12 research outputs found

    Prelúdio do paisagismo moderno no Brasil

    Get PDF
    O texto investiga o nascimento do paisagismo moderno no Brasil, entre os anos 20 e 30, como um fenômeno que migra progressivamente da esfera privada para a pública. Destaca o papel de duas figuras centrais: Mina Klabin Warchavchik, com seus jardins residenciais em São Paulo, e Roberto Burle Marx à frente do programa de renovação das praças do RecifeThis work reviews the early stage of modern landscape in Brazil during the twenties and thirties as a fact that moves from private to public range. It focuses on two main figures: Mina Klabin Warchavchik and Roberto Burle Marx, who headed the renewal program of Recife's square

    Mário Pedrosa urbanista

    Get PDF

    Espelhos de si: Burle Marx a partir de suas cartas

    Get PDF
    Breve ensaio sobre as cartas de Roberto Burle Marx como inédita e significativa fonte de conhecimento de sua multifacetada atividade profissional e sua trajetória humana. Este trabalho analisa a correspondência ativa do paisagista-artista, escrita entre as décadas de 1940 e 1990, destinada a familiares, paisagistas, botânicos, horticultores, instituições e personalidades destacadas no cenário nacional e internacional da época

    Vegetação e quintais da casa brasileira

    Get PDF
    Não há como entender as transformações da paisagem natural no Brasil colonial, sem considerar o papel dos quintais domésticos enquanto centros de experimentação e difusão de plantas exóticas e autóctones. Nem tão pouco é possível rastrear a formação dos primeiros espaços verdes das cidades coloniais, sem considerar os quintais das residências. Este artigo alinhava uma introdução à história dos quintais brasileiros e sua vegetação, entre os séculos 16 e 18. Investiga os múltiplos significados e atributos que eles desempenharam no cotidiano doméstico, mapeando, principalmente, algumas das plantas alimentares mais cultivadas neles. Destaca a ação dos portugueses tanto na introdução de espécies exóticas, como laranjeiras, bananeiras, mamoeiros, jaqueiras, mangueiras, quanto no aproveitamento de essências nacionais, caso dos cajueiros, mangabeiras, goiabeiras, maracujazeiros.To understand the changes in the natural landscape of colonial Brazil one must first consider the role played by domestic backyards as centres of experimentation and in the diffusion of exotic and native plants. The study of residential backyards is also indispensable to tracing the formation of the first green areas in colonial cities. This article outlines an introduction to the history of brazilian backyards and their vegetation, from the 16th to the 18th centuries. It investigates the multiple meanings held by them and their attributes in daily domestic life, principally map-ping some of the food plants cultivated in them. It emphasizes the action of the portuguese in both the introduction of exotic species, such as the orange, banana, papaya, jackfruit and mango, and the use of native species such as cashew, mangabeira, guava and passion fruit

    Belle époque of gardens: from France to Brazi l in the XIX century and in the early XX century

    No full text
    Estudo sobre a presença de jardineiros e paisagistas franceses na América do Sul, entre 1820 e 1920, e as relações entre a cultura paisagística francesa e a nascente arte dos jardins no Brasil. A primeira parte estabelece um quadro referencial da atividade desses franceses na Argentina, Uruguai, Chile e Brasil, destacando as realizações de Édouard André, Eugène Courtois, Charles Thays, Joseph Bouvard, Pedro Margat, Charles e Louis-Ernest Racine, Édouard Gauthier, Georges Dubois, Grandjean de Montigny, Pierre Pézérat, Charles Pinel, Jean Binot, Auguste Glaziou, Júlio Joly, Ambrósio Perret, Paul Villon, Jules Vacherot e Cochet, entre outros. A segunda parte verifica as repercussões da presença e cultura francesas no deslanchar das primeiras gerações de paisagistas e horticultores brasileiros, concentrando-se na análise do trabalho de Frederico Guilherme de Albuquerque, entre 1874 e 1892. Esse segmento discute tanto o papel desse horticultor gaúcho como editor da Revista de horticultura, primeiro mensário brasileiro voltado às plantas ornamentais e jardins, quanto destaca sua atuação pioneira na introdução e difusão de plantas ornamentais.A study on the presence of french gardeners and landscape designers in South America, from 1820 to 1920, and the relationship between french landscape culture and the nascent art of gardens in Brazil. The first part establishes a frame of reference for the activities of these frenchmen in Argentina, Uruguay, Chile and Brazil, featuring especially the work of Édouard André, Eugène Courtois, Charles Thays, Joseph Bouvard, Pedro Margat, Charles and Louis-Ernest Racine, Édouard Gauthier, Georges Dubois, Grandjean de Montigny, Pierre Pézérat, Charles Pinel, Jean Binot, Auguste Glaziou, Júlio Joly, Ambrósio Perret, Paul Villon, Jules Vacherot and Cochet, among others. The second part investigates the repercussions of the french presence and culture on the first generations of brazilian landscape designers and horticulturists, concentrating on an analysis of the work of Frederico Guilherme de Albuquerque, between 1874 and 1892. This section discusses both the role of this horticulturist from the state of Rio Grande do Sul as editor of the Revista de horticultura (Magazine of horticulture), the first brazilian monthly dedicated to ornamental plants and gardens, as well as his pioneering activities in the introduction and dissemination of ornamental plants

    Nos caminhos da história urbana, a presença das figueiras-bravas

    Get PDF
    RESUMO Este texto trata das chamadas figueiras-bravas, espécies nativas em florestas tropicais e subtropicais que, plantadas ou nascendo espontaneamente em certos locais, propiciaram, sob suas imensas copas, espaços de sociabilidade em muitos núcleos urbanos oitocentistas. As figueiras-bravas foram também importantes marcos paisagísticos, influindo muitas vezes na configuração de espaços urbanos de várias cidades brasileiras. Neste artigo, três casos relativos ao estado de São Paulo são apresentados: o caso de Lorena, no Vale do Paraíba, onde ao menos quatro logradouros importantes foram formados a partir da existência de figueiras-bravas e outros dois casos relativos à capital paulista, a saber, a figueira-brava da chácara da Marquesa de Santos, na várzea do Carmo, atual Parque D. Pedro II, e a figueira conhecida como Árvore das Lágrimas, ainda existente no Ipiranga
    corecore