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    Efeitos Psicológicos Da Mastectomia Nas Mulheres

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    RESUMO: Órgão de amamentação e símbolo da feminilidade, os seios representam, ao mesmo tempo, fonte de vida, expressão da maternidade e de fertilidade, além do erotismo e de emancipação feminina. Porém, quando esse órgão adoece, surge um sentimento que afeta a autoestima da mulher. Uma das mais prevalentes doenças que acomete essa região é o câncer de mama que, dependendo do seu estadiamento, pode gerar a necessidade de retirada da mama. Este trabalho consiste em uma revisão bibliográfica que tem como objetivo analisar os impactos psicológicos envolvidos no póscirúrgico da mastectomia e relacioná-los aos aspectos familiar, religioso e individual da vida da mulher. Para isso, foram selecionados artigos, publicados por meio da plataforma BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), com uso dos seguintes descritores: câncer de mama, mastectomia e psicológico. Além da sensação de perda de um órgão tão significante na vida da mulher, a cirurgia causa danos à funcionalidade do braço do lado afetado que impossibilita atividades simples e da rotina, aumentando ainda mais o impacto emocional. Tal impacto também está relacionado à rede de apoio a qual essa mulher pertence, à idade, à escolaridade, ao tempo decorrente ao pós-cirúrgico, à religiosidade,entre outros. Além das orientações e auxílios pré-operatórios, os apoios multiprofissional, familiar e religioso são de fundamental importância para recuperação e manutenção da qualidade de vida da mulher. É essencial que os profissionais de saúde lidem não somente com a questão física da doença, mas também entendam sobre a necessidade de amparo psicológico à mulhe

    Relação entre o espectro autista e os transtornos alimentares / Relationship between autistic spectrum and eating disorders

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    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um grupo de condições heterogêneas de neurodesenvolvimento. É caracterizado por déficits persistentes na comunicação social, seja linguagem verbal e/ou não verbal, e em habilidades para desenvolver, compreender e manter relacionamentos, o que interfere gravemente na autossuficiência desses indivíduos. Dentro desses aspectos, pode-se perceber que, principalmente crianças autistas, são muito seletivas e resistentes ao novo, dificultando a inserção de novas experiências com alimentos, podendo levar a transtornos da alimentação. Nesse sentido, objetivou-se analisar os transtornos alimentares presentes em crianças com o espectro do transtorno autista. O objetivo foi alcançado por meio de uma metodologia que consiste na análise de 20 artigos, entre os anos 2016 e 2020, em língua inglesa e portuguesa, retirados das plataformas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (NIH), com a pesquisa dos descritores em saúde (DeCS): “Autismo”, “Transtorno do Espectro Autista”, “Nutrição da Criança”, “Transtornos da Nutrição Infantil” e “Obesidade Pediátrica”. Após a análise dos estudos selecionados, constatou-se que pode sim haver uma relação entre os transtornos alimentares e crianças portadoras de TEA. Ademais, as dificuldades mais presentes nos artigos escolhidos foram em relação à seletividade alimentar, aspectos comportamentais durante as refeições e distúrbios da mastigação. Observou-se também alta prevalência de excesso de peso nas crianças com transtorno do espectro autista, além de alterações gastrointestinais. Concluiu-se que é importantíssimo o diagnóstico precoce desses transtornos alimentares, para que o prognóstico seja o melhor possível. Outrossim, foi constatado que é necessária intervenção adequada no que se refere ao acompanhamento nutricional, pois existe carência de informações ofertadas aos pais, cuidadores e aos próprios pacientes quanto a importância da alimentação na TEA
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