88 research outputs found

    Bernard Cottret et Lauric Henneton (dir.), Du bon usage des commémorations. Histoire, mémoire et identité, xvie-xxie siècle

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    L’ouvrage revient sur les conflits mémoriaux à travers « la commémoration [qui] revêt un caractère obsessionnel permettant de rejouer périodiquement le passé ». Dans la longue durée, il « croise les regards au sein d’une même étude ». La première partie s’attache aux commémorations de la mémoire protestante en France, Allemagne et Angleterre. Pour les Français, les anniversaires de 1572, 1598 et 1685, voire 1787 mettent en exergue un « patriotisme huguenot » au risque de récupérations anachro..

    Viabilidade econômica para implantação de sistema de aproveitamento de água pluvial em residência unifamiliar

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    Among the several technologies disseminated in the last decades, the reuse of rainwater has been shown to be a simple and effective alternative for the reduction of drinking water consumption. The most common system for reuse of rainwater consists of capturing water from roofs, followed by the necessary treatments and storage in reservoirs for later distribution at points where it is not necessary to use potable water. Studies are therefore needed to verify the possibility of applying rainfall in different regions and buildings of different categories, and in this context the research in question has developed. The application of the system was analyzed in a single-family residence in the city of Uberlândia-MG, with the objective of verifying the possibility of implantation of the system under the quantitative and economic points of view. For this purpose, the water regime of the region was first analyzed, showing the viability of the system from a quantitative point of view, and it was able to supply a large part of the non-potable demands. Then, each of the components of the system was dimensioned for later budgeting and economic analysis. The sizing of the reservoirs was done using the methods present in the Brazilian standard that regulates the abstraction and storage of rainwater for non-potable uses, ABNT 15527: 2007. The results were compared among themselves and also with the computational method presented in the Neptune 4.0 program. These comparisons showed that the methods of German Iteration and Practice, together with the Neptune 4.0 method, presented better values for the reservoirs from the economic point of view, as smaller volumes returned. The analysis was done for a residence with a catchment area equal to 150.4 m² and considered 3 demands: A, B and C, equal to 4.5 m³, 5.8 m³ and 11.6 m³. Total reserve volumes of 3.5 m³, 6m³ and 8.5m³ were found for demands A, B and C, respectively. The economic analysis was done using the software Netuno, taking into account the costs of implementation, operation and maintenance of the system, and for that, none of the systems A, B and C presented economic feasibility, not obtaining an expectation of return of investment in the 20-year useful life of the system. The non-viability of the system is possibly due to the city's low water tariffs and the high cost of implementation, combined with the region's large rainfall variation.UFU - Universidade Federal de UberlândiaTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)Dentre as diversas tecnologias disseminadas nas últimas décadas, o reaproveitamento de águas pluviais tem se mostrado uma alternativa simples e eficaz para a redução do consumo de água potável. O sistema mais comum de reaproveitamento de água da chuva consiste em fazer a captação de águas provenientes de coberturas, seguido dos tratamentos necessários e armazenamento em reservatórios para a posterior distribuição em pontos onde não é necessária a utilização de águas potáveis. Tornam-se então necessários estudos para verificar a possibilidade de aplicação do aproveitamento pluvial em diversas regiões e em edificações de diferentes categorias, e neste âmbito a pesquisa em questão se desenvolveu. Foi analisada a aplicação do sistema em uma residência unifamiliar na cidade de Uberlândia-MG, com o objetivo de verificar a possibilidade de implantação do sistema sob os pontos de vista quantitativo e econômico. Para isso, primeiramente analisou-se o regime hídrico da região, constatando-se a viabilidade do sistema sob o ponto de vista quantitativo, conseguindo-se suprir grande parte das demandas não-potáveis. Em seguida, dimensionou-se cada um dos componentes do sistema para posterior orçamento e análise econômica. O dimensionamento dos reservatórios foi feito utilizando os métodos presentes na norma brasileira que regulamenta a captação e armazenamento de águas de chuva para usos não-potáveis, a ABNT NBR 15527:2007. Os resultados foram comparados entre si e também com o método computacional apresentado no programa Netuno. Fazendo estas comparações, notou-se que os métodos da Iteração e Prático Alemão, juntamente com o método Netuno, apresentaram melhores valores para os reservatórios do ponto de vista econômico, visto que retornaram volumes menores. A análise foi feita para uma residência com área de captação igual a 150,4 m² e considerou 3 demandas: A, B e C, iguais a 4,5 m³, 5,8 m³ e 11,6 m³. Foram encontrados volumes totais de reserva iguais a 3,5 m³, 6m³ e 8,5m³ para as demandas A, B e C respectivamente. A análise econômica foi feita utilizando o programa computacional Netuno, levando em conta os custos de implantação, operação e manutenção do sistema, e para tanto, nenhum dos sistemas A, B e C apresentou viabilidade econômica, não obtendo uma expectativa de retorno de investimento no período de vida útil de 20 anos adotado para o sistema. A não viabilidade do sistema se deve possivelmente às baixas tarifas de água da cidade e ao alto custo de implantação, combinados com a grande variação de chuvas da região

