services.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Early neonatal mortality according to level of hospital complexity in Greater Metropolitan São Paulo, Brazil

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    O objetivo foi analisar o perfil dos recém-nascidos, mães e mortalidade neonatal precoce, segundo complexidade do hospital e vínculo com o Sistema Único de Saúde (SUS), na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Estudo baseado em dados de nascidos vivos, óbitos e cadastro de hospitais. Para obter a tipologia de complexidade e o perfil da clientela, empregaram-se análise fatorial e de clusters. O SUS atende mais recém-nascidos de risco e mães com baixa escolaridade, pré-natal insuficiente e adolescentes. A probabilidade de morte neonatal precoce foi 5,6‰ nascidos vivos (65% maior no SUS), sem diferenças por nível de complexidade do hospital, exceto nos de altíssima (SUS) e média (não-SUS) complexidade. O diferencial de mortalidade neonatal precoce entre as duas redes é menor no grupo de recém-nascidos < 1.500g (22%), entretanto, a taxa é 131% mais elevada no SUS para os recém-nascidos > 2.500g. Há uma concentração de nascimentos de alto risco na rede SUS, contudo a diferença de mortalidade neonatal precoce entre a rede SUS e não-SUS é menor nesse grupo de recém-nascidos. Novos estudos são necessários para compreender melhor a elevada mortalidade de recém-nascidos > 2.500g no SUS.The aim of this study was to analyze the profile of newborns, mothers, and early neonatal mortality according to the hospital's complexity and affiliation (or lack thereof) with the Unified National Health System (SUS) in Greater Metropolitan São Paulo, Brazil. The study was based on data for live births, deaths, and hospital registries. Factor and cluster analysis were used to obtain the typology of hospital complexity and user profile. The SUS treats more high-risk newborns and mothers with low schooling, insufficient prenatal care, and teenage mothers. The probability of early neonatal death was 5.6‰ live births (65% higher in the SUS), with no significant differences by level of hospital complexity, except those with extremely high (SUS) and medium (non-SUS) complexity. The difference in early neonatal mortality between the two systems was smaller in the group of newborns with birth weight < 1,500g (22%), but the rate was 131% higher in the SUS for newborns > 2,500g. There was a concentration of high-risk births in the SUS, but the difference in early neonatal mortality between SUS and non-SUS hospitals was smaller in this group of newborns. New studies are needed to elucidate the high mortality rate among newborns with birth weight > 2,500g in the SUS.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Fatores de risco para mortes fetais anteparto no Município de São Paulo, Brasil

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    OBJETIVO: Analisar os fatores de risco para óbitos fetais anteparto. METODOS: Estudo de caso-controle de base populacional realizado no Município de São Paulo, SP, de agosto de 2000 a janeiro de 2001. Os indivíduos foram selecionados a partir de uma coorte de nascimentos, obtida por meio de vinculação de declarações de nascimento e óbito. Os casos foram 164 óbitos fetais anteparto e os controles, uma amostra aleatória de 313 de sobreviventes até 28 dias. Foram realizadas entrevistas domiciliares com as mães e aplicado protocolo hospitalar. Foi empregada regressão logística para análise dos dados, baseado em modelo conceitual hierárquico. RESULTADOS: Os fatores estatisticamente significantes associados aos óbitos fetais anteparto foram: mães com união recente ou sem união; escolaridade da mãe inferior a quatro anos; nascimentos anteriores de baixo peso; mães com hipertensão, diabetes, e sangramento durante a gestação; ausência ou pré-natal inadequado presença de malformação congênita e presença de pequeno para idade gestacional. As maiores frações de risco atribuível na população foram inadequação do pré-natal (40%), hipertensão (27%), presença de pequeno para idade gestacional (30%), e ausência de união com mais de um ano (26%). CONCLUSÕES: Os fatores de risco proximais são os mais importantes para a mortalidade fetal anteparto. Entretanto, fatores distais como mães de baixa escolaridade e união recente ou ausente também desempenham importante papel. Melhorar acesso e qualidade do pré-natal pode promover impacto positivo na mortalidade fetal.OBJECTIVE: To assess risk factors for antepartum fetal deaths. METHODS: A population-based case-control study was carried out in the city of São Paulo from August 2000 to January 2001. Subjects were selected from a birth cohort from a linked birth and death certificate database. Cases were 164 antepartum fetal deaths and controls were drawn from a random sample of 313 births surviving at least 28 days. Information was collected from birth and death certificates, hospital records and home interviews. A hierarchical conceptual framework guided the logistic regression analysis. RESULTS: Statistically significant factors associated with antepartum fetal death were: mother without or recent marital union; mother's education under four years; mothers with previous low birth weight infant; mothers with hypertension, diabetes, bleeding during pregnancy; no or inadequate prenatal care; congenital malformation and intrauterine growth restriction. The highest population attributable fractions were for inadequacy of prenatal care (40%), hypertension (27%), intrauterine growth restriction (30%) and absence of a long-standing union (26%). CONCLUSIONS: Proximal biological risk factors are most important in antepartum fetal deaths. However, distal factors - mother's low education and marital status - are also significant. Improving access to and quality of prenatal care could have a large impact on fetal mortality

