10 research outputs found

    Contagem de microrganismos probióticos e estudo de pós-acidificação refrigerada em leite fermentado zero lactose com Buriti / Counting of probiotic microorganisms and refrigerated post-acidification study in lactose free fermented milk with Buriti

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    A intolerância a lactose se caracteriza como a incapacidade de certos grupos étnicos em digerir o açúcar naturalmente presente no leite, tendo como resultados negativos, flatulência, dores abdominais e diarreia. O crescimento da oferta de produtos sem lactose atende a expectativa de consumidores, que desejam manter em sua dieta, derivados lácteos como iogurtes, leites fermentados, queijos entre outros. Portanto, estudos direcionados ao desenvolvimento de produtos para indivíduos com restrição alimentar associados ao incremento do poder funcional destes alimentos, são alternativas inovadoras para a ampliação da oferta de novas possibilidades alimentícias. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento de microrganismos probióticos durante a pós-acidificação refrigerada em leites fermentados sem lactose (LF) adicionados de polpa de buriti durante 28 dias. Os frutos do buritizeiro foram adquiridos em pomar particular em Boa Vista-RR, despolpados e armazenados sob-congelamento até o momento da adição nos produtos fermentados. Os LF foram produzidos com leite UHT zero lactose, 10% de açúcar e fermento probiótico Chr Hansen na proporção de 0,8g L-1. Em seguida foram adicionados de 5, 15 e 25% de polpa de buriti, sendo reservada amostra sem adição de polpa para constituir o tratamento controle. As contagens de Lactobacillus acidophilus (LA-5) e Bifidobacterium (BB-12), foram realizadas por plaqueamento em profundidade em todos os produtos obtidos nos dias 0, 7, 14, 21 e 28, usando para contagem de BB-12 e LA-5, respectivamente, o meio ágar MRS-LP em anaerobiose e MRS-Maltose em aerobiose. As placas foram incubadas por 72 horas e os resultados expressos em log UFC g-1. Os fatores isolados teor de polpa (TP), períodos de avaliação (PA) e a interação, foram significativos (p ? 0,05) para as contagens de LA-5, enquanto que para as de BB-12, apenas fatores isolados TP e PA. A interação TP x PA nas contagens de LA-5 apresentou comportamento quadrático, com redução nas contagens nos dias 7 e 14 (0,99, 1,19 e 0,47 log UFC g-1 nos LF com 5, 15 e 25% de polpa, respectivamente) e aumento até o dia 28, sendo as melhores contagens obtidas nos LF 25% (7,44 log UFC g-1). Em relação as contagens de BB-12, verificou-se que o LF 25% apresentou as melhores contagens (7,18 log UFC g-1) com aumento no ciclo logarítmico no final do período estudado. A as contagens atenderam a legislação brasileira (6,0 log UFC-1)

    Alimentação e imunidade: o papel dos alimentos na redução das complicações causadas pelo Covid-19 / Diet and immunity: the role of food in reducing complications caused by Covid-19

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    A pandemia da COVID-19, nos levou ao isolamento social causando condições de estresse e mudando os hábitos alimentares. O estresse relacionado à quarentena tem sido associado a ingestão de açúcares, ao alto consumo de gorduras saturadas e ao baixo de óleos insaturados, aos baixos níveis de inclusão de fibras, de micronutrientes e substâncias antioxidantes, principais reguladores do metabolismo e do sistema imune. Essa mudança no hábito alimentar inibe a resposta do sistema imunológico adaptativo aumentando o estresse oxidativo, e eventualmente criando uma resposta retardada contra os patógenos. Além disso, esta desordem alimentar pode aumentar o risco do desenvolvimento de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes,consideradas agravantes da COVID-19. Não existe alimento ou nutriente que evite ou trate a COVID-19, porém, estudos têm mostrado que uma alimentação saudável, rica em nutrientes bioativos auxiliam na reposta imunológica específica. O objetivo da pesquisa foi buscar por meio de referencial teórico como os alimentos podem atuar na redução das complicações causadas pelo coronavírus. O consumo de frutas como laranja, limão, tomate e maracujá, fontes de vitaminas A, C e E, estimulam a produção de glóbulos brancos, células que combatem diversas infecções. A vitamina B6 do gengibre tem importante ação bactericida e expectorante natural e auxilia na diminuição da inflamação e dor. Os alimentos fonte de vitamina E e zinco como semente de girassol e canola, abacate, nozes, castanha, carnes, aveia, arroz integral, também são fontes de ácidos graxos insaturados e fibras que atuam no controle cardiovascular, de inflamações sistêmicas e de composição corporal. Prevenir a obesidade durante a pandemia a partir do consumo de alimentos frescos ou minimamente processados, consumir água ao longo do dia, e reduzir a ingestão de alimentos ricos em gorduras saturadas e trans as quais elevam os teores de HDL, podem incrementar a resposta do sistema imune preparando o organismo para o enfrentamento da COVID-19. Sabe-se que doenças crônicas, progressivas e recorrentes afetam 700 milhões de pessoas no mundo, causando 4 milhões de mortes a cada ano, portanto, manter o bom estado nutricional, reduz o risco de obesidade e complicações causadas pelo novo coronavírus

    Importância dos alimentos no fortalecimento da imunidade frente à COVID-19 / Importance of food in improving immunity in front of COVID-19