    Mémoire de guerre et nouvelles pratiques culturelles sous la IIIe République : l’exemple du monument aux morts de 1870 à Marseille

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    La gestion de la mémoire de la guerre de 1870/1871 fut un enjeu capital pour la Troisième République. Comme les autres fêtes, elle devait la légitimer. Les érections et les inaugurations de monuments aux morts aux combattants « morts pour la patrie » est emblématique de cette politique culturelle de masse. L’exemple de Marseille, qui inaugura son monument en 1894, à un moment charnière de l’histoire nationale, illustre les ambiguïtés de la politique de la mémoire de guerre républicaine. Il montre la force des symboliques commémoratives pour mobiliser le pays, non sans contestations, par une « culture de guerre ». Il incarne le modèle que furent les inaugurations de monuments de 1870 pour ceux de la Grande Guerre.Managing the memory of the Franco-Prussian War (1870-71) was of capital importance for the Third Republic. The event had to be legitimized as a holiday. Statues and monuments to the fallen who “died for their country” were typical of this mass cultural politics. Marseilles erected its monument in 1894 at a crucial historical moment, illustrating the ambiguities of Republican war memories. The case of Marseilles exemplifies the power of commemorative symbols in mobilizing the country in a culture of war, though not without opposition, and it became the model for French memorials after World War I

    La célébration du coup d’État de 1851 : symbolique politique et politique des symboles

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    Si le coup d'État de 1851 réussit, ce fut aussi grâce à une préparation allégorique méticuleuse, véritable mise en scène de la politique et de ses symboles. Il fut immédiatement instrumentalisé par le pouvoir, qui parvint à l'inscrire dans le paysage culturel Français par sa célébration emblématique de janvier 1852. Cette cérémonie devait clore l'aventure entamée en décembre 1848 et symboliser la continuité entre le nouveau régime et l'Empire. Dès 1849, le Prince-Président entreprit donc de bâtir symboliquement son coup de force, en instrumentalisant sa politique des symboles et fêtes allégoriques. Il provoqua alors, avant même décembre 1851, des résistances tout aussi allégoriques. Partout, les autorités furent sommées, par de nombreux textes, de célébrer les 1er-11 janvier pour imposer de nouveaux symboles, inspirés du passé impérial. Ainsi se bâtit un mythe et des images populaires. Mais la rupture de décembre avait été telle que les réactions se multiplièrent, notamment dans ce domaine allusif. Face à l'adhésion née de la légende napoléonienne, les célébrations de janvier 1852 traduisirent bien l'importance légitimante de la construction culturelle et symbolique du coup d'État. Elles illustrèrent à l'inverse la vitalité d'une "sociabilité protestataire" qui ouvrit une brèche dans le conditionnement des masses et l'unicité des politiques symboliques autoritairesThe celebration of the 1851's coup: political symbols and the policy of symbols. If the 1851 coup was a success, it was also because of a meticulous allegorical preparation, a true staging of politics and its symbols. The coup was immediately utilized by the government which, with its the emblematic celebration of January 1852, succeeded in setting it in the French cultural background. This ceremony was to close the journey begun in December 1848 and symbolise the continuity between the new regime and the empire. As early as 1849, the "Prince-president" took steps to build his coup symbolically through a cultural policy and didactic holidays. Even before December 1851, he then provoked resistances which were just as allegorical. Throughout the country, local authorities were summoned to celebrate January 1st and 11th in order to impose new symbols, widely inspired by imperial past. So a myth and popular images were built. But the December break was so important that reactions grew in number and intensity, especially in this field. With the popular support generated by the Napoleonic legend, the contrasted celebrations of January 1852 conveyed the legitimising importance of the cultural and symbolic construction of the coup. They also illustrated the vitality of "protest sociability" which opened a breach into the conditioning of the masses and the unity of the symbolic authoritarian politics

