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    Percepção das enfermeiras gerentes de Unidades de Atenção Básica a Saúde frente às demandas de matriciamento em saúde mental no município de Criciúma

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    Monografia apresentada ao Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica / Saúde da Família, da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para obtenção do título de Especialista na Modalidade de Residência Multiprofissional em Atenção Básica / Saúde da Família.Este trabalho buscou identificar a percepção das enfermeiras gerentes de Unidades de Atenção Básica à Saúde frente às demandas de matriciamento em Saúde mental em Criciúma. Teve como objetivos identificar a conceituação das enfermeiras a respeito do que é atendimento a saúde mental na atenção básica; explorar o que as enfermeiras entendem como demanda de matriciamento; reconhecer quais as principais dúvidas em relação ao atendimento de Saúde Mental; investigar a percepção das enfermeiras quanto ao seu preparo, e o preparo da equipe, para lidar com demandas de Saúde Mental. O método de pesquisa foi o exploratório-descritivo, e abordagem quali-quantitativa, utilizando-se como instrumento de coleta de dados questionários auto-aplicativos e a categorização foi a partir dos objetivos específicos. Os resultados apontaram que, a maioria dos sujeitos tem no máximo 30 anos e são novas na profissão, em saúde pública e com trabalho nas unidades de saúde. Quanto aos atendimentos e atividades relacionadas à saúde mental, estão, os grupos para 26,1% das profissionais, os acolhimentos com 30,9%, a mesma quantidade relatou atendimentos clássicos das unidades (consulta de enfermagem, médica e/ou visita), 47,6% os encaminhamentos. A triagem foi citada em 38% das respostas, sendo esta uma prática que sozinha empobrece a atenção básica. Atendimentos considerados promotores de vínculo foram citados por 32,5% apontando que as profissionais podem estar sensibilizadas em relação a saúde mental, porém ainda não tem claro as funções da equipe neste cenário. Tivemos 28,5% dos enfermeiros que demonstraram fazer relação da intervenção em saúde mental com o transtorno, denotando valorização do diagnóstico, medicação e encaminhamentos, em muitos momentos, em detrimento de outras atividades. Quanto às perguntas e os temas a respeito de Saúde mental, foram citados respectivamente em 54,7% e em 42,8% o manejo dos pacientes, entende-se que isso se justifica pelos estigmas sociais da loucura, já que tem-se ainda, 33,3% com duvidas na abordagem de crises, e 21,4% citou este tema. Tendo as práticas de saúde mental na atenção básica como uma construção recente, a forma de olhar para o tema está ainda em construção, sendo permeado de questões culturais. Surgiu também a preocupação em como lidar com a família do usuário e em relação aos sinais e sintomas. Além disso, foi solicitado esclarecimento das atribuições de cada nível de atenção. A maior parte das profissionais, 54,76%, se percebeu não preparada para lidar com questões de saúde mental, 33,3% acham que estão. A maior parte, 78,8% percebeu a equipe como não preparada e 19,04% preparada. Concluiu-se que, existe uma angústia das profissionais de fazer algo, no entanto, se veem mais dispostas para uma escuta inicial, acabando por focar no encaminhamento. Para que as equipes se sintam mais seguras e seja possível perceber com o que cada nível de atenção pode contribuir, é necessário um protocolo de Saúde Mental, que oriente a abordagem, atividades, encaminhamentos, levantamento de sinais e sintomas, fluxos, entre outros. É importante a realização de um diagnóstico da situação de saúde mental e uma capacitação dos profissionais

    Representações sociais de pessoas com lesões físicas e seus familiares cuidadores quanto às mudanças de vida após a lesão e ao processo de reabilitação

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva.As Representações Sociais são consideradas formas de pensamento que se estruturam na relação dialógica entre o individual e o coletivo, estão ligadas ao contexto histórico e social onde são produzidas. O processo de reabilitação de uma lesão, tem significados e representações diferentes dependendo do momento histórico e ambiente social onde ocorre. A partir disso, o estudo teve por objetivo compreender as representações sociais de pessoas com lesões físicas e seus familiares cuidadores quanto as mudanças em suas vidas após a lesão e o processo de reabilitação. O estudo teve delineamento qualitativo e utilizou como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais. Foi realizado em um Centro Especializado em Reabilitação de Santa Catarina, com 5 pessoas com lesões (chamadas durante o trabalho de usuários), com diagnósticos clínicos de Acidente Vascular Cerebral, Traumatismo Crânio Encefálico ou Amputação e 7 familiares cuidadores de pessoas com Acidente Vascular Cerebral e Traumatismo Crânio Encefálico. A coleta de dados aconteceu de fevereiro à junho de 2016, por meio de entrevistas com roteiros semiestruturados, específicos para os usuários e para os familiares, e instrumento baseado na técnica de Associação Livre de Palavras com os mesmos participantes. As entrevistas foram gravadas, transcritas e posteriormente analisadas sob a ótica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os aspectos éticos foram respeitados seguindo os preceitos das Resoluções 466/12 e 510/16, que envolvem pesquisas com seres humanos, tendo parecer aprovado sob n. 1.367.494. Os resultados foram organizados em seis categorias que emergiram da análise dos dados. Estes apontam que, cuidar da pessoa com lesão mobiliza representações ambíguas nos cuidadores, ora de satisfação, melhora nos vínculos, ora de sofrimento psicológico, medo, tristeza. Após a lesão, usuários e cuidadores passam a vivenciar um luto simbólico pelas perdas. Percebemos que as sequelas podem afetar, direta ou indiretamente, o vínculo afetivo e os relacionamentos sociais, familiares, tanto de forma negativa, trazendo emoções de afastamento, solidão e tristeza, como positiva, fomentado o fortalecimento de vínculos com cuidado e afeto. A dependência foi representada o aspecto mais triste da lesão, na perspectiva de usuários e cuidadores e foi percebida como sinônimo de deficiência, sendo que, a partir disso, surge a dificuldade em assumir a nova condição de vida com deficiência. Já a reabilitação foi representada como um processo que envolve conquistas diárias, traz alegrias, mas exige motivação e persistência, visto que é um processo lento, pontuado por melhoras e perdas. A representação do serviço de reabilitação foi, em geral, positiva e teve manifestações considerando este o cuidado integral dos sujeitos. Estes achados contribuíram com a compreensão de familiares cuidadores e pessoas com lesões sobre seu próprio processo de mudança e de reabilitação após lesões potencialmente causadoras de deficiência. Além disso, podem fomentar práticas de saúde voltadas à reabilitação, que tenham em vista o cuidado integral e a atenção a aspectos psicológicos das lesões, em cuidadores e usuários dos serviços

    Resumos em andamento - Saúde Coletiva

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    Resumos em andamento - Saúde Coletiv

    Resumos concluídos - Saúde Coletiva

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