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    Qualidade e técnica de curtimento em couros de linguados

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    O presente estudo foi realizado com os objetivos de avaliar as caracterí­sticas histológicas das epidermes de linguado (Paralichthys spp.) e no desenvolvimento de técnica curtente com tanino vegetal de mimosa, avaliando a resistência do produto final totalmente isento de sais de cromo. Após o curtimento das peles foram retirados corpos-de-prova no sentido longitudinal e transversal em relação ao comprimento do peixe, submetendo-se ao teste de resistência. O couro do linguado-abaxial (pele branca) e linguado-axial (pele preta) apresentou diferenças morfológicas na flor da pele. Os testes de resistência à tração, alongamento e força máxima aplicada até a ruptura no sentido longitudinal foram significativos (P<0,05), porém no sentido transversal os valores não diferiram. O linguado-abaxial apresentou resultados de 18,10N/mm², 55,75 %e 104,84 N. Comparado ao linguado-axial, 20,97 N/mm², 44,25% e 145,2 N. Ambas as peles diferiram quanto à disposição das fibras colágenas e espessura dos couros. O couro do linguado-axial pode ser utilizado na confecção de cabedal de moda (vestuários) e o couro do linguado-abaxial para customizações, visto ser este de menor espessura. Estes estudos sugerem que a quantidade das fibras colágenas, bem como a sua disposição nas peles do linguado podem ter interferido na determinação da resistência após o curtimento

    Morfologia do sistema digestivo de peixes presentes durante o outono no mercado Municipal de Paranaguá – Pr / Morphology of the fish digestive system present during autumn in the municipal Market of Paranaguá – Pr

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    A caracterização da morfologia do sistema digestivo dos peixes é de fundamental importância, pois está relacionada com a sua dieta e as características do local de alimentação. O estudo foi conduzido no Laboratório Multidisciplinar de Estudos em Animais, na Universidade Estadual do Paraná, campus Paranaguá, utilizando as espécies de peixes mais frequentes no Mercado Municipal de Peixes de Paranaguá/PR – Brasil, durante o outono, com seis repetições de cada espécime: Pescada-amarela (Cynoscion acoupa), Pampa (Trachinotus spp.), Bagre (Genidens barbus), Peixe-galo (Selene setapinnis), Robalo-peva (Centropomus parallelus), Anchova (Pomatomus saltatrix), Betara (Menticirrhus spp.) e Tainhota (Mugil brasiliensis). Para a descrição morfológica, foram observados a boca, o esôfago, estômago, fígado, intestino e a presença ou ausência de cecos pilóricos. Ao analisar o tubo digestivo de C. acoupa e Trachinotus spp. observou-se que apesar de se estender ao longo da cavidade não preenchia totalmente em função da bexiga natatória que se estendia ao longo de todo o peritônio. Contudo, o conteúdo estomacal demonstrou morfologia condizente com o seu hábito alimentar carnívoro. Os peixes S. setapinnis, C. parallelus e P. saltatrix também eram carnívoros principalmente por apresentarem boca grande, dentes faringeanos e mandíbulas fortes, porém, para confirmar foram esvaziados os conteúdos estomacais estando presentes restos de peixes e crustáceos. O Menticirrhus spp. possuíam dentes ao redor da arcada dentária e projeção da mandíbula grande e forte. No conteúdo estomacal foi observada uma sardinha inteira, caracterizando como carnívoro. Ao esvaziar o conteúdo estomacal Genidens barbus havia a presença de pequenos camarões, sedimentos e algas se enquadrando como onívoro. E, por fim, a Mugil brasiliensis, que possuía o trato digestivo estendido por toda a cavidade abdominal, com intestino longo, medindo maior que seu corpo. E, nos conteúdos digeridos, observaram-se algumas algas, sendo a única espécie herbívora presente no estudo. 

    Qualidade e técnica de curtimento em couros de linguados

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    O presente estudo foi realizado com os objetivos de avaliar as características histológicas das epidermes de linguado (Paralichthys spp.) e no desenvolvimento de técnica curtente com tanino vegetal de mimosa, avaliando a resistência do produto final totalmente isento de sais de cromo. Após o curtimento das peles foram retirados corpos-de-prova no sentido longitudinal e transversal em relação ao comprimento do peixe, submetendo-se ao teste de resistência. O couro do linguado-abaxial (pele branca) e linguado-axial (pele preta) apresentou diferenças morfológicas na flor da pele. Os testes de resistência à tração, alongamento e força máxima aplicada até a ruptura no sentido longitudinal foram significativos (P<0,05), porém no sentido transversal os valores não diferiram. O linguado-abaxial apresentou resultados de 18,10N/mm², 55,75 %e 104,84 N. Comparado ao linguado-axial, 20,97 N/mm², 44,25% e 145,2 N. Ambas as peles diferiram quanto à disposição das fibras colágenas e espessura dos couros. O couro do linguado-axial pode ser utilizado na confecção de cabedal de moda (vestuários) e o couro do linguado-abaxial para customizações, visto ser este de menor espessura. Estes estudos sugerem que a quantidade das fibras colágenas, bem como a sua disposição nas peles do linguado podem ter interferido na determinação da resistência após o curtimento
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