    Fête publique et citoyenneté. 1848, une tentative de régénération civique par la fête

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    Les hommes de 1848 ont eu à cœur de montrer que la politique est aussi affaire de symboles et dès sa naissance la Seconde République a voulu renouer les fils de l'histoire festive de la Révolution française tout en tenant compte des captations d'héritage réalisées par la Monarchie de Juillet, héritière elle aussi d'une tradition de fêtes publiques. L'auteur montre que le gouvernement a immédiatement voulu donner une légitimité à ses fêtes citoyennes. Il a légiféré très rapidement et surpasse par le nombre des décrets tous les régimes précédents et même suivants. Les célébrations obéissent à un rituel qui se veut très didactique. Même les divertissements de l'après midi qui succèdent aux démonstrations religieuses et politiques tendent à souligner la rupture avec la fête monarchique : les sociétés musicales et les bals populaires sont là aussi pour témoigner de l'idéal égalitaire et collectif de février. Le succès de la fête va varier aussi selon la saison et suit le cours des événements. Comment alors percevoir l'accueil et la participation de la population ? La géographie locale des fêtes — vue ici à travers deux départements, ceux de la Seine-et-Marne et de la Seine-Inférieure — et la fréquence des incidents traduisent une politisation croissante de la fête qui montre que ses enjeux idéologiques sont tout à fait compris du public.Public fête and citizenship. 1848: an attempt at civic regeneration by the fête The Forty-Eighters were keen on showing that politics is also a matter of symbols, and from its birth, the Second Republic tried to catch up with the festive tradition of the French Revolution while taking into account the way the July Monarchy had also used this legacy of public fêtes. The author shows that the government immediately tried to give some legitimacy to its civic fêtes. It legislated very fast, with a number of decrees higher than any regime before and after. Celebrations followed a ritual that tried to be very didactic. Even afternoon entertainment following political and religious events tended to mark the break with the monarchic fête: music societies and popular balls witness the egalitarian and collective ideal of February. The success of the fête also varied according to the season and the course of events. How, then, should the way the population greeted and took part in those fêtes be assessed? The local geography of the fêtes, seen here through two départements -those of Seine-et-Marne and of Seine-Inférieure- as well as the number of incidents, show a politicisation of the fête whose ideological stakes were totally understood by the public

    Vichy, une histoire si française

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    International audienc

    Présentation

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    La trilogie abordée dans ce chapitre forme un redoutable ensemble de notions toutes intimement liées. Dans cette triade, les contradictions entre éducation et religion se nouent, les novations côtoient les régressions (ou leurs tentatives) et, en trois siècles, du XVIIe des congrégations enseignantes qui se tournent vers l’éducation secondaire pour les femmes au XIXe du scandale des cours Duruy pour jeunes filles en passant par le XVIIIe des Lumières et de l’Encyclopédie, un monde éducatif, e..

    Les ultimes combats (1871-1880)

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    Au lendemain de la Commune, le paysage politique est complexe et la destinée de Carnot aussi incertaine que le futur gouvernement. Mais l’écrasement de révolution parisienne a un effet inattendu : il montre la capacité d’une République modérée à préserver, fut-ce aux prix du sang, l’ordre. La fracture durable qu’il provoque entre les ouvriers parisiens et les modérés rassure ceux qui sont effrayés par les « classes dangereuses », et la République provisoire pourrait séduire les campagnes et l..

    République, fête et démocratie, l'enjeu des célébrations de l'année 1848 à Rouen

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    Dalisson Rémi. République, fête et démocratie, l'enjeu des célébrations de l'année 1848 à Rouen. In: Études Normandes, 48e année, n°4, 1999. Histoire culturelle de la Normandie. pp. 21-33

    La crise de juin et le coup d’État (juin 1848-décembre 1851)

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    Faisant fi des résultats des élections d’avril, Carnot croit toujours en sa mission. Fort de ses premiers succès, notamment avec l’École d’administration, il continue son œuvre. Ses projets sont bien avancés, ses lois sont prêtes, il ne lui reste plus qu’à les présenter à l’Assemblée où la majorité, même conservatrice, semble bien disposée. En outre, malgré les résistances cléricales, la machine de l’Instruction publique fonctionne correctement. Mais tout va rapidement changer et les tensions..
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