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Estudos sobre a leishmaniose visceral americana. Nota nº. 1: Aspectos clínicos da doença
Publicado originalmente em O Hospital, v. 12, n. 2, p. 189-199, ago. 1937.Secretaria Geral do Estado do Pará. Diretoria Geral de Saúde Pública. Instituto de Pathologia Experimental do Norte. Belém, PA, Brasil.Secretaria Geral do Estado do Pará. Diretoria Geral de Saúde Pública. Instituto de Pathologia Experimental do Norte. Belém, PA, Brasil
Estudos sobre a leishmaniose visceral americana. Nota nº. 1: Aspectos clínicos da doença
Secretaria Geral do Estado do Pará. Diretoria Geral de Saúde Pública. Instituto de Pathologia Experimental do Norte. Belém, PA, Brasil.Secretaria Geral do Estado do Pará. Diretoria Geral de Saúde Pública. Instituto de Pathologia Experimental do Norte. Belém, PA, Brasil
Estudos sobre a leishmaniose visceral americana. Nota nº. 2: Sobre o valor da reacção do formol-gel no diagnóstico da leishmaniose visceral americana
Secretaria Geral do Estado do Pará. Diretoria Geral de Saúde Pública. Instituto de Pathologia Experimental do Norte. Belém, PA, Brasil.Secretaria Geral do Estado do Pará. Diretoria Geral de Saúde Pública. Instituto de Pathologia Experimental do Norte. Belém, PA, Brasil
Estudos sobre a leishmaniose visceral americana. Nota nº. 2: Sobre o valor da reacção do formol-gel no diagnóstico da leishmaniose visceral americana
Publicado originalmente em O Hospital , v. 12, n. 2, p. 201-202, ago , 1937Secretaria Geral do Estado do Pará. Diretoria Geral de Saúde Pública. Instituto de Pathologia Experimental do Norte. Belém, PA, Brasil.Secretaria Geral do Estado do Pará. Diretoria Geral de Saúde Pública. Instituto de Pathologia Experimental do Norte. Belém, PA, Brasil
Tripanosomídeos de mamíferos da região amazônica. I. Alguns flagelados encontrados no sangue de mamíferos silvestres do Estado do Pará (Publicado originalmente em 1961)
Ministério da Educação e Saúde. Serviço Especial de Saúde Pública. Instituto Evandro. Belém, PA, Brasil.O autor vem aproveitando tôdas as oportunidades que se
lhe têm oferecido, para estudar hemoflagelados de animais silvestres
da Amazônia brasileira. Como as condições de trabalho não têm sido
sempre as mesmas, resolveu reunir nesta Nota, os dados que possuía
sôbre tripanosomídeos assinalados em 721 mamíferos examinados no
Estado do Pará (Quadro 1 e Figuras) e que, embora colhidos entre 1936
e 1938, permaneciam, em grande parte, inéditos. Tais flagelados foram:
tripanosomas do tipo cruzi nos marsupiais Didelphis marsupialis e
Marmosa cinerea, nos morcegos Phyllostomus hastatus, Mollossus
rufus, M. obscurus e de uma espécie indeterminada, em tatus Dasypus
novemcinctus e em iraras, Tayra barbara; tripanosomas do tipo lewisi
na paca, Cuniculus paca e no rato sauiá, Proechimys guyannensis oris
e um tripanosoma do tipo heybergi em morcego de espécie não
determinada; Trypanosoma legeri no tamanduá Tamandua tetradactyla,
T. mazamorum no veado Mazama simplicicornis, T. devei no mico
Leontocebus tamarin, T. mesnil-brimonti n. sp. e E ndotrypanum schaudinni em preguiças Choloepus didactylus, além de leishmanias de
localização visceral e natureza não esclarecida, no mesmo hospedeiro.
Apresenta o autor ainda as notas que reuniu sôbre a
freqüência do parasitismo, a morfologia, o comportamento em meios
de cultura, a infectividade para animais de laboratório e as tentativas de
transmissão realizadas com alguns dêsses tripanosomídeos
Leishmaniose visceral neotropica
Publicado originalmente em O Hospital, v. 13, n. 2, p. 315-321, fev. 1938.Secretaria Geral do Estado do Pará. Diretoria Geral de Saúde Pública. Instituto de Pathologia Experimental do Norte. Belém, PA, Brasil
Dedetização domiciliária e transmissão da Filariose bancroftiana em Belém, Pará (Publicado originalmente em 1954)
Ministério da Educação e Saúde. Serviço Especial de Saúde Pública. Instituto Evandro. Programa da Amazônia. Belém, PA, Brasil / Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Parasitologia. São Paulo, SP, Brasil.Para verificar a influência da dedetização domiciliária na
transmissão da Filariose bancroftiana em Belém, Pará, comparamos a
densidade domiciliária do Culex fatigans e o seu grau de infestação
natural pela Wuchereria bancrofti, de junho de 1948 a junho de 1949,
em 19 casas de zona dedetizada e 20 casas testemunhas, de zona não
dedetizada, ambas as zonas em trecho da cidade com elevada
prevalência de Filariose.
