8 research outputs found

    SISTEMA AGROFLORESTAL NA RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA NA REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ/SC

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    A utilização de agroflorestas sucessionais surge como uma estratégia importante narecuperação do solo degradado e na produção de alimentos e outras matériasprimas. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi recuperar uma área degradadautilizando as técnicas de cultivo em consórcio como ferramenta viável parapequenos produtores obterem renda o ano todo e recuperar solos degradados. Ostrabalhos iniciaram em 2016 com o planejamento e implantação de diferentesespécies vegetais. Até o momento já foi possível melhorar visualmente os atributosfísicos, químicos e biológicos do solo, além do inicio da produção de alimentos,como a banana

    ADUBAÇÃO VERDE NO DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DAS HASTES FLORAIS DE FLORES DE CORTE

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    Nos últimos anos, a floricultura vem buscando técnicas que auxiliem na produção de forma a reduzir o impacto ao meio ambiente. Exemplo é a utilização da adubação verde, que além de melhorar as características químicas, físicas e microbiológicas do solo, permite a produção de flores de corte com qualidade superior. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da adubação verde na qualidade das hastes florais de gladíolo e girassol de corte cultivados na região do Alto Vale do Itajaí, SC. O trabalho foi conduzido no Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul nos anos de 2021 e 2022 com plantas de gladíolo da cultivar Red Beauty e girassol da cultivar Vincent’s Choice. O experimento contou com duas datas de plantio: primavera/verão de 2021 e outono/inverno de 2022. Na primeira época de plantio, as flores de corte foram cultivadas sobre adubação verde de inverno seguindo os tratamentos: T1 - testemunha (sem adubação verde); T2 – ervilhaca; T3 – aveia; e T4 - ervilhaca + aveia. No segundo cultivo, as flores foram cultivadas sobre adubação verde de verão, sendo: T1 - testemunha (sem adubação verde); T2 – milheto; T3 – crotalária; T4 – milheto + crotalária. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 10 repetições de girassol e 12 de gladíolos (cada repetição representada por uma planta). O gladíolo foi avaliado somente no primeiro cultivo. As plantas foram cultivadas em linhas adubadas com 840 g/m linear de adubo orgânico seguido de adubação de cobertura com 360 g/m linear de adubo orgânico. No ponto de colheita 1 foram avaliados os atributos de comprimento e diâmetro das hastes. No girassol também foi avaliado o diâmetro do capítulo floral. Com a adubação verde de inverno (2021), o girassol apresentou maior comprimento de haste no tratamento com ervilhaca + aveia, em relação aos demais com 110 cm, seguido da ervilhaca com 96,1 cm, aveia com 94,2 cm e testemunha com 83,4 cm. Diâmetro de capítulo e de haste não diferiram entre os tratamentos, com valores médios de 5,8 cm e 1,0 cm, respectivamente. No cultivo com adubação verde de verão (2022), o tratamento com crotalária + milheto proporcionou os maiores valores de comprimento e diâmetro das hastes com 79,7 cm e 1,64 cm, respectivamente. O diâmetro médio dos capítulos não apresentou diferença entre os tratamentos, com valores médios de 4 cm. Para a cultura do gladíolo, o tratamento de ervilhaca + aveia proporcionou maior comprimento de haste, com 111,08 cm, seguido da ervilhaca (108,08 cm), testemunha (107,58 cm) e aveia (100,5 cm). O diâmetro das hastes não diferiu entre si, com valores médios de 1,04 cm. Os resultados do trabalho indicam que a utilização do consorcio de plantas como adubação verde, tanto as de inverno como as de verão, proporcionam melhores resultados, especialmente para o atributo comprimento das hastes, para o girassol e gladíolo. Suporte financeiro Ed. 11/2021/IFC - Campus Rio do Sul