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    Alimentação saudável é aquela que atende ás exigências nutricionais do corpo envolvendo valores culturais, sociais, afetivos e sensoriais, sendo capaz de prevenir doenças como, diabetes, obesidade e hipertensão que aumentam o risco de agravamento e mortalidade pela COVID-19. A adoção do isolamento social para prevenir a difusão da infecção pelo coronavírus estabeleceu condições de estresse que causaram mudanças nos hábitos alimentares e nas práticas de atividades físicas, afetando negativamente do estado nutricional da população e aumentando o sedentarismo, situações que podem afetar a velocidade da resposta imunológica específica e agravar os sintomas da COVID-19. Esse trabalho objetivou esclarecer a importância do bom estado nutricional e sua relação com a resposta imunológica frente ao novo coronavírus. O trabalho de revisão de literatura foi mediado por pesquisa bibliográfica utilizando artigos científicos e publicações do ministério da saúde. É comprovado que dietas em proporções adequadas de macro e micronutrientes e compostos bioativos, contribuem para o melhor funcionamento do sistema imunológico, garantindo assim a manutenção da saúde e prevenindo doenças. Alguns nutrientes com ação antioxidante como as vitaminas A, D, C, zinco e selênio podem atuar de maneira positiva no sistema imunológico. Portanto, é importante consumir uma dieta equilibrada, contendo frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas vegetais e animais, e gorduras saudáveis, sendo a melhor maneira de obter todos os nutrientes essenciais para manter boa saúde e função imunológica normal. Observou-se que a obesidade está relacionada a outras comorbidades prevalentes nos pacientes com COVID-19, como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, bem como está associada a maiores taxas de internações em unidades de terapia intensiva e utilização de ventilação mecânica invasiva. As complicações advindas da obesidade em pacientes com COVID-19 podem estar relacionadas às citocinas presentes no estado de inflamação crônica característico dos pacientes obesos. Diante do exposto, a literatura atual destaca a importância da alimentação como aliada ao fortalecimento do sistema imune, para a manutenção do peso e estado nutricional adequado, tendo em vista que pessoas com alimentação desregrada ou insuficiente, ou com peso corporal acima do ideal, tendem a ser mais susceptíveis às complicações da COVID-19. 

    Educomunicação em Tempos de Pandemia:

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    Os textos que compõem esta obra são oriundos do VIII Colóquio Ibero-americano de Educomunicação (VIII CIEducom) e IX Colóquio Catarinense de Educomunicação (IX CCEducom), realizados em março de 2021. Em um ano no qual o vírus SARS-CoV-2 e variantes circularam por diversos territórios, Educomunicação em tempos de pandemia: práticas e desafios foi o tema discutido nos eventos. Este livro colocado à disposição do público é um modo de compartilhar caminhos e convidar pessoas curiosas a percorrerem, por meio das palavras e recursos gráficos, desafios identificados e estratégias para o enfrentamento deste inesperado período de pandemia

    POST-ACIDIFICATION AND EVALUATION OF ANTHOCYANINS STABILITY AND ANTIOXIDAN ACTIVITY IN AÇAI FERMENTED MILK AND YOGURTS (Euterpe oleracea Mart.)

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    ABSTRACT This study evaluated the post-acidification, stability of anthocyanins and antioxidant activity in açai yogurts and fermented milks for 28 days of cold storage. For the determination of post-acidification and stability of the functional properties of açai yogurt (IA) and fermented milks (LFA), products stored at 4°C were evaluated on day 0 and every 7 days for pH, titratable acidity in lactic acid, instrumental color, anthocyanins and antioxidant activity by the DPPH free radical method. Acidification of both food matrixes was more evident between days 0 and 7 of evaluation. IA presented reduction in parameter L *, while chromaticity a * and b * of IA and LFA increased as the Açai pulp content increased; however, considering the evaluation period, it was found increase in L * and b * relating to anthocyanin degradation. Anthocyanins, as well as the antioxidant activity of IA and LFA, showed an increase in their values as the pulp content increased, but their concentrations reduced at the end of the storage period. IA and LFA can be considered excellent sources of antioxidants, being alternative to individuals not used to the consumption of fruits and vegetables

    QUALIDADE DE FRUTOS PROCESSADOS ARTESANALMENTE DE AÇAÍ (Euterpe oleracea MART.) E BACABA (Oenocarpus bacaba MART.)

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    RESUMO Os frutos do açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) e da bacabeira ( MOenocarpus bacabaart), duas palmeiras tropicais nativas e socioeconomicamente importantes para os estados Amazônicos, são utilizados na produção de polpas processadas em sistemas agrofamiliares. Nesse sentido, o presente estudo objetivou a avaliação da qualidade físico-química e funcional de polpas de açaí e bacaba processadas artesanalmente. Os frutos foram coletados em propriedades rurais do município do Cantá/Roraima (bacaba) e Boa Vista/ Roraima (açaí). Para a constituição do experimento, as polpas processadas foram armazenadas em pequenas embalagens de politereftalato de etileno (PET) transparente e com tampa (mesmo material), com capacidade de 145 mL e refrigeradas a 3 ± 0,2°C e 45% de U.R., durante 5 dias. Foram analisados os seguintes parâmetros: pH, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, açúcares totais e redutores, pectinas totais e solúveis, teor de antocianinas e fenólicos totais. Ao final, para as polpas de açaí, levando-se em consideração os limites estabelecidos pelo Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ), apenas o parâmetro AT apresentou-se fora da instrução normativa. Entretanto, a inexistência de padrões para bacaba inviabilizou tal comparação. Quanto ao teor das pectinas totais, pode-se concluir que ambas as polpas apresentam baixas concentrações desse componente, não sendo indicadas para produção de doces e geleias sem adição de agentes geleificantes. Os teores de compostos fenólicos e de antocianinas, em ambas as polpas, apesar de diminuir com o período de armazenamento refrigerado, apresentam altas concentrações quando em comparação a outros alimentos com apelo funcional

    Ser e tornar-se professor: práticas educativas no contexto escolar

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    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

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    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
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