Aproveitamos para isso as dedetizações feitas
rotineiramente para contrôle da Malária. Das casas dedetizadas, 13
foram tratadas duas vêzes e seis, três vezes. A primeira dedetização
foi feita nos meses de junho a agôsto de 1948, a segunda de outubro a
dezembro do mesmo ano e a terceira em abril e maio de 1949.
A densidade do C. fatigans foi avaliada através de capturas
semanais nas 39 casas; a infestação natural, pela dissecção de parte
das fêmeas capturadas cada semana. Foram ao todo identificados 64.713
C. fatigans, incluindo 31.761 fêmeas, das quais 11.900 foram
examinadas para larvas de Filária.
Comparando as médias horárias de C. fatigans na primeira
semana da experiência (antes do início das dedetizações) e na 52ª e
última semana (isto é, um ano depois), verificamos que, tomando-se o
número 100 como índice de densidade na primeira semana, os índices
na 52ª foram, nas casas testemunhas, 104.4 para os mosquitos de ambos
os sexos, 106.8 para as fêmeas e 100.4 para os machos, enquanto nas
casas dedetizadas foram de 34.1 para ambos os sexos, 41.6 para as
fêmeas e 23.7 para os machos. Nas casas dedetizadas duas vezes, o
índice de densidade na 52ª semana para ambos os sexos foi 53.6 e nas
dedetizadas três vezes, 7.6 (Tabela 1 e Gráfico 1).
Comparando, nas casas dedetizadas, as médias horárias
obtidas para o total das capturas semanais e tomando o número 100
como índice de densidade antes do início das dedetizações, constatamos que posteriormente ao comêço dos tratamentos os índices foram de
21.5 para os mosquitos de ambos os sexos, 26.3 para as fêmeas e 12.7
para os machos. Nas casas dedetizadas duas vêzes o índice de
densidade pós-tratamento, para ambos os sexos foi 24.8 e nas
dedetizadas três vezes, 9.3 (Tabela 2 e Gráfico 2). Verificamos ainda que a proporção de fêmeas ingurgitadas
de sangue em relação ao total de fêmeas de C. fatigans foi de 38.4%
nas casas testemunhas contra 29.9% nas dedetizadas (Tabela 4)
Nas casas dedetizadas a densidade do C. fatigans caiu
bruscamente após cada tratamento, mas recomeçou a subir desde o
segundo mês seguinte (Tabela 3 e Gráfico 3)
Nas casas testemunhas, durante o ano de observação, a
porcentagem de fêmeas de C. fatigans infestadas com larvas de W.
bancrofti em qualquer estádio foi de 9.7 e com formas infestantes 0.5.
Nas casas dedetizadas essas porcentagens foram, antes do início dos
tratamentos, respectivamente 8.1 e 0.7 e depois 2.8 e 0.1. Nas casas
dedetizadas duas vêzes os percentuais de C. fatigans infestados e
infestantes foram, respectivamente, 8.2 e 0.4 antes e 2.8 e 0.1 depois do
início dos tratamentos e nas casas tratadas três vêzes êsses percentuais
foram 7.9 e 1.3 antes e 2.8 e 0.0 depois (Tabela 5 e Gráfico 4)
Concluímos que a dedetização domiciliária, conforme era
feita rotineiramente em Belém para controlar a Malária, reduziu a
densidade de C. fatigans nas casas tratadas; que essa redução foi mais
nítida em relação aos machos, mas também foi evidente quanto às fêmeas;
que foi mais intensa nas casas tratadas três vezes durante o ano do que
nas dedetizadas duas vêzes; que as fêmeas que entraram nas casas
tratadas tiveram menos oportunidade de sugar os moradores; que o efeito
residual do DDT diante do C. fatigans foi relativamente curto; que nas
casas tratadas, os C. fatigans tiveram menos oportunidades de se infestar
com a W. bancrofti, mas, principalmente, de sobreviver até a fase
infestante; enfim, que combinando a menor densidade dos C. fatigans
nas casas dedetizadas com a menor proporção de infestação, deduzimos
que a dedetização domiciliária foi capaz de reduzir sensìvelmente a
transmissão da Bancroftose na zona tratada.