    Fatores de risco para mortalidade neonatal precoce

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    OBJECTIVE: To assess risk factors for early neonatal mortality. METHODS: A population-based case-control study was carried out with 146 early neonatal deaths and a sample of 313 controls obtained among survivals of the neonate period in the south region of the city of São Paulo, in the period of 8/1/2000 to 1/31/2001. Information was obtained through home interviews and hospital charts. Hierarchical assessment was performed in five groups with the following characteristics 1) socioeconomic conditions of mothers and families, 2) maternal psychosocial conditions, 3) obstetrical history and biological characteristics of mothers, 4) delivery conditions, 5) conditions of newborns RESULTS: Risk factors for early neonate mortality were: Group 1: poor education of household head (OR=1.6; 95% CI: 1.1;2.6), household located in a slum area (OR=2.0; 95% CI: 1.2;3.5) with up to one room (OR=2.2; 95% CI: 1.1;4.2); Group 2: mothers in recent union (OR=2.0; 95% CI: 1.0;4.2), unmarried mothers (OR=1.8; 95% CI: 1.1;3.0), and presence of domestic violence (OR=2.7; 95% CI: 1;6.5); Group 3: presence of complications in pregnancy (OR=8.2; 95% CI: 5.0;13.5), previous low birth weight (OR=2.4; 95% CI: 1.2;4.5), absence of pre-natal care (OR=16.1; 95% CI: 4.7;55.4), and inadequate pre-natal care (block 3) (OR=2.1; 95% CI: 2.0;3.5); Group 4: presence of clinical problems during delivery (OR=2.9; 95% CI: 1.4;5.1), mothers who went to hospital in ambulances (OR=3.8; 95% CI: 1.4;10.7); Group 5: low birth weight (OR=17.3; 95% CI: 8.4;35.6) and preterm live births (OR=8.8; 95% CI: 4.3;17.8). CONCLUSIONS: Additionally to proximal factors (low birth weight, preterm gestations, labor complications and unfavorable clinical conditions in gestation), the variables expressing social exclusion and presence of psychosocial factors were also identified. This context may affect the development of gestation and hinder the access of women to health services. Adequate prenatal care could minimize the effect of these variables.OBJETIVO: Avaliar os fatores de risco da mortalidade neonatal precoce. MÉTODOS: Estudo caso-controle de base populacional com 146 óbitos neonatais precoces e amostra de 313 controles obtidos entre os sobreviventes ao período neonatal, na região sul do município de São Paulo, no período de 1/8/2000 a 31/1/2001. As informações foram obtidas por meio de entrevistas domiciliares e prontuários hospitalares. Foi realizada análise hierarquizada em cinco blocos com características: 1) socioeconômicas das famílias e das mães; 2) psicossociais maternas; 3) biológicas e da história reprodutiva materna; 4) do parto; 5) do recém-nascido. RESULTADOS: Os fatores de risco para a mortalidade neonatal precoce foram: Bloco 1: baixa escolaridade do chefe da família (OR=1,6; IC 95%: 1,1;2,6); domicílio em favela (OR=2,0; IC 95%: 1,2;3,5), com até um cômodo (OR=2,2; IC 95%: 1,1;4,2); Bloco 2: mães com união recente (OR=2,0; IC 95%: 1,0;4,2) e sem companheiro (OR=1,8; IC 95%: 1,1;3,0), presença de maus tratos (OR=2,7;1,1-6,5); Bloco 3: presença de intercorrência na gravidez (OR=8,2; IC 95%: 5,0;13,5), nascimento prévio de baixo peso (OR=2,4; IC 95%: 1,2;4,5); pré-natal ausente (OR=16,1; IC 95%: 4,7;55,4) ou inadequado (OR=2,1; IC 95%: 2,0;3,5); Bloco 4: presença de problemas no parto (OR=2,9; IC 95%: 1,4;5,1), mães que foram ao hospital de ambulância (OR=3,8; IC 95%: 1,4;10,7); Bloco 5: baixo peso ao nascer (OR=17,3; IC 95%: 8,4;35,6), nascimento de pré-termo (OR=8,8; IC 95%: 4,3;17,8). CONCLUSÕES: Além dos fatores proximais (baixo peso ao nascer, gestações de pré-termo, problemas no parto e intercorrências durante a gestação), identificou-se a participação de variáveis que refletem exclusão social e de fatores psicossociais. Esse contexto pode afetar o desenvolvimento da gestação e dificultar o acesso das mulheres aos serviços de saúde. A assistência pré-natal adequada poderia minimizar parte do efeito dessas variáveis

    Qualidade das informações registradas nas declarações de óbito fetal em São Paulo, SP

