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    Florística e estrutura de comunidades vegetais em uma cronoseqüência de Floresta Atlântica no Estado do Paraná, Brasil Floristics and structure of plant communities along a chronosequence in the Atlantic Rain Forest of Paraná State, Brazil

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    Descrevemos a estrutura do estrato arbóreo de três sítios de Floresta Atlântica no litoral do Paraná, objetivando detectar diferenças estruturais gerais e nas populações ao longo do processo sucessional, visando subsidiar futuros planos de recomposição da vegetação. O estudo foi realizado na Reserva Natural Rio Cachoeira, onde foram escolhidos três sítios, cujos históricos indicavam a ocorrência de corte da vegetação há 20 anos, 80 anos e 120 anos. O sítio com 20 anos apresentou os menores valores de riqueza, diversidade, área basal e volume. O sítio com 80 anos apresentou os maiores valores de densidade e riqueza. No sítio com 120 anos foi observado o maior valor de diversidade, equabilidade e volume. Observaram-se algumas diferenças significativas, em termos de diversidade, área basal e volume entre os sítios em diferentes estádios. Comparações das estruturas de populações de espécies que ocorriam em mais de um sítio não mostraram grandes diferenças. Por outro lado, as características das espécies exclusivas de cada sítio influenciaram nas diferenças observadas nos três sítios.<br>We describe the tree structure of three Atlantic Forest fragments on the coast of Paraná, in order to detect differences in community structure throughout the succession process and to support future vegetation restoration projects. The study area was the Reserva Natural Rio Cachoeira, where three sites were chosen based on length of time since the last manmade disturbance (mostly agriculture and lodging); these were, respectively, 20-, 80- and 120-year-old forests. The 20-year-old forest had the lowest richness, diversity, basal area and volume. The 80-year-old forest had the highest density and richness. The 120-year-old forest had the highest diversity, equitability and volume. Diversity, basal area and volume were significantly different among the three sites. There were no important differences among structures of populations of species shared by the three areas. On the other hand, structural characteristics of exclusive species were important to determine differences among sites

    Composição, estrutura e similaridade florística da Floresta Atlântica, na Serra Negra, Rio Preto - MG

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    Serra Negra is a region surrounded by some stretches of mountain, covered by Atlantic Forests and cloud scrubs, located in the southern part of Zona da Mata of Minas Gerais, in Serra da Mantiqueira, between the rises of the massif of Itatiaia (RJ, SP e MG) and the Serra do Ibitipoca (MG). The aim of this study was to determine the composition, structure and floristic similarity of arboreal flora among three forest types of Atlantic Forest (Alluvial, Montane and Cloud Forest) and also the similarity with other studies. A total of 2,572 individuals was sampled, from 194 species, 59 families and 118 genera. The highest number of species was recorded in the families Myrtaceae (30 morphospecies), Lauraceae (20), Melastomataceae (17) and Fabaceae (13). The three vegetation types associated with different environmental conditions differ in their composition and structure. The alluvial proved with low diversity and stature and high ecological dominance. The cloud forest stood out for its typical elements of altitude over other common species in the area below the range, where diversity was higher. The tree flora of Sierra Negra presents various indicator species to characteristic distribution of highlands of southeastern Brazil.A Serra Negra, no município de Rio Preto (MG), estende-se por uma região com fisionomias florestais serranas da Mantiqueira e campos altimontanos, entre as elevações do maciço do Itatiaia (RJ, SP e MG) e da Serra do Ibitipoca (MG). Com o objetivo de investigar o comportamento das variáveis comunitárias da flora arbórea em condições diferentes de altitude e alagamento, determinou-se a composição florística, estrutura e similaridade entre três fragmentos de floresta (aluvial, montana e nebular) e a suas relações florísticas com estudos da região. Foram amostrados 2.572 indivíduos, identificados em 194 espécies, distribuídas em 59 famílias e 118 gêneros. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (30 espécies), Lauraceae (20), Melastomataceae (17) e Fabaceae (13). Os três tipos de vegetação estudados, associados a diferentes condições ambientais, diferem entre si em sua composição e estrutura. A floresta aluvial revelou-se com reduzida diversidade, baixa estatura e alta dominância ecológica. A floresta nebular destacou-se por apresentar elementos típicos de altitude em detrimento de espécies freqüentes na região abaixo da escarpa da serra, onde a diversidade foi maior. A flora arbórea da Serra Negra, formada pelo conjunto das áreas estudadas, apresenta um conjunto considerável de elementos com distribuição característica de ambientes montanhosos do Sudeste do Brasil

    Flora vascular não-arbórea de uma floresta de grota na Serra da Mantiqueira, Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil

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    A região da Serra Negra constitui um importante remanescente de floresta atlântica situado no sul da Zona da Mata mineira, na Serra da Mantiqueira, composta por um mosaico de campos rupestres (nos afloramentos de quartzito) a arbustais nebulares, florestas estacionais semideciduifólias a perenifólias e florestas nebulares, de ambientes inferomontanos a superomontanos ripícolas a interfluviais. A área de estudo é um fragmento de floresta de grota (floresta perenifólia ripícola), de aproximadamente 0,9 ha, situada no Cânion do Ribeirão do Funil, na Vila do Funil, município de Rio Preto, localizada no sul da Serra Negra. O presente trabalho foi realizado entre os anos de 2004 e 2009 e teve como objetivos o conhecimento da flora vascular não-arbórea, a discussão dos hábitos e habitats das plantas e a descrição da fisionomia do fragmento. Foram registrados 157 táxons de plantas vasculares (sendo 41 pteridófitas e 116 angiospermas), pertencentes a 48 famílias (10 de pteridófitas e 38 de angiospermas). As famílias de maior riqueza específica foram Orchidaceae, dentre as angiospermas, com 27 espécies e Pteridaceae, dentre as pteridófitas, apresentando 11 espécies. O hábito mais representativo foi o herbáceo (124 spp.), destacando-se as espécies epífitas (42 spp.), que perfazem cerca de 25% de todas as espécies registradas na área. Doze espécies estão incluídas na lista de espécies ameaçadas de extinção no estado de Minas Gerais (duas pteridófitas e 10 angiospermas). O elevado número de espécies encontradas em uma área consideravelmente pequena ressalta a importância deste fragmento para a diversidade da Serra Negra e aponta para a necessidade de implantação de um plano de ação para sua conservação
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