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    Genética do câncer colorretal

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    Colorectal cancer (CRC) is one of the most important neoplasms not only for its prevalence but also for its incidence, accounting for 10% of all the neoplasms in the USA. However, its mortality remained unaffected in the last 50 years. Since Morson described the adenoma-carcinoma sequence for the first time in 1978, the elucidation of the molecular mechanisms involved in the pathogenesis of CRC became intensively studied and many progresses were obtained. Several genes, like APC, DCC and p53, among others, were identified as participants of the adenoma-carcinoma sequence. They are involved in the multi-step process of the tumorigenesis, where the accumulation of genetic mutations in unstable cells represents the most important factor, which ends up rising the cancer. There are two basic types of CRC : the sporadic, that accounts for 85% of the total of cases of CRC ; and the familal, with about 15 % of the cases, which includes the Adenomatous Polyposi of the Colum (APC) and the Hereditary Non-Polyposis Colorectal Câncer (HNPCC). The mechanisms of action of such genes are now being described and research is being made to determine their prognostic value. One expect that the complete elucidation of such mechanisms will allow a decrease not only on the mortality, but also on the social impact imposed by such disease. Moreover, altemative treatments for surgery seems possible by gene therapy. Therefore, it is imperative for gastrointestinal surgeons and physicians to be familiarized with the genetics of the colorectal cancer.O câncer colorretal (CCR) é uma das neoplasias de maior importância atualmente, tanto por sua prevalência como por sua incidência, correspondendo a 10% de todas as neoplasias nos EUA. Contudo, nos últimos 50 anos, sua mortalidade permaneceu praticamente inalterada. Desde que Morson, em 1978, descreveu pela primeira vez a seqüênciaadenoma-carcinoma, a elucidação da genética molecular envolvida na patogênese do CCR passou a ser estudada intensamente e muitos avanços foram obtidos. Vários genes como APC, DCC e p53, entre outros, foram identificados como participantes da seqüência adenoma-carcinoma, estando envolvidos na gênese tumoral baseada na teoria de múltiplos passos, onde o acúmulo de mutações genéticas em células instáveis é o fator principal que acaba por originar o câncer. Há dois tipos básicos de CCR: o esporádico, que corresponde a 85% do total de casos de CCR; e o familiar, com cerca de 15% dos casos e destaque para a Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) e o Câncer Colorretal Hereditário não-poliposo (HNPCC). As pesquisas atuais vêm decifrando o mecanismo de ação de tais genes, buscando determinar a importância e valor prognóstico dos mesmos. Espera-se que a elucidação completa de tais mecanismos permita uma diminuição não só da mortalidade do CCR, mas também do impacto social imposto por tal doença. Ademais, a elaboraçãode tratamentos alternativos à cirurgia parece possível, através da terapia genética. Portanto, familiarizar-se com a Genética do Câncer Colorretal e os avanços nessa área torna-se imperativo para clínicos e cirurgiões da área digestiva

    Diagnóstico e manejo do câncer gástrico familiar

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    Embora a neoplasia gástrica maligna constitua-se numa das principais causas de mortalidade por câncer, as bases moleculares desta enfermidade permanecem ainda pouco compreendidas. Recentemente, a identificação de lesões gástricas difusas ocorrendo em famílias com padrão de transmissão tipicamente mendeliano, resultou no achado de um evento molecular único: mutações no gene da caderina-E. Esta entidade foi denominada câncer gástrico hereditário. Apesar de rara, a sua identificação deve ser suspeitada na prática clínica, já que é possível detectar-se casos precoces de câncer nestas famílias em alto risco. Como a análise mutacional do gene da caderina-E só é realizada em pouquíssimos centros no mundo, é importante tentar identificar estas famílias por meio de critérios de fácil acesso para qualquer profissional de saúde. Este trabalho comenta os critérios sugeridos pelo International Gastric Cancer Linkage Consortium (IGCLC), propostos em 1999, além de tentar estabelecer algumas diretrizes para o rastreamento das pessoas em risco
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