13 research outputs found

    DESENCORAJAMENTO DA ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE

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    O vegetarianismo, em boa parte, baseou-se nas questões morais, religiosas, filosóficas e pouco na ciência ao longo dos anos. Dietas vegetarianas apropriadamente planejadas são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem trazer benefícios à saúde. Este estudo teve objetivo de avaliar indivíduos com dieta vegetariana da região de Criciúma (Santa Catarina) sob aspectos sociodemográficos, prática do vegetarianismo e saber qual o feedback sobre a dieta vegetariana que recebe dos profissionais da saúde. Foram convidados a participar da pesquisa indivíduos com padrão alimentar vegetariano que responderam questionários através do e-mail sobre os temas citados. A amostra foi constituída por 29 indivíduos vegetarianos, sendo 40% do sexo masculino e 60% do sexo feminino. Destes, 38% da amostra seguia uma dieta vegetariana e sobre o tempo de vegetarianismo, 31% seguiam o vegetarianismo entre 1 e 2 anos. Em relação à motivação para aderência ao vegetarianismo, 52% da amostra relatou ser por conta da saúde. Por fim, 76% dizem não ter se sentido encorajado pelos profissionais da saúde a seguir uma dieta vegetariana e 24% relatam ter recebido apoio. Entre os relatos, destacaram-se os que relatavam frases que demonstravam insegurança e falta de atualização pela parte dos profissionais. A alimentação vegetariana é saudável em todas as fases da vida. A vitamina B12 é a única vitamina que o vegetariano  estrito não atinge e deve ser monitorada com frequência e corrigida com suplementação

    ASSOCIAÇÃO ENTRE ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER COLORRETAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    O câncer colorretal representa a neoplasia maligna mais comum do trato gastrointestinal e a terceira causa de morte relacionada ao câncer no mundo. Ele pode ter origem hereditária ou esporádica, sendo esta última responsável por aproximadamente 95% dos casos. Vários fatores de risco contribuem para o desenvolvimento dessa neoplasia, porém, a alimentação parece ser o fator mais influente, pois é capaz de modular a composição da microbiota intestinal. O objetivo desse estudo foi revisar a literatura referente à alimentação e o desencadeamento do câncer colorretal, a relação de uma dieta rica em carnes no desenvolvimento dessa patologia e investigar a alimentação vegetariana atuando como possível fator de prevenção. O método constitui-se de uma revisão bibliográfica narrativa, realizada a partir de buscas de artigos originais e de revisão. O alto consumo de carne vermelha e processada pode estar relacionado com o surgimento de câncer colorretal por causar alterações na microbiota, bem como produzir compostos N-nitrosos, aminas aromáticas policíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, compostos considerados genotóxicos. Além disso, o ferro heme pode elevar a síntese das espécies reativas de oxigênio e estimular a formação endógena de compostos N-nitrosos. No entanto, a alimentação vegetariana pode ser capaz prevenir a disbiose e manter a microbiota intestinal saudável devido ao consumo elevado de alimentos vegetais que disponibilizam fitoquímicos, antioxidantes e anti-inflamatorios, ou seja, potenciais agentes anti-tumorigênicos. Sugere-se que através de mudanças nos hábitos alimentares e comportamentais, torna-se possível retardar ou prevenir o surgimento de câncer

    Relato de experiência: desenvolvimento de um projeto de extensão integrativo em nutrição

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    O projeto de extensão NUTRIEXTENSÃO teve como objetivo principal proporcionar aos acadêmicos uma atividade que contribuísse com a sua formação com a articulação prática do conhecimento científico do ensino e da pesquisa e as necessidades da comunidade onde a universidade se insere na cidade de Criciúma/SC. Foram executadas atividades de consulta nutricional, sala de espera e atividades de educação alimentar e nutricional entre outubro e dezembro de 2022. Materiais de educação alimentar e nutricional foram desenvolvidos durante o período do projeto, auxiliando nas práticas propostas. O projeto foi eficaz em aproximar às acadêmicas a comunidade, desenvolvendo habilidades em diferentes áreas de atuação da futura profissão. Desenvolver projetos de extensão é de extrema importância para inserir o aluno em novas realidades e capacitá-lo para o mercado de trabalho de forma ampla e dinâmica. Ressalta-se a importância de mais projetos que contemplem uma visão ampla da nutrição para a formação dos graduandos generalistas em Nutrição