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    OBJECTIVE: To evaluate the quality of information registered on fetal death certificates. METHODS: Records were reviewed from 710 fetal deaths registered in the consolidated database of deaths from the State System for Data Analysis and the São Paulo State Secretary of Health, for deaths in São Paulo municipality (Southeastern Brazil) during the first semester of 2008. Completeness was analyzed for variables on fetal death certificates issued by hospitals and autopsy service. The death certificates from a sub-sample of 212 fetal deaths in hospitals of the National Unified Health System (public) were compared to medical records and to the records from Coroners Office. RESULTS: Among death certificates, 75% were issues by Coroners Office, with a greater frequency in public hospitals (78%). Completeness of variables on death certificates issued by hospitals was higher among non-public hospitals. There was greater completeness, agreement and sensitivity in death certificates issued by hospitals. There was low agreement and high specificity for variables related to maternal characteristics. Increased reporting of gender, birth weight and gestational age was observed in certificates issued by Coroners Office. Autopsies did not result in improved ascertainment of cause of death, with 65.7% identified as unspecified fetal death as 24.3% as intrauterine hypoxia, while death certificates by hospitals reported 18.1% as unspecified and 41.7% as intrauterine hypoxia. CONCLUSIONS: Completeness and the ascertainment of cause of fetal death need to be improved. The high proportion of autopsies did not improve information and ascertainment of cause of death. The quality of information generated by autopsies depends on access to hospital records.OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação registrada nas declarações de óbito fetal. MÉTODOS: Estudo documental com 710 óbitos fetais em hospitais de São Paulo, SP, no primeiro semestre de 2008, registrados na base unificada de óbitos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Foi analisada a completitude das variáveis das declarações de óbito fetal emitidas por hospitais e Serviço de Verificação de Óbitos. Os registros das declarações de óbito de uma amostra de 212 óbitos fetais de hospitais do Sistema Único de Saúde foram comparados com os dados dos prontuários e do registro do Serviço de Verificação de Óbitos. RESULTADOS: Dentre as declarações de óbito, 75% foram emitidas pelo Serviço de Verificação de Óbitos, mais freqüente nos hospitais do Sistema Único de Saúde (78%). A completitude das variáveis das declarações de óbito emitidas pelos hospitais foi mais elevada e foi maior nos hospitais não pertencentes ao Sistema Único de Saúde. Houve maior completitude, concordância e sensibilidade nas declarações de óbito emitidas pelos hospitais. Houve baixa concordância e elevada especificidade para as variáveis relativas às características maternas. Maior registro das variáveis sexo, peso ao nascer e duração da gestação foi observada nas declarações emitidas no Serviço de Verificação de Óbitos. A autópsia não resultou em aprimoramento da indicação das causas de morte: a morte fetal não especificada representou 65,7% e a hipóxia intrauterina, 24,3%, enquanto nas declarações emitidas pelos hospitais foi de 18,1% e 41,7%, respectivamente. CONCLUSÕES: É necessário aprimorar a completitude e a indicação das causas de morte dos óbitos fetais. A elevada proporção de autópsias não melhorou a qualidade da informação e a indicação das causas de morte. A qualidade das informações geradas de autópsias depende do acesso às informações hospitalares.OBJETIVO: Evaluar la calidad de la información registrada en las declaraciones de óbito fetal. MÉTODOS: Estudio documental con 710 óbitos fetales en hospitales de Sao Paulo, Sureste de Brasil, en el primer semestre de 2008, registrados en la base unificada de óbitos de la Fundación Sistema Estatal de Análisis de Datos y de la Secretaria de Estado de la Salud de Sao Paulo. Se analizó la completitud de las variables de las declaraciones de óbito fetal emitidas por hospitales y Servicio de Verificación de Óbitos. Los registros de las declaraciones de óbito de una muestra de 212 óbitos fetales de hospitales del Sistema Único de Salud (público) fueron comparados con los dados de los prontuarios y del registro del Servicio de Verificación de Óbitos. RESULTADOS: Entre as declaraciones de óbito, 75% fueron emitidas por el Servicio de Verificación de Óbitos, más frecuente en los hospitales públicos (78%). La completitud de las variables de las declaraciones de óbito emitidas por los hospitales fue más elevada y fue mayor en los hospitales no-públicos. Hubo mayor completitud, concordancia y sensibilidad en las declaraciones de óbito emitidas por los hospitales. Hubo baja concordancia y elevada especificidad para las variables relativas a las características maternas. Mayor registro de las variables sexo, peso al nacer y duración de la gestación fue observada en las declaraciones emitidas en el Servicio de Verificación de Óbito. La autopsia no resultó en mejoramiento de la indicación de las causas de muerte: la muerte fetal no especificada representó 65,7% y la hipoxia intrauterina, 24,3%, mientras que en las declaraciones emitidas por los hospitales fue de 18,1% y 41,7%, respectivamente. CONCLUSIONES: Es necesario mejorar la completitud y la indicación de las causas de muerte de los óbitos fetales. La elevada proporción de autopsias no mejoró la calidad de la información y la indicación de las causas de muerte. La calidad de las informaciones generadas de autopsias depende del acceso a las informaciones hospitalarias
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