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    HISTÓRIA DOS BRINQUEDOS

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    O estudo da história dos brinquedos revela que eles surgiram no contexto das guerras. Foram criadas as miniaturas (soldados, cavalos, canhões, etc.) para serviram de peças de movimentação estratégica em um tabuleiro de guerra, e que algumas vezes eram manipulados pelas crianças. A apresentação dos brinquedos para as crianças se dá de forma impositiva (relação de poder), em que os adultos apresentam os objetos para elas e que somente depois é que vai acontecer a transformação destes em brinquedos. Quando por meio da imaginação, as crianças realizam o ato de brincar. Sendo assim, em cada sociedade essa imposição acontece de forma distinta em detrimento de cada cultura. O universo das crianças é marcado por alegrias, angústias e realidades, sendo possível compreender o significado pedagógico dos brinquedos na construção dos indivíduos e nas práticas de reprodução social. Tanto os brinquedos quanto as brincadeiras podem ser consideradas suportes de representação que revelam significados e códigos culturais sobre a formação do indivíduo social. Deve-se destacar que a pedagogia social, que surgiu na Alemanha no pós-guerra, tem o intuito de ajudar a formar o papel de cada indivíduo dentro daquela sociedade. Neste sentido, não podemos descartar o caráter pedagógico que os brinquedos possuem para incutir nas crianças aquilo que a sociedade espera que elas sejam e que se reconheçam culturalmente no meio em que nasceram. Uma vez que a cultura é uma dimensão do processo social, ela mantém proximidade com as relações de poder, cujos interesses dominantes da sociedade manifestam sua força. Por meio da análise histórica e sócio pedagógica dos brinquedos, é possível perceber as relações de poder existentes, revelando a visão que a sociedade tem de suas crianças, e como a indústria dos brinquedos se apropria destes conceitos, para produção e venda de seus produtos. Este artigo tem como objetivo apresentar a história dos brinquedos na sociedade e refletir sobre as relações de poder existentes no ato de brincar, sobretudo com os brinquedos industrializados

    Por uma antropologia do direito humano à alimentação: interconexões entre consumo alimentar e cidadania na percepção de comensais de um mercado público em Teresina-PI / For an anthropology of the human right to food: interconnections between food consumption and citizenship in the perception of diners of a public market in Teresina-PI

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    Trata-se de um estudo descritivo que objetiva traçar a percepção de consumidores habituais de um mercado público acerca dos seus direitos no contexto da segurança alimentar e nutricional. A pesquisa vincula-se à Iniciação Científica Voluntária da Universidade Federal do Piauí, em parceria com o Programa de Educação Tutorial e o Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição da mesma instituição. Para descrever o universo pesquisado, utilizou-se da pesquisa bibliográfica analítica, da aplicação de questionários estruturados, bem como da observação direta intensiva com a produção de diário de campo com o recurso da observação sistemática e de mapas analíticos a partir das entrevistas colhidas. Nesse ínterim, o estudo avança no sentido de apresentar como a contribuição antropológica pode enriquecer a pesquisa jurídica, ao estabelecer as interconexões entre o universo do consumo, em especial o consumo alimentar e a cidadania. Destarte, assumindo-se uma relação indiscutível e necessária entre esses dois pilares, tanto o fornecedor como o consumidor assumem responsabilidades mais acentuadas
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