Lembramos entretanto que nossa observação durou apenas
um ano e que as recentes referências a uma aquisição gradual de
resistência aos inseticidas por parte do C. fatigans devem ser levadas
em conta ao se planejar o contrôle da Bancroftose pela aspersão
domiciliária de imagocidas
Observações sôbre alguns hábitos dos adultos de Culex fatigans, o principal transmissor da Filariose em Belém, Pará (Publicado originalmente em 1951)
Ministério da Educação e Saúde. Serviço Especial de Saúde Pública. Instituto Evandro. Programa do Pará. Belém, PA, Brasil.Entre abril de 1948 e junho de 1949 foi realizada uma
série de observações sôbre a biologia dos adultos do
Culex fatigans em Belém, Pará, onde êsse mosquito
é o principal vetor da Filariose. Destinadas a servir de
base para ulteriores estudos sôbre o efeito da aspersão
domiciliar de inseticidas residuais no contrôle da
transmissão da Filariose, as observações foram feitas
nos bairros de Marco e Pedreira (Mapa 1) e versaram
sôbre: domesticidade, preferências alimentares das
fêmeas, frequência mensal, frequência horária e
dependências e locais preferidos para pouso, nas casas;
O fatigans mostrou-se muito doméstico, muito mais do
que qualquer outro mosquito local: mais de 99.9% dos mosquitos apanhados nas casas eram dessa espécie. Os
machos de fatigans constituíram 41.4% do total de
exemplares da espécie achada nas casas. Em capturas
comparativas feitas simultâneamente dentro e fora de
domicílios, o fatigans correspondeu a 99% das fêmeas
de mosquitos encontradas nas habitações e apenas 3.7%
das colhidas ao exterior; do total de fêmeas desta espécie
apanhadas nestas capturas comparativas, 97.9% o foram
dentro das casas (Quadro 1); as médias horárias de
fatigans foram 26.5 dentro e 0.6 fora dos domicílios;
Portanto, a proporção de adultos de fatigans que
frequenta as casas é bastante elevada para justificar
as esperanças de que a aplicação domiciliar de
inseticidas residuais atinja uma grande parte da
população local dessa espécie de mosquito;
Para determinar as preferências alimentares das fêmeas
de fatigans utilizamos provas de precipitina (Quadros 2
e 3 e Gráfico 1), empregando sôros anti-homem, cão,
gato, porco, carneiro, boi, cavalo e galinha. Numa série,
em que foram usadas fêmeas de fatigans capturadas
em domicílios, 90.2%, dos exemplares continham sangue
humano. Em outra série empregamos fêmeas criadas
em laboratório e que havíamos deixado pernoitar no
interior de uma grande gaiola em companhia de um
homem e de um exemplar de cada um dos outros animais
acima mencionados; nesta série, a proporção de fatigans
com reação positiva para sangue humano foi 56.8%. A
positividade para os demais animais nas duas séries foi,
respectivamente, a seguinte: 0.9% e 16% para cão, 4.6%
e 2.5% para gato, 0.1% e 0% para porco, 0.1% e 0%
para carneiro, l.9% e 14.8% para boi, 0% e 14.8% para
cavalo e 5.5% e 7.4%, para galinha. O fatigans demonstrou, portanto, preferir o homem aos
outros animais domésticos comuns na localidade;
Para verificar a variação mensal na incidência do
fatigans, foram feitas, de junho de 1948 a junho de
1949, capturas semanais de meia hora cada, em 20 casas
escolhidas com estações (Quadro 4 e Gráfico 2). A
espécie mostrou-se frequente durante o ano todo; a
rnédia horária mensal mais alta – 258.6 – foi observada
em março, no cume da estação chuvosa, porém mesmo
a média horária mais baixa foi ainda elevada – 58.6 –,
correspondente a dezembro, logo depois do mês mais
sêco. Houve certo paralelismo entre a curva de
frequência do fatigans e a das chuvas;
A densidade elevada do fatigans durante o ano inteiro
nos bairros observados, sugere que para o seu contrôle
há necessidade de mais de uma aspersão por ano, com
os inseticidas hoje disponíveis
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