    QUALIDADE DO GIRASSOL DE CORTE PRODUZIDOS NO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC

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    Nos últimos anos, o girassol (Helianthus annuus) vem recebendo grande destaque no mercado da floricultura como flor de corte, especialmente devido a beleza de suas inflorescências. É uma cultura de fácil manejo e ciclo curto, permitindo vários cultivos durante o ano, sendo considerada uma alternativa de renda para os pequenos produtores. Neste sentido, objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade das hastes florais de girassol de corte produzidos na região do Alto Vale do Itajaí, SC. O experimento foi realizado em quatro propriedades rurais nos municípios de Rio do Sul, Aurora, Trombudo Central e Ituporanga, no ano de 2021. O delineamento foi inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos (diferentes municípios) e dez repetições (cada repetição representada por uma planta). Foi utilizada a cultivar de girassol de corte Vincent’s Choice. Devido a distância entre os municípios, a semeadura foi dividida em duas etapas: a primeira no dia 05/10/2021 e as mudas transplantadas no dia 15/10/2021 nos municípios de Rio do Sul e Aurora; e a segunda no dia 18/10/2021 com transplante nos dias 26/10/2021 e 27/10/2021 nos municípios de Trombudo Central e Ituporanga. As plantas foram transplantadas em canteiros adubados com 50 g/m² NPK (05-20-20) e 1,5 kg/m² de esterco de aves. Após 20 dias do transplante foi aplicado 25 g/m² de ureia e 25 g/m² de cloreto de potássio como adubação de cobertura. Nas plantas foram avaliadas, no ponto de colheita, o número de folhas, comprimento e diâmetro das hastes e diâmetro de capitulo. Nos municípios de Aurora e Trombudo Central as plantas apresentaram maior comprimento das hastes com 1,64 m e 1,53 m, respectivamente, e maior número de folhas (22 e 23, respectivamente). Já nos municípios de Rio do Sul e Ituporanga as hastes foram menores, com 1,24 m e 1,26 m e com menor número de folhas de (19 e 17, respectivamente). O diâmetro das hastes foi maior nos municípios de Aurora e Ituporanga, com 1,39 cm e 1,47 cm, respectivamente, enquanto em Rio do Sul e Trombudo Central as hastes foram mais finas, com 1,17 cm e 1,08 cm, respectivamente. O diâmetro dos capítulos foi maior em Ituporanga (7,32 cm) e Trombudo Central (7,08 cm). Os resultados apresentados sugerem um potencial de produção da cultura girassol de corte de alta qualidade na região do Alto Vale do Itajaí, uma vez que em todos os municípios as plantas apresentaram hastes maiores que 70 cm, mínimo exigido como padrão comercial, constituindo uma alternativa de diversificação e renda para os pequenos produtores rurais da região.Suporte financeiro: FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

    Cultivando com mãos especiais

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    The objective of this work is to report the experience of students of the Programa de Educação Tutorial (PET) Agroecologia Rural Sustentável, from the Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Rio do Sul, with students from the Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Such an attempt was achieved by means of the implementation of a vegetable garden, using agroecological principles in the management of the soil and plants, focusing on healthy eating and preserving the  environment. The project started in 2015 at APAE in the municipality of Rio do Sul/SC and lasted for five years (from 2015 to 2019). The meetings were held twice a week, with two hours each, counting on an average participation of 15 students of various age groups and different psychomotor disabilities. During the conduction of the project, several activities were developed such as the construction of a vegetable garden, production of plants seedlings, planting and management of plants, apart from the harvest and consumption of food produced by the students of the project. During the course of the activities, the beneficial effect of the project on the development and growth of the people involved was evident, not specifically the students from APAE, but all participating students and professionals. In addition, the project allowed the experimentation of extension by students. Apart from that, it was possible to assure the insertion of IFC - Campus Rio do Sul in society as a protagonist of human development and social inclusion, corroborating the essence of the extension project.O objetivo deste trabalho é relatar a experiência dos estudantes do Programa de Educação Tutorial (PET) Agroecologia Rural Sustentável, do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Rio do Sul, com os alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Tal intento foi concretizado a partir da implantação de uma horta, utilizando princípios agroecológicos no manejo do solo e das plantas, focando na alimentação saudável e na preservação do meio ambiente. O projeto teve início em 2015, nas dependências da APAE do município de Rio do Sul/ SC, com duração de cinco anos (2015 a 2019). Os encontros foram realizados duas vezes por semana, com duas horas cada, e participação média de 15 alunos de várias faixas etárias e diferentes deficiências psicomotoras. Durante a realização do projeto foram desenvolvidas diversas atividades como, por exemplo, construção da horta, produção de mudas, plantio e manejo de plantas, além da colheita e consumo dos alimentos produzidos pelos alunos do projeto. No decorrer das atividades, ficou evidente o efeito benéfico do projeto no desenvolvimento e crescimento das pessoas envolvidas, não somente dos alunos da APAE, mas de todos os estudantes e profissionais participantes. Além disso, o projeto permitiu a experimentação da extensão pelos estudantes e a inserção do IFC – Campus Rio do Sul na sociedade como protagonistas do desenvolvimento e da inclusão social, corroborando a essência do projeto de extensão

    DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL COM O CULTIVO DE FLORES DE CORTE NA REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC

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    A floricultura brasileira se caracteriza como um dos mais promissores segmentos da horticultura, gerando grande contingente de empregos e alta rentabilidade por área. A base produtiva da floricultura brasileira é o cultivo em pequenas áreas, contribuído fortemente no desenvolvimento de pequenas propriedades rurais. Neste contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade das hastes florais de três flores de corte (sete cultivares de gladíolo, duas de statice e uma de girassol) na região do Alto Vale do Itajaí, SC e divulgar para a comunidade acadêmica e geral as ações de pesquisa e extensão realizados. Os trabalhos foram realizados em cinco propriedades rurais da região do Alto Vale do Itajaí, sendo quatro com girassol e uma com statice e gladíolo. Nas propriedades foram realizados a implantação, acompanhamento e avaliação do cultivo das flores. O experimento foi conduzido no segundo semestre de 2021 para gladíolo e statice e primeiro de 2022 para o girassol. Nas flores foram avaliados os atributos de comprimento e diâmetro total das hastes, além do número de perfilhos e corimbos por haste em statice. Também foi realizado um seminário virtual para divulgação dos resultados à comunidade. Todas as cultivares de gladíolo apresentaram hastes de padrão comercial com comprimento e diâmetro médio de 110 cm e 0,8 cm, respectivamente. O girassol apresentou boa adaptação em todos os quatro municípios avaliados com comprimento e diâmetro da haste superior a 1,25 m e 1,08 cm, respectivamente, conferindo excelente qualidade comercial. A cultivar de statice QIS Yellow apresentou maior comprimento de haste (56,22 cm) e número de perfilhos por hastes (4,01), enquanto a QIS Purple apresentou maior diâmetro de haste (5,3 mm). O seminário foi intitulado: “Flores de corte – renda e diversificação na produção rural” e foi totalmente online com transmissão ao vivo pelo canal do PET Agroecologia no YouTube. No evento foram apresentadas palestras sobre as três flores de corte e os principais resultados das pesquisas realizadas, além do relato de experiência do cultivo destas espécies por uma das produtoras rurais acompanhadas durante os trabalhos de pesquisa on farm. Na transmissão teve-se a presença de estudantes da instituição dos cursos de agronomia, técnico em agroecologia e agropecuária, docentes, técnicos da área, produtores rurais, além da comunidade em geral, totalizando 603 visualizações. Toda organização, apresentação, divulgação e transmissão do evento foi realizado pelos estudantes do curso de Agronomia e do grupo PET Agroecologia Rural Sustentável. O evento exigiu dos estudantes e demais envolvidos desenvolver habilidades de organização, simplificação da informação, uma vez que tempo utilizado para este tipo de evento é reduzido. Permitiu aos estudantes e a instituição a prática da extensão, por meio da inovação, junto à comunidade. Além disso, os resultados indicam que é possível o cultivo de statice, girassol e gladíolo de corte com produção de hastes com qualidade comercial na região do Alto Vale do Itajaí, sendo uma alternativa viável, especialmente aos pequenos produtores rurais.Suporte financeiro Ed. 12/2021/IFC - Campus Rio do Sul

