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    Complicações infecciosas no primeiro ano pós-transplante renal / Infectious Complications in the First Year Post Renal Transplantation

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    Introdução: o transplante renal é a melhor opção terapêutica para indivíduos com Doença Renal Crônica por promover maior sobrevivência e qualidade de vida. Todavia, as infecções pós-transplante renal são comuns e representam um importante causa de morbimortalidade. Objetivo: estabelecer a prevalência de complicações infecciosas após o primeiro ano de transplante renal e o perfil dos transplantados no município de Chapecó/SC. Métodos: estudo longitudinal, retrospectivo e descritivo que analisou a prevalência de infecções em 87 receptores de transplante renal durante o primeiro ano de acompanhamento. Os transplantes ocorreram entre janeiro de 2013 e dezembro de 2017. Resultados: Eventos infecciosos foram observados em 49 (56,3%) pacientes no total de 96 vezes. O número médio de episódios infecciosos entre pacientes com pelo menos um episódio foi de 1,9. As complicações infecciosas mais prevalentes foram infecção do trato urinário inferior (48,4%), infecção do trato urinário superior (11,6%), infecção de vias aéreas superiores (9,5%) e infecção do trato gastrointestinal (6,3%). Conclusão: complicações infecciosas apresentam prevalência elevada no primeiro ano de acompanhamento após o transplante. A principal foi a infecção do trato urinário, sendo os principais agentes etiológicos: Escherichia coli e citomegalovírus (CMV).

    Avaliação da flexibilidade pelo método do Flexômetro de Wells em crianças com Paralisia Cerebral submetidas a tratamento hidroterapêutico: estudo de casos = Flexibility evaluation by the method of Wells’ Flexometer in children with Cerebral Palsy submitted to hydrotherapy treatment: study of the cases

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    Avaliar a flexibilidade da cadeia muscular posterior, utilizando o método proposto por Wells e Dillon, antes e após cada sessão de hidroterapia. Foi verificada a flexibilidade de três crianças com Paralisia Cerebral (PC) diparéticas, com idades entre sete a dez anos. Os valores de flexibilidade foram aferidos, utilizando o Flexômetro de Wells. Houve aumento significativo da flexibilidade da cadeia muscular posterior dos pacientes após cada sessão de hidroterapia, tanto na avaliação em grupo quanto individual, assim como antes da primeira sessão de hidroterapia quando comparada com a última. O estudo sugere que a hidroterapia promove melhora da flexibilidade em relação à cadeia muscular posterior de crianças com PC diparéticas, pelo relaxamento global e consequente diminuição dotônus muscular, quando associada a exercícios de alongamentos passivos. To evaluate the flexibility of the posterior muscle chain using the method proposed by Wells and Dillon, before and after each hydrotherapy session. The study verified the flexibility of three children with diplegic cerebral palsy (CP), aged 7 to 10. The values of flexibility were measured using the Wells’ Flexometer. There was a significant increase in the flexibility of posterior muscle chain of the patients after each session of hydrotherapy, both in the individual evaluation and in the group, as well as before the first session of hydrotherapy compared to the last. The study suggests that hydrotherapy promotes the improvement of flexibility, by relaxation of muscle tone of children with diplegic CP, in relation to the posterior muscle chain, when combined with passive stretching exercises

    Nefropatia por IgA: análise histológica e correlação clínico-morfológica em pacientes do Estado de Minas Gerais

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    INTRODUÇÃO: A Nefropatia por IgA (NIgA) é a glomerulopatia primária mais comum. OBJETIVO: Classificar a NIgA segundo a nova proposta de Classificação de Oxford. MÉTODOS: Foram analisadas biópsias do Serviço de Nefropatologia da UFTM, no período de 1996 a 2010, com diagnóstico de NIgA. Foram avaliados gênero, idade, presença de hematúria, padrões/intensidade das lesões, deposições de IgA, IgG, IgM, Kappa, Lambda, C3, C1q e fibrinogênio. Histologicamente, as biópsias foram caracterizadas conforme a Classificação de Oxford, e realizou-se a correlação clínico-morfológica. RESULTADOS: Das 164 biópsias avaliadas, houve predomínio do gênero masculino (53,7%) e adulto (93,3%). Caracterizando os pacientes conforme a classificação de Oxford, obtivemos predominância M0 (85,3%), S1 (53,1%), E0 (65,2%) e T0 (70,1%). À correção clínico-morfológica, observamos maior proteinúria M1 em relação a M0 (p < 0,008), menor taxa de filtração glomerular estimada (p < 0,001) e maior frequência de hipertensão (p < 0,001) comparando-se T0,T1 e T2. À imunofluorescência, predominância de IgA (100% dos casos), com codeposição de C3 (99,37% dos casos), Kappa (96,25%), Lambda (91,25%) e IgM (76,92%). Foi observada correlação entre a intensidade de deposição de IgA com C3, Kappa e Lambda. CONCLUSÃO: No presente estudo, a NIgA foi predominante em homens, mais comuns foram os padrões M0, S1, E0 e T0, com maior proteinúria e aumento da hipercelularidade mesangial, além de maior prevalência de hipertensão/pior função renal conforme a gravidade das repercussões túbulo-intersticiais
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