16 research outputs found

    Abdominal wall hernia in cirrhotic patients: emergency surgery results in higher morbidity and mortality

    Get PDF
    Abstract\ud \ud Background\ud Patients with cirrhosis have a high incidence of abdominal wall hernias and carry an elevated perioperative morbidity and mortality. The optimal surgical management strategy as well as timing of abdominal hernia repair remains controversial.\ud \ud \ud Methods\ud A cohort study of 67 cirrhotic patients who underwent hernia repair during the period of January 1998-December 2009 at the University Hospital of Sao Paulo were included. After meeting study criteria, a total of 56 patients who underwent 61 surgeries were included in the final analysis. Patient characteristics, morbidity (Clavien score), mortality, Child-Turcotte-Pugh score, MELD score, use of prosthetic material, and elective or emergency surgery have been analysed with regards to morbidity and 30-day mortality.\ud \ud \ud Results\ud The median MELD score of the patient population was 14 (range: 6 to 24). Emergency surgery was performed in 34 patients because of ruptured hernia (n = 13), incarceration (n = 10), strangulation (n = 4), and skin necrosis or ulceration (n = 7). Elective surgery was performed in 27 cases. After a multivariable analysis, emergency surgery (OR 7.31; p 0.017) and Child-Pugh C (OR 4.54; p 0.037) were risk factors for major complications. Moreover, emergency surgery was a unique independent risk factor for 30-day mortality (OR 10.83; p 0.028).\ud \ud \ud Conclusions\ud Higher morbidity and mortality are associated with emergency surgery in advanced cirrhotic patients. Therefore, using cirrhosis as a contraindication for hernia repair in all patients may be reconsidered in the future, especially after controlling ascites and in those patients with hernias that are becoming symptomatic or show signs of possible skin necrosis and rupture. Future prospective randomized studies are needed to confirm this surgical strategy

    Hepatite fulminante: estudo dos fatores associados à mortalidade hospitalar de 100 pacientes priorizados para transplante de fígado

    Get PDF
    Introdução. A despeito dos avanços nos cuidados de terapia intensiva e no transplante de fígado (TF), a hepatite fulminante (HF) ainda hoje apresenta alta taxa de mortalidade. A identificação de fatores prognósticos de maior acurácia deve ajudar a otimizar a priorização dos pacientes em lista de espera para o TF. Objetivo. Avaliar fatores prognósticos de mortalidade hospitalar dos pacientes com HF priorizados para TF. Métodos. Foram estudados retrospectivamente 100 pacientes adultos (78 mulheres, idade média 35,5 ± 14,7 anos) com HF priorizados para TF, em um único centro, de fevereiro de 2002 a junho de 2011. O diagnóstico etiológico foi hepatite viral em 17% dos casos, medicamentosa em 29%, autoimune em 13%, criptogênica em 34% e outras causas em 7%. A indicação do TF foi determinada de acordo com os critérios de O’Grady. Foram avaliados: idade, sexo, etiologia, intervalo icterícia/encefalopatia, intervalo entre a priorização e o TF, grau de encefalopatia, tempo de internação, RNI, fator V, bilirrubina, creatinina, AST, ALT, lactato e Model for End-Stage Liver Disease (MELD). Todos os dados foram coletados do dia da priorização. Resultados. O intervalo entre a priorização e o TF foi de 1,5 dias (0 a 9) e o tempo de internação foi de 18 ± 27 dias. A mortalidade hospitalar foi de 69%. Os pacientes não sobreviventes apresentaram na priorização maior grau de encefalopatia [3 (1 a 4) vs. 2 (1 a 4)], MELD (41 ± 9 vs. 38 ± 7) e lactato (62,2 ± 45,2 vs. 33,9 ± 16,0 mg/dL) quando comparados com os sobreviventes (p<0,05). Dos 100 pacientes, 69% foram submetidos ao TF, os outros 31% morreram antes do TF. Os pacientes não transplantados apresentaram maior grau de encefalopatia [4 (1 a 4) vs. 3 (1 a 4)], MELD (44 ± 8 vs. 38 ± 8), lactato (78,4 ± 48,3 vs. 41,8 ± 30,6 mg/dL) e creatinina (2,60 ± 2,34 vs. 1,55 ± 1,54 mg/dL) quando comparados aos pacientes submetidos ao TF (p<0.05). Conclusão. No momento da priorização para o TF, os pacientes com HF que apresentam condição clínica mais grave, com encefalopatia graus 3 ou 4, insuficiência renal, escores mais elevados de MELD e lactato elevado, têm maior taxa de mortalidade hospitalar mesmo quando submetidos ao TF, indicando pior prognóstico

    Reconstrução arterial no transplante hepático: a melhor reconstrução para variação da artéria hepática direita Artery reconstruction in liver transplantation: the best reconstruction of right hepatic artery variation