    WEBINÁRIO: FLORES DE CORTE - RENDA E DIVERSIFICAÇÃO NA PRODUÇÃO RURAL

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    A floricultura brasileira vem se desenvolvendo nos últimos anos, apresentando crescimento anual de 8% a 10% no volume de plantas produzidas. Neste contexto, as flores de corte podem representar uma ótima alternativa de diversificação e geração de renda para pequenos produtores rurais, especialmente na região do Alto Vale do Itajaí, SC, onde predominam pequenas propriedades. O objetivo do trabalho foi divulgar para a comunidade acadêmica e geral as ações de pesquisa e extensão realizados pelo PET Agroecologia Rural Sustentável do Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul com as flores de corte de gladíolo (Gladiolus x grandiflorus Hort.), statice (Limonium sinuatum) e girassol (Helianthus annuus L.) desde o ano de 2019 na região. No ano de 2020, devido a pandemia Sars-CoV-2 (COVID-19) e com consequente isolamento social, os trabalhos de extensão, responsáveis transmissão dos conhecimentos gerado nos trabalhos de pesquisa desenvolvidos, sofreu grande impacto. Diante desta nova realidade, procurou-se alternativas para a transmissão das informações geradas pelo PET Agroecologia Rural Sustentável, na área de produção de flores de corte, para os produtores rurais, comunidade acadêmica e geral. Para isso, o tradicional dia de campo foi substituído por um evento virtual. O evento foi no formato de webinário, intitulado: “Flores de corte – renda e diversificação na produção rural”, totalmente online, onde foram apresentados os projetos e os principais resultados das pesquisas realizadas pelo PET Agroecologia. O evento ocorreu no dia 17 de junho de 2021 e foi transmitido pelo canal do PET Agroecologia no YouTube (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=u5WSZ1c9il8&t=1247s). No evento foram apresentados os projetos realizados com o gladíolo, a statice e o girassol como flor de corte, além do relato de experiência do cultivo destas espécies por uma das produtoras rurais acompanhadas durante os trabalhos de pesquisa on farm. Na transmissão teve-se a presença de estudantes da instituição dos cursos de agronomia, técnico em agroecologia e agropecuária, docentes, técnicos da área, produtores rurais, além da comunidade em geral, totalizando 603 visualizações. Durante o evento foi possível a interação com o público por meio das respostas aos questionamentos realizados pelo chat do YouTube. Tanto a organização, apresentação, divulgação e transmissão do evento foi realizado pelos estudantes do curso de Agronomia e integrantes do grupo PET Agroecologia Rural Sustentável. O evento exigiu dos estudantes e demais envolvidos desenvolver habilidades de organização, simplificação da informação, uma vez que tempo utilizado para este tipo de evento deve ser reduzido, evitando o cansaço por parte dos ouvintes, além do conhecimento técnico. Também permitiu aos estudantes do grupo PET e a instituição, mesmo durante o período de pandemia, a prática da extensão junto à comunidade.

    Evaluation of a quality improvement intervention to reduce anastomotic leak following right colectomy (EAGLE): pragmatic, batched stepped-wedge, cluster-randomized trial in 64 countries

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    Background Anastomotic leak affects 8 per cent of patients after right colectomy with a 10-fold increased risk of postoperative death. The EAGLE study aimed to develop and test whether an international, standardized quality improvement intervention could reduce anastomotic leaks. Methods The internationally intended protocol, iteratively co-developed by a multistage Delphi process, comprised an online educational module introducing risk stratification, an intraoperative checklist, and harmonized surgical techniques. Clusters (hospital teams) were randomized to one of three arms with varied sequences of intervention/data collection by a derived stepped-wedge batch design (at least 18 hospital teams per batch). Patients were blinded to the study allocation. Low- and middle-income country enrolment was encouraged. The primary outcome (assessed by intention to treat) was anastomotic leak rate, and subgroup analyses by module completion (at least 80 per cent of surgeons, high engagement; less than 50 per cent, low engagement) were preplanned. Results A total 355 hospital teams registered, with 332 from 64 countries (39.2 per cent low and middle income) included in the final analysis. The online modules were completed by half of the surgeons (2143 of 4411). The primary analysis included 3039 of the 3268 patients recruited (206 patients had no anastomosis and 23 were lost to follow-up), with anastomotic leaks arising before and after the intervention in 10.1 and 9.6 per cent respectively (adjusted OR 0.87, 95 per cent c.i. 0.59 to 1.30; P = 0.498). The proportion of surgeons completing the educational modules was an influence: the leak rate decreased from 12.2 per cent (61 of 500) before intervention to 5.1 per cent (24 of 473) after intervention in high-engagement centres (adjusted OR 0.36, 0.20 to 0.64; P < 0.001), but this was not observed in low-engagement hospitals (8.3 per cent (59 of 714) and 13.8 per cent (61 of 443) respectively; adjusted OR 2.09, 1.31 to 3.31). Conclusion Completion of globally available digital training by engaged teams can alter anastomotic leak rates. Registration number: NCT04270721 (http://www.clinicaltrials.gov)
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