    Fitoestrogênios na saúde da mulher

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    Os fitoestrogênios são compostos naturais que se assemelham molecularmente aos hormônios estrogênios que apresentam semelhanças funcionais e estruturais com o estrogênio humano, 17 β-estradiol. A menopausa é a fase da vida da mulher que cessa a capacidade reprodutiva. Os ovários deixam de funcionar e a produção de esteroides e peptídeo hormonal diminui e consequentemente se produzem no organismo diversas mudanças fisiológicas. Quando se aproxima da menopausa, muitas mulheres experimentam certos sintomas, em geral passageiros e inócuos, porém não menos desagradáveis e às vezes incapacitantes. Neste período a terapia de reposição hormonal deve ser indicada por curto prazo para controle de manifestações vasomotoras. A reposição hormonal através de medicamentos ou de forma natural no período da menopausa tem, entre seus benefícios, uma provável proteção contra osteoporose e doenças cardiovasculares, bem como alívio dos sintomas vasomotores e outros que surgem com o climatério. Foi realizada uma revisão de literatura sistêmica de artigos publicados entre os anos de 2000 e 2010, nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico, e os termos utilizados como estratégia de busca foram: fitoestrogênios, mulher, menopausa,isoflavonas. Muitos autores têm avaliado a possibilidade do uso dos fitoestrogênios como opção alternativa de terapia de reposição hormonal, relatando resultados sobre o climatério, colesterol, complicações vasomotoras, osteoporose, volume da parede do endométrio, entre outros. Contudo ainda não existem resultados concretos para suportar uma nova ferramenta terapêutica para a menopausa. Algumas limitações são observadas nos estudos como pouca população de estudo, pouco tempo de intervenção, variação da população estudada, entre outros. São necessários mais estudos sobre os fitoestrogênios na saúde da mulher e na menopausa, abrindo novas portas para a ciência descobrir os reais mecanismos envolvidos e poder contar com novas ferramentas terapêuticas na saúde da população

    Fitoestrogênios na saúde da mulher

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    Os fitoestrogênios são compostos naturais que se assemelham molecularmente aos hormônios estrogênios que apresentam semelhanças funcionais e estruturais com o estrogênio humano, 17 β-estradiol. A menopausa é a fase da vida da mulher que cessa a capacidade reprodutiva. Os ovários deixam de funcionar e a produção de esteroides e peptídeo hormonal diminui e consequentemente se produzem no organismo diversas mudanças fisiológicas. Quando se aproxima da menopausa, muitas mulheres experimentam certos sintomas, em geral passageiros e inócuos, porém não menos desagradáveis e às vezes incapacitantes. Neste período a terapia de reposição hormonal deve ser indicada por curto prazo para controle de manifestações vasomotoras. A reposição hormonal através de medicamentos ou de forma natural no período da menopausa tem, entre seus benefícios, uma provável proteção contra osteoporose e doenças cardiovasculares, bem como alívio dos sintomas vasomotores e outros que surgem com o climatério. Foi realizada uma revisão de literatura sistêmica de artigos publicados entre os anos de 2000 e 2010, nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico, e os termos utilizados como estratégia de busca foram: fitoestrogênios, mulher, menopausa,isoflavonas. Muitos autores têm avaliado a possibilidade do uso dos fitoestrogênios como opção alternativa de terapia de reposição hormonal, relatando resultados sobre o climatério, colesterol, complicações vasomotoras, osteoporose, volume da parede do endométrio, entre outros. Contudo ainda não existem resultados concretos para suportar uma nova ferramenta terapêutica para a menopausa. Algumas limitações são observadas nos estudos como pouca população de estudo, pouco tempo de intervenção, variação da população estudada, entre outros. São necessários mais estudos sobre os fitoestrogênios na saúde da mulher e na menopausa, abrindo novas portas para a ciência descobrir os reais mecanismos envolvidos e poder contar com novas ferramentas terapêuticas na saúde da população

