52 research outputs found

    1968, cinquenta anos depois

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    Editoria: 50 anos de 196

    O governo Lula: das utopias revolucionárias à política como arte do possível

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    The Russian revolutions and the emergence of authoritarian socialism

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    O artigo trata das revoluções russas e a necessidade de propor a superação dos-lugares comuns associados às tradições historiográficas liberais e soviéticas. A inserção da Revolução de Outubro de 1917 no contexto de um ciclo revolucionário que compreende cinco momentos: a revolução de 1905; as duas revoluções de 1917; as guerras civis que se estenderam entre 1918 e 1921; a revolução de Kronstadt, em 1921. A importância decisiva das guerras civis (uma revolução na revolução) na emergência de um novo tipo de socialismo - um socialismo autoritário, imprevisto e não desejado pelas tradições socialistas no século XIX. O debate a respeito do caráter da Revolução de Outubro e do socialismo soviético. A necessidade de se pensar as bases históricas e sociais do socialismo autoritário do ponto de vista de sua superação e da construção de um socialismo - reinventado - no século XXI.This articles discusses the Russian revolutions and the need to leave aside the platitudes of both liberal and Soviet historiographic traditions. The insertion of the Revolution of October 1917 in the context of a revolutionary cycle comprising five moments: the revolution of 1905; the two Revolutions of 1917; the civil wars that lasted from 1918 to 1921; the Kronstadt Uprising in 1921. The decisive importance of the civil wars (revolutions within the revolution) in the emergence of a new type of socialism - an authoritarian socialism, unforeseen and unwanted by socialist traditions in the nineteenth century. The debate about the character of the October Revolution and Soviet socialism. The need to think about the historical and social foundations of authoritarian socialism from the point of view of its overcoming and the construction of a - reinvented - socialism in the 21st century

    1968: o curto ano de todos os desejos

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    As in a role play, this articles presents the actors who took part in the play in 1968 and their aims, ambitions, ilusions and limits as well. First of all, there is a polemic interpretation of the militar and dictatorial process in this country, in which is highlighted the necessity of a study of its conexions to the Brazilian society. This is a contrary study if compared to the contemporary trend which insist on showing its isolation as if it had only existed due to the political repression. Next, it is discussed the authonomy between the studant’s movement and the revolutionary organizations who made use of weapons. Finally, some critical references are shown in order to provide information for a study of the left parties in Brazil. This text supports the idea that not only was short the year of 1968 but it is also finished, even though it was fullfilled with desire.Como numa peça de teatro, o artigo apresenta os atores que estiveram em cena no ano de 1968, com suas propostas, ambições, ilusões e limites. Há, em primeiro lugar, uma interpretação polêmica do processo da ditadura militar no país, destacando-se a necessidade do estudo de seus nexos e laços com a sociedade brasileira, ao contrário das tendências correntes que insistem em mostrar seu isolamento, como se tivesse existido apenas graças à repressão. Em segundo lugar, discute-se a autonomia entre o movimento estudantil e as organizações revolucionárias que recorreram às ações armadas. Finalmente, em terceiro lugar, são apresentadas algumas referências críticas para o estudo da trajetória das esquerdas no Brasil. O texto sustenta que o ano de 1968, embora pleno de desejos, não só terminou, como foi curto

    "Só acredito em movimento de massa, saindo das bases, para renovar a política brasileira" - Entrevista com Vladimir Palmeira

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    Vladimir Palmeira, nascido em 1945, destacou-se nos anos 1960 e, em particular em 1968, como o maior líder estudantil brasileiro. Preso no Congresso de Ibiúna, em outubro de 1968, foi libertado em setembro de 1969, no contexto da ação de captura do embaixador estadunidense no Brasil, quando quinze revolucionários brasileiros foram trocado pela vida do diplomata. Voltou ao país depois da aprovação da anistia, em 1979, filiando-se ao PT, e exercendo dois mandatos como deputado federal, por este partido, nos anos 1990. A entrevista a seguir é duplamente interessante: um testemunho de época, com o relato minucioso das aventuras e desventuras do movimento estudantil brasileiro entre os anos 1965-1968; e uma reflexão política a respeito deste processo, caracterizando-se o significado e o legado das lutas estudantis que ocorreram no período.
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