    No full text
    INTRODUÇÃO: Variações na anatomia da artéria hepática são comuns, com incidência de 20-50%. No transplante hepático, reconstruções durante a operção de bandeja são frequentemente necessárias para proporcionar anastomoses arteriais adequadas. O uso de "patch" é frequente, visando reduzir a incidência de complicações. Entretanto, quando está presente a variação da artéria hepática direita, ramo da artéria mesentérica superior, a reconstrução ocasionalmente produz torções e problemas de fluxo. MÉTODOS: Descreve-se uma técnica cirúrgica alternativa para reconstrução da variação da artéria hepática direita usando um "patch de Carrel" da artéria mesentérica superior. O "patch" é anastomosado no coto da artéria esplênica permitindo orientação vertical e bom fluxo sanguíneo. RESULTADOS: Entre 120 transplantes hepáticos, quatro casos consecutivos de variação da artéria hepática direita foram reconstruídas utilizando essa técnica. Todos eles apresentaram patência e bom fluxo no pós-operatório. CONCLUSÃO: A técnica proposta mostra-se interessante método alternativo para reconstrução da variação da artéria hepática direita no transplante hepático.<br>INTRODUCTION: Variations on the anatomy of the hepatic artery are common, with incidence of 20-50%. In liver transplantation, back-table reconstruction is often necessary for an easier and prompt arterial anastomosis and so, the use of arterial patches has been related to lower the incidence of complications. However, when a right hepatic artery variation from the superior mesenteric artery is present, the reconstruction occasionally produces twisting and flow problems. METHODS: Is described a surgical alternative for right hepatic artery variation reconstruction using a Carrel-patch from the superior mesenteric artery. The patch is anastomosed with the splenic artery stump to allow vertical orientation and improve blood flow. RESULTS: Among 120 liver transplants, four consecutive cases of right hepatic artery variation were reconstructed using this technique. All of them showed good flow and patency in postoperative period. CONCLUSION: The proposed technique proved to be an interesting alternative for the reconstruction of right hepatic artery variation in liver transplantation

    Portal vein thrombosis after esophagogastric devascularization and splenectomy in schistosomal portal hypertension patients: What's the real importance?

    No full text
    CONTEXTO: A complicação mais frequente após a desconexão ázigo-portal e esplenectomia em doentes com esquistossomose mansônica hepatoesplênica é a trombose da veia porta. OBJETIVOS:Avaliar a incidência, os fatores preditivos dessa complicação, assim como, a evolução clínica, laboratorial, endoscópica e ultrassonográfica desses pacientes. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 155 doentes esquistossomóticos submetidos a desconexão ázigo-portal e esplenectomia. RESULTADOS: Trombose de veia porta foi observada em 52,3% dos pacientes, sendo 6,5% de trombose total e 45,8% de trombose parcial. Os pacientes que evoluíram com trombose de veia porta apresentaram mais frequentemente diarreia no pós-operatório. Febre foi evento habitual que ocorreu em 70% dos casos, mais frequente, entretanto, nos doentes com trombose total da veia porta (100%). Trombose de veia mesentérica superior ocorreu em quatro doentes (2,6%), sendo mais frequente entre os com trombose total da veia porta. Não se encontrou diferença estatística quanto aos parâmetros clínicos, laboratoriais, endoscópicos e recidiva hemorrágica no pós-operatório tardio, quando comparados os pacientes com e sem trombose portal. CONCLUSÕES: A trombose de veia porta no pós-operatório da desconexão ázigo-portal e esplenectomia é evento frequente, sem nenhum fator preditivo para sua ocorrência; na maioria dos casos a trombose é parcial e apresenta evolução benigna, com baixa morbidade; trombose total da veia porta está mais frequentemente associada à trombose da veia mesentérica superior, com elevada morbidade; a trombose da veia porta, parcial ou total, não acarretou complicações no período pós-operatório tardio.CONTEXT: Portal vein thrombosis is the most frequent complication after esophagogastric devascularization and splenectomy for hepatosplenic schistosomosis. OBJECTIVE: To evaluate portal vein thrombosis in 155 patients with schistosomal portal hypertension submitted to esophagogastric devascularization and splenectomy. METHODS: We retrospectively analyzed not only the incidence and predictive factors of this complication, but also clinical, laboratorial, endoscopic and Doppler sonography outcome of these patients. RESULTS: Postoperative portal thrombosis was observed in 52.3% of the patients (partial in 45.8% and total in 6.5%). Postoperative diarrhea was more frequent in patients with portal vein thrombosis. Fever was a frequent postoperative symptom (70%) but occurred in a higher percentage when total portal vein thrombosis was present (100%). Superior mesenteric vein thrombosis occurred in four patients (2.6%) and was associated with total thrombosis of the portal vein. There was no statistical difference between patients with and without portal vein thrombosis according to clinical and endoscopic parameters during late follow-up. It was not possible to identify any predictive factor for the occurrence of this complication. CONCLUSIONS: Portal vein thrombosis is an early and frequent event after esophagogastric devascularization and splenectomy, usually partial with benign outcome and low morbidity. Total portal vein thrombosis is more frequently associated with a high morbidity complication, the superior mesenteric vein thrombosis. Long-term survival was not influenced by either partial or total portal thrombosis
    corecore