    PERFIL BIOQUÍMICO E NUTRICIONAL DE VEGETARIANOS E ONÍVOROS DE UM MUNICÍPIO DE SANTA CATARINA, BRASIL

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    O objetivo foi avaliar marcadores bioquímicos e nutricionais e a associação com a composição corporal de vegetarianos e onívoros do município de Criciúma - SC. Foram avaliados: parâmetros plasmáticos, níveis séricos de vitamina B12 (nos vegetarianos), índice de massa corporal, circunferência da cintura, composição corporal, motivos para a dieta vegetariana e tempo de vegetarianismo e questionário socioeconômico. Participaram da amostra 34 indivíduos adultos, sendo 11 ovolactovegetarianos, 11 veganos e 12 onívoros, com idade média de 25,24 anos e predominância do gênero feminino. Na classificação do estado nutricional, 97% dos avaliados apresentou IMC eutrófico. A circunferência da cintura esteve adequada nos ovolactovegetarianos (90,9%), veganos (81,8%) e com risco moderado nos onívoros (33,3%). Verificou-se que entre os ovolactovegetarianos (27,3%) e veganos (18,2%) houve excesso de gordura corporal e percentil de massa magra (AMB) muito baixo (36,4%). O colesterol total estava normal em 100% dos ovolactovegetarianos, 81,8% dos veganos e nos onívoros apresentou-se alto em 58,3%. Na glicemia, 50% dos onívoros estavam com risco aumentado para diabetes, enquanto 100% dos ovolactovegetarianos e 81,8% veganos apresentaram normoglicemia. Ocorreu maior predominância de indivíduos onívoros (41,66%) com hemoglobina abaixo do ideal e indicativo de anemia, contra 27,3% nos vegetarianos. Já os níveis séricos de vitamina B12 nos vegetarianos apresentaram-se dentro dos valores ideais, com uma média em 362,86pg/ml. Concluímos que os vegetarianos apresentam melhor perfil lipídico e glicêmico, quando comparados aos onívoros

    PERFIL BIOQUÍMICO E NÍVEIS PLASMÁTICOS DE NEUTOTROFINAS DE USUÁRIOS DE CRACK EM TERAPIA DE UMA CIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE, BRAZIL

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    O presente estudo teve como objetivou identificar o perfil bioquímico e a análise de neurotrofinas de usuários de crack e um grupo controle. Os integrantes da pesquisa foram selecionados durante 18 meses, estes, provieram dos Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPS II ad) e a Comunidade Terapêutica (CT) da cidade de Criciúma, Santa Catarina. Após a caracterização dos indivíduos e assinatura do termo de conscentimento livre e esclarecido, foi realizada a retirada de sangue para as análises bioquímicas. Em seguida, o sangue foi centrifugado e armazenado. Parte das amostras foi enviada a um laboratório comercial para as análises de glicose, triglicerídeos, hemoglobina, colesterol total, creatinina, uréia, creatinofosfoquinase (CPK), transaminase glutâmica oxalácetica (TGO) e transaminase glutâmico-pirúvica (TGP).  Para a análise dos níveis de neurotrofina derivada do cérebro (BDNF), neurotrofina derivada da glia (NGF) e enolase neurônio específica (NSE) plasmáticas foram utilizados kits de métodos imunoenzimáticos disponíveis comercialmente. Os marcadores bioquímicos demonstraram aumento significativo nos níveis de glicose, triglicerídeos e TGP do grupo crack em relação ao grupo controle, no entanto, em ambos os casos a média dos resultados obtidos continuaram dentro dos valores de referência. Os achados apontam que os níveis BDNF do grupo crack diminuíram significativamente em comparação ao grupo controle. Por outro lado, os níveis de NGF no grupo crack apresentaram um aumento significativo em relação ao grupo controle. Destacando-se a importância da sobrevida neural, deve-se dar ênfase a este tema. Sugerem-se novos estudos para elucidar os reais mecanismos envolvidos nestes fatores
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